Infohabitar, Ano XIV, n.º 642
Artigo da Série “Apresentação comentada de livros sobre o Habitat Humano", n.º I
Uma rua bem habitada
A propósito do livro de Xavier Monteys (*) “La calle y la casa. Urbanismo de interiores” - Infohabitar 642
Artigo da Série “Apresentação comentada de livros sobre o Habitat Humano", n.º I
Uma rua bem habitada
A propósito do livro de Xavier Monteys (*) “La calle y la casa. Urbanismo de interiores” - Infohabitar 642
Nota prévia editorial sobre a nova Série: “Apresentação comentada de livros sobre habitat humano”
Com este artigo inicia-se uma
linha editorial da Infohabitar, intitulada “Apresentação comentada de livros sobre
habitat humano”, desejada desde há muito e referida a uma
apresentação, desenvolvida e, em alguns casos, comentada, de livros recentes
e/ou considerados significativos nas áreas temáticas da nossa revista.
Não vai haver grandes limites
relativamente ao ano de edição, havendo, naturalmente, um privilegiar de livros
recentes e, portanto, provavelmente, menos conhecidos dos leitores, e sendo,
sempre, de ter em conta a desejável disponibilidade editorial dos livros
apresentados e comentados; havendo, sempre, as bibliotecas...
Como os leitores sabem tem havido
já apresentações de livros na nossa revista, mas realizadas de modo eventual e
sem periodicidade, ou sem um desenvolvimento ou comentário, decorrentes de uma
sua leitura completa e atenta, por um dado autor, que, naturalmente, apresenta
a sua opinião pessoal sobre a obra que é apresentada.
Julga-se que numa actualidade
marcada pela enorme riqueza do acesso directo e indirecto à informação, através
do muito que lemos na WWW e do muito que descobrimos na mesma WWW, mas uma
actualidade também marcada por uma expressiva “velocidade” e, por vezes, alguma
ligeireza na consideração e na reflexão sobre o praticamente infinito campo de
documentação existente sobre uma dada temática, velocidade essa que é
incontornável face à quantidade da referida documentação e informação, mas que,
por vezes, talvez não nos proporcione um adequado “respiro” no pensar sobre um
dado tema, dificultando pensamentos bem desenvolvidos sobre o mesmo, e aliás
numa actualidade em que mesmo as livrarias dificilmente disponibilizam um adequado
acervo editorial, substituído pelo leque de edições mais recentes e
continuamente renovadas,
será altura para poder reduzir um
pouco essa velocidade de “absorção de ideias/informação”, concentrando-nos,
também, com algum detalhe e tempo sobre a sequência de ideias que um dado autor
desenvolve num dado livro; nesta caso, evidentemente, em matérias referidas às
temáticas abordadas aqui na nossa revista – e quando estava a escrever esta
“justificação” lembrei-me que será um pouco resgatar o “slow-reading”, conceito este aqui inventando um pouco à imagem da “slow-food” e das “slow-cities”, numa perspectiva que não põe em causa, nem o podia
fazer, a velocidade do tempo actual, mas que deseja não perder a riqueza de uma
velocidade mais lenta, e eventualmente talvez mais fundamentada e ponderada, o
que parece ser até bem oportuno quando se está a (re)pensar sobre o actual
quadro do habitat humano pormenorizado, urbano e habitacional.
A partir de agora a Infohabitar
irá procurar manter uma periodicidade mensal relativamente a esta sua nova
linha editorial de apresentação comentada de livros na grande temática do
habitat humano.
O editor da Infohabitar
António
Baptista Coelho
Uma rua bem habitada
A propósito do livro de Xavier Monteys intitulado “La calle y la casa. Urbanismo de interiores”
por António
Baptista Coelho
abc.infohabitar@gmail.com
abc.infohabitar@gmail.com
Notas explicativas
No texto que se segue faz-se uma reflexão livre e uma apresentação comentada relativamente ao livro de Xavier Monteys (*) intitulado “La calle y la casa. Urbanismo deinteriores”, editado pela Editorial Gustavo Gili (GG), Barcelona, em
2017 (**).
Importa desde já clarificar que os comentários
desenvolvidos são, evidentemente, pessoais, designadamente, quando se
apresentam reflexões que decorreram da respectiva leitura.
Na parte inicial do texto incluem-se aspectos objectivos
referidos à constituição, estrutura e conteúdos do livro, embora possa
acontecer que as respectivas traduções não sejam as mais correctas e/ou
adequadas à intenção do autor; e por este facto e desde já se apresentam as
devidas desculpas.
Nas referidas reflexões procurou-se um perfil de natural
contenção, seja porque se considera que a apresentação de um livro não será o
local adequado para maiores desenvolvimentos, seja porque de forma alguma se
pretende substituir a leitura directa do livro; cuidado este que também esteve
presente na apresentação da sua estrutura geral, que não integra todas as
temáticas presentes no livro.
E desde já se recomenda a leitura desta
obra de Xavier Monteys.
Apresentação geral
Nas palavras de Xavier Monteys: “este livro aspira a
integrar uma trilogia sobre o espaço que habitamos – com os meus livros
anteriores Casa collage (2001, com
Pere Fuertes) e La habitación (2014)”;
livros estes também já disponíveis na mesma coleção da Editorial Gustavo Gili.
Embora não seja este o objectivo deste texto apetece
referir a cuidada e atraente edição deste livro, agradavelmente quadrangular e bem manuseável,
com uma capa a duas cores, bem ilustrada com um desenho esboçado de Louis Khan,
que, tal como aponta o autor do livro procura “ajudar a tornar visível uma
dimensão poliédrica da rua, mas com a atenção centrada em tudo aquilo que a
relaciona mais intensamente com a casa”; objectivo este que, segundo o autor, é
o objectivo deste seu livro.
Um objectivo que, cruzado com a excelente e desenvolvida
“Introdução” de reflexão teórico-prática com cerca de 15 pp, e uma estratégia
de apresentação agradavelmente comentada, bem fundamentada (ver as úteis e
quase constantes, mas bem legíveis, notas de pé de página) e muito bem
ilustrada (todo o livro é extensamente ilustrado a preto/branco), nos leva a uma
sua leitura estimulante; pois quando se termina a introdução estamos,
praticamente, dentro do “miolo” temático da obra e está bem ganha a embalagem
para se ir, com gosto, até ao fim.
O livro tem 168 pp. e a sua organização
geral proporciona: (i) seja uma leitura sequencial a partir da referida
introdução de apresentação teórica e prática, seguindo-se os 24 subtemas de
reflexão; (ii) seja uma leitura subtema a subtema, que se recomenda que seja
feita após a leitura da introdução; (iii) seja uma leitura inicial mais global
e que proporciona um prático guia de (re)leitura posterior.
Interessa
ainda sublinhar tratar-se de um livro com um muito amplo leque de potenciais
leitores, naturalmente, bem marcado por arquitectos interessados no urbanismo
de pormenor e no habitat humano, mas igualmente apetecível por todos aqueles
profissionais e cidadãos que se interessem por essas matérias; a
agradabilidade formal da escrita de Xavier Monteys, o seu encadear de ideias
bem claras e ricas, a referida extensa ilustração, que acompanha a par e passo
o texto, e o tema geral referido a como podemos ter uma cidade feita de ruas e
habitações mutuamente vitalizadas, assim o proporciona.
Estrutura
Depois de uma introdução com grande interesse e expressiva
autonomia como texto, o autor abre para 24 subtemas ilustrados, que em seguida
se exemplificam na sua diversidade e oportunidade e que podem ser lidos,
sequencialmente ou, isoladamente, um a um.
Exemplos
dos subtemas abordados: entrar!; as ruas de Piranesi; ruas cobertas; ruas como
palácios, janelas singulares, o que fazemos na rua, as extensões da rua, ruas
de celulóide, a rua de Corbusier, a rua como escola, ruas no espaço, a pintura
as ruas e a chuva, a casa praça e a casa rua, etc.
Conteúdos
Apontam-se, agora, algumas ideias que vão sendo
revisitadas ao longo do livro de Xavier Monteys, seja mais directamente, na
introdução, seja, bem a propósito, à medida que se dedica aos diversos subtemas,
alguns dos quais acima apontados; e para uma mais fiel relação com a obra do
autor vão sendo citadas, entre aspas, algumas das suas frases;
lembrando-se as já apresentadas desculpas relativamente a eventuais
deficiências na tradução.
Este livro aborda a rua e o habitar a rua numa perspectiva
ampla, considerando-a e comentando-a como “um espaço mental, mas também um espaço
mental, um estado de ânimo.”
Refere-se que terá havido um certo privilegiar da praça
urbana, designadamente, em termos do seu papel na promoção do convívio,
enquanto que “a rua não teve a mesma sorte”.
E salienta-se algo que ficou muito presente depois da
leitura do livro: a ideia de se dever assumir a rua como verdadeiro lugar e
para além da rua com infraestrutura; uma ideia que se considera ser de grande
oportunidade, pois “a rua não é o resto [...], é o que mantém juntos os
edifícios.” E decorrendo destes aspectos a bem útil ideia de “rua como espaço
servido e não apenas espaço servidor.”
Há, depois, um privilegiar, bem oportuno, em diversas das
subtemáticas (itens que estruturam o livro) de uma reflexão sobre a actual e
futura diversidade, inovação e “matização” dos usos associados à rua e à
habitação (à “casa”), em “contaminações mútuas”, que podem e poderão gerar
desenvolvimentos da convivialidade e mesmo de um uso público dos espaços
domésticos e, inversamente, de usos mais privados e/ou domésticos do espaço
público, enquanto e simultaneamente podem também ser gerados interessantes e
diversificados “espaços ambíguos que assumem inegável interesse na
actualidade”.
E aqui, com certeza, poderão ser feitas interessantes
pontes temáticas com as matérias que o autor desenvolveu nas suas obras
anteriores –Casa collage, com Pere
Fuertes e La habitación.
Conjugadamente com estas ideias o autor lança a noção, que
se partilha, de que a função de circulação não é elemento determinante de uma
habitação e, sequencialmente, pensa-se, de um espaço de habitar que integre
edifícios e espaços públicos (vizinhança urbana); e simultaneamente lança-se a
noção da importância que numa rua bem habitada/habitável tem o “espacio compartido” e “negociável”
[entre peões e condutores], que o próprio autor refere ter sido proposta pelo
Eng.º de tráfego Hans Mondermann; e aqui há que comentar que se trata de mais
uma interessante noção proposta pela engenharia de tráfego e lembro que nas
minhas reflexões sobre o tema foi também na engenharia de tráfego que
encontrei, há bastantes anos, as primeiras referências destacadas à importante
noção de vizinhança próxima.
Importa, agora, salientar a fluidez e a riqueza da leitura
deste livro, que nunca fica “aprisionado” (aspas minhas) nas matérias
arquitectónicas, mas que aborda e exemplifica ideias e conceitos com noções,
imagens e textos, bem a propósito e bem claros, não só de arquitectos, mas,
frequentemente, de outros artistas e escritores, como é o caso Orhan Pamuk e
George Perec; e o resultado ganha muito na clareza discursiva e exemplificativa,
fica, afinal, tal como acima referi, um livro para todos sobre um assunto que a
todos nos interessa, o de uma rua mais viva e, muitas vezes, até agradavelmente
doméstica.
Um aspecto cumulativo do interesse deste livro é
basear-se, em parte, na vivência urbana de duas cidades: Barcelona e Lisboa.
Lisboa relativamente à qual o autor aponta: a luz, a variedade, o dramatismo,
etc. Muitos aspectos a ter em conta no (re)fazer da rua, num “olhar por cima da
racionalidade ou funcionalidade”, que o autor considera determinante.
Ao longo do livro e sempre tendo em contas estas
perspectivas, abordam-se e desenvolvem-se 24 subtemas de reflexão; iniciados
com o tema “entrar” – entrar no edifício e sair da rua e vice-versa –,
abordando-se aspectos físicos de “acompanhamento” e marcação das diversas
acções desempenhadas na rua e dando-se o devido relevo à própria experiência
humana do viver a rua e as suas margens edificadas de uma forma rica e o mais
possível completa; o que, portanto, nos leva muito para além dos aspectos
funcionais aplicáveis.
Desenvolvem-se e ilustram-se, assim, reflexões: (i) tanto sobre
aspectos mais ligados à paisagem urbana, como as perpectivas; (ii) como sobre elementos
concretos urbanos como são, por exemplo, as pequenas ruas/ruelas e as ruas verdes/arborizadas,
(iii) e como sobre as ligações destas temáticas às interpretações amplas e
sintéticas que delas são feitas por quadros artísticos diversificados,
designadamente, ligados ao cinema e à pintura; mas sempre interpretações
centradas na rua, e no seu sentido de paisagem urbana humanizada e
estrategicamente confinada.
Trabalham-se, depois, neste livro, as margens das ruas, na sua
ligação/fusão com os edifícios e as habitações e, ainda, os espaços ambíguos,
que não se sabe se serão ruas, tal como aponta e comenta o autor.
Sobre as margens da rua aborda-se uma “primeira coroa” dos
edifícios e suas habitações que deve ser influenciada por esse seu papel
dialogante com a rua e com as respectivas habitações – pois, tal como aponta o
autor, a cidade molda a envolvente mais pública dos quarteirões e,
designadamente, os compartimentos e outros elementos edificados que integram
essa primeira coroa mais pública, na qual surgem vãos com diversas funções, de
protecção, de ligação, de estadia e de relação.
E, em seguida, o autor oferece-nos outras reflexões bem a propósito, entre as quais e a título de exemplo se apontam as seguintes:
E, em seguida, o autor oferece-nos outras reflexões bem a propósito, entre as quais e a título de exemplo se apontam as seguintes:
E as catedrais e as grandes galerias comerciais o que são?
E as muito discutidas galerias habitacionais, suas origens
e desenvolvimentos; como se ligam à natureza das ruas?
E a evolução actual da rua, gradualmente a esvaziar-se dos
serviços que a basearam?
Abordam-se, ainda, aspectos particulares mas muito
estimulantes do uso da rua e da sua caracterização, desde as montras, aos
espaços em que a rua, praticamente, entra no seu edificado marginal, àqueles espaços
que se estendem sobre a rua a partir dos edifícios marginais e a outras
tipologias fisicamente marginais.
Desenvolve-se, ainda, no livro uma pausada reflexão sobre a rua pensada
como um cenário e não só como sítio de trânsito e de actividades, tendo-se em
conta a rua de hoje, que propicia e acolhe actividades e comportamentos de hoje
e não se esquecendo que a rua e a casa
“intercambiam coisas” e têm fronteiras entre ambas que “parecem por
vezes diluir-se e outras afirmar-se com clareza.”
Matérias estas que constroem a riqueza e a humanização da
rua.
Lembra-se a rua citadina sem horários, que serve bem a
cidade das muitas pessoas sozinhas e dos casais, pois “cada vez mais a rua
parece ser um serviço doméstico [...]”.
Avança-se, depois, no livro, na rua das “anomalias” (elementos de
arquitectura urbana) positivas, que transformam algumas ruas em lugares mais habitáveis
do que outras, pois “há algo nos acidentes/circunstâncias físicas de uma rua,
nas suas irregularidades, que concede a esses espaços uma qualidade quase
doméstica.”
E, sequencialmente, lembram-se as ruas que convidam a
sentar, que estimulam relações de proximidade e que favorecem o lazer e o
passeio; e as ruas que se prolongam por outras ruas, mais pequenas, por becos
(sem saída) e que de certo modo pertencem já em boa parte, também, aos
edifícios envolventes, criando-se uma unidade urbana muito estimulante e
localmente caracterizada, onde as esquinas têm uma importância bem real.
Paralelamente a estas reflexões sobre espaços urbanos reais o autor regista e ilustra outras matérias, entre as quais as ligadas à presença da rua na arte e especificamente no cinema, sublinhando que esta arte procura sempre
“transmitir a ideia de uma cidade habitada e real” e marcada pelo peso/presença
da habitação/da casa e da rua como cidade habitada.; e que a pintura procura
representar a rua “na sua totalidade e, portanto, e ainda que com os seus
erros, recriar o seu espaço e a sua atmosfera. ”
E considera-se ser muito interessante e oportuna esta procura da representação e
caracterização da rua na sua máxima totalidade; uma procura que nos pode ajudar
a resgatar tantos fracassos urbanos.
Mais no final do livro e de certa forma abrindo a reflexão
para outros níveis físicos, abordam-se interessantes e inovadoras novas formas
de habitar a rua e a casa .
E termina-se lembrando, e desenvolvendo, extensamente, a noção, que “há
ruas em que o mais importante são as árvores.” E considera-se muito significativo que, praticamente no remate deste livro, Xavier Monteys dedique a sua atenção à relação entre natureza e cidade, ou verde urbano e rua citadina.
Reflexões a propósito
Seriam muitas, mas ficarão, essencialmente, para os
leitores aos quais se recomenda a leitura deste livro; e que, caso o queiram
poderão, até, depois dessa leitura, dialogar sobre ele nesta nossa revista, bastando
para tal que nos enviem esses comentários, que poderão ficar ligados a este
artigo, e aí disponíveis para quem os queira ler.
Julgou-se, no entanto, interessante lembrar, aqui, como
minha reflexão pessoal e de síntese sobre este livro (portanto, salienta-se ser
uma escolha muito pessoal), a ideia, lançada, pelo autor, e com contribuições
de Alejo Carpentier e Alexander Humboldt, de que por vezes um “mau traçado”
urbano nos oferece “uma impressão de paz e frescura, que dificilmente
encontraríamos onde os urbanistas conscientes exerceram a sua ciência.”
Breves notas de remate e sobre uma importante característica suplementar deste livro
Já vai
longa esta apresentação comentada, mas este livro merece-a bem; e apenas para
concluir sublinha-se que, para aqueles que, como eu, procuram, por regra e
naturalmente, em cada livro caminhos para outras reflexões, livros e fontes,
associadas ao que trata cada livro, então não tenham dúvida porque este “La calle y la casa. Urbanismo de
interiores”, de Xavier Monteys, nos oferece esse importante suplemento de alma e interesse suplementar de abertura e aprofundamento temáticos, através
de um rico e diversificado manancial de indicações relativamente a muitas outras
leituras e referências sobre este excelente tema da relação entre rua e habitar.
Boa
leitura é o que se deseja,
António
Baptista Coelho
(*)Xavier
Monteys é catedrático da Universitat Politècnica de Catalunya (UPC), na qual
dirige o grupo de investigação Habitar e é professor na Escola Tècnica Superior
d’Arquitectura de Barcelona (ETSAB).
Página do site da editora dedicado ao livro:
https://ggili.com/la-calle-y-la-casa-libro.html
(**) Xavier Monteys, "La calle y la casa. Urbanismo de interiores", Editorial Gustavo Gili (GG), Barcelona, 2018
Espanhol, ISBN/EAN: 9788425229756Página do site da editora dedicado ao livro:
https://ggili.com/la-calle-y-la-casa-libro.html
Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) De acordo com o mesmo sentido, de se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.
Infohabitar, Ano XIV, n.º 642
Uma rua bem habitada
A propósito do livro de Xavier Monteys “La calle y la casa. Urbanismo de interiores” - Infohabitar 642
Infohabitar
Editor: António Baptista Coelho
abc.infohabitar@gmail.com
abc@lnec.pt
Infohabitar, Revista do GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional – Associação com sede na Federação Nacional de Cooperativa de Habitação Económica (FENACHE).
Editado nas instalações do Núcleo de Estudos Urbanos e Territoriais (NUT) do Departamento de Edifícios (DED) do LNEC.
Apoio à Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.
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