Problemas e potencialidades da sala-comum doméstica - infohabitar # 798
Infohabitar,
Ano XVII, n.º 798
Edição:
quarta-feira, 17 de novembro de 2021
Artigo integrado na série editorial da Infohabitar “Habitar e viver melhor”
Caros leitores da Infohabitar,
Com o presente artigo damos continuidade à
série editorial da Infohabitar especificamente dedicada a uma viagem
sistemática pelos diversos espaços do habitar, que iniciámos na vizinhança,
avançando, depois para os edifícios e seus espaços comuns (disponível no
catálogo interativo da Infohabitar, no seu tema 6 intitulado “Série habitar e viver melhor”) e “terminando”, no presente e em futuros artigos,
numa reflexão sobre os diversos tipos de organizações, opções e espaços
domésticos.
Reflexão esta que esta semana continua
dedicada à, designada, sala-comum doméstica; matéria que nos ocupou desde há
duas semanas e que concluímos (naturalmente, sempre de uma forma provisória) na
presente semana; isto devido à evidente importância da sala-comum na
estruturação e na vivência das nossas habitações.
Lembra-se, novamente, que serão sempre muito bem-vindas eventuais ideias comentadas sobre os artigos aqui editados e propostas de novos artigos (a enviar para abc.infohabitar@gmail.com , ao meu cuidado).
Considerando a evolução da pandemia, continuamos a reforçar a grande importância de
cumprir com rigor os protocolos de vacina (n.º de doses e períodos temporais
posteriores às mesmas) e de continuar com os cuidados de proteção próprios e
dos outros, designadamente, em termos de limpeza de mãos, uso de máscara e
distância social.
Despeço-me, até à próxima semana, enviando saudações
calorosas e desejos de força e de boa saúde para todos os estimados
leitores,
Lisboa, em 17 de novembro de 2021
António Baptista Coelho
Editor da Infohabitar
Problemas e potencialidades da sala-comum doméstica - infohabitar # 798
António Baptista Coelho
(texto e fotografias)
Resumo
Neste artigo, dedicado à temática global da sala-comum doméstica e a uma
reflexão específica sobre os seus mais correntes e/ou mais importantes
problemas e potencialidades, faz-se, de início, um enquadramento global sobre a
respetiva caraterização global e problemática funcional, espacial e ambiental,
seguindo-se uma reflexão sequencial sobre as seguintes matérias específicas: problemas
considerados correntes na estruturação e vivência da sala-comum; questões
dimensionais e de outro tipo que aí são habitualmente levantadas; novidades,
dúvidas, potencialidades e tendências que marcam o desenvolvimento da
sala-comum doméstica; e, finalmente, algumas notas sobre a sua pormenorização.
1. Breve enquadramento sobre a caraterização global e sobre a problemática
funcional, espacial e ambiental da sala-comum
Tal como se abordou atrás a sala-comum pode e deve ser um
sítio da habitação expressivamente estimulante do seu uso, e indiretamente do uso de toda a habitação,
ultrapassando, claramente os seus “marcos” funcionais, seja em termos espaciais
e funcionais de suporte e incentivo a um muito amplo leque de atividades, seja
em termos ambientais e de verdadeiro “cenário” doméstico caraterizador e muito
apropriável pelos seus habitantes.
Acabou, então, de se referir que a sala-comum e,
eventualmente, outros espaços da habitação ligados ao estar, ao lazer, ao
convívio e a atividades diversificadas, acabam por ser elementos
caraterizadores da globalidade das respetivas soluções domésticas, ganhando,
assim, uma importância muito especial na respetiva conceção global e
pormenorizada. De certa forma podemos afirmar que o “novelo” dos espaços mais
sociais da habitação, que se concentram, em boa parte, na sala-comum e na
cozinha convivial tradicional, acabam por se poder constituir como que no
coração funcional e caraterizador da habitação, o seu motor vital e o sítio
privilegiado do seu carisma e identidade; e neste sentido é interessante ter em
conta que em algumas excelentes soluções a sala-comum é mesmo o elemento
“central” e distribuidor da vida da habitação, perdendo-se algum sentido
hierárquico e de gradação de privacidades, mas ganhando-se em caráter e em
força de vida doméstica.
Sendo assim podemos considerar que se a sala-comum e outros
espaços com ela relacionados apresentam problemas espaciais, funcionais e ambientais
significativos, acaba por ser toda a respetiva habitação a sofrê-los e a ser
com eles identificada.
E consequentemente, uma sala espacialmente exígua, ou uma
sala muito estreita, ou uma sala muito escura ou uma sala mal localizada ou uma
sala mal ventilada, são atributos que acabam por ser generalizados à totalidade
das respetivas habitações, o que releva a importância que devemos atribuir à
conceção da sala-comum.
E não tenhamos dúvidas de que uma sala-comum com elevada
qualidade espacial, funcional e ambiental, mesmo que não seja especialmente
espaçosa, acaba por atribuir à respetiva habitação uma qualidade global que,
por vezes, faz reduzir a importância de outros seus aspetos menos qualificados,
como, por exemplo, um ou mais quartos significativamente mínimos e um espaço de
cozinha pouco desafogado e integrado na referida sala-comum, desde que muito
bem pormenorizado nos seus subespaços e no seu relacionamento com a zona de
refeições.
Nos últimos anos algumas inovações trouxeram especiais
tensões à conceção da sala-comum, que continuou regrada por áreas e dimensões
muito datadas: pensamos, entre outros aspetos ligados a novas formas de
habitar, na integração de grandes aparelhos e écrans de TV, por vezes
panorâmicos, e na proliferação de computadores pessoais e tablets; elementos
estes que podem revolucionar a estruturação da “tradicional” sala-comum desenvolvida
numa área razoavelmente ilimitada e distribuída por zona de refeições e zona de
estar, pois uma TV panorâmica, se couber numa dada sala apenas razoavelmente
espaçosa, tende a marcá-la e a prejudicar boa parte das restantes atividades,
enquanto a proliferação das tecnologias de informação e comunicação pessoais
(computadores, tablets e celulares) acabam por exigir mais espaço inter-pessoal
para poderem coexistir numa mesma sala-comum (ex., lugares sentados mais
espaçosos e/ou mais separados e mais lugares sentados).
Como tudo isto se harmoniza com áreas razoavelmente próximas
de mínimos e com dimensões próximas de mínimos? É claramente difícil, para não
dizer impossível, ficando, frequentemente, os respetivos compartimentos cheios
de mobília e equipamentos e quase sem espaços para os habitantes.
Possíveis respostas para tais problemas talvez se encontrem
na revisão de algumas das áreas máximas para habitação de interesse social,
designadamente, associadas a espaços sem equipamentos e instalações (portanto,
construtivamente menos dispendiosos), como é o caso da sala-comum, e
privilegiando-se esta sala relativamente aos espaços de quarto, mas também a
resposta terá de passar, obrigatoriamente, por excelentes condições de conforto
ambiental nesses espaços mais sociais (ex., luz natural, controlo da insolação,
isolamento acústico, boas vistas, etc.), que, de algum modo, acabam por reduzir
os efeitos negativos da menor espaciosidade; e, naturalmente, tudo isto obriga
a excelentes projetos de Arquitetura, que acabam por conseguir fazer pequenas
“maravilhas” de diversidade funcional e de capacidade de apropriação em espaços
razoavelmente bastante contidos.
Fig.
01: Sala espacialmente estimulante em termos de sub-espaços e relações com
outras zonas domésticas de uma habitação do conjunto
urbano "Bo01 City of Tomorrow", desenvolvido no âmbito da
exposição que teve lugar em Malmö em 2001 (ver nota final) - H 21 24,
Arquitetura: Mario Campi, Arne Jönsson, Jan Telving.
2. Sala-comum: problemas correntes
Tal como se apontou acima, de forma sintética, os mais
frequentes problemas nas zonas de estar ligam-se com a exiguidade espacial,
seja global, seja por existência de dimensões muito reduzidas, levando à
dificuldade de instalação e de vivência de diversas atividades (por exemplo,
refeições, estar, ler, ver TV, trabalhar).
Estes problemas podem originar que a sala-comum acabe por
se reduzir a uma zona de estar, ou a uma zona de refeições ou, frequentemente,
a uma zona muito pouco útil porque atravancada por muito mobiliário.
Uma solução eficaz para este problema pode ser dada pela
contiguidade entre a sala-comum e um quarto, condição esta que proporciona a
eventual criação ou vivência episódica de uma sala maior, designadamente, através
de uma compartimentação versátil.
Os problemas são mais frequentes em habitações com maior
número de habitantes porque as soluções habitacionais tendem a não se
caracterizar por uma relação adequada entre mais quartos e um suplemento de
área significativo na sala-comum e na cozinha.
Os referidos problemas de exiguidade espacial na sala de
estar ou comum decorrem, quer de possíveis condições de reduzido desafogo
espacial, quer pelo uso de mobiliário excessivamente dimensionado, não tendo as
pessoas, habitualmente, a noção do espaço necessário para a respetiva
instalação e para que possa ser usado de uma forma agradável; sendo este um
problema genérico mas que afeta especialmente salas e zonas de refeições, que
são os espaços mais divulgados nos meios de comunicação e onde a maioria das
pessoas tenta investir de uma forma expressiva.
3. Sala-comum: questões habitualmente levantadas (dimensionais e outras)
As questões levantadas no desenvolvimento e na vivência dos
espaços associados à sala-comum são de ordem mais geral ou de maior pormenor.
Em termos mais gerais é possível refletir sobre a eventual
inexistência de uma sala-comum “corrente”, que poderá ser substituída por um
espaço amplo de estar, refeições e cozinha, caracterizado por uma forte fusão
entre estas funções, embora, conforme a opção de projeto, possa haver uma
dominância formal de alguma(s) delas.
Ainda globalmente a sala-comum pode ser substituída por um
compartimento multifuncional do tipo "grande quarto", que os
habitantes poderão usar na medida das suas necessidades e desejos,
devendo, neste caso, haver uma ampla cozinha convivial.
Em termos mais particularizados destaca-se a frequente
dificuldade de instalar um adequado espaço de estar, com sofás e mesas de
apoio, bem como a também frequente dificuldade de articular este espaço com as
necessidades funcionais colocadas pelo uso da TV, situação esta ainda tornada
mais complexa, quer pelo crescimento dimensional dos monitores de TV, quer pela
sua articulação com outros elementos eventualmente protagonistas numa
sala-comum, como é o caso de uma lareira ou de um outro dispositivo com
idênticas funções e conotações simbólicas de centralidade e de reunião.
Um razoável remédio para tais questões estará
essencialmente na aplicação de dimensões relativamente desafogadas, capazes de
aceitarem diversas configurações de conjuntos de mobiliário e de equipamento.
E haverá ainda que considerar a integração de um local para
instalação de uma aparelhagem de som e, por exemplo, de apoio ao estudo e ao
trabalho profissional em casa, funções estas que poderão ser eventualmente
integradas, numa zona reduzida, considerando-se a atual miniaturização das
referidas aparelhagens e a constatação de que o ouvir música e o trabalhar são
funções que provavelmente terão de acontecer em alternativa ao ver/ouvir TV,
designadamente, quando as condições de espaciosidade da sala-comum não
permitirem uma maior convivência de atividades através da distância entre as
mesmas; isto se não se optar por soluções “paliativas” como, por exemplo, o uso
de auscultadores.
Mas, de qualquer forma, nesta problemática considera-se que
a previsão de uma espaciosidade razoavelmente suplementar, capaz de
proporcionar essencialmente mais espaço interpessoal, portanto um pouco mais de
distanciamento entre os utentes da sala-comum, assim como o uso de lugares
sentados mais espaços (o que acaba por ajudar a produzir o mesmo efeito), será
uma medida a privilegiar e que terá influências diretas na previsão de
dimensões mínimas mais folgadas e versáteis em termos da respetiva ocupação por
mobiliário.
Finalmente, há que sublinhar que a sala-comum deve ser,
mais do que um espaço de convívio e atividade doméstica diversificada, um
espaço de receção de amigos e eventualmente de outras pessoas relativamente às
quais se possa até fazer alguma cerimónia, e um espaço de suporte de atividades
culturais e de aprofundamento do mundo pessoal de cada habitante, por exemplo,
através da criação de boas condições para a leitura, para a audição de música e
para a prática de passatempos diversos, que podem ir dos jogos de vídeo aos
jogos de cartas.
Fig. 02: Sala espacial e funcionalmente
inovadora de uma habitação do conjunto urbano "Bo01 City of
Tomorrow", desenvolvido no âmbito da exposição que teve lugar em Malmö em
2001 (ver nota final) - H 21 24, Arquitetura: Mario Campi, Arne Jönsson, Jan
Telving.
4. Sala-comum: novidades, dúvidas, potencialidades e tendências (ex., trabalho em casa; idosos, etc.)
Tudo o que atrás se referiu leva à consideração da
sala-comum como um espaço doméstico que deve ser concebido com um elevado grau
de exigência, e considerando uma expressiva adaptabilidade, aspetos estes que
nada têm a ver com o tipo de atenção estereotipada que leva a produzir
salas-comuns que suportam, e mal, apenas uma exígua zona de estar e uma
reduzida zona de refeições ditas formais.
E não se imagine que o que não se pode fazer na sala-comum
se fará nos quartos, não só porque é fundamental oferecer condições para estar
em grupo, “em companhia”, desempenhando as mesmas ou diversas atividades, mas
também porque em condições de reduzida espaciosidade os quartos sofrem sempre
bastante.
De forma mais geral podemos considerar que as tendências de
uso e apropriação em salas-comuns domésticas parecem privilegiar uma crescente
multifuncionalidade, mas harmonizada com uma afirmada caracterização formal e
simbólica deste espaço como verdadeira “montra” familiar e pessoal, mas uma
“montra” que tem de ser bem viva e usável. E se na casa viver apenas uma única
pessoa, então a sala acaba por ser um seu cartão de identidade.
O estar doméstico constitui, hoje em dia, provavelmente, em
conjunto com o “cenário” espacial, funcional e ambiental da cozinha, um par de
aspetos domésticos profundamente valorizados pela sociedade; e considerando
esta perspetiva tanto se definem condições de caracterização destes espaços
como verdadeiras "montras" para visitas, e pouco úteis no dia-a-dia,
como estes espaços terão de ser intensamente usados como verdadeiros núcleos do
habitar diário.
Para o espaço de estar e considerando estas possibilidades
e também a grande diversidade e a potencial simultaneidade dos usos aí
frequentes, a principal “receita” parece ser espaço suficiente, dimensões
adaptáveis e uma estratégica separação, mas muito cuidada e sensível, do resto
da habitação de forma a que se reduzam os potencias conflitos por geração de
ruídos e por falta de privacidade e de autonomização do uso da casa pelos seus
diversos habitantes, isoladamente e em grupos, mas mantendo-se excelentes
pontes espaciais e funcionais entre a zona mais social e a zona mais privada da
habitação, no sentido de se permitirem até estratégicas fusões espaciais, que
podem ser apenas fugazes, mas que podem proporcionar excelentes condições para
pontuais convívios mais alargados, atribuindo-se, assim, à habitação uma outra
escala de importância e um conteúdo funcional e social mais amplo e adequado.
5. Breves notas, julgadas a propósito, sobre a pormenorização da sala-comum
Trata-se, aqui, apenas de “algumas notas”, muito curtas,
sobre a importância de uma adequada pormenorização dos espaços da sala-comum e
dos restantes espaços domésticos a eles associados, sublinhando-se, aliás, tal
como já foi apontado, que importa desenvolver-se um excelente projeto de
pormenor, que alie: sentido de agradabilidade doméstico; capacidade de
apropriação desses espaços e reforço do seu papel identitário; mas também
grande capacidade funcional na aceitação de mobiliário e outros elementos de
apropriação; e grande capacidade em termos de durabilidade a usos correntes e
eventuais (ex., convívio mais alargado) e de facilidade de manutenção.
Como pormenorizar arquitetonicamente de modo a ampliar a
capacidade de receção de variadas soluções de mobiliário e mesmo de opções de
decoração? E tendo-se em conta, por um lado, o papel representativo e, por outro,
o essencial papel multifuncional da sala-comum nos dias de hoje e,
designadamente, em situações de habitação com controlo de custos? É algo que
nos levará, naturalmente, longe, mas que, basicamente, depende de um bom
projeto de arquitectura de interiores, provavelmente marcado por opções de
estratégica mas não excessiva neutralidade formal.
Notas:
(1) Sven Thiberg (Sven Thiberg, Ed., "Housing Research and Design in Sweden", p. 195) defende que uma sala basicamente com uma planta quadrada e dimensionada de acordo com uma dimensão base, mínima, de largura de cerca de 4.30/4.50m permite um arranjo flexível de zonas de estar, embora não permitindo a integração, no seu interior, de uma zona de refeições. Relativamente a este assunto e tal como referi num estudo anterior, é importante proporcionar uma grande variedade de possibilidades de integração na zona de estar de diversos tipos e grupos de elementos de mobiliário, porque diversos estudos têm já revelado uma forte discrepância entre os modelos de mobiliário previstos pelos projectistas e a realidade desenvolvida pelos ocupantes.
Notas editoriais ao artigo:
O presente artigo corresponde a
uma edição muito ampliada e modificada do artigo que foi editado na
Infohabitar, em 22/02/2015, com o n.º 521.
Nota importante sobre as imagens
que ilustram o artigo:
As imagens que acompanham este artigo e que irão, também, acompanhar outros artigos desta mesma série editorial foram recolhidas pelo autor do artigo na visita que realizou à exposição habitacional "Bo01 City of Tomorrow", que teve lugar em Malmö em 2001.
Aproveita-se para lembrar o grande interesse desta exposição e para registar que a Bo01 foi organizada pelo “organismo de exposições habitacionais sueco” (Svensk Bostadsmässa), que integra o Conselho Nacional de Planeamento e Construção Habitacional (SABO), a Associação Sueca das Companhias Municipais de Habitação, a Associação Sueca das Autoridades Locais e quinze municípios suecos; salienta-se ainda que a Bo01 teve apoio financeiro da Comissão Europeia, designadamente, no que se refere ao desenvolvimento de soluções urbanas sustentáveis no campo da eficácia energética, bem como apoios técnicos por parte do da Administração Nacional Sueca da Energia e do Instituto de Ciência e Tecnologia de Lund.
A Bo01 foi o primeiro desenvolvimento/fase do novo bairro de Malmö, designado como Västra Hamnen (O Porto Oeste) uma das principais áreas urbanas de desenvolvimento da cidade no futuro.
Mais se refere que, sempre que seja possível, as imagens recolhidas pelo autor do artigo na Bo01 serão referidas aos respetivos projetistas dos edifícios visitados; no entanto, o elevado número de imagens de interiores domésticos então recolhidas dificulta a identificação dos respetivos projetistas de Arquitetura, não havendo informação adequada sobre os respetivos designers de equipamento (mobiliário) e eventuais projetistas de arquitetura de interiores; situação pela qual se apresentam as devidas desculpas aos respetivos projetistas e designers, tendo-se em conta, quer as frequentes ausências de referências - que serão, infelizmente, regra em relação aos referidos designers -, quer os eventuais lapsos ou ausência de referências aos respetivos projetistas de arquitetura.
Notas editoriais gerais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada,
caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha
de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões
expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições
individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo
portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos autores dos
artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos mesmos
artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é,
igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que
deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações.
(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e
científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito
significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver
com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo
GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à
respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas
e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do
teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou
negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi
recebido na edição.
Problemas e potencialidades da sala-comum doméstica - infohabitar # 798
Infohabitar
Editor: António Baptista Coelho
Arquitecto/ESBAL – Escola
Superior de Belas Artes de Lisboa –, doutor em Arquitectura/FAUP – Faculdade de
Arquitectura da Universidade do Porto –, Investigador Principal com Habilitação
em Arquitectura e Urbanismo no Laboratório Nacional de Engenharia Civil
(LNEC), em Lisboa.
Revista do GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação com sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE).
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