Infohabitar,
Ano XII, n.º 596
Notas prévias informativas:
A todos os alunos da UC de Desenho I do MIAUBI, refere-se que deverão consultar este artigo e o anterior.
A todos os colegas interessados no 4.º CIHEL, que se saúdam, salienta-se que se está a proceder à análise dos resumos de comunicações e à respectiva e gradual informação aos autores, sublinhando-se que o número inesperado de propostas de resumos obriga a uma extensão do prazo de comunicação aos autores, situação relativamente à qual a organização do 4.º CIHEL solicita a compreensão dos colegas.
Apresentação da Pequena Sebenta de Desenho Livre
António Baptista Coelho
(texto
e figuras)
Quem desenha livremente, com prazer e, portanto, numa base
frequente e natural, por exemplo, numa manhã de sábado, sem pressas, enquanto
se folheia o jornal e se vai bebendo um café, pensa, por vezes, que o prazer
que assim se tem poderá ser sugerido a outras pessoas, que, é sabido, muitas
vezes têm a ideia que a prática de desenho livre é um “dom” que se tem ou não
tem, situação/condição esta que se julga estar bem longe da realidade.
Uma realidade marcada, julga-se, por um desenhar melhor, com liberdade, que depende, essencialmente, de um gosto e de um “trabalho” de boa observação e de esboço/desenho desenvolvidos numa base regular e tendencialmente diária – embora podendo ser em pequenas e bem naturais “doses” – por parte de quem goste de desenho e tenha vontade de começar a desenhar ou de desenhar um pouco melhor.
Mas acreditem os leitores, que, para lá destes aspetos mais “objetivos”, com uma prática habitual/natural de desenho livre, há um ganho de verdadeiro bem-estar geral e de prazer de desenhar que a todos se recomenda.
Uma realidade marcada, julga-se, por um desenhar melhor, com liberdade, que depende, essencialmente, de um gosto e de um “trabalho” de boa observação e de esboço/desenho desenvolvidos numa base regular e tendencialmente diária – embora podendo ser em pequenas e bem naturais “doses” – por parte de quem goste de desenho e tenha vontade de começar a desenhar ou de desenhar um pouco melhor.
Mas acreditem os leitores, que, para lá destes aspetos mais “objetivos”, com uma prática habitual/natural de desenho livre, há um ganho de verdadeiro bem-estar geral e de prazer de desenhar que a todos se recomenda.
Dito isto disse-se o essencial, que corresponde à
justificação deste artigo e do seu papel como “porta de entrada” para o
descarregar/download da “Pequena Sebenta de Desenho Livre para estudantes de
Arquitetura e outros que queiram desenhar melhor: 100 Notas práticas para quem
quer aprender a desenhar melhor à mão livre (e com a mente bem dirigida)”,
um longo título para um pequeno livro cuja primeira edição aqui se divulga e
disponibiliza; um título que tem direção específica para “estudantes de
Arquitetura”, mas que não deve por isso “espantar” todos aqueles que queiram
desenhar um pouco melhor temas do nosso habitat humano, pois foi, realmente,
para todos eles que ela foi elaborada.
A ideia foi e é disponibilizar um conjunto coeso, embora
dinâmico – há já alguns aspetos complementares apontados para a 2.ª edição da
Pequena Sebenta – de indicações para desenhar melhor livremente, que decorrem,
direta e indiretamente da prática e do estudo de desenho livre, desenvolvidos
pelo autor destas linhas, ao logo de cerca de 20 anos, na perspetiva de que
quem nelas acredite e as aplique, de forma mais ou menos metódica ou
exploratória, poderá desenvolver a sua prática de desenho livre a partir de uma
base potencialmente mais avançada/informada; e foi apenas essa a ideia.
A iniciativa de divulgar aqui e desta forma –
proporcionando-se o descarregar/download simplificado – a nossa Pequena Sebenta
de Desenho Livre, tem a ver com a oportunidade de se aproveitarem os
importantes valores de leitura/consulta da revista Infohabitar – que está atualmente
no patamar das 800.000 consultas, atingindo, diária e regularmente valores de
300 a 400 consultas – para se divulgar, em português e naturalmente no âmbito
da muito extensa comunidade lusófona, uma ferramenta de apoio ao melhor desenho
livre e que poderá ser facilmente utilizada nas mais variadas regiões, mais ou
menos “centrais”, mais ou menos “ricas”, seja num base com enquadramento
escolar, que é claramente desejável, seja numa base de auto-aprendizagem,
igualmente interessante e rica; e também por isso se optou por uma linguagem
simplificada e muito prática na elaboração da Pequena Sebenta.
Outros aspetos associados a esta iniciativa poderão ter algum
interesse, sendo, por isso, em seguida, muito sumariamente apontados, tal como
o são nas partes introdutórias da nossa Pequena Sebenta de Desenho Livre.
Esta sebenta é, sem dúvida, a base de um livro sobre desenho
livre à mão livre, profusamente ilustrado (e com as próprias ilustrações
comentadas) que se pretende vir a editar um destes anos, no entanto as 100
notas práticas e mais algumas outras dicas que aqui se incluem devem ser
consideradas, pelos leitores, como simples sugestões, pois cada um, cada um que
goste de desenho livre à mão livre, deve e irá, sem dúvida, encontrar o(s)
seu(s) próprio(s) caminho(s).
Mas no entanto para quem quer aprender as bases de uma dada
disciplina criativa há aspetos básicos, de método, de ferramentas e com sentido
prático e facilitador que podemos indicar, naturalmente, cada um de nós sendo
fiéis ao que fazemos; embora possamos também, naturalmente, realizar obras de
investigação ais gerais e/ou específicas sobre as mais variadas matérias do
desenho livre à mão livre; mas que não é o caso desta sebenta que não é mais
do que um pequeno guia prático de desenho livre, segundo a experiência do autor
destas linhas.
Tal como se refere no título desta Pequena Sebenta, ela
integra notas práticas e, portanto, a forma de as apresentar também se
carateriza pela informalidade e pelo mesmo sentido prático; gradualmente ela
irá sendo melhorada e complementada em futuras edições desta Pequena Sebenta de
Desenho Livre para Estudantes de Arquitetura.
Esta sebenta pode ser usada de diversas formas: (i) como base
de aprendizagem geral de desenho livre, associada a uma leitura sequencial dos
diversos títulos/capítulos que se procurou poderem ter uma ordem natural
relativa à disciplina, conceção e prática de desenho livre; (ii) como base de
recurso em que cada um pode procurar sugestões e ideias para desenvolver e
melhorar a sua prática de desenho – e daí a indicação em cada item da sua
temática sintetizada a bold; (iii) e ainda como caderno de acompanhamento da
prática de desenho, onde cada um poderá ir confrontando os resultados a que
chega e outras ideias a desenvolver.
Regista-se que alguns aspetos, extremamente
pontuais e circunscritos, da Pequena Sebenta referem-se à sua utilidade
específica no apoio à Unidade Curricular regida pelo autor no Mestrado
Integrado em Arquitetura da Universidade da Beira Interior; no entanto fiquem
os leitores descansados que estes aspetos estão bem identificados e não têm
qualquer expressão significativa no desenvolvimento deste trabalho, que se
deseja de utilidade geral.
Dito isto, o leitor pode descarregar, de
imediato, uma cópia em pdf de “A Pequena Sebenta de Desenho Livre” – com 46
páginas e 18 figuras desenhadas – clicando no seguinte endereço da WWW:
Título completo: Pequena
Sebenta de Desenho Livre para estudantes de Arquitetura e outros que queiram
desenhar melhor: 100
Notas práticas para quem quer aprender a desenhar melhor à mão livre (e com a
mente bem dirigida)
E conclui-se este artigo de apresentação deste novo livro com
o registo da estrutura de conteúdos da nossa Pequena Sebenta de Desenho Livre:
(i) Notas iniciais de apresentação
(ii) Ferramentas, regras e aspetos essenciais
(iii) Aspetos muito práticos da prática de desenho (lápis, papel, etc.)
(iv) Práticas úteis ao longo do desenho
(v) Aspetos básicos do processo de desenho livre
(vi) Desenho imaginado, desenho controlado, desenho positivamente “inacabado”
(vii) Bases da conceção teórica e prática (fixar, enquadrar, colocar na folha)
(viii) “Falar” com o desenho, “ouvir”/ver o desenho
(ix) Esboço rápido e expressivo (tema a desenvolver)
(x) Preto/branco, tons e cores
(xi) Usar o azul (tema a desenvolver)
(xii) Algumas notas breves sobre vistas, sombras e perspetiva (tema a desenvolver)
(xiii) Temas e iniciativas de desenho a privilegiar
(xiv) Desenho livre e Arquitetura
(xv) Aspetos complementares e de enquadramento teórico-prático
(xvi) Significados: algumas notas informais (sintéticas)
(xvii) Bibliografia por temas (desenho livre e aplicado a Arquitetura)
(xviii) Artigos ilustrados do autor, sobre desenho livre, editados na revista, na WWW, Infohabitar (com links individuais)
Notas
editoriais:
(i) Embora a edição dos
artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo
editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um
significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e
comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos
respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva
responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) De acordo com o
mesmo sentido, de se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e
científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito
significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver
com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo
GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à
respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas
e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do
teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou
negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi
recebido na edição.
Infohabitar, Ano XII, n.º 596
Apresentação
da Pequena Sebenta de Desenho Livre – Infohabitar n.º 569
Editor: António Baptista
Coelho – abc@ubi.pt, abc@lnec.pt e abc.infohabitar@gmail.com
GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade
Habitacional, Mestrado Integrado em Arquitectura da Universidade da Beira Interior - MIAUBI
Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação -
Olivais Norte.
3 comentários :
Experiência de contacto
Prezado Prof. Antônio coelho,
foi um grande prazer receber seu e-mail através de comentário depositado em meu antigo blog de desenho, na verdade, bastante abandonado (foi uma experiência não muito frutífera de diálogo com uma turma de alunos).
Sou professor na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e Design de Uberlândia, instituição pública federal no interior do Brasil. Aqui, leciono disciplinas da área de projeto de arquitetura e de representação, sendo responsável há alguns anos pela disciplina de Desenho I, introdutória à representação da Arquitetura aos alunos ingressantes.
Assim, imediatamente me interessei bastante por sua "Pequena Sebenta", à qual muito em breve pretendo dedicar uma atenta leitura - mas, não por isso, me contive em rapidamente "folhear" o livreto, já identificando uma similaridade muito grande entre diversos conceitos que acredito profundamente e procuro sempre aplicar em minhas aulas.
Certamente, incluirei seu livro como bibliografia em minha disciplina, tanto pela proximidade dos conteúdos abordados como pela facilidade do acesso pelos alunos. E espero, também, estreitarmos alguns laços para futuras contribuições.
No CIHEL de São Paulo, tive o prazer de ouvir sua fala, numa das noites do evento. Seria novamente um prazer ter outra aula, agora com o foco no desenho de arquitetura. Quem sabe este próximo encontro não poderia ser em Uberlândia? Há amigos aqui, com pesquisas na área de habitação, que certamente teriam proveito com sua presença! Um grande abraço, Juliano.
Caro Juliano Oliveira, caro colega, se quiser me contatar via mail para o abc.infohabitar@gmail.com
poderíamos estreitar relações e manter contato visando quem sabe o que referiu, julgo até que a UF de Uberlândia terá contatos com a UBI,
mas não tenho certeza
Irei tentar voltar a anexar este contato no seu velho blog
cumprimentos amigos
ABCoelho
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