O 3.º CIHEL recebeu 118 artigos.
Infohabitar,
Ano XI, n.º 539
Alguns desenhos comentados sobre
cidade e natureza humanizada
António Baptista Coelho
Apresentam-se, em seguida, alguns desenhos
realizados sobre a temática a natureza e da cidade, ou da natureza, em pleno,
na cidade e o seu interesse e força de expressão.
Todos estes desenhos foram realizados, no
próprio local, em Olivais Norte - Encarnação, Lisboa (o esboço rápido foi feito
no local e o acabamento, por vezes, realizado posteriormente).
Em cada um deles fazem-se alguns comentários
curtos e práticos, por vezes, abordando o "desenho" e matérias de
urbanismo.
Desenho 1: há um certo sentido de paisagem pormenorizada e viva, em jardins animados por pequenos animais, e quanto mais completo for o ambiente natural maior será a biodiversidade.
Desenho 2: é interessante ensaiar técnicas de desenho diferentes em temas/"modelos" bem conhecidos, da flora e da fauna; e as aguadas com uma base monocromática permitem uma certa liberdade de expressão.
Desenho 3: a natureza planeada e tratada pelo homem -
trata-se de um pormenor do jardim que rodeia a Igreja de Santo Eugénio na
Encarnação -, quando bem estruturada/acompanhada e com algumas dezenas de anos,
aproxima-se muito do que poderá ser um bosque "natural",
proporcionando uma experiência de "frescura", de profundidade, algum
"mistério", e contínua diversidade de espetáculo, ao longo do dia e
ao longo do ano, extremamente rica para todos, para todas as idades e muito
especificamente para o "homo-urbanus".
Desenho 4: prolongando-se o anterior comentário, este apontamento (realizado de forma muito mais livre e em que se procurou aproximar o que se desenhou de uma sensação que pareceu marcar o local), exemplifica a ideia, bem real, de que o verde urbano, quando razoavelmente completo e dimensionado (atenção para não se fazerem minúsculas e ridículas "ilhas" de natureza que servem para muito pouco; mais vale planear e tratar bem boas árvores de arruamento), proporciona descontração, reflexão natural e agradável, afastamento estratégico à cidade (pois ela está próxima e no entanto "bem longe"), e muitos outros aspetos mentais e físicos de bem-estar e de saúde.
Desenho 5: prolongando-se o anterior comentário, o verde urbano, quando razoavelmente completo e minimamente extenso, conseguindo simular a natureza mais "selvagem" em composições bem perto de nós, é verdadeiramente "libertador"; e aqui procurou-se uma experiência de desenho mais livre em cores e formas.
Desenho 6: tal como se referiu no início deste artigo, há um certo sentido de paisagem pormenorizada e viva, em jardins animados por pequenos animais, e quanto mais completo e cuidado for o ambiente natural maior será a biodiversidade.
Infohabitar, Ano XI, n.º 539
Alguns desenhos comentados sobre
cidade e natureza humanizada
Editor: António Baptista
Coelho
abc@lnec.pt e abc.infohabitar@gmail.com
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GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade
Habitacional
Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação -
Olivais Norte.
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