Ligação
direta (clicar) para: 725 Artigos Interactivos, edição revista, ilustrada
e comentada - 38 temas e mais de 100 autores.
Infohabitar, Ano XVI, n.º 731
Sobre a importância da diversidade na organização habitacional – Infohabitar # 731
Por António Baptista Coelho (texto e imagens)
Notas prévias:
Caros leitores da Infohabitar e estimados
amigos,
Esperando que estejam todos de saúde, e com um
muito especial abraço de força, de confiança no futuro e de saudade aos muitos amigos e leitores
desse grande País Irmão.
Continuamos um “retorno” a uma abordagem relativamente
sistematizada dos espaços domésticos, feito tendo por base alguns artigos já
aqui editados e que foram e serão, naturalmente, extensamente revistos, desenvolvidos
e “recomentados”, para esta ocasião editorial.
Este relativo “retorno” – relativo, porque o
tema dos mundos domésticos esteve, está e estará sempre presente na Infohabitar
– justifica-se, entre outras razões, pelo evidente e novo protagonismo que
esses nossos espaços de vida assumiram nas longas semanas do nosso
confinamento; um relevo que importa sentir em profundidade e aproveitar em tudo
aquilo que possa contribuir para uma adequada e bem ponderada revisão
programática, quantitativa, qualitativa e objetivada dos nossos mundos
domésticos mais privados, “pessoais” e familiares.
Esperando que estes artigos agradem aos
nossos estimados leitores e lembrando-se, sempre, que serão muito bem-vindas
eventuais ideias comentadas a propósito destes artigos e mesmo propostas de
novos artigos (a enviar para abc.infohabitar@gmail.com ao meu
cuidado),
despeço-me, até à próxima semana, com saudações
calorosas e desejos de boa saúde,
Lisboa, Encarnação, em 25 de maio de 2020
António Baptista Coelho
Editor da Infohabitar
Sobre a importância da diversidade na organização habitacional – Infohabitar # 731
Mais
do que tudo o que, em seguida, se aponte sobre as matérias associáveis à
organização doméstica e à sua influência numa expressiva satisfação dos
habitantes, na fruição doméstica há aspetos ligados ao que podemos considerar
como referidos à diversidade na organização dos espaços domésticos que importa
sublinhar por se considerarem determinantes num tal resultado.
Organização espacial habitacional e qualidade arquitetónica
O
primeiro aspeto é que a qualidade da organização espacial e da pormenorização
se ligue, intimamente, a uma adequada ideia de habitar e de viver a casa, por
outras palavras é fundamental que a função siga a forma, não perdendo,
naturalmente, eficácia, porque nós habitantes vivemos as casas, intensa e
profundamente e, portanto, a forma interior das casas tem de ser algo
fortemente coerente e equilibrado; matéria que importa vir a desenvolver
posteriormente.
Para
já, no entanto, interessa apontar que o próprio sentido de diversificação de
usos e apropriações domésticas pode e deve estar “embebido” na organização
global da habitação; e tal objetivo é razoavelmente simples de considerar, se
visualizarmos espaços de vivência doméstica rigidamente estruturadores de
determinadas formas de habitar, porque dimensionalmente “estritos”/mínimos e
super-hierarquizados: considerando-se, naturalmente, que habitações formal e
funcionalmente diversificadas serão caracterizadas pela antítese de tais “qualidades”.
Adaptabilidade habitacional passiva
Um
outro aspeto a ter em conta, quando se visa a diversificação básica do espaço
doméstico habitacional, é a enorme importância que tem a adaptabilidade passiva
numa habitação, uma condição que lhe permite satisfazer um significativo leque
de funções nos mesmos espaços e, tão importante como isso, um amplo leque de
ocupações específicas por mobiliário em cada espaço.
Esta
adaptabilidade passiva, que é motor de uma apropriação extremamente ativa, baseia-se
em condições que estão associadas, quer a uma organização e/ou estruturação
doméstica significativamente neutral, embora bem afirmada, quer a condições de
espaciosidade e de dimensionamento cuidadas; e tanto mais cuidadas quanto menor
for a quantidade de espaço que esteja disponível – o que obriga a um grande
cuidado por exemplo quando tratamos de habitação de interesse social; e não tenhamos
quaisquer dúvidas de que, muitas vezes, alguns, poucos centímetros suplementares,
desde que judiciosamente planeados, podem dinamizar exponencialmente o
potencial de adaptabilidade de um dado espaço doméstico, enquanto o sentido de
abertura de uma porta e a relação entre vão e a parede contígua podem ser,
igualmente, motivos de maximização de uma adaptabilidade natural.
Funcionalidade habitacional
Outro
aspeto tem a ver com a maximização das condições funcionais associadas a
instalações e equipamentos, à capacidade de arrumação e a uma grande facilidade
de execução das tarefas domésticas mais intensas e mais exigentes, como é o
caso da preparação de refeições, do tratamento de roupas e da limpeza doméstica.
Realmente
é hoje em dia fundamental que todo este leque de condições seja garantido de
uma forma maximizada e não há desculpa para que isso não aconteça pois todas
essas funções estão já exaustivamente estudadas e existem documentos claros que
as elucidam.
De
certa forma trata-se de “concentrar” e de super-funcionalizar todas as tarefas
domésticas relativamente obrigatórias; mas atenção, que não podemos deixar de
as tratar como expressivamente realizadas em ambiente doméstico confortável,
potencialmente bem apropriadas e claramente submetidas a um sentido global “de
casa”; e, alternativamente, até, “embebidas” de modo a que nos possamos delas
esquecer, se assim o quisermos.
Mas
não tenhamos dúvida de que se quisermos ter habitações potencialmente
adaptáveis a múltiplos gostos e formas de habitar, há que servir muito bem o
respetivo funcionamento doméstico em tudo aquilo que, afinal, é comum a todas
as formas de habitar; caso contrário as exigências funcionais irão,
frequentemente, “transbordar” e invadir, gradualmente, toda a habitação,
deixando muito pouco espaço e poucas condições para a podermos marcar com os
nossos sonhos e com as nossas opções em termos de modos de vida.
Acessibilidade habitacional
Ainda
outro aspeto desta reflexão sobre como potencial a diversidade organizacional
doméstica, decorre em boa parte das considerações que acabaram de ser apontadas
e tem a ver com a disponibilização de condições globais de acessibilidade no
interior da habitação, tema este sobre o qual há também já muito dos elementos
de apoio técnico necessários; e, afinal, a funcionalidade essencial para
pessoas com dificuldade na movimentação é sempre uma funcionalidade acrescida
para aqueles que não têm tais limitações, uma matéria frequentemente esquecida
quando se trada deste assunto.
E
só quem nunca habitou espaços domésticos bem qualificados por acessibilidades
alternativas do exterior ao interior doméstico e até no próprio interior
doméstico poderá duvidar do interesse desta consideração; o potencial em termos
de diversidade de acessos atribui a uma habitação uma qualidade especial, quase
uma dimensão especial, bem distinta de acessibilidades únicas e rigidamente
hierarquizadas.
Importância da organização habitacional
Salienta-se,
ainda, que os primeiros dois aspetos, que foram apontados neste artigo,
englobam, claramente, os últimos, pois é, afinal, de uma organização espacial
bem estruturada e adaptável que pode resultar uma casa adequada, e sobre isto
basta dizer que há muitas casas realmente adequadas que cumprem essas duas
primeiras condições e não as últimas.
Afinal,
e tal como se tem apontado, a função não é tudo, acaba mesmo por ser muito
pouco, designadamente, quando estamos em presença de uma boa Arquitetura
habitacional, mas se pudermos respeitar um cuidadoso leque de objetivos funcionais
é, naturalmente, preferível, e será mesmo essencial quando se trate de
uma habitação nova.
E,
já agora, e a propósito, quando estamos em presença de uma “velha” habitação, arquitectonicamente
positiva e organizacional e funcionalmente bem marcada – por vezes
verdadeiramente “única” a este nível – toda esta reflexão deve ser bem matizada
pela essencial oferta de um modo bem próprio de habitar, que pode ser
proporcionado e verdadeiramente habilitado, apenas, por aquele espaço doméstico
e não por outro; e é interessante constatar que, muitas vezes, é a partir deste
ponto de partida primeiro formal e só depois funcional e muito próprio que
resultam modos de habitar privados e familiares diversificados, ricos e “únicos”.
Fig. 01: considerar a “Habitação”
como espaço distinto e sempre (re)imaginável, logo diversificado e diversificável
em múltiplas dimensões de apropriação.
Habitação como espaço distinto e imaginável
Lembrando
um dos muitos essenciais pensamentos de de Christian Norberg-Schulz, sobre um
habitar tão humano como arquitectónico, afinal, a casa não é um refúgio
funcional, um "não lugar" uniforme, mas exige um espaço distinto e [verdadeiramente]
uma cena que se possa imaginar. (1)
Evidentemente
que uma tal capacidade de imaginação está na base da diversidade habitacional, quer
como base de habilitação para essa capacidade de sonhar, no sentido de
construir pequenos mundos imaginados, quer como resultado final enriquecedor e
fio condutor para a continuidade de tais sonhos.
E
esse espaço "distinto e imaginável", portanto, base de algum sonho de
como se deseja habitar, tem já uma longa história a registar, pois já passaram
mais de 10.000 anos dsde o início de uma sua construção mais premeditada em
termos de espaços e ambientes comésticos, e sobre estes tantos anos de
evolução, que como em tantas outras áreas tiveram uma enorme dinâmica no
passado Século XX , podemos citar uma síntese de Claude Lamure, que aponta ter
acontecido uma diferenciação progressiva do espaço, e uma evolução genérica de
um único compartimento multifuncional até ambientes muito compartimentados e
funcionalmente especializados, ou mesmo espacializados (podemos nós comentar).
(2)
E
não é possível deixar de comentar que tal evolução é, em si própria, um
verdadeiro fluxo de diversificação habitacional; sendo que de uma estafada
cartilha (uni)funcional – podemos ainda considerar – poderemos agora avançar
para uma expressiva e relativa microfuncionalização e para uma cuidada mas bem
assumida diversificação plurifuncional doméstica.
Da unidade à diferenciação do espaço habitacional
Será,
portanto, desta base funcional, de um espaço doméstico único, amplo e
indiferenciado, onde aconteciam todas as funções e outras matérias domésticas nas
pequenas casas de terra de Çatal Huiuk, na actual Turquia, há cerca de 10.000
anos, que fomos evoluindo, consoante as nossas culturas, as nossas paisagens de
habitar e os nossos meios financeiros e outros, até à enorme casa altamente
diferenciada nos mais diversos tipos de compartimentos e outros espaços
domésticos e para-domésticos, tecnológicos e “inteligentes”, que se diz terem
integrado uma grande casa que Bill Gates desenvolveu para seu uso pessoal, há já
alguns anos.
Mas
esta evolução traz-nos, hoje, também a redescoberta de um certo novo sentido de
amplo espaço pouco diferenciado ou muito comunicante que carateriza, por
exemplo, a recente corrente dos lofts habitacionais, que acabam,
afinal, por recriar o tal espaço único, mas agora com uma enorme amplitude de
volume de ar interior e com todas as mais recentes tecnologias.
E
o evidente “segredo” será tentar tais qualidades de grande diversificação e
multiplicação formal e funcional doméstica em espaços dimensionalmente delimitados; não tenhamos quaisquer dúvidas de que tal
passo só é possível através de uma grande, de uma excelente arquitectura
habitacional!
Influência da habitação no habitante
Esta
é uma matéria à qual iremos tentar voltar e aprofundar, um dia, porque ela o
merece, mas a ideia desta referência, da influência direta e indireta da casa
sobre o seu habitante – nesta entrada temática às matérias dos aspectos
domésticos que poderão ser mais indutores de verdadeira diversificação, adequação
e satisfação residencial, tem a ver com a ideia, que defendemos, de a
organização doméstica, ou o caráter da organização doméstica e,
naturalmente, depois, a sua própria espacialização, constituírem matéria
crucial:
.
quer numa forte adequação a modos de vida;
.
quer na construção de uma caraterização residencial e doméstica expressivamente
influenciadora – determinante nessa influência que se julga que a casca do
caracol tem sobre o caracol humano (lembrando-se uma noção lançada por Amália
Rodriques ao referir-se à sua casa).
E
neste jogo de relações a ideia, que se julga poder ficar como base de
sequenciais reflexões, é que os aspetos funcionais têm a sua importância, mas
há muito mais para lá, ou ao lado, dos aspetos estritamente funcionais; e por isto se dá, aqui, algum desenvolvimento a
estas matérias.
Organização doméstica: opções básicas
Claude
Lamure oferece-nos algumas linhas de reflexão nesta perspectiva de preocupações
com uma organização doméstica verdadeiramente satisfatória e consequentemente
diversificada e/ou diversificadora, e diz-nos que: (3)
. "podemos
distinguir, frequentemente, espaços que agrupam diversos compartimentos e que
se diferenciam de formas várias" (ex., várias funções, características
mais conviviais ou mais íntimas, etc.);
. que "inversamente,
num mesmo compartimento, diversos espaços ou cantos/recantos podem ser
caraterizados por diversos critérios: apropriação por este ou aquele membro da
família, tipo de actividade, ou de decoração".
. e que, "mais
globalmente, as zonas bem diferenciáveis são aquelas que são acústica e
visualmente isoláveis".
Ora
temos, assim, um caminho que parece ser agradavelmente simples e coerente numa
estruturação de espaços domésticos: zonas mais, ou menos, conviviais ou
“sociais”, possibilidade de desenvolver subespaços caracterizados, dentro de
outros espaços maiores, e eleição dos isolamentos visual e acústico como
elementos fundamentais na criação de diferentes zonas domésticas.
Seguindo-se,
assim, um filão organizativo muito mais de conforto ambiental, do que “simplesmente”
funcional; e poderemos, até, incluir a funcionalidade num alargado e adequado
sentido de conforto.
Várias opiniões sobre as opções de organização da habitação
A
ideia que fica é que, sinteticamente, estará, talvez, quase tudo nessa reflexão
de Lamure.
No
entanto, nestas matérias tão sensíveis, que muito têm a ver com os aspetos
específicos de cada intervenção e de cada ideia de habitar a cidade, a
vizinhança e o edifícios, haverá muito a ganhar com a integração de outras
reflexões de outros projectistas e estudiosos nestas matérias e por isso, a
seguir, se integram e comentam, com grande brevidade, algumas outras ideias
sobre a organização dos mundos domésticos, numa ordem que tenta dar relevo aos aspetos
julgados mais importantes no objetivo de aproximação a uma casa que possa
ajudar a uma vida doméstica mais adequada, porque diversificada, agradável e
estimulante.
Da casa que estrutura formas de habitar à casa adaptável
E,
assim, se evidencia a questão básica de uma ideia de casa que é gerada por quem
a projecta e que pode entrar em conflito, e frequentemente entra, com a ideia
de casa do próprio habitante, e neste balanço entre ideias de casa, e na opinião
de Harald Deilmann (4), quem projecta pode seguir duas vias distintas:
. ou comunica ao habitante
as suas ideias de "habitabilidade" de uma forma positiva e
convincente, clarificando o interesse de certas soluções, eventualmente, menos
frequentes e salientando a mais-valia de uma solução mais caracterizada e plena
de identidade;
. ou avança numa
estratégia de adaptabilidade doméstica dos espaços previstos a um amplo leque
de modos de vida e de usos da habitação, adaptabilidade esta que pode jogar
quer numa ideia de neutralidade organizativa (espaços com condições dimensionais
e de acessibilidade adequadas a diversos usos), quer em soluções ativas de
ligação e de separação entre diversos espaços, quer, naturalmente, numa aliança
entre estes dois tipos de soluções.
Opções domésticas e adequação aos modos de vida
E
nesta matéria da adaptabilidade doméstica Claude Lamure, interpretando vários
trabalhos franceses e, nomeadamente, os sempre incontornáveis estudos de
Chombart de Lauwe sobre a adaptabilidade das habitações aos modos de vida,
propõe um conjunto de possibilidades que as habitações, podem/devem oferecer às
famílias ("Adaptation du Logement à la Vie Familiale", pp. 43 e 44):
(5)
(i)
de arranjo e apropriação de um espaço que seja suficiente;
(ii)
de independência de grupos humanos no interior das habitações;
(iii)
de uma graduação da privacidade no interior de cada alojamento;
(iv)
de repouso e descontracção;
(v)
de separação operacional das funções;
(vi)
de atenuação das limitações materiais;
(vii)
de prestígio (social);
(viii)
de adaptabilidade da estrutura do fogo e dos seus arranjos às estruturas
familiares;
(ix)
e de relações sociais exteriores.
Em
próximas edições desta série apresentaremos e comentaremos outras reflexões de
outros projectistas e estudiosos nestas matérias, sobre aspetos considerados
estruturantes nas opções de organização dos espaços domésticos, numa perspetiva
que tenta aprofundar a grande diversidade de soluções que se oferecem e que
propiciam uma vida doméstica mais adequada, agradável e estimulante.
Notas:
(1) Christian Norberg-Schulz, "Habiter", p. 105.
(2) Claude Lamure, "Adaptation du Logement à la Vie
Familiale", p. 106.
(3) Claude Lamure, "Adaptation du Logement à la Vie
Familiale", p. 105.
(4) Harald Deilmann; J. Kirschenmann; H. Pfeiffer, "The Dw elling
/ Dwelling-types, Building-types", p. 32.
(5) Claude Lamure,
"Adaptation du Logement à la Vie Familiale", pp. 43 e 44.
Uma primeira versão, bastante menos
desenvolvida, deste artigo foi publicada no número 471 da Infohabitar, em 9 de
Fevereiro de 2014.
Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada,
caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha
de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões
expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições
individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto
da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos autores dos
artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos mesmos
artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é,
igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que deverão
referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações.
(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e
científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito
significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver
com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo
GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à
respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas
e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do
teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou
negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido
na edição.
Infohabitar, Ano XVI, n.º 731
Sobre a importância da diversidade na organização habitacional – Infohabitar # 731
Infohabitar
Editor: António Baptista Coelho
Arquitecto/ESBAL – Escola
Superior de Belas Artes de Lisboa –, doutor em Arquitectura/FAUP – Faculdade de
Arquitectura da Universidade do Porto –, Investigador Principal com Habilitação
em Arquitectura e Urbanismo no Laboratório Nacional de Engenharia Civil
(LNEC), em Lisboa.
Revista do GHabitar (GH) Associação Portuguesa para
a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação com sede na
Federação Nacional de Cooperativa de Habitação Económica (FENACHE).
Sem comentários :
Enviar um comentário