quarta-feira, outubro 30, 2024

Sobre o GHabitar (GH), a Infohabitar, o CIHEL e o GHabitar+: uma primeira e pequena reflexão conjunta e prospetiva – Infohabitar # 917

Ligação direta a documento pdf com links para 888 artigos e 39 temas do Infohabitar :

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Sobre o GHabitar (GH), a Infohabitar, o CIHEL e o GHabitar+: uma primeira e pequena reflexão conjunta e prospetiva – Infohabitar # 917

Infohabitar, Ano XX, n.º 917

Edição: quarta-feira, 30 de outubro de 2024

 

Sobre o GHabitar (GH), a Infohabitar, o CIHEL e o GHabitar+: uma primeira e pequena reflexão conjunta e prospetiva – Infohabitar # 917

António Baptista Coelho

 

Introdução e justificativa

Caros leitores,

Por várias razões não costumo iniciar um novo artigo a partir do “0”, ou de uma página inteiramente branca; socorro-me de divesos expedientes, provavelmente como muitos de vós, tais como “palavras/temas chave” a abordar e mesmo partes de outros textos preexistentes e afins, que, depois acabam por gerar um novo artigo, a partir de variadas formatações e sequências de ideias e desbloqueando outras ideias; e tudo isto sem o velho e bem conhecido “fantasma” da página branca.

Não é esse o caso no presente artigo, que irá até onde for o respectivo encadeamento de ideias, mas respeitando o título que foca ser esta uma “primeira” e “pequena” reflexão “conjunta” e “prospectiva” sobre as quatro entidades irmãs surgidas na sequência com que aqui estão referidas: o GHabitar, velho e bom Grupo Habitar (referido por GH), a Infohabitar, o CIHEL e o GHabitar+.

 

(Fig. 01) Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono CIHEL

1. Altura escolhida para esta reflexão (restrita, prospetiva e desejavelmente dinamizadora)

A altura escolhida para esta reflexão, que se pretende possa ajudar a motivar outras reflexões sobre o tema, no âmbito do GH, do CIHEL e do GHabitar+, e com expressão prática aqui na Infohabitar, corresponde a um acumular de “oportunidades”, sendo este um termo não muito feliz e apenas aproximado, que em seguida se sintetizam, numa ordem relativamente arbitrária, mas que respeita essencialmente a importância e a proximidade das realizações havidas e previstas:

(i) termos acabado de promover, com êxito, o 5.º Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono, em Lisboa, nem há um mês; e haver desde já ideias sólidas de apoio ao desenvolvimento de outras edições do CIHEL, seja na sua forma mais desenvolvida, seja através de iniciativas organizativamente mais operacionais (como as Conferências CIHEL); e achar-se que não convirá deixar “arrefecer” muito esta fileira de atividade;

(ii) estarmos a comemorar 20 anos de atividade continuada do GH, estando prevista para o próximo dia 23 de novembro (sábado), a devida comemoração na Casa das Vinte em Casais de Baixo, Azambuja; iniciativa esta que é basicamente convivial, sendo portanto aberta aos membros do GH, autores do Infohabitar, membros do secretariado do CIHEL e membros do GHabitar+; e cuja logística, extremamente agilizada e autonomizada (com contribuições de todos os participantes) será em breve aqui abordada;

(iii) estarmos também a avançar para um muito próximo profundo rejuvenescimento e redinamização das atividades do GHabitar (GH), na sequência da iniciativa da reunião feita há quase um ano em Coimbra; ação esta que será marcada pelas eleições de novos Corpos Sociais, a partir de listas candidatas e em breve divulgadas no âmbito do GH, seguindo-se o momento específico da respetiva eleição que terá lugar, em hora e sítio próprios, mas também no mesmo dia 23 de novembro na Casa das Vinte em Casais de Baixo, Azambuja;

(iv) estar a Infohabitar, E-zine magazine sobre o habitat humano ligada à GHabitar, a aproximar-se, também, dos 20 anos de edições semanais contínuas e correspondentes a um número de artigos que já chegou ao n.º 917 (o presente artigo) e aos mais de 100 autores;

(v) e estar o Grupo WhatsApp GHabitar+, com 113 membros e com quase um ano de atividade praticamente diária, e tendo as suas reflexões “cruzadas” sobre as matérias do habitat humano atingido uma significativa dimensão; que acabou hoje mesmo, dia 29 de outubro de 2024, de ser registada num ficheiro word atualizado e que conta com 270 pg. a corpo 11.

Cinco aspetos estes que “mexem” bastante com todos aqueles que por eles foram e são responsáveis e que, no meu caso, me levaram a colocar “no papel” (desculpem a ideia que ainda sobrevive) estas considerações, que passo a desenvolver, e fazendo-o acabo por ficar mais sereno, no sentido, triplo, de não guardar apenas para mim matérias que são realmente do coletivo destas iniciativas, de sentir que se está já a continuar a avançar, aproveitando-se a dinâmica existente, e, naturalmente, de proporcionar que outros desse coletivo se mobilizem para a continuidade destas iniciativas e com a tradicional e excelente autonomia que sempre e bem caraterizou o GH e o CIHEL.

 


(Fig. 02) GHabitar Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional

2. Aqui chegados: O que fazer? E como fazer?

Continuar muito como temos feito até agora é sempre possível, mas sinceramente parece ser pouco, tendo-se em conta o que se conseguiu fazer com meios muito reduzidos, embora sempre com as essenciais boas-vontades de muitos.

E proponho irmos por partes (ligadas aos cinco aspetos acima referidos)  para tentar encontrar pontos comuns, novas ideias e desejáveis sinergias:

(i) No que se refere ao CIHEL - Internacional da Habitação no Espaço Lusófono, há que ter em conta a conclusão das iniciativas do 5.º CIHEL e o perspetivar de novos eventos.

No que se refere à conclusão das iniciativas do 5.º CIHEL salientam-se as seguintes ações ainda em curso:

- Escolha de artigos propostos para uma dada Revista Científica, ação esta em desenvolvimento através do incansável trabalho do Presidente da Comissão Científica do 5.º CIHEL, Prof. Eng.º Fernando S. Pinho e com o meu apoio pontual; na sequência desta escolha e sequencial proposta aos respetivos autores, poderão ser também identificados artigos a propor para edição na Infohabitar.

- Envio dos certificados de participação no 5.º CIHEL; a ser assegurado a partir da respetivo Secretariado do Congresso e também com o meu apoio pontual.

- Conclusão das contas do 5.º CIHEL com a, desejada, conclusão de se ter obtido um sensível equilíbrio financeiro.

- Obtenção, por parte do GH, de um significativo número de Atas “sobrantes” do 5.º CIHEL, que são essenciais para a continuidade da dinamização da atividade do CIHEL.

No que se refere a novos e futuros eventos a considerar no âmbito do CIHEL temos desde já as seguintes perspetivas:

 - Possibilidade de realização do 6.º CIHEL fora de Portugal; possibilidade esta que aguarda a respetiva reconfirmação por parte dos interessados, isto na sequência de uma reunião específica que teve lugar no LNEC na manhã do dia 4 de outubro de 2024 com a presença de um número significativo de intervenientes do GH e da entidade interessada na realização do 6.º CIHEL.

No decurso desta reunião foi decidido que a coordenação do CIHEL iria elaborar um “caderno de encargos” muito preliminar e informal sobre os principais aspetos a ter em conta na realização de um CIHEL e enviar este documento aos referidos interessado; salienta-se que este documento foi já, em boa parte, realizado, e será enviado logo que seja recebida uma reconfirmação do interesse para se avançar para o 6.º CIHEL.

- Possibilidade de realização de uma ação CIHEL, por exemplo do tipo Conferências CIHEL também fora de Portugal; possibilidade esta que aguarda o respetivo desenvolvimento.

- Possibilidade de se assegurar uma maior e mais “normal” dinamização da troca de impressões no âmbito do Secretariado Permanente do CIHEL; quem sabe promovendo-se a “migração” de membros do mesmo para o Grupo WhatsApp GHabitar+ e aproveitando-se a situação de haver já muitos casos de presença da mesma pessoa no referido Secretariado e no GHabitar+.

- Sublinhar e reforçar a forma autonomizada que tem sempre marcado a realização das iniciativas do CIHEL, apurando-se os respetivos aspetos organizativos básicos e de principais objetivos a atingir; designadamente através da identificação, consolidação e divulgação de “textos fundadores”, que na prática já existem, designadamente, por terem sido apresentados como intervenções iniciais e conclusivas dos Congressos CIHEL, com destaque natural para os últimos CIHEL – irei muito  em breve assegurar esta tarefa, ainda que sempre de forma dinâmica e cumulativa no sentido de se obterem as respetivas críticas e contribuições do Secretariado Permanente do CIHEL.

Desta forma poderemos avançar para ações marcadas por grande autonomia logística, mas respeitando os referidos aspetos organizativos, de conteúdo temático e de objetivos programáticos considerados essenciais para um evento integrado no CIHEL.

-  Paralelamente a esta última ação o GHabitar (GH), no âmbito das próximas eleições dos seus renovados Corpos Sociais, irá, em breve, criar um Grupo de Trabalho do CIHEL, que terá, em princípio, a minha coordenação e que será integrado desejavelmente por pessoas do GH e do Secretariado Permanente do CIHEL; as responsabilidades deste GT CIHEL serão oportunamente consideradas, mas é evidente que a coordenação e a supervisão das iniciativas realizados no âmbito do CIHEL será provavelmente a sua principal função, iniciando-se com a validação e revisão dos referidos “textos fundadores” e com o acompanhamento das iniciativas CIHEL em preparação.  

- Considerando-se as desejáveis sinergias entre estruturas do GH e do CIHEL, importará ter em conta, sistematicamente, o riquíssimo leque de “autores CIHEL”, identificados em cada Congresso (há por exemplo muitos casos de comunicações realizadas por dois ou mais autores), procurando-se que mesmo em iniciativas mais contidas, como as de Conferências CIHEL, Visitas CIHEL e outras, possamos mobilizar estas pessoas e as respetivas entidades para estarem connosco e darem corpo mais amplo e público às mesmas.

- Finalmente e ainda no que se refere ao CIHEL pondera-se, atualmente, a possibilidade de virmos a adotar como logótipo do CIHEL a parte gráfica do logótipo do 5.º CIHEL; condição esta que seria muito operacional nas fases preparatórias de novas iniciativas CIHEL.  

(ii) No que se refere globalmente ao GHabitar (GH) e não esquecendo que ele irá entrar numa fase crucial de renovação e redinamização, é essencial que possamos avançar para um seu alargamento consolidado e neste sentido há quatro caminhos a percorrer no âmbito de procurar trazer novos membros para a vida ativa da associação: é sempre válida a ideia de cada membro trazer ou sensibilizar “mais um” colega; procurar “resensibilizar” antigos membros que se tenham afastado do GH ao longo do tempo; procurar sensibilizar colegas ligados à organização do CIHE e autores dos congressos CIHEL para aderirem ao GH; e procurar que o GH tenha “tempo de antena” na comunicação social e assim poder vir a ter mais adesões.

(iii) No que se refere especificamente ao atual rejuvenescimento e à redinamização da estrutura organizativa do GHabitar (GH), no que se refere aos seus Corpos Sociais, teremos em breve notícias, pois uma Lista está já em preparação, integrando “novos e velhos” membros do GHabitar, e uma Lista que pretende estrutura-se no sentido de se procurarem as pessoas potencialmente mais indicadas para funções específicas.

De certa forma esta perspetiva resulta de se considerar que o GHabitar já teve a sua fase de preparação, reflexão e experiência prática, podendo agora passar a uma desejável fase de maior dinamização e influência prática, para a qual necessita evidentemente de uma mais eficaz estruturação e de apoios estratégicos.

Este caminho será, em breve, devidamente divulgado pelos principais responsáveis da Lista em preparação – podendo evidentemente surgirem outras listas propostas para a eleição a realizar a 23 de novembro de 2024 – mas, desde já se refere que a inovação relativamente à estrutura existentes não será feita sem se assegurarem as devidas continuidades humanas e de objetivos programáticos respeitantes do estatuto do GHabitar vigente, e associando-se: à renovação dos respetivos Corpos Sociais; uma afirmada renovação da estrutura operacional do GH pela proporta de criação de diversos Grupos de Trabalho com funções e coordenadores específicos, e de diversos Núcleos Regionais também com funções e coordenadores específicos.

E lembram-se os objetivos gerais consignados no Art.º 2 do Estatuto do GHabitar:

São objetivos gerais do GHabitar:

a) Estudar e discutir o habitar numa visão ampla, multidisciplinar e integrada e integradora, numa perspetiva teórico-prática que considere uma visão prospetiva fundamentada sobre o que poderá/deverá ser o espaço habitacional, em Portugal, neste novo século, assegurando-se a análise consistente do que já foi estudado e realizado, numa perspetiva que privilegie os casos português, europeu e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

b) Tratar o habitar no respeito pelos seus diversos níveis físicos, da célula/fogo aos bairros na cidade, e pelos aspetos ligados quer à constituição de continuidades urbanas vitalizadas e à integração paisagística e ambiental, quer à qualidade de desenho de arquitectura, quer à qualidade construtiva, considerando durabilidade e equilíbrio de custos, quer à satisfação dos moradores e à preparação dos aspetos de gestão, quer às especificidades da habitação apoiada e a custos controlados.

c) Promover a nível nacional, o progresso e a difusão dos conhecimentos teórico-práticos sobre o habitar, designadamente, através da observação, do estudo e da discussão das realidades e da problemática habitacional, participar no aprofundamento de uma política habitacional adequada, apoiar iniciativas que contribuam para a resolução dos problemas existentes nos domínios da habitação, do urbanismo residencial, do ambiente urbano habitacional e da construção residencial, e colaborar com organismos e associações congéneres e suscitar a participação portuguesa em programas internacionais, no domínio da habitação, com interesse para o País.

 

(iv) No que se refere especificamente ao Infohabitar, E-zine magazine sobre o habitat humano ligada à GHabitar, que está, como se disse, a aproximar-se, dos 20 anos de edições semanais contínuas, o que corresponde a um número de artigos que já chegou ao n.º 917, com o presente artigo e a mais de 100 autores de artigos, o que se pode desde já avançar é que a renovada gestão do GHabitar irá trazer, também um Grupo de Trabalho do Infohabitar, por mim coordenado, que procurará, essencialmente, avançar no reforço da credibilização científica e técnica deste E-zine magazine semanal, aprofundando os aspetos associados à sua qualificação editorial, em moldes a consolidar em breve, mas provavelmente com recurso a um Conselho Editorial ligado ao referido Grupo de Trabalho; Conselho este que será, provavelmente, responsável pela escolha dos artigos a editar entre os que lhe sejam submetidos com base num tema geral sobre o habitat humano ou até a partir de sugestões temáticas específicas.

Mas tais matérias decorrerão naturalmente da atividade do referido Grupo de Trabalho Infohabitar.

(v) Finalmente, temos a continuidade da atividade do Grupo WhatsApp GHabitar+, que vai fazer um ano de vida em janeiro de 2015, que conta atualmente com 113 membros e que tem atividade diária, tendo as suas reflexões “cruzadas” sobre as matérias do habitat humano atingido uma significativa dimensão; que acabou hoje mesmo, dia 29 de outubro de 2024, de ser registada num ficheiro word atualizado e que conta com 270 pg. a corpo 11; ficheiro este que será oportunamente editado.

Relativamente a este GHabitar+ julga-se haver todo o interesse, em termos de futuro do conjunto das “entidades” GH, CIHEL, Infohabitar e GHabitar+, que este “aconteça” com naturalidade e numa base diária, mas podendo eventualmente apoiar numa maior desenvolvimento do GH e do CIHEL, com pontuais presenças de artigos específicos na Infohabitar, quando um dos colegas do GHabitar+ assim o desejar.

Relativamente ao crescimento do GHabitar+ julga-se que ele deve ser feito paulatina e cuidadosamente com base em convites feitos por membros do Grupo a outras pessoas que considerem poder estar interessados no mesmo, enviando-lhes o convite, que na prática se refere aos objetivos do GHabitar+, que em seguida se relembram, mais o link de adesão em seguida apontado, e referindo que ao aderir o novo membro poderá dirigir-se com brevidade ao Grupo referindo-o e identificando-se de forma muito sintética.

Adesão ao GHabitar+:

https://chat.whatsapp.com/EK341FLSi2lHo0WAyL4uwN

GHabitar+ (definição): Grupo aberto de divulgação  discussão e comentário sobre os amplos e multidisciplinares temas do habitar, da satisfação habitacional e urbana , do projeto  e da construção e reabilitação e da qualidade arquitectónica e paisagística do mundo que habitamos; o grupo tem por base o GHabitar, mas pretende ultrapassá-lo largamente em termos de base aberta de comentários, e caracteriza-se pelo apartidarismo ou talvez melhor pelo multipartidarismo numa base de ampla e aberta expressão de opiniões pessoais e de casos diversificados; muitas das fontes são encontradas em meios de comunicação e em entidades que proporcionam tais elementos de forma aberta na www; finalmente refere-se que no blog e revista semanal na www infohabitar muitos destes temas estão e serão desenvolvidos.

 

(Fig. 03) Infohabitar

3. Caminhos para sinergias entre GHabitar (GH), Infohabitar, CIHEL e GHabitar+

Caros leitores proponho-vos e designadamente aos amigos e colegas do GHabitar (GH), Infohabitar, CIHEL e do GHabitar+, alguns deles “reincidentes” em todas estas “entidades”, que sejam os amigos e colegas a pesarem em possíveis sinergias entre elas e entre elas e as principais entidades que nos apoiam.

Evidentemente que o GH está na base do CIHEL, sempre o esteve, evidentemente que a Infohabitar sempre suportou e divulgou o CIHEL e é também evidente que o Ghabitar+ acaba por proporcionar uma vitalidade “diária” a tudo isto; mas pensa-se que é possível fazer mais com poucos esforços suplementares e a tradição do GH está aí para servir de exemplo, por exemplo, na dinamização de Visitas Técnicas e de Sessões de discussão sobre temas específicos do habitat humano; e julga-se que os modos de promoção serão relativamente fáceis de mobilizar, por exemplo através da WWW, e os locais de encontro também não serão difíceis de encontrar para grupos não muito numerosos.

Muito sinceramente temos ampla matéria a tratar, variadas formas de o fazer, meios razoáveis para mobilizar os intervenientes e um muito amplo leque de temas e respetivos autores que poderão ser contatados para participar em múltiplas atividades teórico-práticas sobre o habitat humano, sobre a “habitação para o maior número” e sobre o habitar atualmente mais adequado; e penso que temos connosco na comunidade de língua portuguesa um excelente grupo de responsáveis, técnicos e investigadores que nos poderão ajudar a pensar ativamente e de forma socialmente útil sobre estes temas.

 


 GHabitar+

(Fig. 04) GHabitar+ ("logótipo" provisório)

 

Notas editoriais gerais  do Infohabitar:

(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.

(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é, igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações. 

(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.

 

 

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Sobre o GHabitar (GH), a Infohabitar, o CIHEL e o GHabitar+: uma primeira e pequena reflexão conjunta e prospetiva – Infohabitar # 917

Infohabitar, Ano XX, n.º 917

Edição: quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Infohabitar

Editor:

António Baptista Coelho, Arquitecto (ESBAL), doutor em Arquitectura (FAUP), Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo (LNEC)

abc.infohabitar@gmail.com

Edição:

Olivais Norte,  Encarnação, Lisboa;  e Casa das Vinte, Casais de Baixo, Azambuja.

A Infohabitar é uma Revista da GHabitar Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação atualmente com sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE) e anteriormente com sede no Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do LNEC.

Apoio à Edição: José Baptista Coelho – Lisboa

 

 

 

quarta-feira, outubro 16, 2024

Breves reflexões finais sobre o 5.º CIHEL - Infohabitar # 916

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Breves reflexões finais sobre o 5.º CIHEL/Fazer Habitação – Infohabitar # 916

Making Housing in the Lusophone Space, 5th CIHEL Congress, Lisbon 2 to 4 October 24

Faire du Logement dans l’Éspace Lusophone, 5ème Congrès du CIHEL, Lisbonne 2 au 4 octobre, 24

Haciendo Vivienda en el Espacio Lusófono, 5º Congreso CIHEL, Lisboa 2 al 4 de octubre 24

Infohabitar, Ano XX, n.º 916

Edição: quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Em Lisboa, entre 2 e 4 de outubro de 2024, de quarta a sexta-feira, no 5CIHEL, entre a Sede da Ordem dos Engenheiros e o Centro de Congressos do LNEC, divulgámos e discutimos o tema: “Fazer Habitação” no âmbito da lusofonia https://www.5cihel2024.org/pt/


Breves reflexões finais sobre o 5.º CIHEL/Fazer Habitação – Infohabitar # 916

 António Baptista Coelho (texto e parte das imagens)

(Fig. 0) Cartaz do 5.º CIHEL, Design: Puretugal Traditions

(Fig. 1) Logótipo do 5.º CIHEL, Design:  Puretugal Traditions

 

Pequena introdução explicativa

Caros amigos, caros leitores da Infohabitar, caros conferencistas ao 5.º CIHEL,

As breves notas de reflexão que se seguem foram escritas, “ao ritmo e sabor da tecla”, praticamente sem interrupções e cerca de uma semana depois do encerramento do Congresso; e desde já aqui se salienta não ter havido ainda, da minha parte, a capacidade (período de férias foi ainda curto) e o essencial e relativo distanciamento que proporcione um conjunto de reflexões mais desenvolvidas sobre o nosso último CIHEL.

Reflexões estas que, evidentemente, deverão resultar, na sua forma sedimentada, de um conjunto de opiniões e sugestões de vários colegas com destaque para os membros do Secretariado Permanente do CIHEL.

As imagens que acompanham o presente artigo não correspondem, ainda, a uma seleção das imagens existentes, mas apenas pretendem dar uma noção geral das atividades e dos trabalhos realizados.


 

(Fig. 2) Visita técnica ao Bairro Cooperativo do Vale Formoso de Cima (Lisboa).


1. Sobre a natureza do presente texto

Este texto não corresponde a uma síntese conclusiva sobre o presente e o futuro do Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono (CIHEL), que agora se encontra “no limbo” entre as suas cinco edições havidas e uma sua sexta edição já muito razoavelmente prefigurada; pois uma síntese desse tipo foi comunicada no encerramento do 5.º CIHEL e será, em breve, aqui devidamente apresentada e comentada em artigo específico da Infohabitar.

Este texto também não corresponde a um relato, ainda que muito global, dos assuntos abordados nas cerca de 120 comunicações apresentadas no 5.º CIHEL; relato este provavelmente difícil de ser feito , tendo-se em conta a riqueza, a diversidade e o elevado número de contribuições técnicas e científicas levadas ao Congresso; uma abordagem desse tipo será realizada, em tempo, aqui na Infohabitar, estrategicamente subdividida nas principais temáticas apresentadas ao Congresso (ex., Temas A, B, C e D).

E finalmente este texto também não faz justiça ao amplo número de pessoas e entidades que tornaram possível o 5.º CIHEL, endereçando-lhes os devidos agradecimentos, que constarão do referido artigo específico a editar na Infohabitar, visando-se o presente e o futuro deste Congresso.

Mas estas “breves reflexões finais” registam alguns aspetos que acabaram de ser apontados em termos de grandes áreas de comentário retrospectivo e prospectivo e fazem-no aproveitando a “capa” de “breves” reflexões finais para talvez deixar apontadas matérias, por vezes fugazes, e por vezes marcantes, que surgem sempre quando descansamos um pouco do trabalho de mais de um ano de preparação do Congresso e olhamos o respetivo futuro a curto e médio prazos.


 

(Fig.3 e 3') Abertura solene do 5.º CIHEL, com a presença da Senhora Secretária de Estado da Habitação, Arq.ª Patrícia Gonçalves Costa, na Sede Nacional da Ordem dos Engenheiros em Lisboa; e Jantar do 5.º CIHEL no Restaurante da Sede Nacional da Ordem dos Engenheiros - imagens enviadas por membros do grupo WhatsApp GHabitar+.


2. O que parece poder ser o melhor que o CIHEL nos pode proporcionar

Este texto quer ser uma reflexão tão solta e criativa como minimamente metódica no sentido de fazer salientar o que parece poder ser o melhor que o CIHEL nos pode proporcionar no âmbito da lusofonia e dos estudos teórico-práticos sobre habitação, habitar, cidade e paisagem.

 

(Fig.4) Pequena feira do livro técnico no átrio do Centro de Congressos do LNEC: Ordem dos Engenheiros, Ordem dos Arquitectos, CMLisboa, Gecorpa, Argumentum e Livros Horizonte.

 

(i) Sobre as raras oportunidades para pensar e discutir sobre o habitar

Um aspeto que se considera ser muito, mas muito, relevante é que há, realmente, muito poucas oportunidades para divulgar, reflectir “em direto”, “dialogar e debater, em português, sobre as matérias do habitar - assim sintetizo as temáticas acima apontadas (habitação, habitar, cidade e paisagem) -, quando a importância URGENTE e SENSÍVEL  destas matérias não parece oferecer quaisquer dúvidas, seja, por exemplo, pela provada, “universal” e CRÍTICA falta de habitação adequada e qualificada “para o maior número” – sempre presentes as palavras de Nuno Teotónio Pereira -, seja pela essencial e vital reflexão que há que fazer entre os aspetos de carências no habitar , quantitativas, qualitativas e tipológicas – diversidade de carências estas que não se compadecem com narrativas burocráticas e pseudo-funcionalistas -, seja pela diversidade de perfis e inovação das carências e dos gostos de habitar que hoje e cada vez mais marcam a carência global de habitação em todo o mundo e no mundo lusófono em particular.

Realmente muito se fala, e ainda bem, de muitos e por vezes muito delimitados problemas que marcam o nosso bem-estar humano, mas sobre “o habitar”, algo tão importante que marca a vida de todos nós, quantos congressos? Quantos seminários? Quantas conferências? Quantas feiras técnicas? Quantas exposições temáticas? Quantas visitas técnicas? Quantos consensos científicos e técnicos? A resposta é incrível: quase nenhuns!

Mas por aqui não podemos ficar, ainda, caros leitores, pois se o habitar nos obriga e interessa a todos nós, habitantes, como é evidente ou deveria ser evidente: quantos desses eventos, que acabaram de ser exemplificados, quantos congressos e seminários, por exemplo, têm perfis adequados a um essencial contacto com “o habitante”, com a população e com os seus representantes? Provavelmente e com algumas e sempre relativas exceções mais eleitorais, nenhuns mesmo! E no entanto habitamos, e no entanto poderemos e poderíamos habitar melhor gastando o mesmo que gastamos, habitando pior, e por vezes até gastando menos e obtendo melhores condições de habitar iniciais e no dia-a-dia, por exemplo com uma verdadeira gestão de proximidade, profissional e razoavelmente participada.

Naturalmente que o CIHEL ainda não chegou a esta última e vital fronteira do combate pela qualidade do habitar; mas dissemos que estamos presentes, e dizemos, agora, que queremos estar mais presentes, de forma mais frequente, numa periodicidade mais marcada e sequencial, com uma maior diversidade de ações e desejavelmente com uma maior eficácia em termos de fazer passar para o grande público as nossas reflexões, preocupações e propostas de soluções.

 




(Fig.5, 5', 5'' e 5''') O desenrolar dos trabalhos no Grande Auditório do LNEC; algumas das imagens enviadas por membros do grupo WhatsApp GHabitar+.


(ii) A grande riqueza das abordagens científicas e técnicas sobre o habitar que são trazidas ao CIHEL

Um outro aspecto que consideramos muito relevante é a grande riqueza das abordagens científicas e técnicas sobre o habitar que são trazidas ao CIHEL pelas comunidades académicas e profissionais de muitos países da lusofonia, com natural destaque para Portugal, Brasil, Angola e Moçambique, mas já com excelentes incursões de outros países lusófonos de menor dimensão.

E esta riqueza tem de ser devidamente aproveitada e potenciada nas muitas inter-relações que são hoje em dia extremamente simplificadas pela WWW; nesta perspectiva poderemos, de certo modo, considerar o CIHEL como um “ponto de encontro”, ao vivo, que pode e deve atuar como dinamizador de contactos pessoais, profissionais e de investigação, que posteriormente poderão frutificar com ricas trocas de experiências e iniciativas de cooperação técnica e científica entre pesquisadores, técnicos que estão mais na prática, e equipas teórico-práticas.

E nesta matéria, à qual voltaremos em futuros artigos, importa sublinhar ainda, e pelo menos, dois sub-aspectos: o número muito significativo de pesquisadores e de estudos teórico-práticos que foram já veiculados nos cinco CIHEL já realizados, e que importará tratar adequadamente; e a condição de se começarem a salientar temáticas específicas de estudos com perfil teórico-prático e importância vital em termos do bem-estar humano e do bom ordenamento urbano, que estão presentes em abordagens oriundas de vários países lusófonos – e a questão da informalidade residencial e urbana é claramente uma dessas temáticas, que só tem a ganhar com a maximização da respetiva troca das melhores experiências e práticas.

 

(Fig.6) Reunião do Secretariado Permanente do CIHEL numa sala do Departamento de Edifícios do LNEC, cedida pela colega Eng.ª Rosário Veiga.


(iii) Sobre o pensar dos arquitectos sobre o Habitar

Ainda nesta matéria da grande riqueza das abordagens científicas e técnicas sobre o habitar que são trazidas ao CIHEL pelas comunidades académicas e profissionais de muitos países da lusofonia, deixa-se aqui um apontamento, que se considera de grande importância, e muito específico, e que também se liga à matéria abordada anteriormente – sobre a rarefação ou mesmo ausência de eventos que abordem a “tão pouco importante” matéria do habitar e os seus aspetos mais relevantes e críticos – mas neste caso no âmbito do pensamento específico que o projetista e/ou o teórico Arquitecto pode e deve ter sobre o habitar – de certo modo o que deve ser a sua “construção” teórico-prática de um bem-habitar, preparatória da respetiva ação prática.

Pensa-se, aqui, na questão relativamente “específica”, mas que se considera essencial, do desenvolvimento e da adequada  divulgação da pesquisa “puramente” Arquitectónica sobre a “Qualidade do Habitar”, capaz de ir sedimentando um conhecimento arquitectónico sobre a qualidade residencial, primeiro numa dimensão profissional tendencialmente consensualizada e depois numa vital dimensão de divulgação global aos habitantes; isto é o apoiar e privilegiar da reflexão ampla mas bem direcionada dos arquitectos, usando as suas ferramentas profissionais e as suas fontes teórico-práticas específicas, sobre as matérias do bem-habitar “a casa”, a vizinhança, a cidade e a paisagem, e tendo em conta uma outra dimensão paralela de uma idêntica reflexão dirigida para o habitar de baixo custo ou, melhor, com qualidade e custo controlados.

Como reflexão conclusiva sobre esta última matéria, julga-se que o CIHEL já entrou nestas “terras importantes mas mais desconhecidas”, que importa começar a aprofundar urgentemente, considerando-se que em futuros congressos tal matéria poderá vir a ser objeto de abordagens mais direcionadas; e isto aliás também se aplica a todos os temas tratados por exemplo neste último 5.º CIHEL, em que, naturalmente, cada um deles daria perfeitamente para ser abordado num congresso específico – mas como aconteceu um período demasiado amplo entre o 4.º e o 5.º CIHEL, em parte justificado pela pandemia, optou-se pela abordagem das quatro grandes temáticas das políticas habitacionais, dos modos de habitar, da construção e reabilitação e da promoção habitacional; em outros congressos, realizados com ritmo mais marcado, procuraremos ser mais direcionados nos temas a tratar.

 


(Fig.7 e 7') Fotografias de grupo de membros do Secretariado Permanente do CIHEL quando do 5.º CIHEL.


3. Sobre o presente e o futuro do CIHEL

O essencial destas “breves” reflexões sobre o CIHEL e o 5.º CIHEL já foi apontado, mas referem-se, em seguida, alguns aspetos do presente e do possível futuro que podem ser desde já evidenciados.

 

(Fig.8) Fotografia de grupo do Secretariado Permanente quando do 2.º CIHEL, que foi também organizado no LNEC - a imagem destina-se a registar a presença de muitos membros do Secretariado que não puderam estar presentes no 5.º CIHEL ou que estiveram nele presentes mas não surgem na respetiva imagem (Fig. 7 e 7').


(i) Estrutura organizativa

Um deles refere-se à estrutura organizativa do CIHEL, que terá de ser naturalmente melhorada e objeto de uma adequada reflexão e decisão, mas que aqui e desde já se comenta, considerando-se que:

- importará tentar garantir um apoio institucional incrementado que permita assegurar aspetos importantes nas edições havidas, como é o caso de um período mais amplo de encontro e troca de experiências (ex., a “Semana do 4.º CIHEL” que decorreu em duas cidades);

- um tal apoio institucional aprofundado poderá garantir ao CIHEL uma resiliência futura que dependa menos de participações a título puramente voluntário, ganhando-se talvez uma melhor estruturação organizativa e potencial de divulgação global na sociedade;

- estes aspetos têm também a ver com uma adequada dimensão mediática que o CIHEL tem de ganhar, também para cumprir boa parte dos seus objetivos em termos de utilidade social;

o papel do Secretariado Permanente do CIHEL – atualmente com perto de 100 membros – deve ser claramente desenvolvido, seja no apontamento de ideias de futuro, seja mesmo na respetiva concretização, visando-se, por exemplo, iniciativas nacionais e regionais apoiadas pelo CIHEL em geral, mas desenvolvidas com clara autonomia por membros locais do CIHEL e do respetivo Secretariado, mas também outras iniciativas que tirem partido das atuais tecnologias de comunicação através da WWW, como webinars e outros tipo de reuniões à distância (mas para tal há que ter uma estrutura mais profissional ainda que mínima, naturalmente);

- importa manter o CIHEL nos seus aspetos de independência e autonomia organizativa, de cada edição do Congresso, e desejavelmente numa perspetiva de equilíbrio financeiro de cada uma das edições, condição esta que se tem procurado assegurar desde o 1.º CIHEL;

- e finalmente, julga-se muito importante harmonizar uma estrutura organizativa melhorada com a manutenção do atual perfil de iniciativa claramente ao serviço do desenvolvimento do melhor conhecimento e das melhores soluções de habitar e sem fins lucrativos.

 


(Fig.9 e 9') O desenrolar dos trabalhos na Sala 3 do Centro de Congressos do LNEC - imagens enviadas por membros do grupo WhatsApp GHabitar+.


(ii) CIHEL, GHabitar e Infohabitar

Uma penúltima nota tem de ser feita:  (i) quer para a atual revitalização do GHabitar Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional – GHabitar APPQH – que terá, brevemente, e após 20 anos de atividade, corpos sociais renovados e objetivos dinamizados, e isto é importante porque o CIHEL emana do GHabitar, embora tenha estratégica autonomia; (ii) quer para a prevista melhoria organizativa da Infohabitar, revista semanal – E-zine magazine – sobre o habitat humano ligada à GHabitar, cujas edições se aproximam do sempre “mágico” número 1000 e com mais de 100 autores publicados, também com quase 20 anos de edições, e cujo perfil técnico e científico pretendemos aperfeiçoar sem perder a atual dinâmica, mas ganhando na sua capacidade de divulgação e dimensão técnica e científica; (iii) quer, ainda, para manutenção e natural dinamização do GHabitar+, grupo WhatsApp criado há cerca de um ano e cuja discussão está diariamente viva, o que se considera ser importante, seja pela sua própria dinâmica, seja pelo apoio estratégico que proporciona às outras referidas iniciativas (CIHEL, GHabitar e Infohabitar).

 

(Fig.10) O desenrolar dos trabalhos na Sala 2 do Centro de Congressos do LNEC - imagem enviada por membro do grupo WhatsApp GHabitar+.


(iii) Agradecimentos gerais e essenciais

Como última nota e não dispensando um posterior e essencial agradecimento mais justo e amplo em termos pessoais e institucionais no que se refere ao apoio ao desenvolvimento do 5.º CIHEL, deixam-se aqui sentidos agradecimentos: ao amigo e Presidente da Comissão Científica do Congresso Prof. Eng.º Fernando S. Pinho, que me desafiou, há mais de um ano, para esta excelente aventura, e não fosse tal desafio nada teria sido feito, é um facto; à Ordem dos Engenheiros (OE) e à minha Ordem dos Arquitectos (OA) que tornaram possível este 5.º CIHEL; e aos amigos Arq.º Marco Lopes da OA e Dr. João Gens da OE, este na chefia de uma inestimável equipa da OE, que foram vitais para este Congresso.

E um sentido e fraterno agradecimento a todos os Congressistas do 5.º CIHEL, com uma atenção especial, naturalmente, para os membros do GHabitar e do Secretariado Permanente do Congresso e para as grandes delegações do Brasil e de Angola, que atravessaram o oceano para estarem presentes.

Bem-hajam todos e até ao próximo CIHEL e outras iniciativas associadas.

 

António Baptista Coelho

Coordenador do Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono


(Fig.11) Capas das Atas do 5.º CIHEL, Design: UNUBA


Notas editoriais gerais  do Infohabitar:

(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.

(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é, igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações. 

(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.

 


Ligação direta a documento pdf com links para 888 artigos e 39 temas do Infohabitar :

https://drive.google.com/file/d/1zUJ1nEuWwaaA6KEXQ9XXdWMwFE3C8cJY/view?usp=sharing

5.º CIHEL/Fazer Habitação - 2 a 4 de outubro de 24, Lisboa - programa pormenorizado das sessões e comunicações e notas práticas importantes – Infohabitar # 914

Making Housing in the Lusophone Space, 5th CIHEL Congress, Lisbon 2 to 4 October 24

Faire du Logement dans l’Éspace Lusophone, 5ème Congrès du CIHEL, Lisbonne 2 au 4 octobre, 24

Haciendo Vivienda en el Espacio Lusófono, 5º Congreso CIHEL, Lisboa 2 al 4 de octubre 24

Infohabitar, Ano XX, n.º 914

Edição: quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Infohabitar

Editor:

António Baptista Coelho, Arquitecto (ESBAL), doutor em Arquitectura (FAUP), Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo (LNEC)

abc.infohabitar@gmail.com

Edição:

Olivais Norte,  Encarnação, Lisboa;  e Casa das Vinte, Casais de Baixo, Azambuja.

A Infohabitar é uma Revista da GHabitar Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação atualmente com sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE) e anteriormente com sede no Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do LNEC.

Apoio à Edição: José Baptista Coelho – LisboaNotas editoriais gerais  do Infohabitar:

(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.

(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é, igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações. 

(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.

 

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Breves reflexões finais sobre o 5.º CIHEL/Fazer Habitação – Infohabitar # 916

Making Housing in the Lusophone Space, 5th CIHEL Congress, Lisbon 2 to 4 October 24

Faire du Logement dans l’Éspace Lusophone, 5ème Congrès du CIHEL, Lisbonne 2 au 4 octobre, 24

Haciendo Vivienda en el Espacio Lusófono, 5º Congreso CIHEL, Lisboa 2 al 4 de octubre 24

Infohabitar, Ano XX, n.º 916

Edição: quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Em Lisboa, entre 2 e 4 de outubro de 2024, de quarta a sexta-feira, no 5CIHEL, entre a Sede da Ordem dos Engenheiros e o Centro de Congressos do LNEC, divulgámos e discutimos o tema: “Fazer Habitação” no âmbito da lusofonia https://www.5cihel2024.org/pt/

Infohabitar

Editor:

António Baptista Coelho, Arquitecto (ESBAL), doutor em Arquitectura (FAUP), Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo (LNEC)

abc.infohabitar@gmail.com

Edição:

Olivais Norte,  Encarnação, Lisboa;  e Casa das Vinte, Casais de Baixo, Azambuja.

A Infohabitar é uma Revista da GHabitar Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação atualmente com sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE) e anteriormente com sede no Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do LNEC.

Apoio à Edição: José Baptista Coelho – Lisboa