Infohabitar, Ano XIV, n.º 626
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Espaços domésticos
para trabalho profissional e passatempos
Série “Habitar e Viver Melhor” n.º CIII
por António Baptista Coelho
Notas iniciais:
Com o presente
artigo retoma-se a edição corrente da Série “Habitar e Viver Melhor”, que se
vai aproximando da sua conclusão.
O editor da
Infohabitar
Espaços domésticos para trabalho profissional e passatempos
Fig. 01: espaços habitacionais para trabalhos não domésticos e para passatempos
1. Trabalho profissional ou não-doméstico na habitação
A temática do trabalho
profissional ou não-doméstico realizado na habitação (“em casa“) – por vezes
designado por home-office – será,
aqui, abordado, não numa perspetiva específica e desenvolvida , mas pensando-se
no tema com um perfil suplementar às atividades mais diretamente ligadas à
habitação.
1.1 A habitação que integra
espaços não domésticos
Preferencialmente e de forma
geral, os espaços para trabalho profissional ou não-doméstico em casa devem ser
razoavelmente separados dos restantes espaços da casa e estarem próximos do
vestíbulo de entrada, tanto porque podem apoiar atividades que exigem algum
sossego e isolamento (escrita, estudo e leitura) ou porque podem ser pouco
compatíveis com a habitação (produzem ruídos e lixos), ou porque essas atividades
podem incluir a receção de estranhos à família.
Naturalmente, existem espaços para
trabalho profissional ou não-doméstico em casa que são compatíveis com as mais
diversas atividades habitacionais, no entanto e de forma geral tanto estas
atividades como as não-domésticas ganharão com a sua possível autonomização
mútua.
Considera-se ainda que, numa
situação “limite”, uma opção por uma habitação que integra um pequeno espaço de
home-office pode inverte-se em
situações em que a atividade profissional assume uma importância determinante,
e que se ligam a interessantes formas específicas de habitar e de viver; caso
em que teremos um espaço de trabalho profissional que integra uma zona, mais
pequena, e eventualmente “informal”, onde se concentrem algumas atividades
especificamente habitacionais.
Esta última opção poderá
acontecer nas mais variadas situações razoavelmente correntes, mas pode também
ligar-se a situações mais específicas referidas, por exemplo, ao habitar e
trabalhar, integrados, de algumas pessoas idosas e/ou com deficiências físicas
ou sensoriais, mas ainda profissionalmente ativas, e que transformem a sua
habitação num espaço quase unificado em que vivem, descansam, convivem e
trabalham, conjugando, por exemplo, um máximo de atividades num único grande
espaço multifuncional – uma situação que muito ganhará com a possibilidade de
se desenvolver um amplo espaço vivencial, muito agradável, funcional e que seja
usável com autonomia relativamente a outras zonas domésticas.
Naturalmente, haverá, sempre, o
exemplo, “clássico”, do profissional que integra o seu espaço de trabalho na
sua habitação e que, nesse sentido, tentará, na medida do possível separar, ao
máximo, as duas funções, para que qualquer delas possa ser desempenhada com a
máxima autonomia e eficácia – e neste caso é clara a necessidade de uma
acessibilidade o mais possível autónoma relativamente aos espaços comuns ou
públicos e de um apoio o mais possível autónomo em termos de serviços
sanitários.
Desde já se salienta que não
parece ser fácil a integração de espaços profissionais em habitações rígida e
sequencialmente hierarquizadas em zonas chamadas “funcionais”, de estar e de
quartos, assim como não parece ser fácil a integração de espaços profissionais
em habitações cujas dimensões estejam diretamente associadas a um reduzido
leque de ocupações habitacionais próximas de áreas e dimensões consideradas
mínimas.
E neste sentido podemos mesmo
sublinhar a grande dificuldade de integração de uma zona de home-office numa pequena habitação em
que se entra direta ou quase diretamente para uma pequena sala-comum e desta
sala se passa para uma rígida zona de quartos; e sublinha-se o potencial de
adaptabilidade e de apropriação e liberdade doméstica que se perde com tais
opções.
1.2 Associações e hábitos interessantes
A associação mais corrente é
assegurada entre zonas de trabalho e zonas de entrada na habitação, uma solução
que proporciona o funcionamento praticamente independente da referida zona de
trabalho, um funcionamento que se caracteriza por total autonomia caso esta
zona tenha uma casa de banho privativa ou muito próxima.
As associações mais
interessantes são feitas entre as zonas de trabalho e as zonas de estar, seja
numa perspetiva de forte associação em continuidade espacial, seja numa
associação que permita o funcionamento dos espaços de estar e de trabalho
independentemente ou de forma unificada.
As zonas para trabalho não
doméstico e para recreio podem ser muito variadas, apontando-se as seguintes:
·
Salas, saletas e quartos de
trabalho e/ou de lazer e recreio.
·
Varandas e anexos (variados
tipos de trabalhos manuais e oficinais).
·
Quintal ou pátio privado
(especialmente para horticultura e floricultura).
·
Quartos de trabalho e
escritórios, que são quartos específicos e relativamente especializados, ou,
pelo menos, autonomizados nos seus acessos.
·
Pequenas zonas e/ou recantos
para trabalhar.
·
Pequenas zonas e/ou recantos
para ler, para ouvir música, para ver televisão.
·
Associação de conjuntos de
pequenos espaços, como os que acabaram de ser referidos, em "suites",
compostas por diversos desses espaços, além das zonas de dormir/repousar e dos apoios em casas de banho.
Esta última solução pode estar muito
ligada a casais e pessoas isoladas que queiram conciliar a convivência familiar
com a manutenção e o desenvolvimento dos seus "universos pessoais" –
uma possibilidade associada aos mais diversos grupos etários, embora com
evidente aplicação no caso da habitação de pessoas idosas e de jovens adultos.
No limite esta solução poderá dispor de acesso independente e mesmo de alguns
apoios mínimos para preparação de refeições, numa solução que dá à habitação um
enorme potencial de adaptabilidade e versatilidade. Naturalmente que esta
solução deve ser adequadamente tratada em termos de privacidade visual e
acústica relativamente ao resto da habitação, bem como da sua máxima
autonomização em termos de acesso ao exterior da habitação.
1.3 Problemas
correntes e questões levantadas (dimensionais e outras)
Os principais problemas
referem-se, frequentemente, a intrusões mútuas, em termos de ruído e de
privacidade, entre as zonas de estar e as zonas de trabalho em casa.
As questões levantadas com mais
frequência terão a ver, como se referiu, com aspetos de isolamento ou separação
relativamente aos ruídos domésticos e de privacidade relativamente às
atividades que se desenrolam em casa; no entanto é fundamental a existência de
condições adequadas ao desenrolar das várias atividades com destaque para os
outros aspetos de conforto ambiental, e designadamente com aspetos de
iluminação natural, ventilação e temperatura.
Os aspetos dimensionais parecem
não levantar problemas críticos, acontecendo, frequentemente, que os espaços
para trabalho profissional ou não-doméstico em casa decorrem em pequenos
compartimentos, recantos e partes de compartimentos espacialmente reduzidas.
A título de exemplo
significativo Alexander refere que um recanto para trabalho deve ter um mínimo de
6m2 de área e ser encerrado por paredes e janelas ao longo de 50% a 75% do seu
perímetro; a posição ideal para trabalho deve permitir vistas para fora do
recanto, frontais ou laterais - Christopher Alexander; Sara Ishikawa; Murray
Silverstein; et al, "A Pattern Language/Un Lenguaje de Patrones", pp.
744 a 747; e sublinha-se, aqui, a espaciosidade deste recanto de trabalho,
numa perspetiva que se considera hoje em dia extremamente atual, tendo-se em
conta a muito expressiva grande frequência da prática do trabalho profissional
na habitação.
Fig. 02: espaços habitacionais diversificados e multifuncionais
2. Espaços domésticos para a prática de
passatempos
O que se referiu para os
espaços de trabalho “em casa” aplica-se, em boa parte, aos espaços de lazer
domésticos destinados à prática de um passatempo/hobby, até porque
frequentemente serão ténues as fronteiras entre trabalho e lazer em casa,
havendo, por exemplo, passatempos que sendo ações de lazer exigem verdadeiros espaços
especializados e, frequentemente, oficinais, assim como passatempos que podem
evoluir, com naturalidade, para atividades profissionais importantes.
2.1 Aspetos motivadores e
problemas correntes
A possibilidade de se realizar
um passatempo em plenitude – por exemplo, montar e pintar miniaturas –, a
possibilidade de se usufruir plenamente de um dado equipamento de recreio
doméstico – por exemplo usar uma consola de jogos – e, naturalmente, a
possibilidade de nos podermos dedicar a uma atividade de lazer pessoal nas
melhores condições possíveis – por exemplo ouvir música ou arrumar e usar uma
biblioteca – são aspetos capazes, por si sós, de caracterizar um espaço
doméstico como uma habitação bem próxima da habitação sonhada.
Neste assunto importa sublinhar
que é possível assegurar um leque razoavelmente amplo de condições para o lazer
e o recreio doméstico, considerando as ações mais frequentes e mais desejadas
e, frequentemente, as respetivas exigências nem são muito especiais,
delimitando-se por exemplo à previsão de uma zona mais recatada e razoavelmente
autonomizada na zona de estar ou de um pequeno compartimento estrategicamente
colocado na vizinhança de variados espaços domésticos e de uma casa de banho, e
que assim poderá ter inúmeras utilizações.
Há ainda que referir que a
atual sociedade aposta decididamente em muitos nichos de lazer doméstico,
havendo uma constante evolução do leque de atividades possíveis, por exemplo,
desde a cozinha gourmet, à
micro-jardinagem e à ginástica em casa frente ao écran da televisão.
E é muito importante que os
espaços domésticos acolham positivamente todas estas possibilidades pois conquistam-se,
assim. Novas e estimulantes dimensões do habitar.
Salienta-se que, nesta matéria,
os principais problemas estão ligados a um exercício de atividades de lazer e
de passatempos que não colidam, criticamente, com outras atividades domésticas
e não sofrendo más influências críticas destas mesmas atividades.
2.2 Aspetos específicos do recreio
doméstico de crianças e idosos
O recreio e o trabalho de
crianças estão associados a espaços com as seguintes características: desafogo
espacial e dimensional, e atenção que espaços apertados além de pouco
utilizáveis resultam em situações com muitas arestas perigosas; adaptabilidade
para variados arranjos
de mobiliário, que são necessários à medida do crescimento da criança;
excelentes condições de conforto ambiental, através de espaços alegres,
ventilados e cheios de Sol; estarem próximos das zonas mais usadas, mas não as
prejudicando; poderem acontecer em integração com zonas de trabalho doméstico,
propiciando-se a opção pela companhia mútua e pela ação conjunta, seja em
termos de ações de recreio, seja por exemplo no apoio das crianças nos seus
trabalhos escolares.
O trabalho e o recreio das
crianças fazem-se nos seus quartos, em espaços livres de mobiliário, mas também
nos espaços sociais da habitação, em companhia dos adultos (por exemplo, na
cozinha e zonas de serviço, na sala, nos corredores, nas varandas e no quintal
privado).
Segundo Claude Lamure -"Adaptation
du Logement à la Vie Familiale", pp. 205 e 207 -, o recreio, jogos e
trabalhos de crianças e adolescentes liga-se aos seguintes tipos de soluções,
que “transbordam” claramente de soluções correntes mas sem grandes
investimentos suplementares … : a existência de um espaço suplementar "de
estar" dedicado a estes objetivos, que pode resultar, por exemplo,
simplesmente, do alargamento de uma zona de circulação interior; o agrupamento
de uma zona de jogos com uma de serviços domésticos, por exemplo na
"lavandaria” ou numa cozinha grande e desafogada (com um mínimo de 12m²);
e até a opção pelo desenvolvimento de uma zona de estar própria para crianças –
uma solução naturalmente mais adequada a famílias com muitas crianças e que
poderá harmonizar-se com a disponibilização de pequenos quartos individuais,
desde que estes fiquem em forte integração com o referido espaço de estar; e,
finalmente, a criação de uma "sala de família", ampla e
multifuncional (zonas diferenciadas), que pode associar a preparação de
refeições a um amplo leque de serviços domésticos, mais programados e mais
livres.
Relativamente às zonas de
recreio e trabalho de jovens estas podem desenvolver-se num amplo leque de
posições – exemplo, quartos, salas, saletas, varandas, anexos e espaços exteriores privados –, sublinhando-se a
necessidade específica de isolamento acústico melhorado e de um relacionamento
privilegiado com as zonas de entrada na casa (por exemplo, em quartos mais independentes); a integração destas
atividades nas zonas sociais da habitação é naturalmente favorável, mas
associa-se a um seu dimensionamento expressivamente desafogado e a um seu
equipamento adaptável e multifuncional.
Os passatempos e atividades
oficinais e artesanais, exigem condições pouco compatíveis com habitações
pequenas, situação que poderá resultar na previsão de espaços privativos fora
da habitação e destinados a pequenas oficinas que poderão ser utilizadas, por
exemplo, para a manutenção de bicicletas ou até, quem sabe, para a prática do
artesanato.
Fig. 03: espaços habitacionais para trabalhos não domésticos e para passatempos
3 . Novidades, dúvidas, tendências (ex., trabalho em casa; idosos, etc.) e aspetos motivadores em espaços habitacionais para trabalhos não domésticos e para passatempos
A título de comentário quase
final nesta matéria salientam-se as frequentes ténues e sensíveis fronteiras
entre passatempos e trabalhos não domésticos, podendo os primeiros evoluir para
os segundos, com frequentes ganhos dos respetivos agentes/habitantes; uma
evolução que, tal como se referiu, é de grande interesse no enriquecimento dos
quadros domésticos correntes e que se liga, frequentemente, à disponibilização
de pequenos acréscimos dimensionais e espaciais estrategicamente disseminados
na habitação, condições estas que, mais uma vez, sublinham a importância de um adequado projeto de
arquitetura.
Para concluir esta reflexão,
sempre introdutória ao tema, apontam-se, em seguida, as características mais
desejáveis nos espaços e compartimentos que servem para o trabalho não
doméstico e para o recreio na habitação:
. Poderem receber peças de
mobiliário muito diversificadas e associadas aos mais diversos tipos de
atividades não domésticas; e de certa forma, e frequentemente, estes espaços
serão aqueles aos quais se destinam muitas daquelas peças de mobiliário que vão
sendo colocadas de lado pela família.
. Pela sua própria natureza de
espaços e recantos de trabalho, “de liberdade” e de identidade é importante que
estes espaços e recantos domésticos aceitem bem condições de desarrumação sem
prejudicarem os outros espaços habitacionais.
. Considerando as habitações
correntes, estes espaços e compartimentos devem ser basicamente
multifuncionais, podendo ter diversos tipos de ocupação (por exemplo,
escritório ou biblioteca com um sofá-cama de recurso, anexo da casa que para
além de ser arrumação geral é também pequena oficina para passatempos e que
pode ser também sítio de recurso para dormir).
. Quando se trate de trabalhos
que produzam ruído ou lixo, que utilizem materiais "sujos" ou até
eventualmente tóxicos é importante que os respetivos espaços sejam fáceis de
limpar, bem ventilados e separados do resto da habitação.
As áreas, o mobiliário e o
equipamento exigidos pelo trabalho não doméstico e pelo recreio doméstico, tanto
se distribuem por vários espaços da casa e especialmente pelas salas e quartos
de dormir, como podem ser relativamente especializados e bastantes exigentes
nas respetivas condições ambientais, como é o caso dos trabalhos de estudo e
concentração e dos diversos trabalhos manuais interiores e exteriores.
É assim interessante refletir
que o trabalho profissional e o recreio em casa podem ser fatores de excelente
caracterização do ambiente doméstico, ao “diluírem” e disseminarem a sua
presença um pouco por toda a habitação, ou ao marcarem, fortemente, uma parte
da mesma, condição esta que também pode resultar numa atraente definição de um
nível de leitura e de uso suplementar ou “paralelo” do espaço doméstico.
Nos tempos de hoje, quando num
qualquer “canto” é “teoricamente” possível montar, num pequeno móvel, um
pequeno escritório funcional e ligado ao mundo, e quando, cada vez mais, é de
estimular a iniciativa e o dinamismo do empreendedorismo será estimulante um
cuidado sistemático com a previsão de pequenos espaços domésticos realmente
adequados ao trabalho e à concentração, isto além da sempre fundamental
disponibilidade de um quarto com acesso e apoios independentes – um
compartimento que pode aceitar um grande leque de usos.
Salienta-se, finalmente, que as
zonas de trabalho não doméstico e para a prática de passatempos são frequentemente
marcadas por uma forte apropriação seja em termos de ocupação por mobiliário,
seja em termos de elementos funcionais e de arranjo interior, condição esta
que, por um lado, deve levar à sua cuidadosa previsão, incentivando-se assim
estas atividades e que, por outro lado, põe bem em relevo a grande importância
deste tipo de previsão quando se visa uma expressiva apropriação do espaço
doméstico pelos seus habitantes – condição esta que deveria ser exigência
básica na conceção arquitetónica residencial.
Notas finais:
Finalmente salienta-se
que o processo editorial da Infohabitar, revista ligada à ação da GHabitar -
Associação Portuguesa de Promoção da Qualidade Habitacional (GHabitar APPQH) –
associação que tem a sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação
Económica (FENACHE) –, voltou a estar, desde o princípio de setembro de 2017,
em boa parte, sedeado no Laboratório Nacional de Engenharia Civil
(LNEC) e nos seus Departamento de Edifícios e Núcleo de
Estudos Urbanos e Territoriais (NUT); aproveitando-se para se agradecer todos os
essenciais apoios disponibilizados por estas entidades.
Notas editoriais:
(i)
Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a
caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de
edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões
expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições
individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo
portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii)
De acordo com o mesmo sentido, de se tentar assegurar o referido e adequado
nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma
quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou
que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na
Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição
dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se
circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é
pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser
de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado
tal e qual foi recebido na edição.
Infohabitar, Ano XIV, n.º 626
Espaços domésticos para trabalho profissional e passatempos
Infohabitar
Editor: António Baptista Coelho
abc.infohabitar@gmail.com
Editado nas instalações do Núcleo de Estudos Urbanos e
Territoriais (NUT) do Departamento de Edifícios (DED) do LNEC; Infohabitar,
Revista do GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade
Habitacional – Associação com sede na Federação Nacional de Cooperativa de
Habitação Económica (FENACHE).
Apoio à Edição: José Baptista Coelho - Lisboa,
Encarnação - Olivais Norte.
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