Esboços urbanos livres
e recentes – Infohabitar 700
Por António Baptista Coelho (imagens e textos)
(nota
prévia: a Série “Habitar e Viver Melhor” será retomada em breve)
E chegámos ao n.º 700 da
nossa revista semanal:
Parabéns a todos os
leitores!
Retomando-se o que é já uma tradição da Infohabitar
continua-se a edição de alguns esboços recentes, associando-se, por regra,
sintéticos comentários informais, julgados oportunos, seja numa perspetiva de
Arquitectura/Habitar (quando adequado), seja considerando notas informais no
sentido do próprio fazer do esboço/desenho, aqui, sublinha-se, numa perspetiva
de clara informalidade e sentido prático - eventualmente útil a quem, como o
autor, continua a desenhar numa base diária, procurando, sempre, alguma melhoria –ainda que esta, sendo sempre relativa, discutível e sensível, exigisse bastante
mais paciência, calmo sentido de observação prévia e de “projeto” do
próprio esboço, e isto tudo, naturalmente, obrigasse a muitas mais horas de prática (sempre
agradável, há que o confessar).
Nota específica ao presente artigo:
Os esboços que se seguem abordam um tema que nos é caro, referido à ligação, desejavelmente íntima e estimulante, entre edifícios e vizinhanças de proximidade, construindo "unidades" cujos projectos raramente foram desenvolvidos como tal, como verdadeiras unidades.
Mas boa parte dos esboços que se seguem focam-se em esquissos muito livres de "amálgamas" de edifícios entre os quais haverá espaço "livre", mas confinado, e desejavelmente tão acolhedor como funcional.
Trata-se, naturalmente, de um tema que iremos aprofundar e desenvolver em outros artigos.
Nota específica ao presente artigo:
Os esboços que se seguem abordam um tema que nos é caro, referido à ligação, desejavelmente íntima e estimulante, entre edifícios e vizinhanças de proximidade, construindo "unidades" cujos projectos raramente foram desenvolvidos como tal, como verdadeiras unidades.
Mas boa parte dos esboços que se seguem focam-se em esquissos muito livres de "amálgamas" de edifícios entre os quais haverá espaço "livre", mas confinado, e desejavelmente tão acolhedor como funcional.
Trata-se, naturalmente, de um tema que iremos aprofundar e desenvolver em outros artigos.
Fig. 01: mais do que o esboço que apenas se entrevê, é o próprio ambiente que suscita o esboço destas temáticas, num interior tão "urbano", como outros exteriores deverão ser "Íntimos" ou mesmo "domésticos".
Fig. 02: a partir de uma imagem extremamente gráfica e depurada, existente num cartaz (relativo ao 4.º CIHEL), procurou-se libertar um esboço tão focado num exterior público bem caracterizado e à escala humana, como nos interiores domésticos que o confinam e também o caracterizam.
Fig. 03: este esboço estava-me prometido há muito tempo, baseado em muitas, dispersas e extremamente diversificadas observações - desde imagens de zonas clandestinas a pequenas miniaturas em casa de árvore trazidas do Brasil; trata-se de uma espécie de jogo urbano e doméstico de pequena escala (e msmo o esquisso é bem pequeno).
Fig. 04: uma cena urbana, ou paisagística, ou doméstica ou préexistencial ("ruína"), tudo integrado numa cena urbana, paisagística, doméstica e preexistencial; em termos de técnica de desenho usou-se um papel de aguarela bem grosso e razoavelmente texturado; o formato é A4.
Fig. 05: uma excepção ao desenho no local real ou imaginado; um desenho feito em parte de memória em parte a partir de um postal - Guadalupe, Espanha.
Fig. 06: voltamos a uma espécie de jogo urbano e doméstico de pequena escala, aqui levado um pouco à saturação de uma expressiva densidade e diversidade edificada e até cromática, num "jogo/esquisso", que procura apontar alguma perspectiva (em termos de "ponto de fuga" e de nitidez/difusão entre primeiros e últimos planos).
Fig. 07: novamente o jogo urbano e doméstico de pequena escala, mas aqui mais equilibrado e pacífico; procurando-se um grafismo bem definido e contrastado entre edifícios e árvores ("imitado" da miniatura de casca de árvore que serviu de modelo/inspiração)
Fig. 08: um dos apontamentos mais esboçados (até agora) desse jogo urbano e doméstico de pequena escala, aqui muito delimitado ao apontar dos diversos elementos: água/azul; pavimento/terra; edifícios de habitação separados/evidenciados por pequenas travessas urbanas; verde/árvores; céu/novamente em azul.
Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos
artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo
editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um
significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e
comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos
respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva
responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) De acordo com o
mesmo sentido, de se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e
científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito
significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver
com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo
GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à
respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas
e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do
teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou
negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi
recebido na edição.
Infohabitar, Ano XV, n.º 700
Esboços urbanos
livres e recentes – Infohabitar 700
Infohabitar
Editor: António Baptista Coelho
Arquitecto/ESBAL, doutor
em Arquitectura/FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto,
Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo no
Laboratório Nacional de
Engenharia Civil (LNEC)
–, em Lisboa
Revista da GHabitar (GH) Associação
Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação
com sede na Federação Nacional de Cooperativa de Habitação Económica (FENACHE).
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