quarta-feira, abril 17, 2024

Morfologia urbana em Braga-Portugal e em Aracaju-Brasil; breve análise comparada de Braga e Aracaju e dos espaços de segregação sócio- espacial analisados no estudo empírico – Infohabitar # 898

Ligação direta a documento pdf com links para 888 artigos e 39 temas do Infohabitar :

https://drive.google.com/file/d/1zUJ1nEuWwaaA6KEXQ9XXdWMwFE3C8cJY/view?usp=sharing

Morfologia urbana em Braga-Portugal e em Aracaju-Brasil; breve análise comparada de Braga e Aracaju e dos espaços de segregação sócio- espacial analisados no estudo empírico – Infohabitar # 898

Infohabitar, Ano XX, n.º 898

Edição: quarta-feira, 17 de abril de 2024

Artigo XIX da série editorial da Infohabitar “Segregação sócio-espacial em contexto urbano. Um estudo comparativo entre Braga - Portugal e Aracaju-Brasil”. A presente série editorial integra uma sequência de capítulos da tese de doutorado de Anselmo Belém Machado intitulada “Segregação sócio-espacial em contexto urbano, através de um estudo comparativo entre Braga - Portugal e Aracaju-Brasil”, adaptada, pelo respetivo autor, especificamente, para esta iniciativa editorial na Infohabitar.

Atualidades: Notícias do 5.º CIHEL (redução de custos de inscrição)

Foi concluída a fase de receção de resumos com com propostas de artigos a submeter ao 5.º CIHEL; estando a desenvolver-se a respetiva análise pela Comissão Científica (CC) do congresso, salientando-se que os autores que enviaram resumos na primeira fase de receção estarão, já, a receber as respetivas respostas da CC e em casos muito pontuais algumas sugestões relativas ao teor das mesmas comunicações; os autores que enviaram resumos na segunda fase de receção terão de ter um pouco mais de paciência, mas estima-se que em cerca de mais uma semana serão enviadas as respostas em falta (referidas à segunda fase de receção).

Chama-se a atenção dos autores e potenciais inscritos para a recente e sensível redução dos custos de inscrição no 5.º CIHEL, possibilitada por apoios obtidos para o congresso e que está já divulgada no site do congresso.

Globalmente podemos apontar o elevado número, a qualidade e o interesse das propostas de comunicações enviadas, ainda sob forma de resumos, e que antecipam um excelente 5CIHEL, ao nível das anteriores quatro edições.

Aproveita-se, desde já, para salientar aos autores que na fase, agora iniciada, de elaboração das comunicações deverão ser cumpridas com rigor as indicações relativas ao respetivo template – disponível no site do 5CIHEL – sendo que o próprio resumo deverá ser adequadamente revisto tendo-se em conta o cumprimento rigoroso do respetivo template em termos formais/de apresentação, de legibilidade da temática abordada e de representatividade do texto do resumo relativamente à respetiva comunicação, tendo-se em conta que ele integrará a prevista edição em papel das atas – prevendo-se que os respetivos textos completos serão disponibilizados em outro suporte, a considerar (ex., drive ou na WWW); será, portanto o resumo revisto e complementado na fase de entrega da comunicação que irá sintetizar e representar o trabalho de cada autor e portanto deverá ser adequadamente elaborado.

A Comissão Científica do 5CIHEL

Fernando Pinho

António Baptista Coelho

 

Editorial

Caros leitores da Infohabitar,

Com o presente artigo continuámos uma pequena secção de “atualidades”, que nos irá acompanhar semanalmente e que, com frequência, divulgará matérias ligadas ao desenvolvimento do 5.º Congresso Internacional da Habitaçao no Espaço Lusófono – 5.º CIHEL – que decorrerá em Lisboa entre 2 e 4 de outubro de 2024; e que também irá focar aspetos ligados à atual reativação das atividades da GHabitar-APPQH.

Também com o presente artigo asseguramos a continuidade da série editorial dedicada à temática geral da “Segregação sócio-espacial em contexto urbano”, através de um estudo comparativo entre Braga - Portugal e Aracaju-Brasil e que agora, e na próxima semana, continuará a abordar, especificamente, um conjunto de subtemas ligados ao tema da Morfologia urbana em Braga-Portugal e em Aracaju-Brasil.

Informa-se que a matéria editorial ligada ao estudo da habitação intergeracional participada está agora suspensa, em princípio, até ao início de 2024, altura em que a retomaremos numa fase que se julga muito interessante e de divulgação de bases editoriais e de referência de soluções e casos habitacionais intergeracionais.

O presente conjunto de artigos sobre Segregação sócio-espacial em contexto urbano”, que agora continuamos a editar, abordando especificamente a temática da morfologia urbana, foi desenvolvido pelo Professor Anselmo Belém Machado um dos mais assíduos articulistas da nossa Infohabitar, e que, assim, e com base na adaptação da sua tese de doutoramento a uma sequência de artigos, nos tem já acompanhado, ao longo de algumas semanas.

Saudamos, então, e sempre, o colega e amigo Anselmo Belém Machado, por esta excelente e substancial contribuição editorial para a Infohabitar.

Recorda-se que serão sempre muito bem-vindas eventuais ideias comentadas sobre os artigos aqui editados e propostas de novos artigos (a enviar, ao meu cuidado, para abc.infohabitar@gmail.com).

Com as melhores saudações a todos os caros leitores,     

Casa das Vinte, Casais de Baixo, Azambuja, em 17 de abril de 2024

António Baptista Coelho, Editor da Infohabitar

 

Morfologia urbana em Braga-Portugal e em Aracaju-Brasil; breve análise comparada de Braga e Aracaju e dos espaços de segregação sócio- espacial analisados no estudo empírico – Infohabitar # 898

Anselmo Belém Machado

 

Resumo curricular de Anselmo Belém Machado

Doutor em geografia Humana pela Universidade do Minho (Portugal). Com mestrado em Organização do Espaço Rural no Mundo Subdesenvolvido, licenciado e bacharel em geografia na Universidade Federal de Sergipe (Brasil). O autor tem experiência profissional em ensino, pesquisa e extensão nas seguintes Universidades: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é professor associado no Departamento de Geografia da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O autor tem as seguintes áreas de interesse: Geografia Humana, Geografia Urbana e em Estudos de Segregação Sócio Espacial (Portugal e Brasil). 

Série Editorial sobre Segregação Sócio-espacial em Contexto Urbano: Texto de apresentação

Face ao contexto actual de urbanização acelerada, são vários os desafios que se colocam ao desenvolvimento das cidades contemporâneas, de entre os quais aqueles que se relacionam com a urgência de novas políticas de gestão urbana, capazes de promover um urbanismo inclusivo que contribua para o surgimento de cidades socialmente mais coesas, integradas e justas. Assim, importa reforçar o conhecimento existente em torno das dinâmicas urbanas de segregação sócio- espacial. Este trabalho contribui para esta reflexão a partir de uma investigação que se singulariza por uma abordagem comparativa desenvolvida a dois níveis. Por um lado, trata-se de um estudo de geografia urbana que privilegia a comparação entre duas cidades (Braga em Portugal e Aracaju no Brasil), que embora se enquadrem em países diferentes e com culturas e realidades sócio- econômicas específicas, enfrentam ambas processos de segregação sócio-espacial no interior das suas malhas urbanas. Por outro lado, trata-se de um estudo que confronta simultaneamente a análise de dinâmicas espaciais distintas, quer a concentração de cidadãos de baixo nível sócio- económico (segregação imposta), quer a realidade oposta onde a homogeneidade sócio- económica de algumas bolsas territoriais se faz sentir pela presença exclusiva de cidadãos de altos rendimentos (auto-segregação).

 

Morfologia urbana em Braga-Portugal e em Aracaju-Brasil; breve análise comparada de Braga e Aracaju e dos espaços de segregação sócio- espacial analisados no estudo empírico – Infohabitar # 898

 

Nota editorial: a presente temática da Morfologia urbana em Braga-Portugal e em Aracaju-Brasil é aqui apresentada em cinco partes/artigos, editados em semanas subsequentes na Infohabitar, e correspondentes aos cinco subtemas em seguida apontados, estando marcada a negrito/bold a subtemática desenvolvida no artigo atual:

(i) Portugal: desigualdades e morfologia urbana

(ii) Braga: morfologia urbana e integração no sistema urbano português

(iii) Brasil: desigualdades e morfologia urbana

(iv) Aracaju: morfologia urbana e integração no sistema urbano brasileiro

(v) Breve análise comparada de Braga e Aracaju e dos espaços de segregação sócio- espacial analisados no estudo empírico

 

 

(v) Breve análise comparada de Braga e Aracaju e dos espaços de segregação sócio- espacial analisados no estudo empírico

 

Procura-se agora apresentar um esforço de síntese baseado numa perspectiva de análise comparada da morfologia urbana das cidades de Braga (Portugal) e Aracaju (Brasil), destacando as principais similaridades e diferenças nos seus processo de expansão urbana, bem como nos espaços alvo de processos de segregação sócio espacial que serão analisados na investigação empírica que se apresentará nos capítulos seguintes.

Ambas as cidades são centros urbanos de importância estratégica regional e com papel dominante nas redes urbanas em que se inserem. Aracaju como capital do Estado de Sergipe e Braga como sede do Distrito e cidade dominante da rede urbana designada de Quadrilátero Urbano. Por outro lado, ambas possuem Universidades de prestígio e forte importância regional: a Universidade do Minho em Braga e a Universidade Federal de Sergipe, localizada em São Cristóvão, mas que está posicionada bem na fronteira municipal de Aracaju. Finalmente, ambas as cidades se apresentam em processo de crescimento urbano acentuado, fazendo com que exista uma dinâmica acelerada de alteração nas suas morfologias urbanas.

No entanto existem também aspectos de diferenciação bastantes relevantes, desde logo demográficos, o que é um reflexo da desigual dimensão dos dois países. A este respeito cabe salientar que uma cidade de porte médio no Brasil é bem maior que uma cidade de porte médio em Portugal. Assim, segundo o IBGE, em 2019 Aracaju (Brasil) tinha uma população estimada de 657.010 habitantes e a cidade de Braga, segundo o INE, em 2011 tinha uma população de 181.494 habitantes. Outras diferenças relacionam-se com uma inserção desigual nas dinâmicas de desenvolvimento regional que caracterizam cada um dos países em que estão inseridas. Aracaju está situada numa região (Nordeste) considerada pobre no Brasil, enquanto Braga está situada no noroeste de Portugal, que tem um forte peso na economia do país, com uma indústria dinâmica e fortemente exportadora.

De referir ainda que Braga é uma cidade histórica, com mais de 2000 anos, com uma forte tradição religiosa, mas simultaneamente com um forte dinamismo que advém de uma população jovem, com um espirito empreendedor assinalável, promotora de relevantes investimentos em inovação tecnológica, bem como de um grande potencial de influência regional. Em contrapartida, Aracaju é uma cidade com 164 anos (PMA, 2019), com uma população em torno de 657 mil habitantes (IBGE, 2019) (24), que domina o sistema urbano do Estado do Sergipe mas que não consegue se destacar na região nordeste do Brasil, embora apresente um claro domínio na rede urbana composta pelos 75 municípios presentes no Estado de Sergipe.

Acreditamos ser precisamente este conjunto de similaridades e diferenças que fundamentam a relevância de se analisar, de forma comparativa, o processo de segregação sócio-espacial presente nestas duas cidades, e que foi o objectivo da investigação empírica que se expõe nos capítulos seguintes desta tese. Até porque entre as cidades de Braga e de Aracaju, a questão das desigualdades socio-económicas estão bastante presentes na caracterização de ambas as cidades, embora estas se expressem territorialmente de modo distinto de acordo com as especificidades dos seus processos de urbanização. Martins (2017), por exemplo, assinala sobre os bairros sociais de Braga, que:

 

“A imagem negativa dos bairros sociais deve-se, de certa forma, às notícias divulgadas pelos órgãos de comunicação social, que suscitam medo e desconfiança na população relativamente a estes lugares, mesmo em relação àqueles em que não se verifiquem motivos que fundamentem qualquer insegurança. Por isso, muitas vezes, a conotação negativa destes lugares deve-se a um desconhecimento da realidade. Neste sentido, é importante desenvolver iniciativas que tornem o bairro mais atrativo e que cativem a população a visitá-lo e frequentá-lo, esclarecendo assim preconceitos e corrigindo imagens mentais.” (Martins, 2017, p. 109).

 

De entre os exemplos em Braga de segregação sócio-espacial, na modalidade de segregação imposta com a concentração espacial de cidadãos de baixos rendimentos e qualificações, a autora salienta o bairro das Andorinhas como um bairro social que enfrenta problemas vários, carecendo nomeadamente de investimentos infra-estruturais, comércio e serviços, assim como de algum atractivo que possa fazer com que seja conhecido e frequentado pela restante população da cidade, como forma de corrigir a conotação negativa dada a esse bairro.

“Atualmente, o Bairro das Andorinhas caracteriza-se por ser um espaço quase exclusivamente residencial, uma vez que os únicos serviços lá presentes são um café, a sede da Associação de Moradores, um supermercado, a Associação Ida e Volta e a Associação Aventura da Saúde. Na envolvente do bairro não existem serviços e/ou equipamentos suficientemente atrativos e com áreas de influência mais abrangentes que aproximem a população urbana deste bairro. Relativamente aos espaços de lazer, apenas existe um campo de futebol e um parque infantil que, por se encontrarem dentro do bairro, servem apenas os seus moradores. Existe ainda o Parque Street Workout, um investimento ainda muito recente, pelo que ainda não é possível avaliar o seu efeito na captação de utilizadores de outras áreas da cidade.” (Martins, 2017, p.109)

Assim, no estudo empírico que a seguir se apresenta, será este o bairro analisado no caso de Braga, como exemplo de segregação imposta. Sendo que no caso de Aracaju a selecção recaiu sobre a porção leste do Bairro São Conrado, denominada de Invasão do São Conrado, onde se assiste a uma forte concentração de população de baixa renda. Nessa área existem vários e graves problemas de ordem social e económica, apesar de nas últimas décadas o seu espaço construído ter vindo a beneficiar de algumas melhorias na sua infraestrutura, promovidas pela Prefeitura de Aracaju. Todavia, apesar de já se encontrar neste bairro algumas ruas pavimentadas, com serviços de esgotos e de drenagem, além de iluminação pública e coleta de lixo, a verdade é que existem ainda certos locais sem as infraestruturas urbanas mais básicas, e onde uma população de baixos recursos luta diariamente pela sua sobrevivência, ocupando moradias muito precárias e sem condições de habitabilidade.

No caso da modalidade de auto-segregação, Mendes (2014) destaca o complexo do Bom Jesus em Braga, salientando a importância dessa área nobre da cidade de grande riqueza patrimonial e que se afirma como forte elemento diferenciador e fator de competitividade da cidade. Na encosta do Bom Jesus assiste-se a uma concentração de famílias de nível sócio-económico mais elevado, tendo-se assim promovido um fenômeno da segregação sócio espacial urbana típico de bairros de alta renda. No estudo empírico que a seguir se apresenta este é o bairro analisado no caso de Braga, como exemplo de auto-segregação. Sendo que no caso de Aracaju a selecção recaiu sobre o Bairro Jardins, onde se assiste a uma forte concentração de populações de média renda e também, em menor concentração, de alta renda. O bairro Jardins é um bairro considerado privilegiado na cidade de Aracaju. Vários são os fatores que justificam essa posição de destaque na cidade, entre eles o facto de ser nele que se encontra o maior valor, por metro quadrado, do solo urbano da capital, pelo que é possível nele encontrar várias mansões e condomínios fechados de luxo. Associado a esse fato existe também a presença no bairro de uma grande área verde, o Parque Augusto Franco (Parque da Sementeira), que reforça a valorização imobiliária desta área da cidade e especialmente dos condomínios verticais, que foram construídos em frente a este parque, beneficiando de um excelente enquadramento paisagístico. O bairro além de ser uma área de onde se encontram várias condições para uma excelente moradia, se diferencia também pela presença de inúmeros serviços nos seus limites, de entre os quais se destaca o Shopping Jardins.

Notas

(24)  https://cidades.ibge.gov.br/brasil/se/aracaju/panorama (19-10-19).

Bibliografia

BIBLIOGRAFIA DO TERCEIRO CAPÍTULO DA TESE DE DOUTORADO DE Anselmo Belém Machado:

 

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-https://www.aracaju.se.gov.br/saude/index.php?act=leitura&codigo=45197

-https://www.cm-braga.pt/pt/0201/comunicacao/noticias/item/item-12197?q=quadril%C3%

-https://www.google.com/maps/@41.5518212,-8.4496372,12608m/data=!3m1!1e3 (12/19/2019).

-https://www.aracajuantigga.blogspot.com/2010/03/aracaju-155-anos.html (17-10-18).

-ÓRGÃOS PÚBLICOS E LEIS PESQUISADOS:

- Censo de 2010  

-Unicef é o fundo da organização das nações unidas (onu) em 2017

-ibge (2017)

-Bragahabit; 2003.

-Constituição Federal de 1988

-instituto nacional de estatística de portugal (ine), de 2001 e 2011.

-lei 2371 de 30 de abril de 1982

-MPOG-ibge, 2010.

-Secretaria de Planeamento Orçamento e Gestão da Prefeitura Municipal de Aracaju (Seplog), 2016.

 

Notas editoriais gerais:

(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.

(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é, igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações. 

(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.


Morfologia urbana em Braga-Portugal e em Aracaju-Brasil; breve análise comparada de Braga e Aracaju e dos espaços de segregação sócio- espacial analisados no estudo empírico – Infohabitar # 898

Infohabitar, Ano XX, n.º 898

Edição: quarta-feira, 17 de abril de 2024

Artigo XIX da série editorial da Infohabitar “Segregação sócio-espacial em contexto urbano. Um estudo comparativo entre Braga - Portugal e Aracaju-Brasil”. A presente série editorial integra uma sequência de capítulos da tese de doutorado de Anselmo Belém Machado intitulada “Segregação sócio-espacial em contexto urbano, através de um estudo comparativo entre Braga - Portugal e Aracaju-Brasil”, adaptada, pelo respetivo autor, especificamente, para esta iniciativa editorial na Infohabitar.

Infohabitar

Editor:

António Baptista Coelho, Arquitecto (ESBAL), doutor em Arquitectura (FAUP), Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo (LNEC)

abc.infohabitar@gmail.com

Edição:

Olivais Norte,  Encarnação, Lisboa;  e Casa das Vinte, Casais de Baixo, Azambuja.

A Infohabitar é uma Revista da GHabitar Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação atualmente com sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE) e anteriormente com sede no Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do LNEC.

Apoio à Edição: José Baptista Coelho - Lisboa.

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