Ligação direta (clicar no link seguinte ou copiar para site de busca) para aceder à listagem interativa de 840 Artigos editados na Infohabitar – edição de janeiro de 2022 com links revistos em junho de 2022 (38 temas e mais de 100 autores):
Uma habitação muito
adequada para pessoas idosas – versão de trabalho e base documental – Infohabitar
# 860
Artigo XXXV da
série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma
Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”
Infohabitar, Ano XIX,
n.º 860
Edição: quarta-feira,
24 de maio de 2023
Caros leitores da Infohabitar,
Com o presente artigo continuamos
a edição de mais um texto integrado na série editorial dedicada ao Programa de
Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado (PHAI3C), prevendo-se que antes do final de 2023 consigamos chegar
ao remate desta fase do estudo em que se pretende disponibilizar uma base de
trabalho e documental extensa sobre os amplos aspetos de enquadramento
associados às necessidades, aos gostos e às potencialidades sociais e urbanas
de uma reflexão prática sobre os espaços residenciais dedicados a pessoas
idosas e fragilizadas, mas sempre desejavelmente integrados em quadros
intergeracionais, ativamente urbanos e dinamizados e convivializados por
cooperativas de “habitação económica”.
Tal como tem sido divulgado este
estudo, o PHAI3C, integra, desde há cerca de dois anos, a Estratégia de
Investigação e Inovação (E2I) do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC);
e importa salientar que as referidas cooperativas portuguesas de “habitação
económica”, associadas na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação
Económica (FENACHE), apoiaram este estudo desde o seu início, na
continuidade do seu importante papel, desempenhado desde o 25 de Abril, na
promoção de habitação de interesse social, aliando a grande quantidade de
habitações disponibilizadas a uma sua expressiva qualidade arquitectónica e uma
eficaz e humanizada gestão de proximidade.
A edição destes artigos de
conteúdo sobre o PHAI3C poderá passar a uma estimada periodicidade quinzenal, para
estes artigos serem alternados com outras temáticas editoriais ou com a edição
de informações úteis sobre iniciativas, entidades e estudos dedicados às
temáticas do habitat humano.
Recorda-se, como sempre, que
serão sempre muito bem-vindas eventuais ideias comentadas sobre os artigos aqui
editados e propostas de artigos (a enviar para abc.infohabitar@gmail.com).
Com as melhores saudações a todos
os caros leitores,
Lisboa, em 24 de maio de 2023
António Baptista Coelho
Editor da Infohabitar
Uma habitação muito
adequada para pessoas idosas – versão de trabalho e base documental – Infohabitar
# 860
António Baptista Coelho – com base direta
nos textos, ideias e opiniões dos autores referidos nos documentos que integram
a respetiva listagem bibliográfica.
Breve descrição do estudo
intitulado Programa de Habitação Adaptável Intergeracional desenvolvido
num quadro Cooperativo e a Custos Controlados (PHAI3C)
Considerando-se o
atual quadro demográfico e habitacional muito crítico, no que se refere ao
crescimento do número das pessoas idosas e muito idosas, a viverem sozinhas e com
frequentes necessidades de apoio, a atual diversificação dos modos de vida e
dos desejos habitacionais, e a quase-ausência de oferta habitacional e urbana
adequada a tais necessidades e desejos, foi ponderada o que se julga ser a
oportunidade do estudo e da caracterização de um Programa de Habitação
Adaptável Intergeracional (PHAI), adequado a tais necessidades e a uma proposta
residencial naturalmente convivial, eficazmente gerida e participada e
financeiramente sustentável, resultando daqui a proposta de uma Cooperativa a
Custos Controlados (3C). O PHAI3C visa o estudo e a proposta de soluções
urbanas e residenciais vocacionadas para a convivência intergeracional,
adaptáveis a diversos modos de vida, adequadas para pessoas com eventuais
fragilidade físicas e mentais, mas sem qualquer tipo de estigma institucional e
de idadismo, funcionalmente mistas e com presença urbana estimulante. O PHAI3C irá
procurar identificar e caracterizar tipos de soluções adequadas e sensíveis a
uma integração habitacional e intergeracional dos mais frágeis num quadro
urbano claramente positivo e em soluções edificadas que possam dar resposta,
também, a outras novas e urgentes necessidades
habitacionais (ex., jovens e pessoas sós), num quadro residencial
marcado por uma gestão participada e eficaz, pela convivialidade espontânea e
social e financeiramente sustentável.
No
presente conjunto de artigos, desta série sobe o PHAI3C, que agora se inicia, e
tendo-se em conta o que se julga ter sido, já, um razoável desenvolvimento,
bibliográfica e documentalmente fundamentado, das complexas matérias da relação
entre habitação e envelhecimento humano, sempre com uma natural tónica na
habitação, pois conhecemos as nossas especificidades formativas e a
sensibilidade do tema, iremos tentar uma máxima síntese dos aspetos apontados
pelos diversos autores citados, privilegiando-se, os aspetos práticos com
aplicação no respetivo projeto de arquitectura e avançando-se, ainda que com muito
cuidado, nos aspetos tipológicos e práticos das soluções arquitetónicas
residenciais intergeracionais e participadas associáveis ao PHAI3C.
Responsável – António
Baptista Coelho
Uma habitação muito
adequada para pessoas idosas – versão de trabalho e base documental – Infohabitar
# 860
Notas introdutórias ao presente conjunto de artigos sobre habitação intergeracional
O presente conjunto de artigos inclui-se numa série editorial dedicada a uma reflexão temática exploratória, que integra a fase preliminar e “de trabalho”, dedicada à preparação e estruturação de um amplo processo de investigação teórico-prático, intitulado Programa de Habitação Adaptável Intergeracional Cooperativa a Custos Controlados (PHAI3C); programa/estudo este que está a ser desenvolvido, pelo autor destes artigos, no Departamento de Edifícios do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), e que integra o Programa de Investigação e Inovação (P2I) do LNEC, sublinhando-se que as opiniões expressas nestes artigos são, apenas, dos seus autores – o autor dos artigos e promotor do PHAI3C e os numerosos autores neles amplamente citados.
Neste sentido salienta-se o papel visado para o presente conjunto de artigos, no sentido de se proporcionar uma divulgação que possa resultar numa desejável e construtiva discussão alargada sobre as muito urgentes e exigentes matérias da habitação mais adequada para idosos e pessoas fragilizadas, visando-se, não apenas as suas necessidades e gostos específicos, mas também o papel e a valia que têm numa sociedade ativa e integrada.
Nesta perspetiva e tendo-se em conta a fase preliminar e de trabalho da referida investigação, salienta-se que a forma e a extensão dos artigos agora listados reflete uma assumida apresentação comentada, minimamente estruturada, de opiniões e resultados de múltiplas pesquisas, de muitos autores, escolhidos pela sua perspetiva temática focada e por corresponderem a estudos razoavelmente recentes; forma esta que fica patente no significativo número de citações – salientadas em itálico –, algumas delas longas e quase todas incluídas na língua original.
Julga-se que não se poderia atuar de forma diversa quando se pretende, como é o caso, chegar, cuidadosamente, a resultados teórico-práticos funcionais e aplicáveis na prática, e não apenas a uma reflexão pessoal sobre uma matéria tão sensível e complexa como é a habitação intergeracional adaptável desenvolvida por uma cooperativa a custos controlados e em parte dedicada a pessoas fragilizadas.
Nota específica relativa às citações: tal como foi acima sublinhado nas “Notas introdutórias”, e tendo-se em conta a fase preliminar e de trabalho do presente estudo, ele inclui numerosas citações, todas salientadas em texto a itálico, reentrante e em tipo de letra “Arial Narrow”, algumas delas longas e quase todas apresentadas na respetiva língua original; em termos formais e tendo-se em conta essa grande frequência de citações, optou-se, por regra, pela respetiva indicação da fonte documental, respetivo título e autoria, no corpo de texto e em nota de pé de página ou de final de artigo (conforme a edição), seguindo-se a(s) respetiva(s) citação(ões) com a indicação, posterior, do(s) respetivo(s) número(s) de página(s) entre parêntesis – ex: (pg. 26) –, e, em alguns casos, mas não por regra, repetindo-se a indicação específica ao documento que “está a ser referido” e/ou à sua respetiva autoria.
Specific note regarding citations: as highlighted above in the “Introductory Notes”, and taking into account the preliminary and working phase of the present study, it includes numerous citations, all highlighted in italicized text, reentrant and in font type. letter “Arial Narrow”, some of them long and almost all presented in their original language; in formal terms and taking into account this high frequency of citations, we opted, as a rule, for the respective indication of the documentary source, respective title and authorship, in the body of the text and in a footnote or at the end of the article (according to the edition), followed by the respective citation(s) with the subsequent indication of the respective page number(s) in parentheses – ex: ( pg. 26) – and, in some cases, but not as a rule, repeating the specific indication of the document that “is being referred to” and/or its respective authorship.
Resumo
No presente artigo
e baseando-nos, apenas, numa única e excelente fonte bibliográfica ligada à
incontornável iniciativa, desenvolvida no Reino Unido e globalmente intitulada
Housing our Ageing Population: Panel for Innovation (HAPPI), desenvolvemos um conjunto de reflexões sobre a
natureza que devem ter soluções de habitar que, realmente, sejam muito
adequadas a pessoas envelhecidas e frequentemente fragilizadas, tendo-se em
conta, evidentemente, qua cada pessoa será um caso e que cada contexto será
sempre específico, mas que há, realmente, aspetos que devem marcar a promoção
habitacional se a quisermos mais amiga dos idosos; um objetivo que deve estar
na agenda urgente da promoção habitacional tendo-se presente a realidade
crítica associada à atual “revolução grisalha”.
Nesta perspetiva
abordam-se, sequencialmente, os seguintes subtemas: sobre uma habitação muito
adequada para pessoas idosas e a importância do estudo HAPPI e dos seus
principais objetivos; filhos mais tardios e casas mais pequenas; que tipo
habitacional é o mais desejável para os idosos?; associar necessidades e
desejos de vários níveis etários e exigências de privacidade e convivialidade;
habitações que favoreçam as pessoas mais fragilizadas e que vivem sozinhas; uma
nova tipologia residencial com expressivo desenvolvimento comum; associar boas condições
residenciais comuns a excelentes condições habitacionais privadas: da
agradabilidade a uma racionalizada espaciosidade.
Notas introdutórias ao presente conjunto de artigos sobre habitação
intergeracional
O presente
conjunto de artigos inclui-se numa série editorial dedicada a uma reflexão
temática exploratória, que integra a fase preliminar e “de trabalho”, dedicada
à preparação e estruturação de um amplo processo de investigação
teórico-prático, intitulado Programa de Habitação Adaptável Intergeracional
Cooperativa a Custos Controlados (PHAI3C); programa/estudo este que está a ser
desenvolvido, pelo autor destes artigos, no Departamento de Edifícios do
Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), e que integra o Programa de
Investigação e Inovação (P2I) do LNEC, sublinhando-se que as opiniões expressas
nestes artigos são, apenas, dos seus autores – o autor dos artigos e promotor
do PHAI3C e os numerosos autores neles amplamente citados.
Neste sentido
salienta-se o papel visado para o presente conjunto de artigos, no sentido de
se proporcionar uma divulgação que possa resultar numa desejável e construtiva
discussão alargada sobre as muito urgentes e exigentes matérias da habitação
mais adequada para idosos e pessoas fragilizadas, visando-se, não apenas as
suas necessidades e gostos específicos, mas também o papel e a valia que têm
numa sociedade ativa e integrada.
Nesta perspetiva e
tendo-se em conta a fase preliminar e de trabalho da referida investigação,
salienta-se que a forma e a extensão dos artigos agora listados reflete uma
assumida apresentação comentada, minimamente estruturada, de opiniões e
resultados de múltiplas pesquisas, de muitos autores, escolhidos pela sua
perspetiva temática focada e por corresponderem a estudos razoavelmente
recentes; forma esta que fica patente no significativo número de citações –
salientadas em itálico –, algumas delas longas e quase todas incluídas na
língua original.
Julga-se que não
se poderia atuar de forma diversa quando se pretende, como é o caso, chegar,
cuidadosamente, a resultados teórico-práticos funcionais e aplicáveis na
prática, e não apenas a uma reflexão pessoal sobre uma matéria tão sensível e
complexa como é a habitação intergeracional adaptável desenvolvida por uma
cooperativa a custos controlados e em parte dedicada a pessoas fragilizadas.
Uma habitação muito adequada para pessoas idosas – versão
de trabalho e base documental – Infohabitar # 860
Índice geral
1. Sobre uma habitação muito adequada para pessoas
idosas e a importância do estudo HAPPI e dos seus principais objetivos, ()
2. Filhos mais tardios e casas mais pequenas, ()
3. Que tipo habitacional é o mais desejável para os
idosos? ()
4. Associar necessidades e desejos de vários níveis
etários e exigências de privacidade e convivialidade, ()
5. Habitações que favoreçam as pessoas mais
fragilizadas e que vivem sozinhas, ()
6. Uma nova tipologia residencial com expressivo
desenvolvimento comum, ()
7. Associar boas condições residenciais comuns a
excelentes condições, () habitacionais privadas: da agradabilidade a uma
racionalizada espaciosidade
Bibliografia (referências práticas), ()
Uma habitação muito adequada para pessoas idosas –
versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 860
Nota específica relativa às citações: tal como foi acima sublinhado nas “Notas introdutórias”, e tendo-se em conta a fase preliminar e de trabalho do presente estudo, ele inclui numerosas citações, todas salientadas em texto a itálico, reentrante e em tipo de letra “Arial Narrow”, algumas delas longas e quase todas apresentadas na respetiva língua original; em termos formais e tendo-se em conta essa grande frequência de citações, optou-se, por regra, pela respetiva indicação da fonte documental, respetivo título e autoria, no corpo de texto e em nota de pé de página ou de final de artigo (conforme a edição), seguindo-se a(s) respetiva(s) citação(ões) com a indicação, posterior, do(s) respetivo(s) número(s) de página(s) entre parêntesis – ex: (pg. 26) –, e, em alguns casos, mas não por regra, repetindo-se a indicação específica ao documento que “está a ser referido” e/ou à sua respetiva autoria.
Specific note regarding citations: as highlighted above in the “Introductory Notes”, and
taking into account the preliminary and working phase of the present study, it
includes numerous citations, all highlighted in italicized text, reentrant and
in font type. letter “Arial Narrow”, some of them long and almost all presented
in their original language; in formal terms and taking into account this high
frequency of citations, we opted, as a rule, for the respective indication of
the documentary source, respective title and authorship, in the body of the
text and in a footnote or at the end of the article (according to the edition),
followed by the respective citation(s) with the subsequent indication of the
respective page number(s) in parentheses – ex: ( page 26) – and, in some cases,
but not as a rule, repeating the specific indication of the document that “is
being referred to” and/or its respective authorship.
Uma habitação muito adequada para pessoas idosas –
versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 860
1. Sobre uma habitação muito adequada para pessoas
idosas e a importância do estudo HAPPI e dos seus principais objetivos
Relativamente à temática do diversificado desenvolvimento
de um habitar mais adequado para uma população cada vez mais envelhecida
Matthew Barac e Julia Park, no relatório da
Housing our Ageing Population: Panel for Innovation (HAPPI),
intitulado HAPPI - Housing our Ageing Population: Panel for Innovation
(FINAL REPORT), avançam um conjunto de considerações que são, em seguida, em
parte, citadas e minimamente comentadas, designadamente, nos aspetos mais
ligados à promoção de conjuntos residenciais amigos dos idosos, com
caraterísticas intergeracionais participadas e apoiados por espaços e serviços
comuns. (negrito nosso) [1]
Regista-se, desde já, considerar-se que o relatório acima
referido se carateriza por uma excelente e estratégica metodologia e
estruturação, que é baseada em conjuntos de estudos de casos agrupados com
introduções temáticas; e muito bem ilustrado.
Importa salientar aqui a estratégia do processo HAPPI –
que é minimamente referido na última nota – se baseia nos conceitos de
“habitações para a vida” e de “vizinhanças para a vida”, estando focado em quatro
objetivos: (i) melhorar a qualidade de vida da população envelhecida; (ii) reequacionar
o entendimento que estrutura atualmente a habitação corrente e especializada
para as pessoas idosas, tendo-se em contas gerações presente e futuras; (iii) sustentar
o crescimento das aspirações dos idosos no sentido de exigirem habitações mais
qualificadas e adequadas; (iv) e divulgar o conhecimento das possibilidades
proporcionadas por uma conceção inovadora do habitar – das habitações, aos
edifícios multifamiliares e às vizinhanças. (pg. 7) E salienta-se que se
consideram estes quatro objetivos extremamente importantes por si só e no
âmbito do PHAI3C.
Relativamente ao último objetivo apontado e porque o
presente estudo sobre o PHAI3C tem um essencial caráter de “documento-base”
informativo sobre estas temáticas regista-se um importante conjunto de
elementos de divulgação: um filme para apresentação do HAPPI e dos estudos de
caso visitados na Europa -www.youtube.com/user/HCAuk ; e um conjunto, considerado
essencial, de publicações: CABE (2009) Our Homes in Our Old Age: Independent
Living by Design, CLG (2009) World Class Places, Wel_HOPS (2007) European
Housing Experiences for Senior Citizens, CLG (2008) Lifetime Homes, Lifetime
Neighbourhoods. (pg. 9)
2. Filhos mais tardios e casas mais pequenas
No estudo que está a ser referido [1] fazem-se
duas constatações consideradas inovadoras nesta reflexão sobre soluções
habitacionais amigas dos idosos, sendo uma delas relativa à situação de termos
filhos cada vez mais tarde, o que tende a criar uma continuidade entre
criar os nossos filhos e cuidar dos nossos pais, eventualmente , numa mesma
grande habitação; a outra constatação refere-se à dificuldade ou mesmo
impossibilidade de se acolherem os mais idosos em apartamentos filiais que
são cada vez mais, frequentemente, tão exíguos que a respetiva mera receção de
visitas, durante algumas horas, tende a ser muito sensível em termos vivenciais
e, ainda mais, convivenciais. (pg. 13)
Tais reflexões levam, naturalmente, ao evidenciar
da oportunidade de soluções residenciais do tipo do PHAI3C, com habitações
espacialmente equilibradas e etariamente adequadas, onde há alguma folga de
adaptabilidade em termos de usos e ocupações, suplementadas por estratégicas
condições em termos de potencial de convívio corrente e especial nos respetivos
espaços comuns.
No que se refere aos diferentes níveis de
apoios e cuidados prestados aos idosos nas suas habitações, importa ter em
conta que se tais cuidados não forem realmente eficazes no âmbito de um apoio
expressivamente domiciliar – seja realizado numa habitação “de família”, que
foi minimamente convertida a um uso fácil e seguro, seja aplicado em
apartamentos, talvez espacialmente mais condensados, integrados numa
intervenção intergeracional com espaços e serviços comuns – então vai acontecer
uma “migração” antecipada de idosos para instalações com níveis de apoios
superiores aos efetivamente adequados naquela altura específica,
“dinamizando-se” um ciclo vicioso de mais cuidados e menor autonomia pessoal.
3. Que tipo habitacional é o mais desejável para os
idosos?
Uma pergunta chave que é feita no estudo que
estamos referir é qual o tipo habitacional que melhor responde às necessidades
dos “mais novos idosos”, fazendo-os sentirem-se “em casa”, na “segunda metade
da sua vida? O que é que realmente desejamos, frequentemente, quando próximos
da reforma ? Aspetos estes que, a seguir, citamos: (pg.
21, negrito nosso)
The
idea that the ‘second half of life’ is a new beginning is gaining ground… For many, middle
age is the aftermath of domestic priorities that come with building a family;
…
a surge in the energies and ideas of the ‘younger old’, liberated from their
children and settled into established careers, adds up to an opportunity – to
downsize and to rediscover social life.
…
What we want is sometimes contradictory: we want to be alone and yet with
others; we want tradition and also to be ‘up-to-date’; we want independence,
but we also want to know that help is close to hand. (pg. 21)
A ambiguidade que marca fortemente o que desejamos em
termos de habitar numa fase avançada da vida
- privacidade e convívio, independência e apoio, etc. - acaba por nos
aproximar, naturalmente, de uma solução do tipo intergeracional, participada e
apoiada por serviços comuns, como é o caso do PHAI3C; isto desde que a
convivência comum seja rigorosamente voluntária, respeitando-se aí também uma essencial
privacidade e reserva nos usos primários de tais espaços – ligados à
acessibilidade aos fogos – e desde que os espaços domésticos sejam,
podemos/devemos dizer excecionalmente bem localizados, funcional e
ergonomicamente adequados, confortáveis, privatizados, apropriáveis e atraentes
– condições estas que deverão caraterizar, especificamente, estas intervenções
(ex., há casos norte-americanos em que cada instalação doméstica é
especificamente apoiada ao nível da arquitetura de interiores, no sentido de se
criarem ambientes domésticos extremamente bem conseguidos);só assim a mudança
residencial dos idosos será viável.
Os idosos mais jovens cada vez mais não se sentem
“velhos”, tal como se aponta na obra que está a ser citada (pg. 26), e cada vez
mais gozam de uma razoável saúde, pelo que terão pouca vontade de “anteciparem”
um “recolhimento” a um qualquer tipo de para-equipamento residencial do tipo
“casa de repouso” habitada quase integralmente por idosos; condição esta que,
no entanto, não coloca em causa vontades residenciais talvez muito próprias dessas
idades, mas não só – também de outros adultos de todas as idades – muito
ligadas a aspetos de conforto ambiental e agilização das lides domésticas e
outras tarefas de manutenção corrente.
4. Associar necessidades e desejos de vários níveis
etários e exigências de privacidade e convivialidade
Desta reflexão também parece resultar a oportunidade do
desenvolvimento de soluções residenciais intergeracionais potencialmente muito
habitadas pelos referidos jovens idosos, mas também por outros níveis etários
cativados pela eventual existência de serviços comuns e ao domicílio, tal como
se refere no estudo que está a ser citado:
Many
retirement-housing providers and managers concern themselves with maintaining a
mix of ages and care needs so as to avoid ‘old-age ghettoes’;
others extend this idea, to promote interaction between generations… examples
of continuing care communities which incorporate nursery schools. (pg. 27)
Estrategicamente pode haver todo o interesse, até
económico, de ligar o PHAI3C, pontualmente, à oferta integrada de alguns
equipamentos de apoio à primeira infância, que estejam em falta em localizações
específicas; criando-se algumas condições de convivência intergeracional muito alargada
e até explorando-se condições formativas únicas que decorrem da convivência e
da interação entre idosos e crianças pequenas, em ambientes bem enquadrados.
Tais iniciativas já não são novas e acontecem por exemplo no Japão, uma das
sociedades mais envelhecidas, e no Reino Unido; em Portugal existirão alguns
casos, talvez mais ao nível de uma “covizinhança” positiva, como acontece, por
exemplo, num caso de raiz cooperativa, no Parque das Nações, onde no mesmo
quarteirão e partilhando o respetivo espaço exterior no miolo do quarteirão,
existem, com gestão comum (racionalização de apoios administrativos), a “Casa
das Abelhinhas” e a “Casa dos Mestres”.
Soluções residenciais que integrem e harmonizem vivências
privadas e comuns, obrigam quer à referida grande exigência em termos de
privacidade e autonomia no uso dos respetivos espaços domésticos, quer ao
desenvolvimento de um pequeno complexo de espaços comuns verdadeiramente útil e
extremamente atraente, proporcionando, designadamente, espaços e serviços muito
difíceis ou impossíveis de ter em termos privados (ex., uma grande sala de
reuniões e de refeições, uma pequena sala cinematográfica, um SPA, um espaço de
oração multi-credo, uma multi-oficina bem equipada, etc.); produzindo-se uma
excelente vida “sozinhos em companhia” (“together and apart”), que
resulta, frequentemente num tomar conta natural de uns pelos outros vizinhos,
em vez de termos de nos apoiar, precocemente, em formas institucionais (pg. 28)
de serviços e cuidados sociais e de saúde; e sendo que atualmente existem
soluções tecnológicas , simples e económicas, que são excelentes aliados nesta
equação entre a vida individual, a vida “coletiva” e os diversos apoios
domiciliares e pessoais (ex., TIC com variadas valências, designadamente, em termos
de vigilância da saúde e de contatos de emergência e outros).
Evidentemente que no apoio a uma essencial, tão pacífica
como dinâmica vivência comum, “em companhia”, de vizinhos com variadas idades e
quadros socioculturais e necessidades e gostos habitacionais (gestão corrente e
dinamização de atividades), deveremos contar direta e indiretamente com o setor
cooperativo habitacional e económico, e a sua longa, diversificada e rica
experiência de promoção e gestão de habitação para uma enorme quantidade e diversidade
de famílias e pessoas isoladas.
5. Soluções residenciais que favoreçam as pessoas mais
fragilizadas e que vivem sozinhas
Num quadro residencial intergeracional que seja
naturalmente atraente para os idosos e pessoas que vivam sozinhas, importa
favorecerem-se localizações urbanas adequadas e bem integradas no tecido vivo
da cidade (urbano e suburbano); numa perspetiva que procura encontrar locais já
pré animados e equipados, mas que pode e deve contar com a integração dessas
soluções residenciais intergeracionais e funcionalmente mistas, integrando
equipamentos locais, eventualmente, em falta (ao serviço dos residentes e da
vizinhança), para se desenvolverem situações de reconstituição de continuidades
urbanas, preenchimento de vazios urbanos e regeneração citadina local e
estratégica; e considerando-se que muitos idosos serão frequentes utentes de
transportes públicos se estes forem confortáveis e funcionais e existirem perto
da sua nova habitação.
Em termos do que desejamos numa nova habitação que nos
atraia, quando já idosos, podemos sintetizar dizendo que serão condições que
nos propiciem, enquanto envelhecemos, a manutenção e, especialmente, o
desenvolvimento dos estilos de vida que escolhemos; tal como se salienta no
estudo que está a ser referido: (pg. 31, negrito nosso)
§ because we are
likely to spend more time in our homes, we will need more space and light,
comfort and convenience to live our lives to the full as we grow older
§ we will look for
safe and secure, healthy, attractive environments, close to the shops
and amenities we need, and to our social networks
§ we will want homes
that are easy to maintain, that can be adapted to our changing needs, and that
do not force us to move to an institutional setting if we require more
care and support
§ we will wish to feel
in control of our destiny, able to take our own decisions about our
homes (pg. 31)
Em termos concretos relativos a espaços privados e
respetivas condições habitacionais há diversos aspetos a privilegiar,
designadamente, em termos de espaço suplementar, relação entre cozinha e
sala-comum, tipologia de compartimentação, excelente e ergonómica capacidade de
arrumação e principais medidas de segurança, onde se destaca tudo aquilo que se liga às quedas e que muito tem
a ver com existência, ou não, de uma adequada arrumação e com pisos não
escorregadios; tal como se pormenoriza no estudo que está a ser referido: (negrito
nosso)
§ Most households,
including older households, now seek at least one spare room as a minimum.
§ … How we allocate
and arrange space is as important as how much we have.
§
In older age we have accumulated
treasured possessions that we want to display or store.
§ And most of us
will need a second bedroom for visiting friends or family, or a carer staying
overnight. In the UK, we attach importance to the number of rooms we have,
and use this as the way we describe our homes; a status symbol that –
perversely – encourages us to underoccupy…
§ Families may prefer
to separate kitchen and living spaces, so that activities interfere less with
each other and cooking smells are contained, but this is less relevant for
people living alone or with a partner or companion…
§ … using sliding
partitions between living spaces and bedrooms. Easy to use, these enable a flow
of space, light and ventilation through the home.
§ The right amount and
kind of storage is important for older people. It gets harder to reach the
bottom and top shelf, so the amount of usable space reduces.
§ … To avoid at least
some of the many preventable falls estimated to carry a healthcare cost in the
region of £1 billion a year, it is vital that we have enough accessible storage
for our possessions… This is still more
important for the blind and partially sighted, who rely on knowing exactly where
to put and find things in order to retain their independence. (pg. 34)
Aspetos estes que devem ser, obrigatoriamente,
considerados como estruturantes das respetivas soluções residenciais e não como
elementos “simplesmente” apostos a esquemas de fogos previamente desenvolvidos
sem tais objetivos de projeto.
6. Uma nova tipologia residencial com expressivo
desenvolvimento comum
Temos aqui, tal como fica evidente, uma excelente
caraterização tipológica doméstica e com adequadas variações para tipologias
maiores e menores, designadamente, do tipo estúdio T0 e T0+. Caraterização esta
que se prolonga para fora dos espaços domésticos interiores, tal como é
apontado no estudo que está a ser referido: (pg. 35)
. Defendendo-se a existência de espaçosos arrumos, fora
do fogo, que possam ser usados, por exemplo, para guardar bens volumosos (ex.,
peças de mobiliário de família).
. Considerando-se a importância da existência de espaços
exteriores privativos, ainda que reduzidos a espaçosas varandas que propiciem a
expansão do estar interior; e qua são especialmente usadas pelos idosos que
saem pouco da sua habitação.
. Salientando-se que os corredores de circulação comum
são, realmente, usados praticamente só para isso mesmo: circulação; enquanto as
galerias exteriores comuns propiciam também o convívio informal e a estadia no
exterior.
Estas questões tipológicas comuns, muito ligadas às
principais soluções de acessibilidade (por patim, por corredor e por galeria
exterior) proporcionam interessantes variações, onde se devem ter, também, em
conta aspetos de espaciosidade transversal (propiciando circulação e passagem
folgadas), relacionamento com a luz natural, presença humanizadora e
amenizadora de elementos naturais com destaque para a vegetação, condições de
conforto ambiental, privatização dos fogos contíguos e arquitetura de
interiores atraente e apropriável marcando a circulação e as paragens,
designadamente, nos acessos a acessos verticais e junto da entrada dos fogos
(ex., excelentes exemplos da Cooperativa Caselcoop em Caselas, Lisboa e da Residência
Madre Maria Clara em Carnaxide, Oeiras).
Esta matéria tem, também, tudo a ver com a racionalização
económica da solução em termos da sua profundidade e da distribuição bilateral
ou unilateral dos fogos.
7. Associar boas condições residenciais comuns a
excelentes condições habitacionais privadas: da agradabilidade a uma
racionalizada espaciosidade
Um outro aspeto tendencialmente muito importante na
habitação amiga dos idosos é que proporcione o máximo de condições de conforto
ambiental com um mínimo de gastos de energia; o que nos leva a aspetos de
sustentabilidade ambiental, tal como são sublinhados no estudo que está a ser
referido: (negrito nosso)
As
we get older, we are less able to control our own body temperature and get too
hot or too cold more easily. Because we spend more time at home, we spend
more money on lighting, heating and cooling, unless our homes are well
designed. It is perhaps unexpected to find that older person’s housing
could lead the way in terms of sustainable environmental design, but it makes
sense that it should. (pg. 36)
E que proporcione um máximo de condições simplificadas de
segurança passiva (ex., pavimentos anti-escorregantes; elementos manejáveis a
boas alturas, boa arrumação, guardas e apoios na movimentação, boa iluminação,
medidas contra risco de incêndio suplementares, etc.), e ativa através de TIC (Tecnologias
de Informação e Comunicação) de acompanhamento de saúde e de chamada de
emergência; o que gera um elevado sentimento de segurança, que é uma das
principais qualidades de uma solução residencial muito habitada por idosos; tal
como é apontado no estudo que está a ser referido. (pg. 36)
Tendo em conta tudo o que foi aqui referido e que decorre
do conteúdo do relatório que está aqui a ser longamente citado e comentado [1], os respetivos autores, no âmbito do HAPPI, apontaram
um conjunto de 10 recomendações técnicas para a habitação dirigida para idosos,
que são, em seguida, citadas: (pg. 38 e 39, negrito nosso)
§ the new retirement
homes should have generous internal space standards, with potential for three
habitable rooms [julgo que aqui não se conta cozinha] and designed to
accommodate flexible layouts
§ care is taken in the
design of homes and shared spaces, with the placement, size and detail of
windows, and to ensure plenty of natural light, and to allow
daylight into circulation spaces
§ building layouts
maximise natural light and ventilation by avoiding internal corridors and
single-aspect flats, and apartments have balconies, patios, or terraces with
enough space for tables and chairs as well as plants
§ in the
implementation of measures to ensure adaptability, homes are designed to be
‘care ready’ so that new and emerging technologies, such as telecare and community
equipment, can be readily installed
§ building layouts
promote circulation areas as shared spaces that offer connections to the wider
context,
encouraging interaction, supporting interdependence and avoiding an
‘institutional feel’, …
§ in all but the smallest
developments (or those very close to existing community facilities), multi-purpose
space is available for residents to meet, with facilities designed to support
an appropriate range of activities – …
§ in giving thought to
the public realm, design measures ensure that homes engage positively with
the street, and that the natural environment is nurtured through new trees
and hedges and the preservation of mature planting, and providing wildlife
habitats as well as colour, shade and shelter
§ homes are energy-efficient
and well insulated, but also well ventilated and able to avoid overheating by, for
example, passive solar design, the use of native deciduous planting
supplemented by external blinds or shutters, easily operated awnings over
balconies, green roofs and cooling chimneys
§ adequate storage is
available outside the home together with provision for cycles and
mobility aids, and that storage inside the home meets the needs of the occupier
§ shared external
surfaces, such as ‘home zones’, that give priority to pedestrians rather than cars, ...
Importa comentar aqui que a questão da espaciosidade
doméstica em habitações amigas dos idosos tem um tratamento no Reino Unido
muito ligado à passagem de edifícios unifamiliares para apartamentos,
considerando-se que, neste caso, haverá sempre uma poupança de “Area bruta”
(Ab).
Quando pensamos numa “condensação” espacial que funcione
entre um apartamento maior e outro menor, em termos também de Ab, aqui temos de
laborar muito em termos de racionalização maximizada de circulações e eventual
aplicação de “planos” mais abertos, o que nem terá desvantagens em termos de
conforto, porque o grupo residente é tendencialmente mais pequeno e mais
“uniforme” em termos gostos e necessidades de vida diária residencial; tal como
se defende no documento que acabou de ser referido: (negrito nosso)
Space
is one of our most valuable assets; we need the right amount of it, and it
must be well designed, with the flexibility to fit our needs and circumstances.
(pg. 44)
Podemos, então, considerar que uma “condensação” espacial
doméstica, aplicada a soluções criteriosamente dimensionadas e especialmente
amigas dos idosos em termos de uma opção de dimensionamento espacial do fogo
correto relativamente à respetiva ocupação (“rightsizing”), poderá ser bem
aceite pelos idosos, mas apenas se a nova opção residencial for realmente
atraente, em termos de espaciosidade, condições de vivência e respetivas
condições de custo, estando especificamente associada a uma operação de reinvestimento
que lhes seja favorável, no sentido de, desejavelmente, lhes libertar capital e
de proporcionar um novo bom investimento residencial, quando da disponibilização
(venda ou arrendamento) da sua habitação familiar; tal como é sugerido no estudo
que está a ser referido. (pg. 45)
Termina-se este artigo referindo-se que no documento que foi
aqui longamente referido e cuja consulta, naturalmente, muito se recomenda, são,
ainda, apontadas interessantes recomendações específicas às “associações
habitacionais” do Reino Unido, e que poderão ser parcialmente transpostas para uma
promoção habitacional amiga dos idosos e desenvolvida pelas nossas cooperativas
de habitação económica..
Bibliografia
BARAC, Matthew; PARK,
Julia; Homes and Communities Agency - HAPPI - Housing our Ageing
Population: Panel for Innovation (FINAL REPORT). Published in 2009 by the Homes and
Communities Agency, Londres, www.homesandcommunities.co.uk; © Homes and Communities Agency, 2009.
Communities and
Local Government (CLG) and the Department of Health (DH) commissioned the Homes
and Communities Agency (HCA) to manage the HAPPI process - HAPPI
- Housing our Ageing Population: Panel for Innovation - and publication. HAPPI has been project managed by Kevin McGeough
(HCA) with support from James Berrington (HCA). HAPPI has been supported by a
team of consultants who organized the panel process, conducted background
research, and produced outputs including this report. Pollard Thomas Edwards
architects (PTEa) and Levitt Bernstein Associates (LBA) anchored the team,
working with Design for Homes (DfH) who arranged case study visits and
commissioned the films.
[1] Matthew Barac (PTEa) and Julia Park (LBA) no documento
da Housing our Ageing Population: Panel
for Innovation (HAPPI) intitulado HAPPI - Housing our Ageing Population:
Panel for Innovation (FINAL REPORT). Published
in 2009 by the Homes and Communities Agency, Londres, www.homesandcommunities.co.uk;
© Homes and Communities Agency, 2009.
Communities and Local Government (CLG) and the
Department of Health (DH) commissioned the Homes and Communities Agency (HCA)
to manage the HAPPI process - HAPPI - Housing our Ageing Population: Panel
for Innovation - and publication.
HAPPI has been project managed by Kevin McGeough (HCA) with support from
James Berrington (HCA). HAPPI has been supported by a team of consultants who
organized the panel process, conducted background research, and produced
outputs including this report. Pollard Thomas Edwards architects (PTEa) and
Levitt Bernstein Associates (LBA) anchored the team, working with Design for
Homes (DfH) who arranged case study visits and commissioned the films.
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Etiquetas/palavras
chave: habitação, habitação
intergeracional, habitação para idosos, intergeracionalidade, espaços residenciais,
PHAI3C, Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional Cooperativa a Custos
Controlados
Uma habitação muito
adequada para pessoas idosas – versão de trabalho e base documental – Infohabitar
# 860
Artigo XXXV da
série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma
Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”
Infohabitar, Ano XIX,
n.º 860
Edição: quarta-feira,
24 de maio de 2023
Infohabitar
Editor: António Baptista Coelho, Investigador
Principal do LNEC
abc.infohabitar@gmail.com, abc@lnec.pt
A Infohabitar
é uma Revista do GHabitar Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade
Habitacional Infohabitar – Associação atualmente com sede na Federação Nacional
de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE) e anteriormente com sede no
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Apoio à
Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.
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