terça-feira, maio 26, 2020

Sobre a importância da diversidade na organização habitacional – Infohabitar # 731


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Infohabitar, Ano XVI, n.º 731

Sobre a importância da diversidade na organização habitacional – Infohabitar # 731

Por António Baptista Coelho (texto e imagens)


Notas prévias:
Caros leitores da Infohabitar e estimados amigos,
Esperando que estejam todos de saúde, e com um muito especial abraço de força, de confiança no futuro e de saudade aos muitos amigos e leitores desse grande País Irmão.
Continuamos um “retorno” a uma abordagem relativamente sistematizada dos espaços domésticos, feito tendo por base alguns artigos já aqui editados e que foram e serão, naturalmente, extensamente revistos, desenvolvidos e “recomentados”, para esta ocasião editorial.
Este relativo “retorno” – relativo, porque o tema dos mundos domésticos esteve, está e estará sempre presente na Infohabitar – justifica-se, entre outras razões, pelo evidente e novo protagonismo que esses nossos espaços de vida assumiram nas longas semanas do nosso confinamento; um relevo que importa sentir em profundidade e aproveitar em tudo aquilo que possa contribuir para uma adequada e bem ponderada revisão programática, quantitativa, qualitativa e objetivada dos nossos mundos domésticos mais privados, “pessoais” e familiares.
Esperando que estes artigos agradem aos nossos estimados leitores e lembrando-se, sempre, que serão muito bem-vindas eventuais ideias comentadas a propósito destes artigos e mesmo propostas de novos artigos (a enviar para abc.infohabitar@gmail.com ao meu cuidado),
despeço-me, até à próxima semana, com saudações calorosas e desejos de boa saúde,
Lisboa, Encarnação, em 25 de maio de 2020
António Baptista Coelho
Editor da Infohabitar


 PS: e, já agora, atentem que já ultrapassámos as 1.200.000 consultas - page-views

Sobre a importância da diversidade na organização habitacional – Infohabitar # 731


Mais do que tudo o que, em seguida, se aponte sobre as matérias associáveis à organização doméstica e à sua influência numa expressiva satisfação dos habitantes, na fruição doméstica há aspetos ligados ao que podemos considerar como referidos à diversidade na organização dos espaços domésticos que importa sublinhar por se considerarem determinantes num tal resultado.

Organização espacial habitacional e qualidade arquitetónica

O primeiro aspeto é que a qualidade da organização espacial e da pormenorização se ligue, intimamente, a uma adequada ideia de habitar e de viver a casa, por outras palavras é fundamental que a função siga a forma, não perdendo, naturalmente, eficácia, porque nós habitantes vivemos as casas, intensa e profundamente e, portanto, a forma interior das casas tem de ser algo fortemente coerente e equilibrado; matéria que importa vir a desenvolver posteriormente.
Para já, no entanto, interessa apontar que o próprio sentido de diversificação de usos e apropriações domésticas pode e deve estar “embebido” na organização global da habitação; e tal objetivo é razoavelmente simples de considerar, se visualizarmos espaços de vivência doméstica rigidamente estruturadores de determinadas formas de habitar, porque dimensionalmente “estritos”/mínimos e super-hierarquizados: considerando-se, naturalmente, que habitações formal e funcionalmente diversificadas serão caracterizadas pela antítese de tais “qualidades”.

Adaptabilidade habitacional passiva

Um outro aspeto a ter em conta, quando se visa a diversificação básica do espaço doméstico habitacional, é a enorme importância que tem a adaptabilidade passiva numa habitação, uma condição que lhe permite satisfazer um significativo leque de funções nos mesmos espaços e, tão importante como isso, um amplo leque de ocupações específicas por mobiliário em cada espaço.
Esta adaptabilidade passiva, que é motor de uma apropriação extremamente ativa, baseia-se em condições que estão associadas, quer a uma organização e/ou estruturação doméstica significativamente neutral, embora bem afirmada, quer a condições de espaciosidade e de dimensionamento cuidadas; e tanto mais cuidadas quanto menor for a quantidade de espaço que esteja disponível – o que obriga a um grande cuidado por exemplo quando tratamos de habitação de interesse social; e não tenhamos quaisquer dúvidas de que, muitas vezes, alguns, poucos centímetros suplementares, desde que judiciosamente planeados, podem dinamizar exponencialmente o potencial de adaptabilidade de um dado espaço doméstico, enquanto o sentido de abertura de uma porta e a relação entre vão e a parede contígua podem ser, igualmente, motivos de maximização de uma adaptabilidade natural.

Funcionalidade habitacional

Outro aspeto tem a ver com a maximização das condições funcionais associadas a instalações e equipamentos, à capacidade de arrumação e a uma grande facilidade de execução das tarefas domésticas mais intensas e mais exigentes, como é o caso da preparação de refeições, do tratamento de roupas e da limpeza doméstica.
Realmente é hoje em dia fundamental que todo este leque de condições seja garantido de uma forma maximizada e não há desculpa para que isso não aconteça pois todas essas funções estão já exaustivamente estudadas e existem documentos claros que as elucidam.
De certa forma trata-se de “concentrar” e de super-funcionalizar todas as tarefas domésticas relativamente obrigatórias; mas atenção, que não podemos deixar de as tratar como expressivamente realizadas em ambiente doméstico confortável, potencialmente bem apropriadas e claramente submetidas a um sentido global “de casa”; e, alternativamente, até, “embebidas” de modo a que nos possamos delas esquecer, se assim o quisermos.
Mas não tenhamos dúvida de que se quisermos ter habitações potencialmente adaptáveis a múltiplos gostos e formas de habitar, há que servir muito bem o respetivo funcionamento doméstico em tudo aquilo que, afinal, é comum a todas as formas de habitar; caso contrário as exigências funcionais irão, frequentemente, “transbordar” e invadir, gradualmente, toda a habitação, deixando muito pouco espaço e poucas condições para a podermos marcar com os nossos sonhos e com as nossas opções em termos de modos de vida.

Acessibilidade habitacional

Ainda outro aspeto desta reflexão sobre como potencial a diversidade organizacional doméstica, decorre em boa parte das considerações que acabaram de ser apontadas e tem a ver com a disponibilização de condições globais de acessibilidade no interior da habitação, tema este sobre o qual há também já muito dos elementos de apoio técnico necessários; e, afinal, a funcionalidade essencial para pessoas com dificuldade na movimentação é sempre uma funcionalidade acrescida para aqueles que não têm tais limitações, uma matéria frequentemente esquecida quando se trada deste assunto.
E só quem nunca habitou espaços domésticos bem qualificados por acessibilidades alternativas do exterior ao interior doméstico e até no próprio interior doméstico poderá duvidar do interesse desta consideração; o potencial em termos de diversidade de acessos atribui a uma habitação uma qualidade especial, quase uma dimensão especial, bem distinta de acessibilidades únicas e rigidamente hierarquizadas.

Importância da organização habitacional

Salienta-se, ainda, que os primeiros dois aspetos, que foram apontados neste artigo, englobam, claramente, os últimos, pois é, afinal, de uma organização espacial bem estruturada e adaptável que pode resultar uma casa adequada, e sobre isto basta dizer que há muitas casas realmente adequadas que cumprem essas duas primeiras condições e não as últimas.
Afinal, e tal como se tem apontado, a função não é tudo, acaba mesmo por ser muito pouco, designadamente, quando estamos em presença de uma boa Arquitetura habitacional, mas se pudermos respeitar um cuidadoso leque de objetivos funcionais é, naturalmente, preferível,  e será mesmo essencial quando se trate de uma habitação nova.
E, já agora, e a propósito, quando estamos em presença de uma “velha” habitação, arquitectonicamente positiva e organizacional e funcionalmente bem marcada – por vezes verdadeiramente “única” a este nível – toda esta reflexão deve ser bem matizada pela essencial oferta de um modo bem próprio de habitar, que pode ser proporcionado e verdadeiramente habilitado, apenas, por aquele espaço doméstico e não por outro; e é interessante constatar que, muitas vezes, é a partir deste ponto de partida primeiro formal e só depois funcional e muito próprio que resultam modos de habitar privados e familiares diversificados, ricos e “únicos”.


Fig. 01: considerar a “Habitação” como espaço distinto e sempre (re)imaginável, logo diversificado e diversificável em múltiplas dimensões de apropriação.

Habitação como espaço distinto e imaginável


Lembrando um dos muitos essenciais pensamentos de de Christian Norberg-Schulz, sobre um habitar tão humano como arquitectónico, afinal, a casa não é um refúgio funcional, um "não lugar" uniforme, mas exige um espaço distinto e [verdadeiramente] uma cena que se possa imaginar. (1)
Evidentemente que uma tal capacidade de imaginação está na base da diversidade habitacional, quer como base de habilitação para essa capacidade de sonhar, no sentido de construir pequenos mundos imaginados, quer como resultado final enriquecedor e fio condutor para a continuidade de tais sonhos.
E esse espaço "distinto e imaginável", portanto, base de algum sonho de como se deseja habitar, tem já uma longa história a registar, pois já passaram mais de 10.000 anos dsde o início de uma sua construção mais premeditada em termos de espaços e ambientes comésticos, e sobre estes tantos anos de evolução, que como em tantas outras áreas tiveram uma enorme dinâmica no passado Século XX , podemos citar uma síntese de Claude Lamure, que aponta ter acontecido uma diferenciação progressiva do espaço, e uma evolução genérica de um único compartimento multifuncional até ambientes muito compartimentados e funcionalmente especializados, ou mesmo espacializados (podemos nós comentar). (2)
E não é possível deixar de comentar que tal evolução é, em si própria, um verdadeiro fluxo de diversificação habitacional; sendo que de uma estafada cartilha (uni)funcional – podemos ainda considerar – poderemos agora avançar para uma expressiva e relativa microfuncionalização e para uma cuidada mas bem assumida diversificação plurifuncional doméstica.

Da unidade à diferenciação do espaço habitacional

Será, portanto, desta base funcional, de um espaço doméstico único, amplo e indiferenciado, onde aconteciam todas as funções e outras matérias domésticas nas pequenas casas de terra de Çatal Huiuk, na actual Turquia, há cerca de 10.000 anos, que fomos evoluindo, consoante as nossas culturas, as nossas paisagens de habitar e os nossos meios financeiros e outros, até à enorme casa altamente diferenciada nos mais diversos tipos de compartimentos e outros espaços domésticos e para-domésticos, tecnológicos e “inteligentes”, que se diz terem integrado uma grande casa que Bill Gates desenvolveu para seu uso pessoal, há já alguns anos.
Mas esta evolução traz-nos, hoje, também a redescoberta de um certo novo sentido de amplo espaço pouco diferenciado ou muito comunicante que carateriza, por exemplo, a recente corrente dos lofts habitacionais, que acabam, afinal, por recriar o tal espaço único, mas agora com uma enorme amplitude de volume de ar interior e com todas as mais recentes tecnologias.
E o evidente “segredo” será tentar tais qualidades de grande diversificação e multiplicação formal e funcional doméstica em espaços dimensionalmente delimitados;  não tenhamos quaisquer dúvidas de que tal passo só é possível através de uma grande, de uma excelente arquitectura habitacional!

Influência da habitação no habitante

Esta é uma matéria à qual iremos tentar voltar e aprofundar, um dia, porque ela o merece, mas a ideia desta referência, da influência direta e indireta da casa sobre o seu habitante – nesta entrada temática às matérias dos aspectos domésticos que poderão ser mais indutores de verdadeira diversificação, adequação e satisfação residencial, tem a ver com a ideia, que defendemos, de a organização doméstica, ou o caráter da organização doméstica e, naturalmente, depois, a sua própria espacialização, constituírem matéria crucial:
. quer numa forte adequação a modos de vida;
. quer na construção de uma caraterização residencial e doméstica expressivamente influenciadora – determinante nessa influência que se julga que a casca do caracol tem sobre o caracol humano (lembrando-se uma noção lançada por Amália Rodriques ao referir-se à sua casa).
E neste jogo de relações a ideia, que se julga poder ficar como base de sequenciais reflexões, é que os aspetos funcionais têm a sua importância, mas há muito mais para lá, ou ao lado, dos aspetos estritamente funcionais; e  por isto se dá, aqui, algum desenvolvimento a estas matérias.

Organização doméstica: opções básicas

Claude Lamure oferece-nos algumas linhas de reflexão nesta perspectiva de preocupações com uma organização doméstica verdadeiramente satisfatória e consequentemente diversificada e/ou diversificadora, e diz-nos que: (3)
. "podemos distinguir, frequentemente, espaços que agrupam diversos compartimentos e que se diferenciam de formas várias" (ex., várias funções, características mais conviviais ou mais íntimas, etc.);
. que "inversamente, num mesmo compartimento, diversos espaços ou cantos/recantos podem ser caraterizados por diversos critérios: apropriação por este ou aquele membro da família, tipo de actividade, ou de decoração".
. e que, "mais globalmente, as zonas bem diferenciáveis são aquelas que são acústica e visualmente isoláveis".
Ora temos, assim, um caminho que parece ser agradavelmente simples e coerente numa estruturação de espaços domésticos: zonas mais, ou menos, conviviais ou “sociais”, possibilidade de desenvolver subespaços caracterizados, dentro de outros espaços maiores, e eleição dos isolamentos visual e acústico como elementos fundamentais na criação de diferentes zonas domésticas.
Seguindo-se, assim, um filão organizativo muito mais de conforto ambiental, do que “simplesmente” funcional; e poderemos, até, incluir a funcionalidade num alargado e adequado sentido de conforto.


 Fig. 02: as opções de organização de uma habitação jogam-se em múltiplos aspetos dimensionais, relacionais, de conforto ambiental e de funcionalidades; e as opções de organização de uma habitação têm de ser, também, opções formais de criação de determinados “ambientes” domésticos.

Várias opiniões sobre as opções de organização da habitação

A ideia que fica é que, sinteticamente, estará, talvez, quase tudo nessa reflexão de Lamure.
No entanto, nestas matérias tão sensíveis, que muito têm a ver com os aspetos específicos de cada intervenção e de cada ideia de habitar a cidade, a vizinhança e o edifícios, haverá muito a ganhar com a integração de outras reflexões de outros projectistas e estudiosos nestas matérias e por isso, a seguir, se integram e comentam, com grande brevidade, algumas outras ideias sobre a organização dos mundos domésticos, numa ordem que tenta dar relevo aos aspetos julgados mais importantes no objetivo de aproximação a uma casa que possa ajudar a uma vida doméstica mais adequada, porque diversificada, agradável e estimulante.

Da casa que estrutura formas de habitar à casa adaptável

E, assim, se evidencia a questão básica de uma ideia de casa que é gerada por quem a projecta e que pode entrar em conflito, e frequentemente entra, com a ideia de casa do próprio habitante, e neste balanço entre ideias de casa, e na opinião de Harald Deilmann (4), quem projecta pode seguir duas vias distintas:
. ou comunica ao habitante as suas ideias de "habitabilidade" de uma forma positiva e convincente, clarificando o interesse de certas soluções, eventualmente, menos frequentes e salientando a mais-valia de uma solução mais caracterizada e plena de identidade;
. ou avança numa estratégia de adaptabilidade doméstica dos espaços previstos a um amplo leque de modos de vida e de usos da habitação, adaptabilidade esta que pode jogar quer numa ideia de neutralidade organizativa (espaços com condições dimensionais e de acessibilidade adequadas a diversos usos), quer em soluções ativas de ligação e de separação entre diversos espaços, quer, naturalmente, numa aliança entre estes dois tipos de soluções.

Opções domésticas e adequação aos modos de vida

E nesta matéria da adaptabilidade doméstica Claude Lamure, interpretando vários trabalhos franceses e, nomeadamente, os sempre incontornáveis estudos de Chombart de Lauwe sobre a adaptabilidade das habitações aos modos de vida, propõe um conjunto de possibilidades que as habitações, podem/devem oferecer às famílias ("Adaptation du Logement à la Vie Familiale", pp. 43 e 44): (5)
(i) de arranjo e apropriação de um espaço que seja suficiente;
(ii) de independência de grupos humanos no interior das habitações;
(iii) de uma graduação da privacidade no interior de cada alojamento;
(iv) de repouso e descontracção;
(v) de separação operacional das funções;
(vi) de atenuação das limitações materiais;
(vii) de prestígio (social);
(viii) de adaptabilidade da estrutura do fogo e dos seus arranjos às estruturas familiares;
(ix) e de relações sociais exteriores.

Em próximas edições desta série apresentaremos e comentaremos outras reflexões de outros projectistas e estudiosos nestas matérias, sobre aspetos considerados estruturantes nas opções de organização dos espaços domésticos, numa perspetiva que tenta aprofundar a grande diversidade de soluções que se oferecem e que propiciam uma vida doméstica mais adequada, agradável e estimulante.

Notas:
(1) Christian Norberg-Schulz, "Habiter", p. 105.
(2) Claude Lamure, "Adaptation du Logement à la Vie Familiale", p. 106.
(3) Claude Lamure, "Adaptation du Logement à la Vie Familiale", p. 105.
(4) Harald Deilmann; J. Kirschenmann; H. Pfeiffer, "The Dw elling / Dwelling-types, Building-types", p. 32.
(5) Claude Lamure, "Adaptation du Logement à la Vie Familiale", pp. 43 e 44.


Uma primeira versão, bastante menos desenvolvida, deste artigo foi publicada no número 471 da Infohabitar, em 9 de Fevereiro de 2014.

Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é, igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações.
(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.


Infohabitar, Ano XVI, n.º 731

Sobre a importância da diversidade na organização habitacional – Infohabitar # 731


Infohabitar
Editor: António Baptista Coelho
Arquitecto/ESBAL – Escola Superior de Belas Artes de Lisboa –, doutor em Arquitectura/FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto –, Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa.


Revista do GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação com sede na Federação Nacional de Cooperativa de Habitação Económica (FENACHE).

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