quarta-feira, fevereiro 19, 2025

Habitação Intergeracional Adaptável e Participada I – Infohabitar # 927

Habitação Intergeracional Adaptável e Participada I – Infohabitar # 927

Intergenerational Adaptive Housing Program

Informa-se que para aceder (fazer download) do mais recente Catálogo Interativo da Infohabitar, que está tematicamente organizado em mais de 20 temas e tem links diretos para os 922 artigos da Infohabitar, existentes em janeiro de 2025 (documento pdf ilustrado e com mais de 80 pg), usar o link seguinte:

https://drive.google.com/file/d/1vw4IDFnNdnc08KJ_In5yO58oPQYkCYX1/view?usp=sharing

Infohabitar, ano XXI, n.º 927

Edição: quarta-feira 19 de fevereiro de 2025

 

Habitação Intergeracional Adaptável e Participada I – Infohabitar # 927

Intergenerational Adaptive Housing

Infohabitar, Ano XX, n.º 927

Edição: quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

 

Editorial.

Depois de cerca de um ano de laboriosa preparação ao 5.º CIHEL, retomamos com este número da Infohabitar a abordagem à temática do habitar intergeracional participado – no âmbito do designado PHAI3C – ainda de uma forma um pouco esquemática de modo a voltar a mergulhar profundamente na matéria relembrando-a, globalmente e também no que se refere ao trabalho feito e ao que falta fazer, assunto este a que dedicamos o presente artigo.

Lisboa, em 19 de fevereiro de 2025

António Baptista Coelho

Editor da Infohabitar, Presidente da MAG da GHabitar, investigador principal com habilitação em Arquitectura e Urbanismo (LNEC), doutor em Arquitetura (FAUP), Arquiteto (ESBAL), Vogal Dir NHC Social Cooperativa de Solidariedade.

 

Habitação Intergeracional Adaptável e Participada I – Infohabitar # 927

Intergenerational Adaptive Housing

António Baptista Coelho

 

1. Introdução genérica ao estudo sobre Habitação Intergeracional Adaptável e Participada

No presente artigo retoma-se a abordagem à temática do habitar intergeracional participado – no âmbito do designado Programa de Habitação Adaptável Intergeracional Cooperativa a Custos Controlados PHAI3C – depois de um significativo tempo de paragem da mesma (cerca de um ano) e tentando aproveitar esta descontinuidade o mais possível de forma positiva, (i) tanto através de ainda de uma súmula global do que está feito e do que falta fazer, como (ii) acompanhando esta súmula por um olhar construtivamente crítico sobre o que foi desenvolvido e o que se pretendia/pretende fazer e, ainda, (iii) procurando refletir de um modo prático sobre os aspetos mais formais desta trabalho, visando-se a sua melhor conclusão, (iv) procurando revestir estas últimas fases do trabalho de aspetos muito funcionais, seja na gradual apresentação dos seus resultados, seja na configuração das sua respetivas conclusões de um modo o mais possível útil em termos da respetiva aplicação em casos concretos, e, portanto, e finalmente, (v) centrando este retomar final do PHAI3C numa abordagem comentada a casos concretos e de referência; as conclusões recomendativas decorrerão, naturalmente, espera-se, do caldear da análise destes casos com o substrato que resultou da extensa abordagem mais bibliográfica já realizada.

No que toca à ilustração que acompanhará esta fase final do trabalho (e não o presente artigo) e devido a eventuais questões autorais ela será reduzida, mas os leitores terão sempre a possibilidade do acesso à WWW através de links referidos aos diversos casos de referência, e encontrado nos sites tal ilustração; e além disso vamos, também, ensaiar uma ilustração pontual com base na configuração pela IA de ideias de projecto e pormenorização residencial.

Finalmente esta introdução sublinha ter-se dividido em duas partes a abordagem dos cerca de 40 itens sintéticos (subtemáticas), desenvolvidos cada um deles em artigos já editados na Infohabitar; sendo a segunda parte editada na próxima semana, aqui na Infohabitar.

Faz-se notar que na parte final e bibliográfica deste artigo e do seu gémeo, a editar semana que vem, o leitor dispõe de uma listagem completa dos títulos dos respetivos 40 artigos, devidamente linkados aos seus textos completos.

2. Sobre a temática da Habitação Intergeracional Adaptável e Participada: uma síntese

Considerando-se o atual quadro demográfico e habitacional muito crítico, no que se refere ao crescimento do número das pessoas idosas e muito idosas, a viverem sozinhas e com frequentes necessidades de apoio, a atual diversificação dos modos de vida e dos desejos habitacionais, e a quase-ausência de oferta habitacional e urbana adequada a tais necessidades e desejos, foi ponderada o que se julga ser a oportunidade do estudo e da caracterização de um adequado a tais necessidades e a uma proposta residencial naturalmente convivial, eficazmente gerida e participada e financeiramente sustentável, resultando daqui a proposta de uma Cooperativa a Custos Controlados (3C) – o que remete evidentemente para uma promoção de Habitação a Custos Controlados (HCC), que corresponde à atual habitação de interesse social portuguesa.

O PHAI3C visa o estudo e a proposta de soluções urbanas e residenciais vocacionadas para a convivência intergeracional, adaptáveis a diversos modos de vida, adequadas para pessoas com eventuais fragilidade físicas e mentais, mas sem qualquer tipo de estigma institucional e de idadismo, funcionalmente mistas e com presença urbana estimulante. O PHAI3C irá procurar identificar e caracterizar tipos de soluções adequadas e sensíveis a uma integração habitacional e intergeracional dos mais frágeis num quadro urbano claramente positivo e em soluções edificadas que possam dar resposta, também, a outras novas e urgentes necessidades  habitacionais (ex., jovens e pessoas sós), num quadro residencial marcado por uma gestão participada e eficaz, pela convivialidade espontânea e social e financeiramente sustentável.

Finalmente, mas não por último, o PHAI3C irá procurar desenvolver uma proposta de promoção residencial económica, naturalmente intergeracional e convivial e livremente participada, que se possa assumir, simultânea e verdadeiramente, quer como uma promoção geral de HCC onde todos nós possamos encontrar um espaço residencial mais estimulante, porque globalmente qualificado e naturalmente intergeracional e promotor do convívio, quer como uma promoção de HCC especificamente amiga dos mais idosos e dos mais sensíveis, adequada ao salutar acompanhamento do envelhecimento humano, num ambiente caloroso, vitalizado e mesmo solidário, produzindo-se assim, quer vitais benefícios para a saúde e a longevidade dos seus habitantes, quer sensíveis poupanças e sinergias nos respetivos cuidados de apoio de saúde, bem-estar e sociais, tal como está a ser provado nos países em que se tem já avançado para esta natural aliança entre cuidados residenciais, de saúde e sociais.   

O presente trabalho quer constituir-se numa porta aberta para o acesso amplo à fase atual do estudo, que se designou de PHAI3C e que se encontra no remate da sua ampla parte mais bibliográfica e documental e numa já franca entrada em aspetos de constatação prática de variadas soluções concretas.

Finalmente importa sublinhar que este estudo,  o PHAI3C, integrou a Estratégia de Investigação e Inovação (E2I) do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), entre cerca de 2010 e 2013, e que as cooperativas portuguesas de “habitação económica”, associadas na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE), apoiaram este estudo desde o seu início, na continuidade do seu importante papel, desempenhado desde o 25 de Abril, na promoção de habitação de interesse social, aliando a grande quantidade de habitações disponibilizadas a uma sua expressiva qualidade arquitectónica e uma eficaz e humanizada gestão de proximidade.

 

3. Habitação Intergeracional Adaptável e Participada: cerca de 40 subtemáticas

Passando, de imediato, às fases i e ii, referidas na introdução a este artigo, vamos rever as subtemáticas abordadas nos cerca de 40 artigos já editados na Infohabitar sobre o PHAI3C, complementando cada indicação de título/subtemática com algumas frases breves de comentário à mesma; nota-se que no título de cada entre parêntesis e em cada caso é indicado o n.º do  respetivo artigo editado na Infohabitar.

 

(i) Pensar um novo habitar intergeracional: alguns comentários iniciais (706) 

A questão da referida “novidade” de uma oferta residencial intergeracional deve ser devidamente comentada no sentido em que na habitação tradicional conviviam várias gerações, partilhando espaços e funções e disponibilizando um quadro afectivo e formativo único. Naturalmente que o PHAI3C tem uma abordagem distinta, embora evidentemente, não afastando a possibilidade de reedição de quadros domésticos desse tipo; visando-se um meio residencial e de vizinhança expressivamente “urbano”, harmonizador de aspetos essenciais de privacidade e apropriação domésticas com outros de convivialidade espontânea e totalmente opcional e ainda com outros aspetos de extrema funcionalidade doméstica por apoios em equipamentos e serviços comuns.   

(ii) Oportunidade, utilidade e exigências do Programa de Habitação Adaptável Intergeracional Cooperativa a Custos Controlados (PHAI3C) (714)

Sobre a oportunidade e utilidade de um renovado conceito de habitar intergeracional, adaptável e participado o elevadíssimo e sempre crescente número de idosos a viverem sós e em companhia de outros idosos fala por si, assim como também por si fala o elevadíssimo e crescente número de pessoas que com as mais variadas idades optam por viver sozinhas ou em pequenos agregados familiares; sendo que os apoios em equipamentos e serviços comuns têm evidente aplicação no primeiro caso, enquanto no segundo caso também é evidente que muitas destas pessoas muito gostariam de poder ter a lide doméstica muito agilizada. Sobre a oportunidade de um conteúdo comum condominial que suscite convívio ele será mais abaixo abordado em detalhe, mas julga-se ser bem oportuno na nossa atual sociedade marcada pelo individualismo ( e isto é apenas constatação, não é uma crítica).   

(iii) Sobre o passado e o futuro da habitação cooperativa a custos controlados e as novas soluções intergeracionais colaborativas (716)

Todos os que conhecem a realidade da habitação cooperativa ligada aos custos controlados sabem que este tipo e promoção foi pioneiro, em Portugal, quer em aspetos participativos no que se refere às soluções residenciais escolhidas, quer em aspetos de convivialidade local e de prestação de variados serviços comuns, quer no assegurar de uma gestão diária e de proximidade eficaz. Por tudo isto a promoção cooperativa parece ser a escolha indicada para esta renovada forma de habitar intergeracional, adaptável e participado; aliás historicamente não será por acaso que aalguns técnicos que há cerca de 50 anos e mais, estavam na linha da frente de um ativo cooperativismo habitacional com amplo sentido comum, como aconteceu na Suécia e na Dinamarca, estão atualmente dedicados a soluções de cohousing, que na prática são soluções residenciais intergeracionais com forte componente de comunidade.

(iv) Notas sobre o enquadramento da qualidade de vida e residencial especialmente dirigida para idosos e pessoas fragilizadas (805)

Em primeiro lugar importa considerar que os idosos têm naturalmente condições vivenciais fragilizadas e que serão facilitadas por alguns quadros físicos específicos e também pela previsão de apoios específicos; sendo que os “grandes idosos” (com mais de 80 anos) são natural e felizmente cada vez mais numerosos e com uma vivência residencial extremamente facilitada por tais quadros físicos e de apoios vários; e havendo ainda que juntar a este “pelotão” cada vez mais numeroso os múltiplos casos de pessoas fragilizadas e de pessoas que vivem com pessoas fragilizadas. Tendo tudo isto em conta e sabendo-se, pois está já provado, que é possível que pessoas idosas e fragilizadas vivam com um máximo de autonomia, desde com tais quadros de apoio, e sabendo-se que tais condições são até responsáveis por uma vida mais longa e em melhores condições de bem-estar e saúde, então, provavelmente, não podemos deixar de avançar para estas renovadas soluções de habitar intergeracional, adaptável e participado, que nada têm a ver com os conhecidos equipamentos colectivos e assistenciais dedicados a este tipo de carências.   

(v) Notas sobre qualidade de vida e qualidade arquitetónica e urbana na habitação para idosos e intergeracional (806)

Um aspeto de grande importância nestas renovadas soluções de habitar intergeracional, adaptável e participado a custos controlados é que o seu êxito depende, em boa parte, de uma assinalável qualidade arquitectónica global, pois há equilibrar custos globais, condições de privacidade e de apropriação gerais, condições comuns que potenciem a interação social de forma, condições gerais de representatividade e atratividade e adequadas condições de serviços comuns e de gestão; e tudo isto ao serviço de uma expressiva qualidade de vida. Logo, se a “simples” habitação de interesse social para ser realmente adequada exige um excelente projecto de arquitectura, aqui junta-se ao projetar o espaço privado, talvez ainda com maiores exigências, o projectar do espaço comum; portanto não parece haver lugar para projectos de arquitectura que não sejam muito qualificados, caso contrário corremos o risco de estar a fazer “soluções falhadas”, logo à partida.

(vi) Qualidade de vida e qualidade pormenorizada na habitação para idosos e intergeracional (807 e 808)

Muito do que se acabou de referir em termos de uma essencial e exigente qualidade arquitectónica residencial nestas renovadas soluções de habitar intergeracional, adaptável e participado a custos controlados depende da respetiva pormenorização, designadamente, em termos espaciais, de relação entre espaços, de adaptabilidade, de multifuncionalidade e de “detalhes” específicos. Há que fazer de cada habitação eventualmente não muito espaçosa, uma solução cheia de capacidades funcionais e de estímulos residenciais; e há que configurar as sequências de espaços comuns de modo extremamente atraente e funcional e tudo isto se joga também e essencialmente numa excelente pormenorização, que também só é possível com um excelente projecto de Arquitectura.

(vii) Sobre as necessidades habitacionais mais específicas dos idosos, uma introdução (810 e 811)

A questão das necessidades habitacionais mais específicas dos idosos é algo que tem de ser tratado nestas renovadas soluções de habitar intergeracional, adaptável e participado a custos controlados, de uma forma que podemos designar de “natural” ou naturalmente embebida na respetiva caraterização arquitectónica, de modo a que não seja reconhecível e seja até muito bem acolhida por quem não tem (ainda) esse tipo de necessidades… sem quaisquer tipo de estigmas, pensadndo no espaços domésticos como elementos potencial eevolutivamente mobilizáveis, quando e se necessários … e sendo excelentes pata todos …

(viii) Acessibilidade residencial e habitantes fragilizados, uma introdução (813 e 814)

As questões da acessibilidade residencial devem ser, de uma vez, tratadas de forma adequada e “universal”, no sentido de ser adotado um dimensionamento que facilite a movimentação e o uso da habitação a todos os habitantes e entre estes aos condicionados na mobilidade e na perceção, sendo neste caso tais condições essenciais para o uso da habitação por essas categorias de habitantes. No entanto a adoção de tais condições não pode ser razão para se qualificar a habitação como especificamente adequada para esses habitantes condicionados, devendo muitos dos apoios específicos, tais como barras de apoio pontuais, bancadas vazadas debaixo dos tampos e corrimãos, serem apenas instalados e adaptados quando forem necessários, e havendo, ainda, previsão da possibilidade de instalação de outros tipos de apoios mais elaborados, como banheiras especiais e rails no teto para instalação de equipamentos elevatórios de apoio à movimentação de pessoas muito condicionadas. E evidentemente que as janelas e os seus peitoris e os vãos de portas devem ser adequados ao uso por pessoas condicionadas, em termos de vistas sobre o exterior e de manobra de cadeiras de rodas. Tudo isto pressupõe uma nova forma de pensar o habitar que, evidentemente, também se tem de refletir na programação dos respetivos espaços comuns e de uso público, facilitando os interfaces entre os condicionados na mobilidade, e as vizinhanças próxima e alargada.

(ix) Atratividade, identidade e integração num habitar adequado a idosos, uma introdução (815 e 816)

O desenvolvimento de soluções de habitar que sejam especialmente adequadas para pessoas idosas e fragilizadas, mas não a elas dedicadas de forma exclusiva, sendo, portanto, igualmente apetecíveis para outras categorias de habitantes num quadro intergeracional, multifuncional e adaptável, devidamente desenvolvido por diversos tipos de espaços – integrando espaço privados, espaços comuns mais funcionais e espaços comuns e de uso público com funcionalidades variadas e específicas – obriga a uma sua caraterização muito exigente no que se refere à sua respetiva e ampla atratividade relativamente a todas essas categorias de habitantes, capacidade de identificação e apropriação por todas essas categorias de habitantes, e uma natural capacidade de integração de todas essas qualidades formais e funcionais; resultando, de certa forma, numa solução de habitar e de vizinhança em que cada categoria de residentes, etariamente diversificada, e culturalmente variada, encontrará motivos de estímulo ativos, adequados “refúgios” privados e exclusivos e outros espaços também um pouco privatizados, mas já em claro diálogo com diversos tipos de espaços comuns e de uso público, eles próprios marcados por uma adequada gradação de potencial de convívio.

(x) Lazer, cultura, arte, aprendizagem e envelhecimento em espaços residenciais intergeracionais (817)

O desenvolvimento de soluções de habitar que sejam especialmente adequadas para pessoas idosas e fragilizadas, mas não a elas dedicadas de forma exclusiva, sendo, portanto, igualmente apetecíveis para outras categorias de habitantes num quadro intergeracional, multifuncional e adaptável, deve integrar de forma adequada, funcional e positivamente evidenciada capacidades espaciais, ambientais, funcionais e de gestão dirigidas para o incentivo e o apoio específico a práticas de lazer, culturais, artísticas e de aprendizagem, muito diversificadas, e potencialmente partilhadas ou individuais; práticas estas que é sabido serem, pelo menos, desejadas numa fase da vida com mais tempo livre e/ou quando facilmente desenvolvidas em termos de proximidade e qualidade das condições específicas existentes em espaços e instalações comuns e/ou por serviços de proximidade. Este desenvolvimento específico de condições múltiplas para atividades variadas de lazer, cultura, arte e aprendizagem são também excelentes plataformas de geração de adequadas condições de intergeracionalidade e de partilha de conhecimentos e mestrias muito diversificados (ex., desde jardinagem a leitura em grupo).

(xi) Espacialidade e conforto residencial no envelhecimento (818)

A questão da espacialidade muito ligada ao desenvolvimento de condições de espaciosidade real e aparente acima das correntes é algo muito sensível quando aplicado a uma vivência intensa e prolongada dos espaços residenciais por pessoas idosas e fragilizadas, que, tendencialmente precisam de um pouco mais de espaço para realizarem as suas atividades correntes e especiais, são mais sensíveis do que os adultos não idosos a aspetos de funcionalidade problemática ou complexa, são muito mais sensíveis do que os adultos não idosos ao risco de quedas no uso corrente dos espaços residenciais e quando desempenhando ações mais exigentes (ex., usar gavetas elevada ou muito baixa e usar louças sanitárias), e podem ser extremamente mais sensíveis a aspetos pormenorizados do uso residencial, quando condicionados em termos de movimentação e de perceção. Nesta perspetiva e salientando-se que a espaciosidade não é panaceia geral aplicável, tanto por razões de custo como funcionais, ela é, no entanto, facilitadora da movimentação, ocupação e manobra doméstica, quando parcimoniosa e cuidadosamente aplicada nos sítios certos, nas proximidades mais adequadas e em conjugação com acabamentos e mesmo equipamentos específicos. Por outro lado esta espaciosidade “melhorada” pode e deve ser conjugada com uma adequada espaciosidade aparente, através de variados tipos de fusões e transparências espaciais.

(xii) Privacidade e convívio em ambientes residenciais adequados para idosos (819)

O desenvolvimento de soluções de habitar especialmente amigáveis para pessoas idosas e fragilizadas, mas não a elas dedicadas de forma exclusiva, sendo, portanto, igualmente apetecíveis para outras categorias de habitantes num quadro intergeracional, multifuncional e adaptável, depende, fortemente, do desenvolvimento de soluções residenciais muito bem conseguidas em termos da integração entre as melhores e diversificadas condições de privacidade nas habitações e mesmo de agradável recato em certas pequenas zonas dos espaços comuns e de uso público e as melhores e bem reguladas condições potencializadoras da interação social, naturalmente convivial e socializadora numa base diária e tranquila, e, podendo assumir aspetos de convívio franco e intenso de forma pontual e assumidamente voluntária nessas mesmas zonas comuns e de uso público. Um tal equilíbrio não é evidentemente fácil, mas joga-se desde aspetos de “simples” máximo isolamento de ruídos e vistas, a aspetos de gradação destes mesmos ruídos e vistas e de adequado tratamento das diversas valências de espaços privados e comuns, interiores, exteriores e de transição.

(xiii) Domesticidade residencial em geral e especificamente na terceira idade (820)

As questões ligadas à caraterização da domesticidade residencial e à sua importância levam-nos, evidentemente, muito longe; mas e desde que não se negue, à partida, a validade de uma caracterização residencial privada e mesmo, parcialmente, comum, em aspetos, pro exemplo, de marcação evidenciada da escala humana em espaços localizada e/ou ambientalmente estratégicos, de evidenciação de um sentido de envolvência e de proteção, de relação marcante com elementos naturais (ex., cores) e com a natureza (ex., verde urbano), de assumida integração de elementos “chave” da “casa” como vãos de entrada, escadas, lareiras, etc., de sensível conjugação entre subespaços e espaços do habitar, essencialmente privados, mas também pontualmente comuns, e uma adequada aceitação e evidenciação de elementos de apropriação e de identidade no habitar: tudo isto tem uma evidente importância na habitação em geral e assume uma importância especial quando estamos em presença de habitantes mais fragilizados, como é o caso frequente dos idosos.

(xiv) Segurança na habitação para idosos num qudro intergeracional e participado (821)

O desenvolvimento de soluções de habitar especialmente amigáveis para pessoas idosas e fragilizadas, mas não a elas dedicadas de forma exclusiva, liga-se, com naturalidade, ao desenvolvimento de quadros residenciais caraterizados, mas não visualmente marcados, por adequadas condições de segurança no uso normal e de “segurança pública”; esta é uma reflexão autoexplicativa, mas que importa ser cumprida desde os aspetos pormenorizados com escala mais reduzida (ex., condições de limpeza dos vidros exteriores), até aspetos fundamentais de segurança geral nos espaços comuns e de segurança pública reforçada nos espaços de vizinhança, de uso público e de “passagem” ou relação com os espaços naturais e citadinos próximos (desde as paragens de transportes públicos a percursos pedonais em zonas verdes, por exemplo); mas tal como acima se apontou a segurança deve estar o mais possível integrada, embebida e natural nas soluções residenciais de modo a que os resultados finais tenham um mínimo de caráter securitário evidenciado. É ainda importante considerar que o próprio caráter intergeracional e o próprio caráter de usos mistos e não apenas residenciais, que devem marcar estas soluções do PHAI3C são eles próprios importantes aspetos de reforço natural da segurança geral das mesmas, combatendo-se, naturalmente, o isolamento e a solidão que são reais fatores de insegurança direta e indireta.

(xv) Habitação intergeracional: da adaptabilidade à participação num adequado quadro arquitetónico (822e 823)

O desenvolvimento de soluções de habitar especialmente amigáveis para pessoas idosas e fragilizadas, mas não a elas dedicadas de forma exclusiva, sendo, portanto, igualmente apetecíveis para outras categorias de habitantes num quadro intergeracional, multifuncional, adaptável e participado é a síntese do que se propõe neste PHAI3C; e de certo modo é interessante considerar que, tanto a adaptabilidade das “células” habitacionais e dos diversos espaços e subespaços das mesmas e dos espaços comuns e de uso público contíguos e próximos é um aspeto vital para a aplicação dessa intergeracionalidade no sentido de uma adequação natural a muitas formas e gostos de viver, assim como a muitos tipos de vivência isolada ou em pequenos agregados familiares; como a própria participação, estrategicamente organizada num quadro de gestão cooperativa, constitui uma forma de caraterização de uma solução bem apropriada, bem marcada na sua identidade e na integração, o mais possível harmonizada, de múltiplas identidades pessoais e familiares; assumindo-se uma solução exatamente distinta da de um equipamento que na prática presta serviços coletivos específicos e socialmente bem marcados, isto até bem ao contrário do relativo anonimato urbano, muito ligado a uma tradicional dignidade residencial, que deve continuar a marcar os nossos sítios de habitar, embora funcionalmente apoiados e socialmente acompanhados. E é evidente o que um adequado quadro arquitectónico pode e deve fazer para se garantirem tais condições: muito, mesmo muito; e associado a uma gestão tão sensível como adequada.

(xvi) Velhice e solidão ou convívio no habitar (825 e 826)

Todos os aspetos sobre os quais que temos vindo a refletir sinteticamente neste aspetos, que correspondem a artigos já editados sobre as diversas facetas que baseiam o PHAI3C, concorrem numa problemática central, mas muito sensível, que é a questão da velhice mais a  solidão, ou da janela do convívio, caraterizando o habitar dos mais idosos; questão esta à qual depois se ligam muitas outras problemáticas ligadas ao respetivo bem-estar e mesmo à saúde destas pessoas. Este é um assunto recorrente na abordagem de uma habitação, adaptável a muitos, intergeracional e participada pelos seus habitantes e por uma gestão tão ativa como sensível e sóbria, pois realmente todos temos, até, o direito claro à solidão, ou melhor talvez a um isolamento desejado, sossegado e agradável quando acontece quando queremos e é intercalado por relações sociais cordiais e naturais, numa base diária – desde o tão importante “bom dia” a uma conversa de circunstância sobre um qualquer tema – e eventualmente por um outro nível convivial mais efetivo, desde que sempre e claramente desejado, consentido e opcional; e tudo isto é bem distinto de um isolamento quase obrigatório, ou mesmo obrigatório, quando por exemplo nos movimentamos mal e o elevador não funciona e não temos a quem recorrer; neste caso a solidão torna-se frequentemente uma doença e bem frequente em muitos idosos.   

(xvii) Notas sobre o habitar, a velhice e as demências (833)

Os aspetos de desejável equilíbrio e harmonização entre um isolamento consentido e um convívio também consentido, são, provavelmente condições que tenderão a atrasar aspetos de envelhecimento críticas, prolongando-se a vida em melhores condições de saúde física e mental; muitos estudos assim o apontam. Mas para além disto a possibilidade da companhia, a possibilidade de uma vizinhança funcional e apaziguadora de múltiplos temores será também, provavelmente, fator de um bem-estar residencial mais prolongado no tempo; e evidentemente essa companhia e essa vizinhança são aspetos vitais, de algum acompanhamento e de vigilância natural, quando a velhice e a fragilidade pessoal atingem quadros críticos. Atenção que aqui não se contemplam situações específicas de adequação residencial a demências, por exemplo, ou a pessoas muito carenciadas de cuidados pessoais específicos, mas podemos e devemos ir, aqui, até à possibilidade de tais condições poderem ser proporcionadas numa base “individual” nos respetivos espaços domésticos privados; e haverá sempre a simples mas por vezes vital possibilidade de um “aviso” porque alguém não apareceu nos últimos dias, uma possibilidade bem distinta de outras situações em que tanta gente morre sozinha.

(xviii) Breves notas sobre o habitar no final de vida (834)

Acabou de se abordar, de certa forma, esta matéria que cada vez mais assume especial relevo, de como apoiar o habitar no final da vida. E sobre assunto tão sensível e hoje em dia ainda tão pouco tratado, importa lembrar, sempre, que na família alargada esta era uma situação que se colocava com alguma naturalidade pois as gerações viviam frequentemente em conjunto, ainda que muitas vezes em más condições, e também frequentemente havia familiares disponíveis para o papel de cuidadores, quando nem este adjetivo tinha sido especificamente inventado. E é interessante referir, aqui, que a tendência que existe no meio hospitalar para levar as pessoas no final de vida a retornarem ao seu meio familiar, pois aí terão uma passagem mais serena e confortável, está provavelmente inquinada, quer por considerações simplesmente funcionalistas de libertar camas hospitalares, quer ainda por essa ideia de meio familiar cuidador e amplo, que, na prática, já deixou de existir em muitos casos, como bem sabemos; e assim se criam situações complexas e negativas, e se desenvolve uma oferta de serviços que é frequentemente caraterizada por serem extremamente dispendiosos ou por terem muito pouca qualidade. O PHAI3C não pretende resolver tal problema, mas apenas, talvez, suaviza-lo, no sentido em que se conseguirá prolongar a vida razoavelmente autónoma dos mais idosos e fragilizados e em melhores condições de bem-estar e, logo, de saúde global; e suplementarmente ao continuar a aceitar a autonomização da prestação de cuidados pessoais e específicos em cada “célula” habitacional privada, bem caraterizada por excelente condições de privacidade e de integração dos mais diversos equipamentos de apoio aos cuidados pessoais e de saúde, vamos ao encontro do que é uma tendência atual da prestação de cudados de saúde ao domicílio, o que também é importante; e ainda suplementarmente podemos aceitar a integração num dadp PHAI3C ou na sua vizinhança muito próxima de certos tipos de equipamentos de apoio social e de saúde apoiando não apenas os respetivos residentes, mas evidentemente a respetiva vizinhança urbana, o que também é um aspeto que pode marcar diferenças no apoio a pessoas na fase final da vida.

(xix) Idosos: desafio crítico e oportunidade (836 e 837)

A questão do número crítico e crescente de idosos e grandes idosos coloca, evidentemente, um desafio crítico à sociedade, desafio este que é muito marcante ao nível das respetivas condições residenciais e tem sido até agora quase ignorado; sendo inúmeros os casos de idosos que são encontrados mortos nas suas casas e já falecidos há muito tempo; o que é algo que não nos pode deixar indiferentes. A condição expressivamente residencial do problema é evidente porque quanto mais idosos somos mais tendemos a ficar na nossa habitação e, quando muito, na nossa vizinhança, quando esta é amigável o que é infelizmente pouco frequente. Tendemos a focar-nos na falta de habitação para os mais desfavorecidos, o que está certo, mas não está certo esquecermos a falta de habitação para aqueles que nem se podem candidatar a uma casa camarária nem dinheiro têm para uma habitação num qualquer condomínio e não está certo esquecermos a expressiva falta de habitação e de vizinhanças adequadas para tantos idosos e a falta, quase total, de habitação para idosos sozinhos e com condicionamentos vários. O famigerado funcionalismo exacerbado “resolvia” a situação com “equipamentos coletivos”, uma expressão já mais sóbria do que quando lhes chamávamos “lares”, e até já se tratam os “internados” (expressão minha) como “clientes”, para transformar, totalmente, o que deveria ser habitação numa simplificada prestação de serviços de tipo residencial e de apoio pessoal, sem qualquer sentido residencial efetivo e afetivo; naturalmente quem pode refugia-se nos “clubes” (expressão minha) de luxo, que acabam por ser, mesmo assim e muitas vezes, simplesmente, um “lar” de luxo; mas não podemos transformar um país habitacional num país de equipamentos residenciais não é possível nem seria desejável; há portanto que encontrar caminhos adequados e diversificar soluções.

(xx) Considerações sobre direitos e problemas dos idosos (838)

Esta questão dos problemas e dos direitos dos mais idosos e dos grandes idosos, deveria, acho, resumir-se aos “direitos”, pois os problemas são de todos nós que um dia seremos idosos: Deus queira. Mas infelizmente e por mais comissões, grupos de trabalho e institutos que se inventem esta matéria parece querer ficar sempre esquecida ou pelo menos demorada na sua abordagem; mas pode ser que novas soluções residenciais com serviços mistos integrados, consigam fazer avançar, de forma quantitativamente significativa, uma oferta residencial que sendo muito adequada a muitos idosos e a muitas outras pessoas que vivem excessivamente isoladas e pouco apoiadas na nossa atual sociedade urbana, possa atrair muita gente e assim libertar uma parte significativa do nosso parque habitacional, apoiando-se uma interessante rotação de habitantes. Pode ser que uma nova oferta residencial e de serviços bem integrada e intergeracional, portanto “natural” e não estigmatizada, possa, por um lado, até gerar poupanças públicas pela integração dos aspetos residenciais com os aspetos assistenciais e de apoio ao bem-estar e à saúde, e gerar um excelente potencial de rotação do parque habitacional existente.    

(esta abordagem subtemática terá continuidade na próxima semana com as seguintes matérias)

(xxi) Os idosos e os seus espaços residenciais (839, 840 e 841)

(xxii) Caminhos do habitar quando formos idosos (845)

(xxiii) Estudos e temas a salientar no âmbito da relação entre habitação e envelhecimento (847 e 848)

(xxiv) Idosos e espaço urbano (849)

(xxv) Idosos e espaços urbanos de vizinhança (851)

(xxvi) Importância da adaptabilidade na habitação para idosos (852)

(xxvii) “Habitação Senior ?” (853)

(xxviii)       Apoiar residencialmente um envelhecimento ativo (854)

(xxix) Os idosos e o futuro de uma habitação bem integrada e participada (855)

(xxx) Habitação, integração etária e intergeracionalidade (857)

(xxxi) Cooperativas, coohousing e habitação colaborativa ou participada (858)

(xxxii) Fazer da habitação para idosos uma escolha apetecível (859)

(xxxiii) Uma habitação muito adequada para pessoas idosas (860)

(xxxiv) Renovadas soluções residenciais para as pessoas idosas (868)

(xxxv) Tipologias residenciais etariamente dirigidas (869)

(xxxvi) Tipologias residenciais para pessoas idosas: um amplo leque de soluções (870

(xxxvii) Aspetos estruturantes da tipologia residencial intergeracional (871)

(xxxviii) Facetas tipológicas específicas da habitação intergeracional – versão de trabalho e base documental # 872 Infohabitar (872)  

(xxxix) Aspetos específicos da conceção residencial para idosos e fragilizados (873)

(xl) Agrupamentos e tipos habitacionais específicos para pessoas com demência (874)

(xli) Intergeracionalidade e convívio na habitação (875)

 

4. Bibliografia principal interativa  (41 artigos infohabitar com links)

Nota importante: cada entrada bibliográfica em seguida registada tem um link específico para ligação ao texto do respetivo documento onde existe, em cada caso, uma bibliografia específica.

 

Infohabitar, Ano XVI, n.º 714, terça -feira, janeiro 07, 2020, Oportunidade, utilidade e exigências do Programa de Habitação Adaptável Intergeracional Cooperativa a Custos Controlados (PHAI3C) - Infohabitar 714 (4 pp.).

Infohabitar, Ano XVI, n.º 716, terça -feira, janeiro 21, 2020, Sobre o passado e o futuro da habitação cooperativa a custos controlados e as novas soluções intergeracionais colaborativas – Infohabitar 716 (7 pp., 4 figg.).

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 805 – Notas sobre o enquadramento da qualidade de vida e residencial especialmente dirigida para idosos e pessoas fragilizadas - versão de trabalho e base bibliográfica # 805 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, fevereiro 16, 2022. (21 p.)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 806 – Notas sobre qualidade de vida e qualidade arquitetónica e urbana na habitação para idosos e intergeracional - versão de trabalho e base bibliográfica # 806 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, fevereiro 23, 2022. (57 p.)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 807 – Qualidade de vida e qualidade pormenorizada na habitação para idosos e intergeracional “I” - versão de trabalho e base bibliográfica # 807 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, março 09, 2022; e  Infohabitar, Ano XVIII, n.º 808 –  Qualidade na habitação para idosos e intergeracional “II” - versão de trabalho e base bibliográfica # 808 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, março 16, 2022. (61 p.) . (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 810 (IV) – Sobre as necessidades habitacionais mais específicas dos idosos “I” - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 810. Lisboa, quarta-feira, março 30, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 811 –  Sobre as necessidades habitacionais mais específicas dos idosos “II” - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 811. Lisboa, quarta-feira, abril 06, 2022. (22 p.) . (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 813 – Acessibilidade residencial e habitantes fragilizados “I” - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 813. Lisboa, quarta-feira, abril 21, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 814 – Acessibilidade residencial e habitantes fragilizados “II” - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 814. Lisboa, quarta-feira, abril 27, 2022. (17 p.) . (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 815 – Atratividade, identidade e integração na habitação para idosos I - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 815.  Lisboa, quarta-feira, maio 11, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 816 –  Atratividade, identidade e integração na habitação para idosos II - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 816. Lisboa, quarta-feira, maio 18, 2022. (26 p.) . (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 818 – Espacialidade e conforto residencial no envelhecimento - versão de trabalho e base bibliográfica # 818 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, junho 08, 2022. (14 p.)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 819 – Privacidade e convívio em ambientes residenciais adequados para idosos - versão de trabalho e base bibliográfica # 819 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, junho 15, 2022. (11  p.)

 Infohabitar, Ano XVIII, n.º 820 – Domesticidade e terceira idade - versão de trabalho e base bibliográfica # 820 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, junho 22, 2022. (17  p.)     Infohabitar, Ano XVIII, n.º 817 – Lazer, arte, aprendizagem e envelhecimento - versão de trabalho e base bibliográfica # 817 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, junho 01, 2022. (18 p.)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 821 – Segurança na habitação para idosos - versão de trabalho e base bibliográfica # 821 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, junho 29, 2022. (15  p.)    

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 822 – Habitação intergeracional: da adaptabilidade à participação num adequado quadro arquitetónico I – versão de trabalho e base bibliográfica # 822 infohabitar . Lisboa, quarta-feira, julho 06, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 823 – Habitação intergeracional: da adaptabilidade à participação num adequado quadro arquitetónico II – versão de trabalho e base bibliográfica # 823 infohabitar .  Lisboa, quarta-feira, julho 13, 2022.        (25 p.) (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 825 – Velhice e solidão ou convívio no habitar I – versão de trabalho e base bibliográfica # 825 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, agosto 03, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 826 – Velhice e solidão ou convívio no habitar II – versão de trabalho e base bibliográfica # 826 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, agosto 10, 2022. (36  p.) (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 833 – Notas sobre o habitar, a velhice e as demências – versão de trabalho e base bibliográfica  # 833 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, setembro 28, 2022. (26 p.)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 834 – Breves notas sobre o habitar no final de vida – versão de trabalho e base bibliográfica # 834 Infohabitar.  Lisboa, quarta-feira, outubro 12, 2022. (12  p.) 

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 836 – Idosos: desafio crítico e oportunidade I - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 836. Lisboa, quarta-feira, outubro 26, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 837 –  Idosos: desafio crítico e oportunidade II - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 837, Lisboa, quarta-feira, novembro 02, 2022. (22  p.) (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 838 – Considerações sobre direitos e problemas dos idosos – versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 838. Lisboa, quarta-feira, novembro 09, 2022. (16  p.) 

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 839 – Os idosos e os seus espaços residenciais I – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 839, Lisboa, quarta-feira, novembro 16, 2022; Infohabitar, Ano XVIII, n.º 840 – Os idosos e os seus espaços residenciais II – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 840, Lisboa, quarta-feira, novembro 23, 2022; Infohabitar, Ano XVIII, n.º 841 – Os idosos e os seus espaços residenciais III – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 841,  Lisboa, quarta-feira, novembro 30, 2022. (31  p.) (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em três partes e em três  artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XIX, n.º 845 – Caminhos do habitar quando formos idosos – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 845 , Lisboa, quarta-feira, 18 de Janeiro de 2023, (14 p.); Artigo XXIV da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/01/caminhos-do-habitar-quando-formos.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 847 – Estudos e temas a salientar no âmbito da relação entre habitação e envelhecimento – versão de trabalho e base documental  (I) – Infohabitar # 847, Lisboa, quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023 (35 p. partes I e II); Artigo XXV da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/02/estudos-e-temas-salientar-no-ambito-da.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 848 – Estudos e temas a salientar no âmbito da relação entre habitação e envelhecimento – versão de trabalho e base documental (II) – Infohabitar # 848, Lisboa, quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023 (35 p. partes I e II); Artigo XXVI da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/02/estudos-e-temas-salientar-no-ambito-da_15.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 849 – Idosos e espaço urbano – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 849, Lisboa, quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023 (19 p.); Artigo XXVII da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/02/idosos-e-espaco-urbano-versao-de.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 851 – Idosos e espaços urbanos de vizinhança – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 851, Lisboa, quarta-feira, 15 de março de 2023 (9 p.); Artigo XXVIII da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/03/idosos-e-espacos-urbanos-de-vizinhanca.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 852 – Importância da adaptabilidade na habitação para idosos – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 852, Lisboa, quarta-feira, 22 de março de 2023 (13 p); Artigo XXIX da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/03/importancia-da-adaptabilidade-na.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 853 – “Habitação Senior ?” – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 853, Lisboa, quarta-feira, 29 de março de 2023 (24 p.); Artigo XXX da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/03/habitacao-senior-versao-de-trabalho-e.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 854 – Apoiar residencialmente um envelhecimento ativo – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 854, Lisboa, quarta-feira, 5 de abril de 2023 (29 p.); Artigo XXXI da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/04/apoiar-residencialmente-um.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 855 – Os idosos e o futuro de uma habitação bem integrada e participada – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 855, Lisboa, quarta-feira, 19 de abril de 2023 (23 p.); Artigo XXXII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/04/os-idosos-e-o-futuro-de-uma-habitacao.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 857 – Habitação, integração etária e intergeracionalidade – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 857, Lisboa, quarta-feira, 3 de maio de 2023 (11 p.); Artigo XXXIII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C” ; http://infohabitar.blogspot.com/2023/05/habitacao-integracao-etaria-e.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 858 – Cooperativas, coohousing e habitação colaborativa ou participada – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 858, Lisboa, quarta-feira, 10 de maio de 2023 (10 p.); Artigo XXXIII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C” ; http://infohabitar.blogspot.com/2023/05/cooperativas-coohousing-e-habitacao.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 859 – Fazer da habitação para idosos uma escolha apetecível – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 859, Lisboa, quarta-feira, 17 de maio de 2023 (17 p.); Artigo XXXIV da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C” ; http://infohabitar.blogspot.com/2023/05/fazer-da-habitacao-para-idosos-uma.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 860 – Uma habitação muito adequada para pessoas idosas – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 860, Lisboa, quarta-feira, 24 de maio de 2023 (13 p.); Artigo XXXV da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/05/uma-habitacao-muito-adequada-para.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 868 – Renovadas soluções residenciais para as pessoas idosas – versão de trabalho e base documental # 868 Infohabitar, Lisboa, quarta-feira, 19 de julho de 2023 (26 p.); Artigo XXXVI da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/07/renovadas-solucoes-residenciais-para-as.html

nfohabitar, Ano XIX, n.º 869 – Tipologias residenciais etariamente dirigidas – versão de trabalho e base documental # 869 Infohabitar, Lisboa, quarta-feira, 26 de julho de 2023 (28 p.); Artigo XXXVII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/07/tipologias-residenciais-etariamente.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 870 – Tipologias residenciais para pessoas idosas: um amplo leque de soluções – versão de trabalho e base documental # 870 Infohabitar , Lisboa, quarta-feira, 2 de agosto de 2023 (24 p.); Artigo XXXVIII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/tipologias-residenciais-para-pessoas.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 871 – Aspetos estruturantes da tipologia residencial intergeracional – versão de trabalho e base documental # 871 Infohabitar , Lisboa, quarta-feira, 9 de agosto de 2023 (14 p.); Artigo XXXIX da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/aspetos-estruturantes-da-tipologia.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 872 – Facetas tipológicas específicas da habitação intergeracional – versão de trabalho e base documental # 872 Infohabitar , Lisboa, quarta-feira, 16 de agosto de 2023 (23 p.); Artigo XL da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/facetas-tipologicas-especificas-da.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 873 – Aspetos específicos da conceção residencial para idosos e fragilizados – versão de trabalho e base documental # 873 Infohabitar, Lisboa, quarta-feira, 23 de agosto de 2023 (26 p.); Artigo XLI da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/aspetos-especificos-da-concecao.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 874 – Agrupamentos e tipos habitacionais específicos para pessoas com demência – versão de trabalho e base bibliográfica # 874 Infohabitar , Lisboa, quarta-feira, 30 de agosto de 2023 (16 p.); Artigo XLII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/8agrupamentos-e-tipos-habitacionais.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 875 – Intergeracionalidade e convívio na habitação – versão de trabalho e base documental # 875 Infohabitar, Lisboa, quarta-feira, 6 de setembro de 2023 (38 p.); Artigo XLIII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”;  http://infohabitar.blogspot.com/2023/09/intergeracionalidade-e-convivio-na.html

 

 

Notas editoriais gerais:

(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.

(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é, igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações.

(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.

(iv) Brevemente haverá novidades no sentido do gradual, mas expressivo, incremento das exigências editoriais da Infohabitar, da diversificação do seu corpo editorial e do aprofundamento da sua utilidade no apoio à qualidade arquitectónica residencial, com especial enfoque na habitação de baixo custo.

 

Habitação Intergeracional Adaptável e Participada – Infohabitar # 927

Intergenerational Adaptive Housing Program

 

Informa-se que para aceder (fazer download) do mais recente Catálogo Interativo da Infohabitar, que está tematicamente organizado em mais de 20 temas e tem links diretos para os 922 artigos da Infohabitar, existentes em janeiro de 2025 (documento pdf ilustrado e com mais de 80 pg), usar o link seguinte:

https://drive.google.com/file/d/1vw4IDFnNdnc08KJ_In5yO58oPQYkCYX1/view?usp=sharing

Infohabitar, ano XXI, n.º 927

Edição: quarta-feira 19 de fevereiro de 2025

Editor: António Baptista Coelho

Arquitecto/ESBAL – Escola Superior de Belas Artes de Lisboa –, doutor em Arquitectura/FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto –, Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo pelo LNEC.

 

abc.infohabitar@gmail.com

 Os aspetos técnicos do lançamento da Infohabitar e o apoio continuado à sua edição foram proporcionados por diversas pessoas, salientando-se, naturalmente, a constante disponibilidade e os conhecimentos técnicos do doutor José Romana Baptista Coelho.

Revista do GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação com sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE).

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