Infohabitar, Ano V, n.º 250
Com uma brevíssima, mas necessária, chamada de atenção para estarmos já no 5.º ano de edições do nosso Infohabitar e da presente edição corresponder ao sempre mítico nº 250, passamos à divulgação de mais uma iniciativa do Grupo Habitar, agora em parceria com a Viseu Novo, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana de Viseu e com a Câmara Municipal de Viseu, que terá lugar no próximo dia 2 de Julho de 2009.
O editor do Infohabitar
António Baptista Coelho
Convite para Sessão e Visita Técnicas em Viseu, 2 de Julho 2009
O Grupo Habitar (GH) e a Viseu Novo, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana de Viseu, têm o prazer de convidar V. Exa. para as 16ª Sessão Técnica e 12ª Visita Técnica do GH, realizadas em parceria com a Viseu Novo, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana de Viseu e com a Câmara Municipal de Viseu, acções que serão subordinadas ao tema “Regenerar Integrando”, e que se realizarão na quinta-feira dia 2 de Julho de 2009, no Solar dos Peixotos em Viseu.
Local: Solar dos Peixotos, Rua Cimo de Vila, 3500-105 Viseu (Tel. 232 448 098)
Local: Solar dos Peixotos, Rua Cimo de Vila, 3500-105 Viseu (Tel. 232 448 098)
Regenerar Integrando – refazer uma cidade mais humana
Fazer cidade ou refazer cidade tem tudo a ver com a “… tentação de andar só mais cem metros, e depois mais outros cem” (escreveu-o Edmund White), devido ao encanto inesperado de edifícios históricos, mas também de simples lojas em esquinas e pracetas acolhedoras; pois a cidade deve proporcionar um complemento funcional mas também um verdadeiro suplemento de alma ao habitante.
Na nossa cidade europeia podemos considerar duas opções bem distintas: uma delas que serve uma sociedade da rapidez, do stress, da ausência de convívio e da funcionalidade estrita e maquinal; e outra que se liga ao fruir da cidade em paz e com tempo, a pé (o flanar), que promove uma fundamental calma no viver, a relação com a natureza e ocasiões e cenários quase espontâneos de convívio. E esta devolução da cidade à estima e ao uso públicos, deve integrar , especificamente, a sua reabilitação da cidade como espaço privilegiado e protector dos mais idosos e dos mais jovens, que são, afinal, aqueles habitantes que mais usam a cidade, que muito podem dar de vida à cidade e aos quais a cidade tanto pode dar em termos de quadro de vida formativo e de lazer.
Outro aspecto a considerar é que é possível desenvolver acções de melhoria da qualidade de vida urbana através de alianças entre esta recriação de partes de cidades mais cívicas, mais vivas e à escala humana e a dinamização da cultura e da arte em determinados bairros e ruas, pois “… entendemos que as nossas cidades têm qualidades culturais e arquitectónicas únicas, uma forte capacidade de inclusão social e excelentes oportunidades de desenvolvimento económico. São centros de conhecimento e fontes de crescimento e inovação. Mas, ao mesmo tempo, debatem-se com problemas demográficos, desigualdade social, exclusão social de grupos populacionais específicos, falta de alojamento adequado a preços acessíveis e problemas ambientais …” (Carta de Leipzig sobre as Cidades Europeias Sustentáveis – Maio de 2007)
Grande parte do segredo de uma cidade viva e sensível relativamente aos seus habitantes está num tecido urbano com continuidades afirmadas, atraentemente diferenciado, mas não especializado e que leve a cidade até à porta de muitas casas, enquanto também proporciona remansos “domésticos” bem dentro das zonas citadinas mais animadas. De certa forma voltando a pensar a “cidade central” como ela foi, uma espécie de grande casa, que associava as casas de habitar e as casas de trabalho dos cidadãos; uma grande e surpreendente casa. E, tal como referiu a colega Marilice Costi, num dos primeiros artigos do Infohabitar em Junho de 2005: “Uma cidade precisa surpreender, mostrar sua história, entregar-se a quem passa por ela e dar-lhe o seu sabor. Ela precisa apaixonar a qualquer um, provocar sensações, proporcionar vivências. Ser lugar para seus moradores e um novo lugar para quem chega.”
Estes e outros aspectos associados serão apresentados e debatidos em Viseu no dia 2 de Julho no âmbito do seguinte programa:
Estes e outros aspectos associados serão apresentados e debatidos em Viseu no dia 2 de Julho no âmbito do seguinte programa:
“Regenerar Integrando”, quinta-feira dia 2 de Julho de 2009
Programa: Sessão Técnica
10.00: Registo dos participantes.
10.15: Sessão de Abertura, por representantes da Câmara Municipal de Viseu, Viseu Novo, SRU e Grupo Habitar.
10.30: Introdução ao tema “O Habitar em Zonas Antigas” Arq. António Baptista Coelho, chefe do NAU do LNEC, Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e Presidente da Direcção do Grupo Habitar e Dr. Jorge Quintela, Técnico Superior do IHRU, Administrador da Viseu Novo - SRU e elemento da Direcção do Grupo Habitar
11.00: Apresentação do “Estudo de Enquadramento Estratégico para a ACCRU de Viseu” Obras em curso de responsabilidade da Viseu Novo: Arq. Margarida Henriques, Viseu Novo SRU
11.30: A estratégia de reabilitação na Zona Histórica do Porto: dificuldades de um percurso; Arq. Rui Loza, da Porto Vivo SRU
12.00: Expectativas e formas de actuação na Zona Histórica de Gaia: Eng. Defensor de Castro, da CidadeGaia SRU
12.30: Formas de veicular potenciais investidores: Eng. João Craveiro, da Coimbra Viva SRU
13.00: Debate.
13.30: Intervalo para Almoço
Programa: Visita Técnica
15.00: Reunião do grupo no Adro da Sé
15.15: 1º Momento: Visita à zona de intervenção apensa ao “Funicular”
15.45: 2º Momento: Largo Mouzinho de Albuquerque
3º Momento: Largo António José Pereira
4º Momento: Largo de Santa Cristina
5º Momento: Praça D. Duarte
6º Momento: Largo Pintor Gata7º Momento: Praça 2 de Maio
8º Momento: Praça da Republica
17.00: 9º Momento: Largo da Misericórdia
INSCRIÇÃO:
A participação na Sessão Técnica é livre, mas agradece-se a comunicação da intenção de presença até 26 de Junho (nome/formação ou cargo, entidade, email) para o Grupo Habitar, a/c António Baptista Coelho: abc.infohabitar@gmail.com, ou para Viseu Novo, SRU: a/c Paula Cunha,
10.15: Sessão de Abertura, por representantes da Câmara Municipal de Viseu, Viseu Novo, SRU e Grupo Habitar.
10.30: Introdução ao tema “O Habitar em Zonas Antigas” Arq. António Baptista Coelho, chefe do NAU do LNEC, Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil e Presidente da Direcção do Grupo Habitar e Dr. Jorge Quintela, Técnico Superior do IHRU, Administrador da Viseu Novo - SRU e elemento da Direcção do Grupo Habitar
11.00: Apresentação do “Estudo de Enquadramento Estratégico para a ACCRU de Viseu” Obras em curso de responsabilidade da Viseu Novo: Arq. Margarida Henriques, Viseu Novo SRU
11.30: A estratégia de reabilitação na Zona Histórica do Porto: dificuldades de um percurso; Arq. Rui Loza, da Porto Vivo SRU
12.00: Expectativas e formas de actuação na Zona Histórica de Gaia: Eng. Defensor de Castro, da CidadeGaia SRU
12.30: Formas de veicular potenciais investidores: Eng. João Craveiro, da Coimbra Viva SRU
13.00: Debate.
13.30: Intervalo para Almoço
Programa: Visita Técnica
15.00: Reunião do grupo no Adro da Sé
15.15: 1º Momento: Visita à zona de intervenção apensa ao “Funicular”
15.45: 2º Momento: Largo Mouzinho de Albuquerque
3º Momento: Largo António José Pereira
4º Momento: Largo de Santa Cristina
5º Momento: Praça D. Duarte
6º Momento: Largo Pintor Gata7º Momento: Praça 2 de Maio
8º Momento: Praça da Republica
17.00: 9º Momento: Largo da Misericórdia
INSCRIÇÃO:
A participação na Sessão Técnica é livre, mas agradece-se a comunicação da intenção de presença até 26 de Junho (nome/formação ou cargo, entidade, email) para o Grupo Habitar, a/c António Baptista Coelho: abc.infohabitar@gmail.com, ou para Viseu Novo, SRU: a/c Paula Cunha,
E-mail: viseunovosru@mail.telepac.pt ou fax: 232 448098
Direcção do Grupo Habitar e Direcção da Viseu Novo SRU
Lisboa, Encarnação – Olivais Norte, 14 de Junho de 2009
Edição Infohabitar, Ano V, n.º 250
Edição de José Baptista Coelho
Direcção do Grupo Habitar e Direcção da Viseu Novo SRU
Lisboa, Encarnação – Olivais Norte, 14 de Junho de 2009
Edição Infohabitar, Ano V, n.º 250
Edição de José Baptista Coelho
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