domingo, março 29, 2015

526 - Novos desenhos azuis - Infohabitar 526


Infohabitar, Ano XI, n.º 526

Novos desenhos azuis sobre Olivais-Norte

António Baptista Coelho

Esta semana e após a Assembleia-geral da GHabitar que decorreu no passado sábado em Matosinhos, na sede da Cooperativa As Sete Bicas, aproveitando-se a oportunidade para agradecer às Sete Bicas e à Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica o apoio continuado ao Grupo Habitar - GHabitar,

editam-se alguns novos desenhos a azul, realizados sobre a temática da natureza no espaço urbano e diretamente a partir de enquadramentos disponíveis no bairro modernista e bairro-jardim de Olivais Norte em Lisboa.



Dedico estes apontamentos aos meus alunos de Desenho 1 - II do Mestrado Integrado em Arquitetura da Universidade da Beira Interior na Covilhã, que espero possam aproveitar esta pausa letiva para avançarem nos seus diários gráficos: o que importa é desenhar com continuidade, liberdade e prazer; a melhoria da observação e do traço virá, naturalmente, com o gradual preenchimento dos nossos pequenos blocos de desenho, acreditem! 






















Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) De acordo com o mesmo sentido, de se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.

Infohabitar, Ano XI, n.º 526

Novos desenhos azuis sobre Olivais -Norte

Editor: António Baptista Coelho – abc@lnec.pt e abc.infohabitar@gmail.com
GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional

Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.

sábado, março 21, 2015

525 - A cozinha para conviver - Assembleia-geral da GHabitar - Infohabitar n.º 525


Infohabitar, Ano XI, 525

Lembra-se a próxima Assembleia-geral da GHabitar

Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade  Habitacional - APPQH

(anteriormente designado "Grupo Habitar - APPQH")

A realizar no sábado, dia 28 de março de 2015, em Matosinhos, na Sede da Cooperativa de Habitação Económica As Sete Bicas, situada na Rua António Porto, n.º 42, 4460-353 Senhora da Hora, Matosinhos.
Convoca-se a 1.ª Assembleia-geral da GHabitar,  em sessão ordinária, para reunir pelas 11h.00, numa sala da Sede da Cooperativa de Habitação Económica As Sete Bicas, situada na Rua António Porto,n.º 42, 4460-353 Senhora da Hora, Matosinhos,

A Convocatória foi devidamente publicitada na edição da Infohabitar de 8 de março: http://infohabitar.blogspot.pt/2015/03/infohabitarano-xi-n.html


Continuamos, em seguida, a Série editorial sobre "habitar e viver melhor", na qual temos acompanhado uma sequência espacial desde a vizinhança de proximidade urbana e habitacional até ao edifício multifamiliar, e neste os seus espaços comuns. Estamos agora a abordar , com algum detalhe, os espaços que constituem os nossos “pequenos” mundos domésticos e privativos, refletindo sobre as diversas facetas que os qualificam; e continuamos com alguns aspetos sobre o espaço de cozinha e sobre o seu potencial como zona de convívio doméstico.


A cozinha para conviver

Artigo LXXI da Série habitar e viver melhor
António Baptista Coelho


O espaço de cozinha para cozinhar, apenas, ou também para conviver?

Cozinha para cozinhar ou para conviver? Uma pergunta que tem como resposta que numa casa é necessário haver um espaço de preparação de refeições, espaço este fundamentalmente funcional e marcado por um dado conjunto de instalações e equipamentos, mas que não deve justificar um dado compartimento, feito dimensionalmente à medida desse conjunto de instalações e equipamentos, como se estivéssemos a conceber uma cozinha de um restaurante doméstico onde, quase sempre, não há “empregados” cuja função é estar nessa cozinha "laboratório" a preparar as refeições de quem habita aquela casa.

Caso esse pólo de instalações e equipamentos esteja associado a um outro espaço doméstico que tenha configuração e caracterização convivial, então teremos um espaço positivo que tanto pode assumir-se como grande cozinha, como pode constituir-se como sala-comum ou sala de família com uma zona específica dedicada à preparação de refeições.


Segundo Sven Thiberg (1), a forma do compartimento, a escolha dos materiais, as características de iluminação e ventilação natural e o contacto com outros compartimentos e espaços vizinhos são aspectos complementares de um bom funcionamento básico da cozinha, mas que têm especial importância no seu papel e conteúdo social, em termos do convívio e do estar familiares.


Fig. 01: Cozinha e zona de refeições de habitação do conjunto urbano "Bo01 City of Tomorrow", desenvolvido no âmbito da exposição que teve lugar em Malmö em 2001 (ver nota final) - H4-5, Arquitetura: Jan Christer Ahlbäck.


Ligação entre preparar refeições e outras atividades domésticas

A cozinha de preparação de refeições é o espaço doméstico que mais fornecimentos exteriores recebe, é também o espaço doméstico que mais gera resíduos e lixos e é, ainda, um espaço estratégico de produção de bens que ou são consumidos na própria cozinha, ou num espaço de refeições específico. 

Considerando tudo isto a posição da zona onde se preparam as refeições deve ser estratégica e desafogada, quer na sua relação com uma entrada na habitação, quer na sua relação com os referidos espaços de refeições.
Alexander (2) considera que o traçado da cozinha deve privilegiar o desenvolvimento de uma longa bancada insolada (ou pelo menos cheia de luz), a possibilidade de vistas exteriores e interiores significativas (não a vista cortada da parede "à frente do nariz") e a alegria cromática com tons quentes (que podem até quebrar a frieza/uniformidade da luz recebida por janelas, eventualmente, viradas mais a norte - orientação bastante recomendada no hemisfério norte).

São as seguintes as características mais desejáveis numa cozinha onde se tomam refeições com agrado:

  • existência de espaço real para se poder estar à mesa e num sítio agradável;
  • a mesa poder servir para muitas outras actividades, desde o apoio à preparação de refeições ao trabalho e recreio das crianças;
  • e a ausência de ruídos incómodos, como os do funcionamento de máquinas de lavar e secar roupa, o que pode obrigar à instalação destas máquinas em local específico e encerrado.

A possibilidade de se desenvolver um verdadeiro convívio numa cozinha familiar ou numa sala de família que integre uma zona de preparação de refeições, depende, entre outros aspectos da previsão de uma zona de lavandaria doméstica num um espaço próprio e com características definitivas e funcionalmente adequadas, pois não faz qualquer sentido uma vizinhança promíscua entre cozinhar e tratar da roupa.

Hábitos interessantes associados ao espaço de cozinha

A cozinha separada do estar foi, de certa forma, uma invenção numa altura em que havia criados(as) que cozinhavam e serviam na sala de jantar; e por acréscimo podemos pensar o mesmo da própria sala de jantar.

Isto não significa que tais condições não se mantenham, em determinadas situações, e que noutras as próprias famílias não se sintam mais à vontade com situações que se tornaram correntes e tipificadas como estas e que aliás têm vantagens funcionais e ambientais no uso da casa, pois concentram e isolam a produção de ruídos e de cheiros, separando-as de zonas onde se pretende estar em sossego.

Mas no entanto há que interiorizar que os tempos de hoje não são tempos de empregados domésticos, nem são tempos em que há uma parte da família na cozinha, isolada, a cozinhar para uma outra parte da família na sala; se as pessoas quiserem viver assim devem poder fazê-lo, mas, desejavelmente, nunca de uma forma quase obrigatória, que é, de certa forma, a regra, em tantas soluções habitacionais ainda marcadas pela “fatal” zona funcional cozinha/tratamento de roupas e, depois pela outra fatalidade que dá pelo nome de “zona de quartos”, e à qual nos iremos dedicar outros artigos desta série editorial.



Fig. 02: Cozinha e zona de refeições de uma habitação do conjunto urbano "Bo01 City of Tomorrow", desenvolvido no âmbito da exposição que teve lugar em Malmö em 2001 (ver nota final) - H 13-14, Arquitetura: Charles Moore, Ruble, Yudell, Bertil Öhrström.

Alternativas de uso da cozinha e de modos de viver a relação cozinha-sala

E há formas expeditas de proporcionar alternativas de uso da cozinha e de modos de viver a relação cozinha-sala, de modos que mantêm a referida possibilidade de relativa discriminação entre quem executa funções e quem as goza, mas que, simultaneamente proporcionam modos de uso da casa mais democráticos, mais actuais e essencialmente mais conviviais.

E é fácil, basta disponibilizar-se uma cozinha espaçosa e com uma capacidade convivial, pelo menos, mínima, proporcionando-se, assim a alternativa ao estar/convívio nesta cozinha ou na sala, sala esta que, havendo limitações dimensionais (orçamentais) poderá ser razoavelmente reduzida, podendo, por exemplo, aceitar as refeições formais de uma forma versátil (por exemplo, numa mesa que se acrescente).


Mas importa considerar que uma tal versatilidade exige, além do tal dimensionamento relativamente folgado e adaptável da cozinha, que esta seja pelo menos minimamente cuidada em termos de acessos e de arranjos e equipamentos, de modo a que as pessoas que lá trabalham e lá convivem, tomando as refeições, se sintam não num ambiente maquinal, que tantas vezes lembra uma grande “casa de banho”, mas sim no âmago, no coração de uma casa; e lá estão certos equipamentos como o fogão para serem aproveitados nesse estimulante sentido simbólico e agregador do convívio e do sentido doméstico. 

A "cozinha de jantar"

Como indica e ilustra Sven Thiberg “uma «cozinha de jantar» (dining-kitchen) com uma espaçosa área de refeições e espaço suplementar para vários trabalhos pode, sendo bem desenhada, adaptar-se ao desempenho de variadas necessidades, proporcionando, cumulativamente, como refere este autor o desenvolvimento dos trabalhos culinários de pé, sentado, ou em cadeira de rodas, o que é uma interessante vantagem complementar (3), e aligeirando a sala de um amplo conjunto de actividades, tornando-as, assim, mais adequada, por exemplo, para formas mais especializadas de convívio (por exemplo enquanto se ouve música) e para o recreio e o trabalho profissional em casa.

Notas:
(1) Sven Thiberg(Ed.), "Housing Research and Design in Sweden", p. 176.
(2) Christopher Alexander; Sara Ishikawa; Murray Silverstein; et al, "A Pattern Language/Un Lenguaje de Patrones", pp. 802 e 803.
(3) Sven Thiberg(Ed.), "Housing Research and Design in Sweden", p. 176.

.


Nota importante sobre as imagens que ilustram o artigo:

As imagens que acompanham este artigo e que irão, também, acompanhar outros artigos desta mesma série editorial foram recolhidas pelo autor do artigo na visita que realizou à exposição habitacional "Bo01 City of Tomorrow", que teve lugar em Malmö em 2001.

Aproveita-se para lembrar o grande interesse desta exposição e para registar que a Bo01 foi organizada pelo “organismo de exposições habitacionais sueco” (Svensk Bostadsmässa), que integra o Conselho Nacional de Planeamento e Construção Habitacional (SABO), a Associação Sueca das Companhias Municipais de Habitação, a Associação Sueca das Autoridades Locais e quinze municípios suecos; salienta-se ainda que a Bo01 teve apoio financeiro da Comissão Europeia, designadamente, no que se refere ao desenvolvimento de soluções urbanas sustentáveis no campo da eficácia energética, bem como apoios técnicos por parte do da Administração Nacional Sueca da Energia e do Instituto de Ciência e Tecnologia de Lund.

A Bo01 foi o primeiro desenvolvimento/fase do novo bairro de  Malmö, designado como Västra Hamnen (O Porto Oeste) uma das principais áreas urbanas de desenvolvimento da cidade no futuro.

Mais se refere que, sempre que seja possível, as imagens recolhidas pelo autor do artigo na Bo01 serão referidas aos respetivos projetistas dos edifícios visitados; no entanto, o elevado número de imagens de interiores domésticos então recolhidas dificulta a identificação dos respetivos projetistas de Arquitetura, não havendo informação adequada sobre os respetivos designers de equipamento (mobiliário) e eventuais projetistas de arquitetura de interiores; situação pela qual se apresentam as devidas desculpas aos respetivos projetistas e designers, tendo-se em conta, quer as frequentes ausências de referências - que serão, infelizmente, regra em relação aos referidos designers -, quer os eventuais lapsos ou ausência de referências aos respetivos projetistas de arquitetura.

Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) De acordo com o mesmo sentido, de se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.

Infohabitar, Ano XI, n.º 525
Artigo LXXI da Série habitar e viver melhor

A cozinha para conviver

Editor: António Baptista Coelho 
abc@lnec.pt e abc.infohabitar@gmail.com
GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional

Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.






[1]     Sven Thiberg(Ed.), "Housing Research and Design in Sweden", p. 176.

domingo, março 15, 2015

524 - Atividades do GH - Grupo Habitar e GHabitar - desde 2001 a 2014



Infohabitar, Ano XI, N.º 524

NOTA IMPORTANTE:
O PRAZO PARA ENVIO DOS TRABALHOS PARA O
3.º Crongresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono - 3.º CIHEL -
FOI ESTENDIDO ATÉ 13 DE ABRIL DE 2015
http://labhab.fau.usp.br/3cihel/

GRUPO HABITAR (GH)  e GHabitar
Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional - APPQH


As atividades do GH - Grupo Habitar e GHabitar - desde 2001 a 2014


O Grupo Habitar – Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional nasceu em 2001, a partir do interesse de pessoas com diversas formações e práticas profissionais, ligadas às temáticas da habitação, do urbanismo e da qualidade de vida. Trata-se de uma associação técnica e científica sem fins lucrativos e multidisciplinar que visa a melhoria da qualidade da habitação e do espaço urbano que todos habitamos, através de variadas actividades, entre as quais a visita e a análise de conjuntos habitacionais e o estudo, a discussão e a divulgação dos principais problemas e dos aspectos qualitativos que caracterizam as nossas habitações, os nossos bairros e as nossas cidades. O Grupo Habitar (GH) aborda assim muitos aspectos da qualidade de vida, desde a integração paisagística e ambiental, à qualidade de desenho de arquitectura, desde a qualidade construtiva, a durabilidade e o equilíbrio de custos, à satisfação dos moradores e à preparação dos aspectos de gestão.
A sede do GH está, atualmente, no Núcleo de Estudos Urbanos e Territoriais (NUT) do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, em Lisboa, e há cerca de dez anos foi criada a revista/blog  http://infohabitar.blogspot.com/ que conta com mais de 450 artigos, editados semanalmente, realizados por cerca de 60 autores, contando com mais de 3000 páginas ilustradas, e que se aproxima dos 500.000 acessos (page views).

Em mais de 10 anos de actividade desenvolveram-se 6 Reuniões de trabalho, 13  Assembleias-gerais, 19 Sessões Técnicas, 13 Visitas Técnicas, 2 Conferências Alargadas, 1 Visita Alargada e 2 Congressos, num total de cerca de 60 eventos, distribuídos entre Santo Tirso, Vila Nova de Gaia, Lisboa, Porto, Matosinhos, Évora, Faro, Coimbra, Sacavém e Aveiro, com apoios fundamentais do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), do Instituto Nacional de Habitação (INH), hoje Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e da Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE), e outros apoios de um número já significativo de outras entidades.

São os seguintes os principais passos da "história" do GH:
      1ª Reunião, em 28 de Junho de 2001, em Santo Tirso, no Restaurante Pedra do Couto.
      2º Reunião do GH 17 de Outubro de 2001 no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) em Lisboa, ainda em 2001 – em que foi feita a apresentação do conjunto citadino e exposição habitacional da Bo01 em Malmö, e em que se discutiram diversos aspectos da qualificação habitacional.
      Em 30 de Janeiro de 2002 foi realizada a 3.ª Reunião do GH também no LNEC em Lisboa – onde se realizou um debate de introdução ao Programa Especial de Realojamento (PER), tendo sido feita uma introdução ao PER pelo Arq.º Vasco Amorim Folha.
      Em 9 de Março de 2002 a 1º Visita Técnica do GH ao Bairro de Telheiras em Lisboa, conduzida pelo Arq.º Duarte Nuno Simões.
      Em 10 de Julho de 2002 e com o apoio da Delegação do Norte do Instituto Nacional de Habitação (INH) e o esforço organizativo do Arq.º Clemente Ricon, foi concretizada na Delegação do INH do Porto a 4.ª Reunião do GH, que focou alguns aspectos dos programas de habitação apoiada, bem como de associadas acções de reabilitação ou requalificação urbana e habitacional e que contou com uma intervenção do Arq.º Paulo Alzamora. Na tarde do mesmo dia desenvolveu-se a 2.ª Visita Técnica do GH, em intervenções de requalificação de conjuntos de realojamento da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, um deles Menção Honrosa do Prémio INH 2002, com acompanhamento pelo respectivo projectista, Arq.º Paulo Alzamora e pelo promotor a Gaia Social.
      Em 16 Outubro de 2002, com o apoio do Pelouro da Habitação Social da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e organização do Arq.º João da Veiga Gomes, teve lugar em Lisboa no Lisbon Welcome Center da CML a 5.ª Reunião do GH, dirigida para a apresentação genérica do trabalho realizado em Lisboa, nos últimos anos, no domínio do projecto e execução de pequenas intervenções de realojamento, com intervenções específicas do Arq.º Manuel Abílio e do Arq.º Paulo Tormenta Pinto. Na tarde do mesmo dia foi desenvolvida a 3.ª Visita Técnica do GH, a duas intervenções do PER de Lisboa na Buraca (Prémio INH 2002 ex-aequo), com acompanhamento pelo respectivo projectista, Arq.º Paulo Tormenta Pinto, entre outros técnicos da CML.

Fig.01: 2.º CIHEL e 1.º CCRSEEL, no LNEC em 2013

      Em 24 de Janeiro de 2003 foi realizada no LNEC, em Lisboa, a 6.ª Reunião do GH e Assembleia Constitutiva do Grupo Habitar (Acta n.º 1) com a qual se iniciou o moroso processo de legalização da Associação, que tem sede no LNEC, salientando-se o apoio dado pela Fenache e pelos seus dirigentes e membros do GH, Guilherme Vilaverde e Barreiros Mateus.Primeira Assembleia-geral Eleitoral em 3 de Dezembro de 2003.
      A 1.ª Assembleia-Geral e 1.ª Assembleia-Geral Eleitoral em 3 de Dezembro de 2003 (Acta n.º 2), no LNEC, em Lisboa – a esta última associaram-se duas pequenas palestras, do Arq.º Nuno Teotónio Pereira e do Arq.º Paisagista Gonçalo Ribeiro Telles, que foram designados Membros de Honra do GH em conjunto com o Eng. Teixeira Trigo e com o Eng. Vasconcelos Paiva .
      Fundação oficial do GH a 1 de Janeiro de 2004.
      A 2.ª Assembleia-Geral decorreu na Delegação no Porto do INH em 31 de Março de 2004 (Acta n.º 3).
      Em 31 de Maio de 2004 decorreu a 1ª Conferência Alargada do GH, no Porto, sobre o tema “Habitar e Requalificar a Cidade” e intervenções do Dr. Joaquim Branco (representando a C. M. do Porto), do Arq. Luís Berrance (representando a C. M. de Matosinhos) e do Prof. Arq. Manuel Correia Fernandes (moderador)
      No final de 2004 foi criado o site http://www-ext.lnec.pt/GH-APPQH/Site/index.htm do GH (integrado no site do LNEC).
      Foi depois criada a revista/blog do GH, o Infohabitar  http://infohabitar.blogspot.com/ - passou de um total de 4000 acessos no final de 2005 para o total actual já acima dos 150.000 acessos para consulta dos mais de 220 artigos e cerca de 2500 páginas disponíveis na www.
      Em 29 de Março de 2005, no LNEC em Lisboa, aconteceu a 3.ª Assembleia-Geral (Acta n.º 4) e, no mesmo local pela parte da tarde, na 1ª Sessão Técnica do GH – o investigador Eng. António Leça Coelho falou sobre matérias ligadas à segurança contra incêndios em edifícios residenciais e o investigador Dr. António Santos falou sobre matérias ligadas ao conforto ambiental/luz natural em edifícios habitacionais.
      A 4.ª Visita Técnica do Grupo Habitar teve lugar durante todo o dia 20 de Abril de 2005 com o apoio da GEBALIS e proporcionou o conhecimento pormenorizado de diversas intervenções de requalificação urbana e habitacional realizadas, designadamente, nos espaços públicos dos seguintes bairros de realojamento em Lisboa: Bairro Padre Cruz; Ameixoeira; Casalinho da Ajuda; Quinta dos Alfinetes/Chelas; Bairro Marquês de Abrantes; Casal dos Machados; e Quinta do Armador
      A 30 de Abril de 2005 decorreu a 5.ª Visita Técnica do GH sob a temática dos primeiros bairros sociais em Lisboa, com percursos no Bairro Social do Arco do Cego, no Bairro da Ajuda à Boa-Hora, no Bairro do Alvito e no Bairro da Encarnação.
      A 2ª Sessão Técnica do GH decorreu na sede da Cooperativa As Sete Bicas, Matosinhos, em 21 de Maio de 2005, sobre os aspectos inovadores do conjunto residencial cooperativo da Ponte da Pedra - Matosinhos, com colaboração do seu projectista Arq. Carlos Coelho e do Eng. José Coimbra, em temáticas ligadas ao Projecto Europeu Sustainable Housing in Europe (SHE), no qual se integra o referido conjunto. Foi também abordada a intervenção de regeneração urbana na Bouça.
      Na tarde do mesmo dia 21 de Maio de 2005 decorreu a 6.ª Visita Técnica do Grupo Habitar, que teve lugar em Matosinhos e no Porto e que proporcionou o conhecimento pormenorizado de um conjunto habitacional inovador na Ponte da Pedra, projectado pelo Arq.º Carlos Coelho, promovido pela Cooperativa As Sete Bicas e integrado no Projecto Europeu Sustainable Housing in Europe (SHE), seguindo-se a visita ao bairro da Bouça, projectado por Siza Vieira e intervencionado pela promoção cooperativa tendo em vista o seu acabamento como conjunto edificado e de espaços públicos urbanos; .antecedendo esta visita houve uma exposição do projecto pelo Arq., António Madureira.
      Em 7 de Julho de 2005, o GH participou com o INH e a FENACHE, no Encontro sobre “Sustentabilidade na Construção de Habitação”, a desenvolver no auditório do Edifício Sede do INH, em Lisboa, com apresentação seguida de comentário pelo Eng. João Appleton e debate moderado pelo Arq. Vasco Folha, sobre a sustentabilidade no conjunto de 101 fogos em Ponte da pedra, promovido pelas Cooperativas As Sete Bicas, Ceta e Nortecoop.
      Em 9 de Julho de 2005 foi realizada a 7º Visita Técnica do GH, na continuidade da temática dos primeiros bairros sociais em Lisboa, foram visitados o Bairro Social do Restelo e o Bairro de Caselas em Lisboa. Em Caselas e com o apoio do Presidente da Cooperativa Caselcoop, Senhor Carlos Coradinho, foram pormenorizadamente visitadas as intervenções de revitalização e preenchimento urbano e residencial da Caselcoop, com projecto do Arq. Justino de Morais, que fez a respectiva apresentação técnica.
      Em 9 de Novembro de 2005, o GH participou com o INH e a FENACHE, na 2.ª edição do Encontro sobre “Sustentabilidade na Construção de Habitação”, desenvolvido no auditório da Delegação do INH, no Porto. Para esta sessão, que incluirá várias apresentações técnicas, foi especialmente convidado o Dr. António Santos do NAI e do GH para apresentar alguns aspectos da problemática da iluminação natural na habitação.
      Em 22 de Novembro de 2005 no LNEC teve lugar no LNEC, em Lisboa, a 3.ª Sessão Técnica do GH com o tema “os idosos na cidade e as cidades envelhecidas”, com intervenções do Doutor Paulo Machado, Sociólogo do NESO/LNEC , do Arq. Reis Cabrita e de duas iniciativas cooperativas nesta área com destaque para o conjunto da Cooperativa Colmeia, recém-concluído no Parque das Nações, em Lisboa, e de uma iniciativa da Cooperativa As Sete Bicas nestas temáticas integradas dos idosos e do habitar (casa e cidade).
      Em 18 de Fevereiro de 2006, decorreu a 8.ª Visita Técnica do GH ao Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, que contou com a participação do Prof. Gonçalo Ribeiro Telles, que nos apresentou, previamente, as bases de desenvolvimento do mesmo e nos acompanhou numa interessantíssima visita comentada.
      A 24 de Março de 2006, desenvolveu-se a 9.ª Visita Técnica aos quarteirões residenciais da COOBITAL em Faro, projectos do Arq. José Lopes da Costa, do Arq. Rogério P. Inácio e do Arq. Pais. José Brito.
      A 2ª Conferência Alargada do GH decorreu em Faro, no mesmo dia 24 de Março de 2006, sobre o tema da ligação entre a arquitectura urbana pormenorizada, a arquitectura paisagista e a caracterização local, com o apoio do Grupo MCH Algarve, da cooperativa de habitação COOBITAL e do seu Presidente Orlando Vargas, com moderação do Arq. António Reis Cabrita e intervenções, entre outros, dos Presidentes das CM de Faro e  de Tavira, da Investigadora do LNEC Eng.ª Elisabete Arsénio, e de especialistas da Universidade do Algarve, do GAT de Faro e do Grupo MCH Algarve. Na sequência deste evento, no mesmo dia 24 de Março de 2006,  decorreu a 4.ª Assembleia-Geral do GH (Acta n.º 5) .
      A 24 de Janeiro de 2006, no Auditório do Edifício Sede do INH, em Lisboa, a 4.ª Sessão Técnica do GH sobre “prática profissional em projectos e reflexão para o futuro na promoção de habitação”, que contou com as intervenções dos arquitectos Nuno Teotónio Pereira e Raúl Hestnes Ferreira e do Engenheiro José Teixeira Trigo – a moderação foi de Vasco Folha (uma ideia de poder aprender com experiências meritórias nos domínios do habitar, que se pretende reeditar, com outros intervenientes, e noutras cidades).
      A 5.ª Sessão Técnica, sobre o tema “os idosos na cidade e a cidade envelhecida”, decorreu a 23 de Fevereiro de 2006, no auditório do Colégio do Espírito Santo, Évora, com o fundamental apoio e organizarão da Câmara Municipal de Évora e da Licenciatura em Arquitectura da Universidade de Évora e intervenções dos Doutores Paulo Machado e João Soares, e dos arquitectos António Reis Cabrita e Fernando Pinto.
      A 6ª Sessão Técnica sobre o tema “Os idosos e a Cidade Envelhecida”, teve lugar em Coimbra, em 1 de Junho de 2006, numa parceria com a Ordem dos Engenheiros – Região Centro, com o apoio do seu Presidente do Conselho Directivo, Eng. Celestino Flórido Quaresma, no Auditório da Associação Nacional de Municípios, e numa perspectiva multidisciplinar: com a Sociologia; a Arquitectura, Mestre Arq. João Bigotte de Almeida (Escola Universitária das Artes de Coimbra); a Engenharia, Eng. Sidónio Simões (Dir. do Gabinete. Centro Histórico da CM de Coimbra) e Eng. Leopoldo da Cunha Matos (Conselheiro da Ordem dos Engenheiros); e a Medicina, com o Dr. Nuno Figueiral e o Dr. António Azenha do Serviço de Medicina Física e Reabilitação dos HUC.


Fig.02: 2.º CIHEL e 1.º CCRSEEL, no LNEC em 2013

      Em 22 de Junho de 2006, no INH em Lisboa, a 7ª Sessão Técnica do GH, última do ciclo “os idosos na cidade e a cidade envelhecida”, na ligação com a arquitectura e com os variados aspectos de enquadramento social, com o Doutor Paulo Machado, o Arq. Duarte Nuno Simões, o Presidente da FENACHE, Guilherme Vilaverde, a Dr.ª Isabel Lucena, Dir. Técnica dos Inválidos do Comércio e as Arquitectas Maria Alexandra Nunes e Sílvia Soares, e a moderação da Doutora Maria João Freitas, Socióloga, Vogal do Conselho Directivo do INH.
      Em 11 de Janeiro de 2007 em Coimbra, com apoio da respectiva Câmara Municipal, a 10ª Visita Técnica e 8ª Sessão Técnica do GH, sob o tema “requalificar e habitar uma cidade amigável”, numa organização conjunta do GH e do Gabinete para o Centro Histórico da CMC, dirigido pelo Eng. Sidónio Simões. A visita decorreu no Centro Histórico de Coimbra (Baixa e Alta da cidade). De tarde, na Casa Municipal da Cultura de Coimbra as intervenções do Arq. Rui Loza – “Lições da experiência na requalificação do Centro Histórico do Porto” – e do Presidente da Fenache, Guilherme Vilaverde – “Requalificação e completação do conjunto residencial da Bouça, de Siza Vieira, o contexto e o processo” – concluindo-se com um debate geral sobre as temáticas da visita e das intervenções.
      Em 15 de Fevereiro de 2007, mais uma realização conjunta com o INH, no Auditório da sua sede, em Lisboa, um Encontro Técnico, que corresponde à 9.ª Sessão Técnica do GH, sobre o tema geral “regulamentação térmica, sustentabilidade e qualidade em edifícios de Habitação de Custos Controlados”, com a participação do Arq. Fausto Simões, do Eng. Pina dos Santos, do LNEC, do Dr. Alexandre Fernandes, Dir. Geral da ADENE – Agência para a Energia e do Eng. Jorge Ramos, da Imperalum; moderação pelo Arq. Vasco Folha do INH.
      A 5.ª Assembleia-Geral reuniu em Coimbra, na Sede da Região Centro da Ordem dos Engenheiros, na manhã do dia 29 de Março de 2007 (Acta n.º 6).
      E a 28 de Junho de 2007, nos seis anos da nossa primeira reunião, uma acção dupla sobre “reabilitação e vitalização citadinas” com a participação do Arq. Rui Loza (da Porto Vivo, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense) e do Eng. Sidónio Simões (Director do Gabinete para o Centro Histórico, GCH, da CM de Coimbra) e com o apoio do Arquivo Histórico Municipal do Porto. A 11ª Visita Técnica a cinco intervenções de reabilitação no Porto, Bairro da Sé – Ordem dos Arquitectos SRN, Casa da Câmara, casas nas Aldas, casas na Pena Ventosa, Seminário, casas em Santana – e ao Barredo. À tarde, na Casa do Infante, a 10ª Sessão Técnica com destaque para a intervenção de Sidónio Simões sobre “Requalificação e melhorias da mobilidade no Centro Histórico de Coimbra”.
      Na tarde do dia 19 de Julho de 2007, no pequeno Auditório do LNEC, Lisboa, uma sessão integrada na actividade do GH, a 11ª Sessão Técnica do GH para a apresentação multidisciplinar de uma selecção dos conjuntos residenciais e urbanos premiados e mencionados nas últimas cinco edições do Prémio do Instituto Nacional de Habitação, hoje Instituto da Habitação e da Reabilitação urbana.
      Dia 11 de Outubro de 2007, o Encontro sobre “Promoção da qualidade do habitar”, em Coimbra, com o Gabinete para o Centro Histórico da Câmara Municipal de Coimbra e integrado na Quinzena da Habitação, realizada no âmbito da Presidência Portuguesa da União Europeia, e apoiada pela Secretaria de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e pelo CECODHAS.P/ Comité Português de Coordenação da Habitação Social. Com intervenções do Arq. Manuel Correia Fernandes (FAUP), Eng. José Teixeira Trigo (LNEC), Arq. Paulo Tormenta Pinto (ISCTE), Eng. Sidónio Simões (GCH-CMC), Dr. Luís Ferreira da Silva (AECOPS)e Guilherme Vilaverde (FENACHE).
      Dias 12 e 13 de Outubro de 2007, a 1.ª Visita Alargada do GH, sobre “o Habitar e a História” e a “Rota do Românico”, em Paços de Ferreira com a Câmara Municipal de Paços de Ferreira, com a organização do Arq. e com a intervenção do Presidente da C.M. de Paços de Ferreira, Dr. Pedro Pinto e, entre outros, dos  investigadores, doutora Lúcia Rosas e dos doutores Armando Coelho, Lino Tavares Dias e Mário Varela Gomes. No dia 12 foi desenvolvido um encontro técnico e uma visita comentada à Citânia de Sanfins, e no dia 13 a “Rota do Românico”.
      Dia 15 de Novembro de 2007, a 12.ª Sessão Técnica do GH, com uma palestra de João Alberto Cantero, Arquiteto e Urbanista, Mestre pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e Superintendente de Obras da COHAB-SP (Companhia Metropolitana de Habitação), que teve lugar no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), Lisboa, também com apoios do Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do LNEC e da Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE).
      As segundas eleições para os Órgãos Sociais do GH decorreram a 13 de Dezembro de 2007, no Auditório Dr. Barreiros Mateus, da Nova Habitação Cooperativa (NHC), em Sacavém, no âmbito da 6.ª Assembleia-Geral do GH e 2.ª Assembleia Geral Eleitoral (Acta n.º 7).
      No dia 4 de Março de 2008 no Centro de Congressos do LNEC, em Lisboa, o GH associou-se ao LNEC na apresentação do livro “Habitação Humanizada”, a apresentação foi feita pelo Arq. António Reis Cabrita que desenvolverá uma palestra sobre o tema da “Cidade Habitável”; trata-se de um evento do LNEC que corresponde à 13.ª Sessão Técnica do GH, que assegurou parte da respectiva divulgação.
      Em 31 de Março de 2008, a 3.ªConferência Alargada do Grupo Habitar, em Lisboa, na Universidade Nova de Lisboa, FCSH, Departamento de Sociologia, num primeiro "Diálogo entre Arquitectura e Ciências Sociais Humanas na construção do Habitar (I)", com A. Baptista Coelho, António Pedro Dores, António Reis Cabrita, Bruno Marques, Guilherme Vilaverde, Hermano Vicente e João Lutas Craveiro – “na mesa”, arquitectos, engenheiros, sociólogos e cooperativistas habitacionais; depois, no mesmo local, em 31 de Março de 2008, decorreu a 7.ª Assembleia-Geral do GH (Acta n.º 8).
      Em 19 de Maio de 2008, no “Salão Nobre” do Centro de Congressos do LNEC, em Lisboa, o doutor António Pedro Dores proferiu a conferência, "Espírito do lugar - o direito de estar", relativa à necessidade de um diálogo interdisciplinar útil, aberto e aprofundado na construção de um habitar e no fazer de uma cidade que verdadeiramente nos satisfaça e que tenha valia cultural; uma iniciativa, conjunta, do Núcleo de Arquitectura e Urbanismo (NAU) do LNEC e do GH, constituindo a sua 14.ª Sessão Técnica.
      Entre 29 de Setembro e 4 de Outubro de 2008, em Aveiro, na Universidade de Aveiro, em cooperação com o Núcleo de Arquitectos de Aveiro (NAAV) da OA-SRN, com a parceria da Reitoria da Universidade de Aveiro, o patrocínio da CIN e outros apoios institucionais, realizou-se o Congresso  “Arquitectura Sustentável Futuro com[ ]passado”, na sequência de um Workshop sobre a mesma temática, numa perspectiva que pretende relançar a actividade do GH.
*    Em 13 de Dezembro de 2008, no âmbito da feira Projecto Casa- Exponor, em Matosinhos, no Auditório da Exponor, e organizada, conjuntamente, pelo NAAV – Núcleo de Arquitectos de Aveiro e pelo Grupo Habitar, tiveram lugar as Conferências sobre Arquitectura e Sustentabilidade.
      Em 31 de Março de 2009, no Pequeno Auditório do LNEC tiveram lugar as 1as Jornadas Técnicas do Núcleo de Arquitectura e Urbanismo (NAU) do LNEC e do GH, associadas ao Acto de cedência ao LNEC do acervo documental sobre habitação e urbanismo do Arq.º Nuno Teotónio Pereira, com intervenções da Arq.ª Cláudia Weigert e do Arq. António Reis Cabrita, sobre o tema Saúde e Habitação e com intervenções de Baptista Coelho, Reis Cabrita, Nuno Portas, Carlos Matias Ramos e NunoTeotónio Pereira, relativamente ao referido acto de cedência. Depois, também em 31 de Março de 2009, na Sede do GH no LNEC, decorreu a 8.ª Assembleia-Geral do GH (Acta n.º 9).
      Em 8 de Junho de 2009, na Sala 2 do Centro de Congressos do LNEC foi apresentado o último livro da Prof.ª Arq.ª Lúcia Leitão, da Universidade Federal de Pernambuco, sobre as temáticas da relação íntima entre formas de habitar e espaço público no âmbito da 15.ª Sessão Técnica.
      Foram realizadas a 16.ª Sessão Técnica e a 12ª Visita Técnica do GH, em Viseu, a 2 de Julho de 2009, numa organização coordenada pelas SRU e Câmara Municipal de Viseu, com a cooperação de outras entidades ligadas à reabilitação urbana e habitacional – designadamente as SRU do Porto, Vila Nova de Gaia e Coimbra.
      Conferência do Prof. Arq.º Miguel Vitale da Universidad Nacional del Litoral, Santa Fe, Argentina, em 5 de Novembro de 2009, Lisboa, Centro de Congressos do ISCTE – IUL, numa Organização do Departamento de Arquitectura e Urbanismo (DAU) do ISCTE - IUL e do Grupo Habitar – APPQH, em cujas actividades se integra como a 17ª Sessão Técnica do Grupo Habitar, esta sessão conta com a cooperação do Núcleo de Arquitectura e Urbanismo e no Núcleo de Ecologia Social do LNEC.
      18ª Sessão Técnica do GH em cooperação com o Centro de Investigação em Arquitectura e Modos de Habitar (CIAMH) da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, dia 2 de Dezembro de 2009, no Auditório Fernando Távora da FAUP, conferência sobre a temática da habitação de interesse social com intervenções de  Raúl Hestnes Ferreira,  Maria Tavares, Nuno Lacerda Lopes, e António Baptista Coelho e apresentação do livro "Habitação de interesse social em Portugal 1988-2005”.
      A 13ª Visita Técnica do GH decorreu em Vila Nova de Gaia com o apoio da respectiva Câmara Municipal e da CidadeGaia-SRU, no dia 26 de Março de 2010, com visitas ao Convento Corpus Christi, à obra do The Yeatman Oporto Hotel e à
zona do Castelo de Gaia, com acompanhamento por responsáveis pelas diversas obras, nas áreas da construção  da arqueologia. Depois, no mesmo dia 26 de Março de 2010, na Sede CidadeGaia-SRU, decorreu a 9.ª Assembleia-Geral do GH (Acta n.º 10).
      A 19ª Sessão Técnica do GH decorreu em Vila Nova de Gaia, com o apoio da respectiva Câmara Municipal e da CidadeGaia-SRU, sobre a temática da reabilitação urbana e habitacional, com a participação de Ana Pinho, António Vilhena, João Nascimento, Gonçalves Guimarães, Fernanda Paula Oliveira e Manuel Correia Fernandes, no dia 16 de Junho de 2010.
      O 1.º Congresso Internacional Habitação no Espaço Lusófono, 1.º CIHEL, decorreu de 22 a 24 de Setembro 2010, no ISCTE-IUL, Lisboa, em parceria com o respectivo DAU e o apoio da C.M. de Lisboa, da FCT, do ISCTE-IUL e do IHRU.
      Parceria com a Faculdade de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada Porto no Seminário sobre “Habitação Sustentável: repensar uma cidade mais viva e habitada”, no âmbito da Feira Projecto Casa – Exponor, em 27 de Novembro de 2010, com a palestra de A. B. Coelho, intitulada “Habitar bem a cidade: algumas reflexões, também sobre a reabilitação”.
      A 20ª Sessão Técnica do GH decorreu na Biblioteca do LNEC, em 27 de Janeiro de 2011, para apresentação do livro “Energia Solar Passiva, de Francisco Moita, e integrou, entre outras intervenções, uma palestra do referido autor e a apresentação do livro pelo Eng.º Pina dos Santos, Investigador do LNEC.
      Em 28 de Março de 2011, com o apoio da Cooperativa As Sete Bicas e da Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE), decorreu a 10.ª Assembleia-Geral do GH (Acta n.º 11), em Matosinhos, no Hotel Tryp Porto Expo, situado na Rotunda da Exponor, Leça da Palmeira, associando-se a esta iniciativa um período de reflexão sobre a actividade do GH.
      A 11.ª Assembleia-Geral e 3.ª Assembleia Geral Eleitoral do GH (Acta n.º 12), em 20 de Dezembro de 2011 na sede do GH e do Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do LNEC.
      A 14ª Visita Técnica do GH em 23 de Março de 2012 a pequenas habitações no Montijo; organização de Paulo Tormenta Pinto.
      A 12.ª Assembleia-Geral do GH (Acta n.º 13), em  30 de Março de 2012 na sede da Cooperativa As Sete Bicas em Matosinhos.

Fig.03: 2.º CIHEL e 1.º CCRSEEL, no LNEC em 2013

      Na semana de 13 e 15 de Março de 2013 decorreu no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa, o 2.º Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono, uma promoção inicial do Grupo Habitar com organização do LNEC associada ao 1.º Congresso Construção e Reabilitação Sustentável no Espaço Lusófono (1.ºCCRSEEL), desenvolvido pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT-UNL), a uma Visita Técnica apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa em 11 de Março (BIP-ZIP), a uma sessão técnica e a uma exposição do Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa (CIALP), e a um Workshop associado à AICEP e à Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e ao Instituto do Território (IT) e integrando, ainda, outro tipo de actividades, entre  11 e 15 de Março, tais como exposições e uma pequena feira do livro técnica.
      Em 25 de Março de 2013, com o essencial apoio da Cooperativa As Sete Bicas e da Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE), realizou-se a 13.ª Assembleia-Geral do GH(Acta n.º 14), em Matosinhos.
      Em 21 de Março de 2014, com o essencial apoio da Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE), realizou-se, na sede da FENACHE, em Lisboa, a 14.ª Assembleia-Geral do GH (Acta n.º 15); última assembleia do Grupo Habitar.
      Em 21 de Março de 2014, realizou-se, na sede da FENACHE,  a Assembleia de Fundadores da GHabitar - Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional – APPQH; matéria esta que é, em seguida, devidamente desenvolvida.


(Relatório de) Atividades da GHabitar em 2014

As atividades da GHabitar em 2014 sintetizam-se nas cinco temáticas e tarefas que são, em seguida, registadas:
(i) Abordagem e resolução, genérica, do problema que nos foi levantado e relativo à designação “Grupo Habitar – Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional” (GH), que usámos desde a fundação do Grupo Habitar e que, soubemos no início de 2014, não se encontrava devidamente registada. Salienta-se que nesta tarefa houve uma essencial cooperação de todos os membros dos Corpos Sociais do GH e de membros fundadores do GH; cooperação sem a qual não teríamos podido ultrapassar esta situação.
(ii) Realização, em 2014/03/21, na Sede da Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE),  em Lisboa: (i) da última Assembleia-geral do “Grupo Habitar – Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional” (GH); (ii) e da Assembleia-de Fundadores da GHabitar - Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional – APPQH; iniciativa esta que só foi possível com o apoio dos mesmos Corpos Sociais e de membros do GH, membros da FENACHE, e associados do GH que foram fundadores da GHabitar.
(iii) Oficialização e escritura notarial da GHabitar - Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional – APPQH, em 2014/06/06; iniciativa esta que também só foi possível com o apoio dos mesmos elementos do GH e da FENACHE.
(iv) Continuidade das edições da revista semanal na WWW Infohabitar, publicação desde sempre ligada ao GH e agora à GHabitar, encontrando-se, atualmente, no seu 11.º ano editorial, sempre com a publicação de matérias nas áreas temáticas de atuação do GH/GHabitar. Salienta-se que: (i) estão atualmente editados 525 artigos; (ii) dos quais 47 editados em 2014; (iii) a Infohabitar ultrapassou a edição n.º 500 em 2014; (iv) atualmente a Infohabitar contabiliza mais de 660.000 page-views/consultas, disseminadas por todo o mundo lusófono – com especial destaque em Portugal e no Brasil; (v) que são frequentes os dias com mais de 500 consultas; e que (vi) já se registaram e estão devidamente arquivados numerosas mensagens de apoio e saudação a este trabalho editorial, muitas delas originárias de académicos e especialistas nas matérias do habitar.
(v) Contatos prévios de dinamização e apoio à realização do 3.º Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono (3.º CIHEL) - informações sobre o 3.º CIHEL disponíveis no artigo http://infohabitar.blogspot.pt/2015/03/o-congresso-internacional-da-habitacao.html -, contatos estes disseminados ao longo do ano e que, para nossa grande satisfação, culminaram com a confirmação da realização do 3.º CIHEL na grande São Paulo, entre 8 e 11 de setembro de 2015 – sob o tema geral “HABITAÇÃO: Urbanismo, Cultura e Ecologia dos Lugares”, com organização direta de três das mais importantes entidades brasileiras nas áreas da arquitetura e do urbanismo: a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP); a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie (FAU-Mack); e o Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - São Carlos. Salienta-se que o CIHEL nasceu do Grupo Habitar, hoje GHabitar, e que neste momento já se prevê que o 4.º CIHEL aconteça em março de 2017 na Universidade da Beira Interior, na Covilhã, dedicado às temáticas do grande Habitat III, que será realizado em Quito em outubro de 2016. 

Finalmente, importa sublinhar o essencial apoio da FENACHE ao funcionamento da GHabitar, seja proporcionando a instalação da Sede da associação na Sede da FENACHE, seja por diversos e vitais apoios à vida diária da associação, entre os quais se destaca o apoio na estruturação e oficialização das contas da GHabitar.

Arq. António Júlio Marques Baptista Coelho, Presidente da Direcção da GHabitar - APPQH
Eng. Defensor Fernando Gomes de Castro, Vice Presidente da Direcção da GHabitar - APPQH

Sede: GHabitar, Rua Armandinho, nº3 – Loja A, 1950-446, Lisboa. Contactos: Lisboa: António Baptista Coelho, abc@lnec.pt  e abc@ubi.pt  Tm. 914631004 Porto: José Clemente Ricon, jroliveira@ihru.pt Tel. 226079670  Para qualquer informação complementar bastará um contacto telefónico ou por e-mail.


Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) De acordo com o mesmo sentido, de se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.


Infohabitar, Ano XI, n.º 524
As atividades do GH - Grupo Habitar e GHabitar - desde 2001 a 2014

Editor: António Baptista Coelho 
abc@lnec.pt e abc.infohabitar@gmail.com
GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional


Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.