quarta-feira, julho 13, 2022

Habitação intergeracional: da adaptabilidade à participação num adequado quadro arquitetónico II – versão de trabalho e base bibliográfica – infohabitar # 823

 Ligação direta (clicar no link seguinte) para aceder à listagem interativa de 800 Artigos editados na Infohabitar – edição de janeiro de 2022 com links revistos em junho de 2022 (38 temas e mais de 100 autores):

https://docs.google.com/document/d/1WzJ3LfAmy4a7FRWMw5jFYJ9tjsuR4ll8/edit?usp=sharing&ouid=105588198309185023560&rtpof=true&sd=true

 


Habitação intergeracional: da adaptabilidade à participação num adequado quadro arquitetónico II – versão de trabalho e base bibliográfica – infohabitar # 823

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 823

Edição: quarta-feira, 13 de julho de 2022


Artigo XIII da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”



Caros leitores da Infohabitar,


Com o presente artigo damos continuidade à série editorial da Infohabitar especificamente dedicada a uma abordagem global e bibliográfica dos amplos, sensíveis e urgentes aspetos associados às necessidades, aos gostos e às potencialidades sociais e urbanas de uma reflexão prática sobre os espaços residenciais dedicados a pessoas idosas e fragilizadas, desejavelmente integrados em quadros intergeracionais, ativamente urbanos e dinamizados e convivializados pelas cooperativas que estão, desde há dezenas de anos, dedicadas à promoção de habitação de interesse social com expressiva qualidade e frequentemente associada a um amplo leque de variadas e vitais atividades vicinais e urbanas – as Cooperativas associadas à Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE).

Lembra-se, como sempre, que serão sempre muito bem-vindas eventuais ideias comentadas sobre os artigos aqui editados e propostas de artigos (a enviar para abc.infohabitar@gmail.com).

Tendo-se em conta a extensão do presente artigo ele foi dividido em duas partes editadas esta semana e na semana passada.

Despeço-me, até à próxima semana, enviando saudações calorosas e desejos de força e de boa saúde para todos os caros leitores,     


Lisboa, em 13 de julho de 2022

António Baptista Coelho

Editor da Infohabitar


Nota introdutória à temática do Programa de Habitação Adaptável Intergeracional – Cooperativa a Custos Controlados (PHAI3C)

Considerando-se o atual quadro demográfico e habitacional muito crítico, no que se refere ao crescimento do número das pessoas idosas e muito idosas, a viverem sozinhas e com frequentes necessidades de apoio, a actual diversificação dos modos de vida e dos desejos habitacionais, e a quase-ausência de oferta habitacional e urbana adequada a tais necessidades e desejos, foi ponderada o que se julga ser a oportunidade do estudo e da caracterização de um Programa de Habitação Adaptável Intergeracional (PHAI), adequado a tais necessidades e a uma proposta residencial naturalmente convivial, eficazmente gerida e participada e financeiramente sustentável, resultando daqui a proposta de uma Cooperativa a Custos Controlados (3C).

O PHAI3C visa o estudo e a proposta de soluções urbanas e residenciais vocacionadas para a convivência intergeracional, adaptáveis a diversos modos de vida, adequadas para pessoas com eventuais fragilidade físicas e mentais, mas sem qualquer tipo de estigma institucional e de idadismo, funcionalmente mistas e com presença urbana estimulante. O PHAI3C irá procurar identificar e caracterizar tipos de soluções adequadas e sensíveis a uma integração habitacional e intergeracional dos mais frágeis num quadro urbano claramente positivo e em soluções edificadas que possam dar resposta, também, a outras novas e urgentes necessidades habitacionais (ex., jovens e pessoas sós), num quadro residencial marcado por uma gestão participada e eficaz, pela convivialidade espontânea e social e financeiramente sustentável.

Trata-se, tal como se aponta no título do artigo, de uma “versão de trabalho e base bibliográfica” e, portanto, de um artigo cujos conteúdos serão, ainda, substancialmente revistos até se atingir uma versão estabilizada da temática referida no título; no entanto, em virtude da metodologia usada, que se considera bastante sólida, marcada pelo recurso a abundantes referências de fontes, devidamente apontadas e sistematicamente comentadas no sentido da respetiva aplicação ao PHAI3C, e tendo-se em conta a utilidade de se poder colocar à discussão os muitos aspetos registados no sentido da sua possível aplicação prática no PHAI3C, considerou-se ser interessante a divulgação desta temática/problemática nesta fase de “versão de trabalho”, que, no entanto, foi já razoavelmente clarificada – como exemplo do posterior tratamento para passagem a uma versão mais estável teremos, provavelmente, referências bibliográficas mais reduzidas e boa parte delas em português, assim como comentários mais desenvolvidos; mas mesmo este desenvolvimento irá sendo influenciado pelo(s) caminho(s) concreto(s) tomado(s) pelos diversos temas e artigos que integram, desde já, a estrutura pensada para o designado documento-base do PHAI3C, que surgirá, em boa parte, da ligação razoavelmente sequencial entre os diversos temas abordados em variados artigos.

Ainda um outro aspeto que se sublinha marcar, desde o início, o teor do referido documento-base do PHAI3C (a partir do qual serão gerados vários documentos específicos: mais de enquadramento e mais práticos) é o sentido teórico-prático que privilegia uma abordagem mais integrada e exemplificada da temática global da habitação intergeracional adaptável e cooperativa, apontando-se exemplos e ideias concretas logo desde as partes mais de enquadramento da abordagem da temática como as que se desenvolvem neste artigo.


Notas introdutórias ao novo e presente conjunto de artigos sobre habitação intergeracional

O presente artigo inclui-se numa série editorial dedicada a uma reflexão temática exploratória, que integra a fase preliminar “de trabalho e de base bibliográfica”, dedicada à preparação e estruturação de um amplo processo de investigação teórico-prático, intitulado Programa de Habitação Adaptável Intergeracional Cooperativa a Custos Controlados (PHAI3C); programa/estudo este que está a ser desenvolvido, pelo autor destes artigos, no Departamento de Edifícios do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), e que integra o Programa de Investigação e Inovação (P2I) do LNEC, sublinhando-se que as opiniões expressas nestes artigos são, apenas, dos seus autores – o autor dos artigos e promotor do PHAI3C e os numerosos autores citados no texto.

Neste sentido salienta-se o papel visado para o presente artigo e para aqueles que o precederam e os que lhe darão continuidade, no sentido de se proporcionar uma divulgação que possa resultar numa desejável e construtiva discussão alargada sobre as muito urgentes e exigentes matérias da habitação mais adequada para idosos e pessoas fragilizadas, visando-se, não apenas as suas necessidades e gostos específicos, mas também o papel e a valia que têm numa sociedade ativa e integrada.

Nesta perspetiva e tendo-se em conta a fase preliminar e de trabalho da referida investigação, salienta-se que a forma e a extensão do texto que é apresentado no artigo reflete uma assumida apresentação comentada, minimamente estruturada, de opiniões e resultados de múltiplas pesquisas, de muitos autores, escolhidos pela sua perspetiva temática focada e por corresponderem a estudos razoavelmente recentes; forma esta que fica patente no significativo número de citações – salientadas em itálico –, algumas delas longas e incluídas na língua original.

Julga-se que não se poderia atuar de forma diversa quando se pretende, como é o caso, chegar, cuidadosamente, a resultados teórico-práticos funcionais e aplicáveis na prática, e não apenas a uma reflexão pessoal sobre uma matéria bem complexa como é a habitação intergeracional adaptável desenvolvida por uma cooperativa a custos controlados e em parte dedicada a pessoas fragilizadas.

Solicita-se a compreensão dos leitores para lapsos e problemas de edição que, sem dúvida, acontecem no texto que se segue, mas a opção era prolongar, excessivamente, o período de elaboração de um texto que, afinal, se pretende seja essencialmente prático; as próximas edições serão complementarmente revistas e melhoradas.

Regista-se, também, que foram, pontualmente, retiradas, em alguns dos textos citados as numerações relativas a notas bibliográficas específicas desses textos. 


Habitação intergeracional: da adaptabilidade à participação num adequado quadro arquitetónico II – versão de trabalho e base bibliográfica – infohabitar # 823

António Baptista Coelho

António Baptista Coelho  – com base direta nos textos, ideias e opiniões dos autores referidos ao longo dos documentos que integram a listagem bibliográfica registada no final do artigo.


Resumo

(a negrito o resumo da matéria editada esta semana ; anteriormente a primeira parte do artigo, editada na passada semana)

No artigo aborda-se, em primeiro lugar, a importância da adaptabilidade nas novas soluções de habitar, em geral e especificamente em habitação intergeracional.

Em seguida e muito ligado às matérias da adaptabilidade residencial desenvolve-se o papel da participação dos habitantes na promoção do seu bem-estar, numa dinâmica intergeracional convivial que beneficia a saúde e o respetivo meio social ; e neste sentido abordam-se as matérias do idadismo e do atual hiato intergeracional, seguindo-se uma reflexão sobre os comportamentos positivos para o bem-estar e a saúde e sobre a promoção efetiva de relações intergeracionais.

Finalmente centramo-nos na relação entre idosos, habitação e Arquitetura, com uma atenção específica nas questões do desenho universal e especificamente amigo do envelhecimento e sua aplicação em termos de domesticidade e inovação tipológica.


(lembra-se que a primeira parte do artigo foi editada na passada semana, aqui na Infohabitar)

 (iii) Idosos, Habitação e Arquitetura

Nestas matérias da ligação entre a velhice e o habitat humano abordámos, em primeiro lugar, a a importância da adaptabilidade nas novas soluções de habitar, em geral e especificamente em habitação intergeracional, portanto dirigida para diversos níveis etários com relevo para os idosos ; em seguida tratou-se o papel da participação dos habitantes na promoção do seu bem-estar, numa dinâmica intergeracional convivial que beneficia a saúde e o respetivo meio social ; e vamos, agora, entrar, um pouco mais no próprio desenvolvimento arquitetónico desse espaço habitacional e vicinal, relativamente ao qual temos já, naturalmente, colecionado variados e numerosos aspetos concretos a ter em conta nos textos anteriores – avançando-se, agora, um pouco mais apenas, pois esta é matéria muito sensível que deve ser aproximada cuidadosamente, sendo específica de futuros subitens do PHAI3C.

a) Desenho/conceção de arquitetura residencial para todos

E continuamos a prosseguir usando os melhores estudos que encontrámos nesta área temática e neste sentido importa sublinhar o grande, recente e excelente estudo teórico-prático intitulado  envejezANDO. Diseño para Todos: Arquitectura y Tercera Edad en España , que decorreu da investigação desenvolvida e concluída em 2018 por um amplo grupo de investigadores coordenados por Paz Martin Rodríguez, e referido a uma plataforma de investigação, difusão e proposta criativa contínua de projetos para a inovação arquitetónica intergeracional dirigida para a temática específica do envelhecimento populacional. (6)

Este estudo incluiu o levantamento de múltiplas intervenções residenciais que integram jovens e idosos (ex., entre cerca de 30 e 70 habitações), que, frequentemente, associam equipamentos (ex., centros de dia, centros de saúde) e que têm sido concluídos recentemente em Espanha (ex., Pontevedra, A Coruña, Astúrias, Bilbao, Alicante, Valência e Sevilha). Salienta-se, desde já, o avanço em termos de diversidade e organização tipológica que é atingido neste estudo que foi concluído com um conjunto de publicações acessíveis online e com uma exposição itinerante – que seria muito interessante procurar trazer a Portugal.

O grande interesse do estudo recomenda a sua consulta específica, integrando a principal bibliografia de apoio ao PHAI3C, que será, neste estudo, devidamente referenciada.

b) Um habitar concebido para acompanhar, adequada e agradavelmente, longos envelhecimentos : como será ?

Um habitar concebido para acompanhar, adequada e agradavelmente,  longos envelhecimentos : como será ? Este subtítulo daria só ele para desenvolver, pois, entre acompanhar e apoiar « funcionalmente » e fazê-lo, também, agradavelmente, motivando-se uma muito positiva, ampla e extensa fruição da habitação e das suas vizinhanças, as diferenças, como sabemos, são enormes : pois a segunda hipótese contém a primeira, e esta opção funcional tem sido, frequentemente, marcada por um mal afamado ambiente do tipo hospitalar, no pior sentido do mesmo, isto é, no mínimo ,« frio » e « despersonalizado » e por vezes quase repulsivo, por exemplo, devido a falta de manutenção, cheiros desagradáveis e deficiente pormenorização. 

E atente-se ao pequeno/grande pormenor de se tratar, frequentemente, de longos envelhecimentos, de verdadeiras « novas » histórias de vida iniciadas, por exemplo na década dos 70 anos e que vão até aos 90 e muitos, o que dá duas décadas de uma « nova » história de vida, por vezes, suportada nesses ambientes frios, despersonalizados e mal « hospitalizados ».

Um excelente e recomendável estudo sobre habitar e envelhecimento, privilegiando os atuais importantes aspetos ligados a esse « longo envelhecimento » humano é o trabalho de David Finch, intitulado  Demographic trends and their implications for living standards (7), que é citado e muito brevemente comentado, em seguida: (negrito e sublinhado nossos)

People are living longer. A century ago new-borns were expected to live to 63 on average, whereas for the generation born in the last 15 years life expectancy at birth is 93, with over a third of the generation after expected to reach age 100. This is good news of course. A longer life is in and of itself a boost to living standards for individuals and reflects a more prosperous society. But it raises challenges too. For the individual, living longer creates a need for greater lifetime income to sustain a given standard of living. For the state, a growing older population raises questions on the allocation of resources across generations.

The debate on living standards tends to concentrate on a snapshot of household resources today or over the near term. However, this narrow focus (pg. 4)

As people live for longer, the timing of traditional life stages is shifting

It’s not just the length of life that has changed over this period, so too has its shape. People are adapting how they live, reflecting both demographic shifts and social and economic changes: (pg. 5)

… two-fifths of the population aged 24 to 64 are graduates, compared to only one-fifth two decades ago.

Family formation is being delayed and households are becoming smaller. (pg. 6)

Como é que o PHAI vai em linha com tudo isto? Como responde a uma geração que vai chegar aos « 80 e tal » frequentemente autónoma e, sequencialmente, a uma geração que vai chegar aos « 90 e tal » e também, felizmente, cada vez com mais autonomia?

E as habitações deveriam ir sendo socialmente úteis como defende David Finch (pg. 6), o que implica, julga-se, ou a sua adaptação  a uma mutação de necessidades (e gostos ??!), ou a mudança para habitações mais adequadas e a ocupação das habitações, tendencialmente, maiores por famílias maiores.

Será assim ou esta perspectiva tende a invadir perigosamente a liberdade de habitar de cada um de nós e a felicidade de podermos envelhecer nos nossos « mundos » longamente apropriados e amplamente pormenorizados e calorosos ; mas isto se o forem, pois em muitos casos esta não será a realidade : por exemplo, habitações em parte « fechadas », funcionalmente pouco adequadas ou mesmo perigosas no uso por condicionados na mobilidade e/ou na percepção, dificilmente limpas, mal climatizadas e também frequentemente mal apropriadas por mobiliário e elementos de decoração, por razões financeiras e/ou de ausência de capacidade para tal ação).

Uma realidade parece ser evidente : o tempo da grande habitação e do grande agregado familiar que acompanhavam o crescimento e decrescimento da família terá passado ; e as novas/já velhas habitações « funcionalistas », com pequenos quartos acantonados em zonas hierarquizadas, salas-comuns pouco  maiores do que grandes quartos  e cozinhas e « instalações sanitárias » estritamente funcionais, também não parecem poder oferecer, por regra, um quadro adequado a conversões espaciais, funcionais e ambientais ; o que nos leva, provavelmente, à necessidade de fazer de novo (construção nova e reabilitação) espaços habitacionais para idosos e intergeracionais, talvez favorecendo pequenos os casais e as pessoas sós – portanto pequenas tipologias, mas devidamente conjugadas com espaços comuns que possam combater a solidão e o isolamento doméstico; tal como se cita a partir do estudo de David Finch que está a ser referido: (negrito e sublinhado nossos)

Alongside this increase in single person (and single parent) households as a result of separation, the ageing of the population means we can expect more 65+ households (usually containing only one or two people). Taken together, these trends generate increased demand for housing for a given population. The cost of housing is already placing pressure on living standards: without further action current housing cost pressures risk further increases.

 ‘Dependency’ is therefore set to rise, but we should think about this in nuanced ways that capture how lives are changing (pg. 7)

Society is changing; indeed we are now at what might be considered a turning point. Two key trends stand out. First, longevity improvements continue, and second, the large cohort now entering retirement age means the demographic dividend we’ve enjoyed in recent decades is starting to reverse. These developments have big implications for how the resources of individuals, the state and families are consumed and shared.

As a result, ongoing demographic shifts are a key driver of living standards for younger, as well as older, generations.

But we must remember that living longer is an indicator of a nation’s rising prosperity and living standards, so something to be celebrated…

... It may present a challenge for individuals – who will need a higher lifetime income to maintain a given standard of living – but strategies to cope exist. People are staying in education for longer, having children later in life (and fewer of them) and remaining in work to older ages.  (pg. 11)

Destas palavras de David Finch podemos, talvez, concluir por uma tendência de nova habitação intergeracional caraterizada por positivos standards dimensionais, ainda que, naturalmente, reduzida em termos tipológicos referidos ao número de quartos ; e, aliás, expressivamente adaptável a diversos usos (ex., trabalhos profissionais em casa para uma ou duas pessoas, segundas atividades, passatempos, convidados, etc.) e muito bem pormenorizada e acabada. 

A questão de como será um habitar que acompanhe e favoreça, física, ambiental e socialmente, longos envelhecimentos pode ter importantes pistas concretas nos sítios do mundo onde as pessoas mais vivem, como acontece na ilha grega de Ikaria, perto da costa da Turquia, onde vivem cerca de 10000 pessoas, sendo frequente encontrar habitantes com mais de 100 anos; e Dan Buettner no seu artigo significativamente intitulado The Island Where People Forget to Die, aponta-nos o que considera ser algumas das razões desta longevidade: (8) (negrito nosso)

Its reputation as a health destination dates back 25 centuries, when Greeks traveled to the island to soak in the hot springs near Therma. In the 17th century, Joseph Georgirenes, the bishop of Ikaria, described its residents as proud people who slept on the ground. “The most commendable thing on this island,” he wrote, “is their air and water, both so healthful that people are very long-lived, it being an ordinary thing to see persons in it of 100 years of age.” 

If you pay careful attention to the way Ikarians have lived their lives, it appears that a dozen subtly powerful, mutually enhancing and pervasive factors are at work.

  • It’s easy to get enough rest if no one else wakes up early and the village goes dead during afternoon naptime.

  • It helps that the cheapest, most accessible foods are also the most healthful — and that your ancestors have spent centuries developing ways to make them taste good.

  • It’s hard to get through the day in Ikaria without walking up 20 hills.

  • You’re not likely to ever feel the existential pain of not belonging or even the simple stress of arriving late.

  • Your community makes sure you’ll always have something to eat, but peer pressure will get you to contribute something too. 

  • You’re going to grow a garden, because that’s what your parents did, and that’s what your neighbors are doing.

  • You’re less likely to be a victim of crime because everyone at once is a busybody and feels as if he’s being watched.

  • At day’s end, you’ll share a cup of the seasonal herbal tea with your neighbor because that’s what he’s serving.

  • Several glasses of wine may follow the tea, but you’ll drink them in the company of good friends.

  • On Sunday, you’ll attend church, and you’ll fast before Orthodox feast days.

  • Even if you’re antisocial, you’ll never be entirely alone. Your neighbors will cajole you out of your house for the village festival to eat your portion of goat meat.

Sabemos não ser possível transpor todos estes aspetos para novas intervenções urbanas e residenciais intergeracionais, mas não tenhamos dúvida de que é possível considerar todo um conjunto de aspetos ambientais, espaciais e funcionais que procurem favorecer aspetos idênticos e afins.

c) Um habitar concebido para acompanhar, adequada e agravelmente, longos envelhecimentos : dos maus exemplos e a uma adequada domesticidade

Continuando na busca de como deverão ser os espaços habitacionais direcionados para idosos e aplicados a longos períodos de envelhecimento em desejáveis quadros intergeracionais, importa, agora, ter um pouco de atenção ao que não devemos fazer, porque caracterizando ambientes totalmente dissonantes de espaços domésticos humanizados e apropriados ; isto porque todos nós continuamos a sonhar com habitações e vizinhanças ideais e talvez até a sonhar mais à medida que envelhecemos.

Nesta matéria um muito interessante estudo de Susan Braedley e Gillian Martel, significativamente intitulado Dreams of Home: Policy Implications for Care of Older Adults, aborda a temática dos cuidados residenciais de longa duração e especificamente a relação entre os, naturalmente, sempre presentes sonhos e desejos habitacionais e a frieza ou mesmo crueza que está frequentemente associada aos cuidados pessoais que são necessários para idosos e fragilizados. (9)

E não tenhamos dúvidas de que esta é uma matéria eminentemente arquitectónica e de opção por qualidade habitacional e não apenas associável a uma escolha « simplesmente » funcional de uma dada « figura » de um dito « equipamento colectivo » ou de um « pacote » de aspetos de gestão e de cuidados de enfermagem que « cai » sobre um dado espaço, tal como um alienígena caindo sobre uma habitação terrena. E acredita-se que isto é bem verdade para tudo aquilo que não seja um ambiente hospitalar específico ; e mesmo nestes casos é bem sabido o movimento de « domesticação » que desde há anos existe nestes ambientes – onde se procura que o doente permaneça um mínimo de tempo, transitando logo que possível para outro tipo de unidades de apoio, menos visualmente « hospitalares ».

Considerando-se o interesse e a aplicabilidade da temática a espaços residenciais e de apoio a idosos e fragilizados citam-se e comentam-se, em seguida e com brevidade, algumas considerações, consideradas muito importantes, retiradas do referido estudo de Susan Braedley e Gillian Martel: (negrito e sublinhado nossos)

In this paper, we argue that “home” is a problematic reference point for residential care. It promises much, but without any guarantee that it will produce respectful, dignified, and equitable conditions for residents and workers. (pg. 62)

Starting in the 1970s, researchers reinforced these popular views that proposed that quality of life in residential care facilities was contingent on a sense of residency, interpreted as feeling “at home.” Some made this recommendation based upon research demonstrating that smaller, cozier environments produce less agitation and a higher quality of life for residents, particularly for those with dementia. 

Others used the term as a reminder that a long-term care institution is “home” for residents, or to signal a need for respectful, dignified care. Some of these insights were incorporated into experiments in residential care design that have produced a wide range of environments and corresponding care models with a common reference point. In the United States, “home”-inspired models, including Adards, the Eden Alternative,™ and the Greenhouse model, have been influential. (pg. 63)

...

 “Creating a home environment,” the report encourages residences to allow residents to bring in their own belongings, to respect residents’ personal routines, to have pets and plants, and to encourage family visiting… (pg. 66)

...

The inquests and complaints about quality of care, combined with pressures to provide more “beds” and to contain costs, did not lead to a new vision for residential care, but led instead to renovation and redecoration of the old system

New and renovated care residences were built around a “resident home area (RHA) concept” of “smaller, self-contained units” that allow residents “more intimate and familiar living spaces.” With 32 to 40 residents living in each unit, the scale departs considerably from that of a private household. These environments, while often pleasant in their décor and features, favour efficiency over familiarity, and have many distinctly hospital-like features. Each unit must operate as a distinct and enclosed living space on no more than two adjacent floors of a building.

They must contain a dining area, at least one “lounge” area, and a program/activity space. A standard resident room and bathroom are shared by two people, usually strangers. While private bedrooms that share a bath or a private bedroom and bath are available, these variations have higher costs for residents, with choice going to those who can afford it…

While displays of personal belongings and even some personal furniture are common, the standards result in environments that are more like hospitals than households.

According to the design manual, dining areas in each RHA are expected to “include design features that promote a ‘home-like’ feel” and that “reinforce familiar eating patterns associated with smaller social gatherings,” but are also to include a “dietary service space” that supports “the delivery of a bulk food system.” “Lounges,” the more public living areas designated in the design manual, are required to be comfortable for conversation, reading and social activities. Kitchens, laundries, and staff rooms are not required as part of the RHA, and might not even be located in the residence (pg. 67 e 68)

… Other residents spent most of their days and nights in their rooms. 

Nurses spent some of their time in the enclosed spaces of medication rooms, designated treatment spaces, and offices, where they were mostly inaccessible to residents. In hallways, the presence of large medical carts, industrial equipment, and technologies required in the standards, as well as large stands to hold garbage and laundry, added hospital-like touches. (pg. 69)

The housekeeping aspects required in these facilities were not combined with care work, but rather were done by designated workers who often had little to no contact with residents or care workers... When on site, worker safety was a dominant consideration in spatial design.

“Home,” as it has unfolded in Ontario regulations, is a gesture towards hospitality and personal touches, defining a break from a harsher institutional past, but failing to remove deeply embedded structures of hospital-like care. (pg. 71 e 72)

Spatial arrangements supported rigid divisions of labour among staff, with clear boundaries between medical care, bodily care, and not care, and between maintenance, cooking, and laundry. Design, therefore, has not shaped any replication of a domestic division of labour that combines cleaning, cooking, and care, as might be anticipated in a more “home-like” residential setting; in fact, the built environment prevents it. (pg. 73)

In early 2013, a number of promised new long-term beds were set aside for short-term respite care because of new demand related to a 2009 program that pays low-income familial caregivers $400 each month to keep frail seniors at home...

As confirmed by site visits to six newly built residences and photographic evidence from 25 others, the 2009 design regulations introduced facilities that, in many ways, imitate a private household in size, style, and the organization of space. Each facility is composed of small “household” units wit a maximum of 11 residents per household. 

Each household must include a living room with a central fireplace, a kitchen, and a dining room. All residents have private bedrooms and bathrooms ...

… residential neighbourhood quality is maintained. The architecture and scale of new Nova Scotia residences draws upon the vernacular of the singlefamily, middle-class house, with a notable absence of obvious medical facilities, such as typical nurses’ stations. 

Resident rooms usually contain a hospital-type bed and some personal furniture and possessions. Hallways are short. Living and dining areas uniformly feature inviting arrangements of residential-type furniture, draperies, televisions, computers, and even fresh flowers and photographs. (pg. 74)

At some residences, the bathing room features the specified residential bathtub and an institutional tub with lift, side by side, suggesting that institutional enhancements to the residential “feel” are sometimes necessary for care...

Observations made in the morning, mid-day, and evenings confirmed that living spaces appeared to be well used by residents, volunteers, visitors, and staff who used the living spaces with the residents.

Consistent with these spatial arrangements, direct care work is organized to replicate the daily round typical of unpaid domestic labour in private households, supported by program regulations... (pg. 75)

Nova Scotia’s nursing home model is not only a break from the sector’s institutional past, but it is a new model for residential care based upon domesticity. It is also inherently contradictory for gender equity. On one hand, it involves a form of collective caring that respects residents’ autonomy, choices, and right to a comfortable, familiar environment, while also offering opportunities for residents to participate in “homemaking.” The care aide (pg. 76)

Há nestas considerações muito a refletir e discutir, sendo que o primeiro aspeto a sublinhar é que o PHAI3C não se incluirá, por regra, em equipamentos como os que acabaram de ser referidos e que são em boa parte destinados a pessoas com limitações várias de mobilidade e/ou perceção e/ou necessitando de cuidados pessoais específicos e por vezes exigentes.

Mas no entanto considera-se, tal como já se sugeriu, que importa ter em devida conta esta perspetiva que podemos designar de « domesticação » ou « residencialização » quer dos ambientes habitacionais dos diversos espaços privados do PHAI3C, quer dos seus espaços comuns e de apoio diversificado ; e nesta perspetiva o documento que acabou de ser considerado e citado parece poder ter grande importância em termos de diversas referências.


d) Um habitar concebido para acompanhar, adequada e agradavelmente, longos envelhecimentos : novos caminhos tipológicos e regulamentares

Considera-se muito interessante a ideia de que o PHAI3C possa servir de base residencial praticamente sem limites temporais e outros nos âmbitos funcionais, o que obriga a alguns cuidados estratégicos nas unidadesprivadas, nos espaços comuns e nos espaços de apoio; talvez numa perspectiva “hoteleira” de estratégica separação de serviços .

Nestas áreas o Plan urbanisme construction et architecture (PUCA) desenvolveu o estudo intitulado  L’habitat  et  la  gérontologie  :  deux  cultures  en  voie  de  rapprochement  ?, no âmbito de um estudo mais vasto e focado, naturalmente, na  relação entre o envelhecimento da população, as condições habitacionais existentes e a desejável  identificação de novas e adequadas soluções habitacionais para pessoas idosas.  (10)

Estas novas e desejavelmente adequadas soluções habitacionais para pessoas idosas poderiam ser desenvolvidas, segundo o estudo que acabou de ser referido, nas seguintes cinco tipologias :

  • Habitat adaptado/adaptável

  • Habitat e serviços integrados

  • Habitat intergeracional

  • Habitat partilhado

  • Habitat autogerido

Tipologias estas estruturadas a partir de seis grandes categorias práticas em termos de experiências habitacionais inovadoras – identificadas em França no âmbito do estudo que acabou de ser referido:

  • o modelo comunitário intra-geracional [que é em boa parte o chamado cohousing]

  • a habitação partilhada intergeracional 

  • o habitar intergeracional adaptado

  • a residência com serviços

  • a habitação inteligente

  • a habitação para todas as idades (pg. 53)

O referido estudo defende « existir ainda uma articulação limitada entre habitat e gerontologia », afirmação esta com a qual não poderíamos concordar mais ; lembrando-se que, no entanto, e em Portugal os cuidados médicos específicos dos idosos não merecem, ainda, um « colégio de especialidade », do tipo dos que existem, por exemplo, para a Pediatria e a Medicina Geral e Familiar, condição esta que não nos deixa evidentemente descansados, mas que ajuda a equacionar melhor a questão no âmbito português; matérias que são em seguida sinteticamente citadas e comentadas: (negrito e sublinhado nossos)

C’est pourquoi certains promoteurs de nouvelles formes d’habitat ont dû passer un temps non négligeable à convaincre les pouvor publics du bien fondé de leur projet pour que ceux ci acceptent de déroger aux règles habituelles.

Autrement dit, l’évolution du référentiel et son acceptation par les acteurs  peut se  heurter à un cadre réglementaire, technique, financier, qui reste structuré sur un mode sectoriel: (pg. 123)

Cette volonté d’inventer de nouvelles formes d’habitat et pas seulement de nouvelles formes d’établissements gérontologiques est liée à une évolution des mentalités et des représentations sociales liées au vieillissementDe plus en plus d’acteurs, malgré leur diversité, sont amenés à souhaiter d’autres réponses que la structure d’hébergement collectif. 

Si cette dernière a beaucoup évolué depuis la formule hospiciale, elle n’en joue pas moins un effet repoussoir sans doute encore plus marqué aujourd’hui qu’hier

Pendant longtemps, l’effet repoussoir jouait au profit d’une politique de maintien à domicile considérée comme préférable à une entrée en établisment. Aujourd’hui, compte tenu des limites de cette dernière, d’autres formules sont souhaitées, brouillant ainsi la traditionnelle dichotomie entre domicile et tablissement. (pg. 132)

 Cependant, si l’articulation entre l’habitat et la gérontologie n’est pas avérée, que ce soit en termes culturel, institutionnel ou territorial, il est aussi permis d’imaginer un scénario plus optimiste.

 Les nouvelles formes d’habitat pour personnes âgées peuvent constituer un vecteur pour repenser l’ensemble de la politique viellesse en France. Elles sont en effet porteuses d’une autre représentation sociale de la problématique du vieillissement. 

En particulier, elles mettent en valeur l’autonomie des gens âgés et leur pleine citoyenneté, quel que soit leur âge. Or, de telles représentations sociales vont à l’encontre du dispositif médico social existant qui, malgré les objectifs de la loi du 2 janvier 2002, reste marqué par un processus de construction de la dépendance. (pg. 134)

Novas tipologias « habitacionais » e não « hospiciais » são necessárias para dar resposta adequada à revolução grisalha que já aqui está e que aqui estará em força nos próximos decénios ; e para tal haverá, naturalmente, que elaborar novos corpos recomendativos ; mas atenção : queremos fazer habitações diferentes não renovados e suavizados hospícios.


Notas bibliográficas

(1) Felix Bohn - Conception architecturale habitat pour personnes âgées Directives. Centre Suisse pour la construction adaptée aux handicaps, Kernstrasse 57, CH-8004 Zurich, 044 299 97 97, www.construction-adaptee.ch

(2) Nick Karvounis / unsplash - https://zap.aeiou.pt/segredo-viver-maos-genes-2341

(3) Marie Gaffet (coord) - Vieillissement de la population et hábitat.  PUCA, Cerema - travail de repérage et d’inventaire des initiatives innovantes très variées.2019 

(4) Royal Society for Public Health; Calouste Gulbenkian Foundation (UK branch) – How attitudes to ageing affect our health and wellbeing. RSPH, 2018, © RSPH 2018 Charity Registration Number 1125949, Londres. Contatos: at ageing@gulbenkian.org.uk, Twitter: @CGF_UK, Toby Green at tgreen@rsph.org.uk

(5) E importa aqui referir o amplo leque de instituições e pessoas às quais a Royal Society for Public Health e a FCG agradeceram as contribuições para este estudo:

Guy Robertson (Positive Ageing Associates)

Dr Hannah Swift (University of Kent)

Jill Turner (University of the Third Age, RSPH trustee)

Lucien Paul Stanfield (The Claremont Project)

Professor Anthea Tinker CBE (Kings College London)

Calouste Gulbenkian Foundation:

Esther Goodwin Brown

Bridget Gourlay

Calouste Gulbenkian Transitions in Later Life Learning Community:

Ciarán McKinney Age & Opportunity

Lynne Wealleans Beth Johnson Foundation

Dave Martin Centre for Policy on Ageing

Hannah McDowall Centre for Policy on Ageing

Allyson Whisker Citizens Advice

Joanne Cormack Cheshire and Wirral Partnership NHS Trust

Ruth Rosselson Manchester Mind

Jen Kelly Tavistock Relationships

Margot Henderson Workers’ Educational Association Highlands

Centre for Ageing Better

Jonathan Collie (The Age of No Retirement)

Dr Sarah Hotham (University of Kent)

Anne Bell (PSHE Association)

Professor Sian Griffiths (public health physician, RSPH trustee)


(6) Paz Martín Rodríguez (coord) - Envejezando

https://www.fundc.com/envejezando.html, 2018. Investigação realizada entre 2015 e 2017, seguindo-se exposição itinerante  ‘envejezANDO. Diseño para Todos: Arquitectura y Tercera Edad en España’ que visitou já varias ciudades espanholas. Exposição resultou da pesquisa de Paz Martín Rodríguez -

 Proyecto realizado con la Beca Leonardo a Investigadores y Creadores Culturales 2015, Fundación BBVA.

En la actualidad, envejezANDO es una plataforma de investigación, difusión, proposición creativa continua de proyectos para la innovación arquitectónica intergeneracional con el campo del envejecimiento de la población como foco.

Iinvestigadores: Paz Martín, César García Guerra, Lucía Corral Partearroyo, María Ramos, Waldo de Keersmaecker, Bobby Kepman

Textos: Ángeles Caballero Martín

http://www.envejezando.com/ 

https://issuu.com/envejezando/docs/intergeneracionales_01lr

 info@envejezando.com

www.envejezANDO.com

http://www.fundc.com/mota/index.html

http://www.envejezando.com/index.html

www.envejezANDO.com

#envejezANDO

https://www.youtube.com/watch?v=kTZ5bCWhf6I

(7) JANUARY 2017 David Finch - Demographic trends and their implications for living standards. Resolution Foundation, Intergenerational Commission, 2017.

(8) Dan Buettner - The Island Where People Forget to Die. Outubro,24, 201 2. The New Yor Times Magazine https://nyti.ms/RxhGh4. A version of this article appears in print on October 28, 2012, on Page MM36 of the Sunday Magazine with the headline: The Enchanted Island Of Centenarians.

(9) Susan Braedley;  Gillian Martel - Dreams of Home: Policy Implications for Care of Older Adults - Studies in Political Economy 95 SPRING 2015.

(0) Plan urbanisme construction et architecture (PUCA) - L’habitat  et  la  gérontologie  :  deux  cultures  en  voie  de  rapprochement  ? PUCA 2008, Programme  de  Recherche  «  Vieillissement  de  la  population  et  habitat» , Enquête  auprès  des  nouvelles  formules  d’habitat  pour  personnes âgées, Rapport Final Out 2008.



Notas editoriais gerais:

(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.

(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é, igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações. 

(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.


Habitação intergeracional: da adaptabilidade à participação num adequado quadro arquitetónico II – versão de trabalho e base bibliográfica – infohabitar # 823


Infohabitar, Ano XVIII, n.º 823

Edição: quarta-feira, 13 de julho de 2022


Artigo XII da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”


Infohabitar – a revista da GHabitar

Editor: António Baptista Coelho

Arquitecto/ESBAL – Escola Superior de Belas Artes de Lisboa –, doutor em Arquitectura/FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto –, Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa


abc.infohabitar@gmail.com

abc@lnec.pt


Revista da GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação com sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE).


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