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HUMANIZAÇÃO E VITALIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
X Tópicos
(vizinhanças de proximidade, sequências, sítios únicos e níveis de privacidade)
(i) Vizinhanças de proximidade protectoras e sequências estimulantes
(ii) Sítios “únicos” e variados e gradações de privacidade
(eixos urbanos habitados, pormenorizados, estimulantes e conviviais)
(iii) Trechos de vida colectiva com desenho urbano de pormenor
(iv) Eixos e pólos urbanos regeneradores dos sistemas de convivência
(...)
(v) Vizinhanças de proximidade reforçadas, sóbrias e naturais
(vi) Claro ordenamento urbano com referências directas à escala humana
(...)
(vii) Um conjunto integrado de espaços interiores e exteriores bem
pormenorizados
(viii) A grande importância do verde urbano e o vital papel da
caracterização
(...)
(ix) A boa prática da pequena escala e da modelação da paisagem urbana
(x) Espaços públicos urbanos amigos das crianças e dos idosos
HUMANIZAÇÃO E VITALIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
(tópicos III e IV)
eixos urbanos habitados, pormenorizados, estimulantes e conviviais
Tópico III de X:
Trechos de vida colectiva com desenho urbano de pormenor
Muita da vitalidade urbana se joga na adequada previsão de trechos de vida colectiva, funcionais, com uma imagem urbana atraente mas sóbria e capazes de dinamizar funções tão correntes e fundamentais como o variado recreio/lazer na rua, numa forte relação entre função, forma e contexto urbano.
Na imagem uma intervenção de regeneração urbana e de habitação de interesse social da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, na Quinta do Guarda Livros (2001), projecto do Arq. Paulo Alzamora.
O desenvolver de uma escala pública em que uma imagem humanizada se liga a exigências fortíssimas em termos funcionais, de durabilidade e de capacidade de comunicação de imagens/formas. Trata-se aqui de recolocar o desenho e a morfologia urbana de pormenor no centro da mais premente actualidade da produção da cidade.
Tudo isto bem presente no pequeno Bairro do Telheiro, conjunto de habitação de interesse social promovido pela Câmara Municipal de Matosinhos (2002) com projecto do Arq. Manuel Correia Fernandes.
HUMANIZAÇÃO E VITALIZAÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO
Tópico IV de X:
Eixos e pólos urbanos regeneradores dos sistemas de convivência
Desenvolver sequências de espaços públicos – e de pequenos trechos urbanos – que se constituam em verdadeiras “colunas vertebrais” de partes de uma cidade que assim se irá habitando. Naturalmente que a escala humana e a pormenorização servem e amplificam a força funcional e de imagem destes trechos.
Na imagem o Bairro do Alto da Loba, promoção de habitação de interesse social da Câmara Municipal de Oeiras (1993) com projecto dos Arquitectos Nuno Teotónio Pereira e Pedro Botelho.
Fazer espaços públicos humanizados e vitalizados é, essencialmente, (re)fazer uma cidade que se deseja (re)constituída nos seus sistemas de convivência.
Dizer que esta convivência já não faz parte dos actuais modos de vida é apenas desculpar o não querer ou mesmo o não saber fazer esses espaços que se querem naturais incentivadores do convívio, convívio que nasce logo à porta de casa, como aqui, na unidade João Barbeiro, conjunto de habitação de interesse social, em Beja (1978/84), projectado pelos Arquitectos Raúl Hestnes Ferreira e Manuel Miranda.
António Baptista Coelho, Encarnação, Lisboa, 11 de Julho de 2005 abc@lnec.pt
1 comentário :
Acrescento ao q disse anteriormente que me apercebo, agora, que aqui se passa estudo, investigação e hermenêutica.
Bom, estarei com mais atenção para tentar acompanhar a qualidade do que aqui existe e, eventualmente, passar a comentar, se me permitirem.
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