- Infohabitar 164
Viagem por 50.000 anos de história do habitar em Portugal
O Habitar e a História I
Paços de Ferreira, 12 de Outubro de 2007:
relato de António Baptista Coelho
O Grupo Habitar é uma associação técnica e científica multidisciplinar e sem fins lucrativos, sediada actualmente no Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O Grupo foi criado, em 2001, por pessoas com muito variadas formações e práticas profissionais, todas ligadas aos amplos temas do habitar a casa, a cidade e a paisagem, discutindo e divulgando os aspectos qualitativos das novas intervenções e das urgentes acções de regeneração urbana.
O GH aborda estas matérias em encontros temáticos e em visitas, tentando estabelecer pontes efectivas com saberes que também muito têm a dizer sobre a qualidade do habitar, mas que muitas vezes têm sido dela afastados, como é o caso da História. Sublinha-se, desde já, que, tal como aconteceu em paços de Ferreira, boa parte dos encontros e visitas do GH têm participação livre e, portanto, não limitada aos respectivos associados.
A propósito da 1ª Visita Alargada do Grupo Habitar (GH), realizada com a fundamental cooperação da Câmara Municipal de Paços de Ferreira, em 12 e 13 de Outubro de 2007, intitulada “O Habitar e História I”, faz-se, primeiro, o relato informal da extraordinária sessão em que se teve a oportunidade de acompanhar 50.000 anos de história do nosso habitar, em Portugal, através das intervenções dos historiadores e investigadores, Armando Coelho, Lino Tavares Dias e Mário Varela Gomes e de uma visita pormenorizada e comentada à Citânia de Sanfins de que se faz aqui um registo fotográfico. Termina-se este artigo com os respectivos e devidos agradecimentos públicos por esta inesquecível jornada que, felizmente, colocou bem alta a fasquia de próximas Visitas Alargadas do GH.
Fig. 01: divulgação da Citânia de Sanfins
O Habitar e a História I teve a sua primeira e fundamental sessão no salão nobre do edifício da Câmara Municipal de Paços de Ferreira. Em seguida faz-se um relato “informal” e de trabalho que é apenas isso e que se deseja não contenha muitas imperfeições ou mesmo erros científicos. Mas entre correr este risco e não fazer o testemunho e o registo de uma manhã verdadeiramente única, onde se teve a oportunidade de ter uma vista geral e ricamente sequencial da história do habitar, em Portugal, desde cerca de 50.000 anos a.C. até ao Império Romano, optou-se pelo risco certo de se editarem imperfeições e incorrecções, que se espera não sejam muito graves e que são, desde já, assumidas pelo relator desta sessão e deste texto, apresentando-se desde já as devidas desculpas aos autores das intervenções.
Fig.02: mesa de abertura dos trabalhos, com o Senhor Vereador Dr. António Coelho, e com o Arq. Paulo Bettencourt, um dos organizadores deste encontro
E desde já se endereça aqui um muito sincero agradecimento aos professores Mário Varela Gomes, Armando Coelho e Lino Tavares Dias pelo privilégio de uma tão apixonante lição conjunta sobre tantos anos de habitar, um privilégio que se estendeu depois pela visita à Citânia de Sanfins.
Transcrevem-se, assim, de seguida, segundo a ordem das intervenções temáticas, e com grande informalidade (e “carácter telegráfico”), algumas notas do muito que foi apresentado na Câmara Municipal de Paços de Ferreira na manhã do dia 12 de Outubro de 2007.
Fig. 03: Mário Varela Gomes
Mário Varela Gomes: a proto-história de Portugal
O homem viveu esporadicamente em grutas, mas apenas esporadicamente e à entrada das grutas em pequenos abrigos sob rochas.
O homem é um construtor de “habitares”.
Desenvolveu sempre uma ligação com o fogo, numa perspectiva de “lar” e num binómio marcado : pela construção/edificação da protecção; e pelo “fogo” estruturador da família e agregador de grupos humanos.
Os vestígios apontam como um dos primeiros “habitares” construídos as cabanas (feitas com ramagens) em Terra Amata que datam de cerca de 350.000 anos a.C.; cabanas com cerca de 8/10 m de comprimento.
Em Portugal os primeiros vestígios encontrados datam de cerca de 55.000 a.C., já referidos a Neandertais, localizados em Vilas Ruivas, na zona de Vila Velha de rodão, são dois abrigos do tipo pára-ventos, com marcas de ramagens e estruturas de combustão, e que se encontram referidos no Museu de Castelo Branco.
Posteriormente, cerca de 15.000 a 12.000 a.C., já no Paleolítico Superior encontramos vestígios de cabanas ovóides com a menor dimensão horizontal com cerca de 3m e com vestígios de estruturas de combustão junto do único acesso numa das extremidades.
No Mesolítico cerca de 7.000/8.000 a.C. nos Concheiros de Muje há vestígios dos primórdios do planeamento urbano, numa zona ampla – com um diãmetro de cerca de 40/50m – em que há vestígios de uma sequência de: necrópole de adultos; zona de habitação; necrópole de crianças. Havendo ainda vestígios de áreas económicas específicas (era já a altura da domesticação de animais).
As cabanas teriam diâmetro de cerca de 5m e poderiam ser desenvolvidas apenas em semi-círculo com sítios de dormir organizados radialmente em torno de uma lareira central e interior, interiormente havia ainda zonas de armazenamento; haveria depois uma lareira exterior maior (ex., para tratar o sílex).
Foram realizados “paralelos etnográficos” com cabanas de esquimós que são ainda hoje usadas – e não resisto a fazer aqui um comentário sobre o interesse de poder vir a utilizar este tipo de ferramenta de análise noutros contextos de estudo do habitar e da cidade.
Outros modelos ovóides chegavam a ter 6m na sua zona horizontal mais estreita e nesse caso, com uma única abertura, sendo que na extremidade fechada (oposta) era a zona de armazenagem, foram encontrados potes.
Do Neolítico tardio foi encontrada uma cabana longa, com “duas águas”, com cerca de 3m de largo por 18m de comprido e também com aberturas laterais na zona de Sines.
De cerca de 5.000 a.C. num sítio com vestígios islâmicos foi descoberta a “primeira aldeia portuguesa”, composta por cabanas alongadas e rectangulares, moduladas nas respectivas estruturas de suporte; percebendo-se que as casas alongadas substituíram com sucesso as ovais. As casas longas distribuem-se no espaço definindo e de certa forma delimitando o espaço do povoado, um espaço aproximadamente rectangular, sendo que no respectivo miolo e no seu “tecido conjuntivo” se encontram silos, um depósito de água (“estrutura negativa”) e sepulturas. As coberturas são em duas águas ou numa única água.
Cerca de 4.000 a.C. terá havido stress social, provavelmente ligado ao desenvolvimento da pastorícia e passamos para a idade do cobre marcada pelo desenvolvimento de cidadelas centrais e casas envolventes defendidas por muralhas, bastiões, torres e barbacâs, em dispositivos defensivos por vezes muito complexos – a complexidade seria também um facor de melhoria das condições de defesa.
A construção passa então a ser feita em pequenas pedras transportáveis e também em taipa e adobe; isto por exemplo no Zambujal e em Torres Vedras. As casas são circulares com bancos envolventes e um sítio de fogo central.
No final do Calcolítico os povoados são abandonados, desenvolvendo-se quintas e casais com casas com uma parte central oval envolvida por pátios ou outros espaços complementares aproximadamente concêntricos, com dimensões maiores de cerca de 12m; tais espaços complementares e envolventes podem não ter um uso como pátio mas sim, por exemplo, como espaços fechados por pórtico para arrumações (vestígios na Beira Baixa).
Desta altura, cerca de 2.000 a.C., data o vestígio da casa no Pessegueiro, arredondada e feita de madeira com pórtico em pedra.
A par desta evolução desenvolvem-se os grandes opida fortificados, por ex. com entrada sob uma grande torre, e há o desenvolvimento de feitorias com construção do tipo mediterrânico, provavelmente com influência fenícia e colonial, por ex., em Abul, ilha no Rio Sado, Alcácer do Sal, num conjunto de torre e grande edifício quadrangular (lado com cerca de 45m) com dois pisos e pátio central, sendo que neste pátio haveria uma ara votiva; os alicerces eram em pedra e a construção restante em taipa.
Desenvolveram-se bandas de edifícios quadrangulares com espaços murados privados ou semi-privados e por vezes com pátios pequenos multiformes, também em taipa; a organização do espaço doméstico era feita em torno do fogo num grande compartimento, havendo em anexos outros espaços de arrumação (escuros e frescos) e para usos específicos; exteriormente há por vezes bancos corridos que fazem também contraforte. Isto do 8º ao 5º milénio a.C.
Fig. 04: Armando Coelho
Armando Coelho: da aldeia à cidade no 1º milénio a.C. (Proto História de Portugal)
O povoado está ligado á família alargada (ex., família cigana actual), que integra cerca de 60 a 80 pessoas e ocupa uma área elevada com cerca de 500 a 600m2.
No Norte de Portugal haveria provavelmente uma população de cerca de 500.000 habitantes em cerca de 6.000 sítios. Organizam-se em “lugares centrais” que quase coincidem com as freguesias.
Cerca de 1.000 a.C. Cartago é fundada.
No que se refere á casa desenvolve-se o interesse em perdurar e na sedentarização; as fundações passam a ser de pedra, em algumas casas, e desenvolvem-se muralhas de pedra.
Nesta altura o Porto era o “porto” e o castelo de Gaia o castro.
Há contacto com invenções como a roda de oleiro. As casas crescem. Os povoados crescem, o Porto tem 2 Ha. O litoral é muito aproveitado. As muralhas antes frustes são reforçadas por causa dos vizinhos, e surgem os romanos por vezes através de pactos.
Aperece então Sanfins, assim como outros grandes povoados; Sanfins é um lugar central, que nasceu grande. A presença romana na zona é muito concentrada em Braga e Chaves.
Sanfins nasce grande e sob influência romana transforma-se numa cidadela, com uma estrutura urbana regular de vias ortogonais e com pequenos bairros formados por casas-pátio em bandas contínuas laterais e costas com costas. É um “lugar central” com equipamentos públicos, como será o caso de uma praça e de dois edifícios para banhos públicos do tipo sauna e provavelmente associados a aspectos esprituais e religiosos.
Cada casa com cerca de 250m2 tinha diversas zonas funcionais – do forno à necrópole – e abrigaria entre 20 a 25 pessoas da mesma família ...
Fig. 05: Lino Tavares Dias
Lino Tavares Dias – a Arquitectura e a construção romana na periferia do império
Na sua intervenção o investigador abordou os aspectos do urbanismo romano e designadamente as matérias ligadas ao espaço público, aos equipamentps colectivos e ao espaço doméstico que marcaram a vida romana mesmo nesta extremidade ocidental do império.
A civitas é uma noção política de estruturação do território e não apenas uma estrutura física.
No século I as casas circulares foram desmontadas e instaladas casas com plantas rectangulares; e é interessante que o modelo da casa de Pompeia, com implúvio central, perdurou cerca de 300 anos e expandiu-se pelo império.
Fig. 06: Lino Tavares Dias
Assim como é muito interessante perceber-se que por exemplo em Tongóbriga, perto do Marco de Canavezes, os banhos públicos funcionaram e actualizaram-se, por exemplo com uma piscina exterior, continuamente ao longo de cerca de 300 anos.
Durante o império foi aplicado uma especie de projecto-tipo de habitação, marcado pelo clima mediterrânico, um clima que na altura no N de Portugal era mais estável e com temperaturas mais elevadas, havendo grandes florestas de carcalhos e castanheiros e água abundante. A casa-tipo era quadrangular em 2 pisos com forma de anel aberto num dos lados.
Fig. 07: alguns dos membros fundadores do Grupo Habitar durante o almoço: (esq. para a dir.)Baptista Coelho, Defensor de Castro, José Clemente Ricon, Dâmaso Silva e Guilherme Vilaverde.
Visita à Citânia de Sanfins: um breve relato e mais algumas palavras
Foi depois visitada a Citânia de Sanfins – que tem merecido escavações sistemáticas desde 1944 – , com um riquíssimo acompanhamento por parte do Prof. Armando Coelho, num constante comentar e explicar do que foi sendo visto e onde se sublinha um núcleo familiar reconstituído.Datada de cerca do século I, a. C., mas com vestígios habitados que remontam a 500 anos antes de Cristo, a Citânia de Sanfins ocupa cerca de 15 hectares, oferece mais de 150 construções circulares e quadrangulares, associadas em cerca de 40 unidades domésticas, num espaço de habitar e urbano regularmente organizado e protegido por várias cinturas de muralhas.
Salienta-se, ainda, a existência no local de um núcleo habitacional reconstituído, uma unidade familiar, que acolhia uma família alargada com cerca de 20 a 25 pessoas numa área murada rectangular com cerca de 250m2 e onde estavam bem definidas diversas zonas funcionais interiores, exteriores e de transição interior/exterior.
A Citânia de Sanfins seria assim um dos “Lugares Centrais” a que se refere o Prof. Armando Coelho, “Lugares” esses que se tinham de proteger muito bem de vizinhos menos amigáveis e provavelmente cobiçosos dos bens e das artes que o início de um povoamento organizado iam proporcionando.
Em Sanfins houve cidade para além de ter havido toda uma estrutura funcional doméstica e, de certa forma, associada a uma determinada tipologia de organização do lar, como envolvente física, como sítio do fogo, como sítio da família em entre-ajuda e em companhia, e também, muito provavelmente, como base da perspectiva espiritual e religiosa muito relacionada com a natureza.
A cidade surgia de forma bem marcada, além do muro da casa-grande, e a cidade tinha estruturação racional que integrava geometricamente a unidade-fogo e tinha estruturação pública, que ainda hoje é bem perceptível, por exemplo em Sanfins, nos enfiamentos das ruas principais e das passagens mais estreitas e ortogonais, assim como nos vestígios de espaços públicos amplos e regulares e na introdução de equipamentos colectivos – “Banhos Públicos” – onde provavelmente as matérias da higiene e da saúde se ligavam às da espiritualidade e da religião.
Nesta matéria destaca-se a exposição que está patente no Museu Nacional de Arqueologia (MNA), intitulada Pedra Formosa - Arqueologia Experimental em Vila Nova de Famalicão que tal como é referido no site do Museu se refere a “um conjunto arquitectónico pré-romano de banhos, construído no período castrejo. E no MNA está patente até 3 de Fevereiro de 2008, uma excelente reconstituição desses banhos, onde é possível e recomendável entrar, e uma reconstituição associada à apresentação da forma de viver dos povos de então, nuam exposição, a não perder, organizada pelo MNA e pela Câmara Municpal de Vila Nova de Famalicão, com comissariado científico do Prof. Armando Coelho Ferreira da Silva.
Visita à Citânia de Sanfins: sequência fotográfica
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Regista-se que a Citânia de Sanfins é Monumento Nacional desde 20 de Agosto de 1946, e decorre, actualmente, o processo de candidatura dos castros a Património Mundial da Unesco.
Para quem não tenha estado com o GH nesta jornada “única” de 12 de Outubro de 2007 em Paços de Ferreira, sugere-se uma extraordinária visita dupla à Citânia de Sanfins e ao seu Museu, trata-se de uma rara oportunidade de viver a história, de sentir como habitavam e viviam os nossos antepassados. E deixa-se aqui expressa a vontade e a urgência de tirar o devido partido de um património único, que muito pode enriquecer a caracterização da região e do País; acreditem que é uma sequência única a visita a Sanfins, com a sua reconstituição de uma casa com quase 2.500 anos e depois entrar também na reconstituição dos “banhos” que também eram habitados por essa altura, trata-se de uma história viva e é fundamental que ela tenha o devido relevo e a devida divulgação em Portugal e fora de Portugal.
Desde já se recomendam os sites:
da Câmara Municipal de Paços de Ferreira:http://www.cm-pacosdeferreira.pt/VSD/pacosferreira/vPT/Publica
e da Citânia de Sanfins:http://www.citaniadesanfins.com/in00/
Visita ao Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins
Sequencialmente e ainda na companhia esclarecedora dos Professores Armando Coelho e Lino Tavares Dias foi visitado o Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins, situado num edifício barroco designado por Casa da Igreja ou Solar dos Brandões, um local onde está devidamente apresentado o acervo encontrado na Citânia e que corresponde também a uma excelente intervenção arquitectónica (funcional, atraente, sóbria e caracterizada) do Arq. Manuel Furtado de Mendonça, uma pessoa muito ligada a Sanfins e a outras citânias do noroeste e um projectista que fez excelentes obras de reabilitação urbana e habitacional com uma carreira longa e marcante na equipa do CRUARB no Porto.
Fig. 21
Fig. 22
Fig. 23: maqueta do núcleo habitacional reconstituído da Citânia de Sanfins
Fig. 24: maqueta do núcleo habitacional reconstituído da Citânia de Sanfins
Fig. 25
Fig. 26
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Fig. 23: maqueta do núcleo habitacional reconstituído da Citânia de Sanfins
Fig. 24: maqueta do núcleo habitacional reconstituído da Citânia de Sanfins
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Debate no Centro de Arqueologia Castreja e Estudos Célticos
Para terminar a 1ª edição da 1ª Visita Alargada do Grupo Habitar, que foi subordinada ao tema “o Habitar e a História”, decorreu uma Sessão de debate no Centro de Arqueologia Castreja e Estudos Célticos, que está instalado num edifício contíguo ao Museu e que também “casa” de forma muito agradável o novo desenho de arquitectura com as velhas casas. O Centro de Arqueologia Castreja e Estudos Célticos é uma unidade de investigação e divulgação científica coordenada pelo Prof. Armando Coelho.
Fig. 27: no Centro de Arqueologia Castreja e Estudos Célticos
Agradecimentos
Agradecece-se à Câmara Municipal de Paços de Ferreira ao seu Presidente Dr. Pedro Pinto e ao Senhor Vereador Dr. António Coelho, pela vital cooperação nesta acção conjunta; um público e sentido agradecimento que também abarca a boa vontade pessoal para com esta iniciativa e a importância das intervenções dos historiadores e investigadores, Doutoras Albertina Marinho e Rosário Machado, doutores Armando Coelho, Lino Tavares Dias e Mário Varela Gomes, mas também de todos os restantes estudiosos e técnicos ligados à CM de Paços de Ferreira, à Citânia de Sanfins e à Rota do Românico, sem os quais estas excelentes jornadas não teriam sido possíveis.
E com um sentimento muito especial pois o Grupo Habitar está a ser, cada vez mais, um Grupo dinamizado por todos os seus membros, há que referir o precioso enquadramento dos associados do GH arquitectos Paulo Bettencourt, Maria João Pimentel, Bruno Marques e José Clemente Ricon. Esta iniciativa marcou um patamar organizativo excelente que será, em breve, continuado por outras viagens e sessões temáticas que irão reunir pessoas com distintas formações mas unidas na vontade de saber mais um pouco da nossa identidade; e a nossa identidade está, como bem sabemos, impressa nos modos e nas formas como marcámos e como marcamos os sítios que habitamos, da casa, à cidade e à paisagem.
Notas finaisNo sábado dia 13 de Outubro de 2007, o Grupo Habitar teve o privilégio de seguir uma extraordinária Rota do Românico, à qual voltaremos em futuro artigo essencialmente fotográfico.
Em próximos artigos serão editados os seguites temas:
. Sobre a importância da relação entre o Habitar e a História
. Sobre a Rota do Românico uma reportagem fotográfica
Lisboa, Encarnação – Olivais Norte, 25 de Outubro de 2007.
António Baptista Coelho
Edição por José Baptista Coelho, na mesma data
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