Infohabitar, Ano XII, n.º 587
Site do 4.º CIHEL – www.4cihel2017.ubi.pt
Temas do 4.º CIHEL
Temas do 4.º Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono – 4.º CIHEL – na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, de 7 a 10 de março
Esta semana, aqui na Infohabitar,
continua a divulgação do 4.º Congresso Internacional da Habitação no Espaço
Lusófono – 4.º CIHEL – a realizar na Universidade da Beira Interior (UBI), na
Covilhã, de 7 a 10 de março de 2017.
O 4.º CIHEL integra a Semana do
Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono 2017 – a Semana
CIHEL2017 – que decorrerá de 5 a 10 de março de 2017, globalmente dirigida para
o tema geral “A Cidade Habitada”; uma semana que associa as 1as Conferências
CIHEL, no Porto, de 5 a 6 de março, e o 4.º Congresso Internacional da
Habitação no Espaço Lusófono – 4.º CIHEL – na Universidade da Beira Interior
(UBI), na Covilhã, de 7 a 10 de março.
Entre o domingo 5 de março e a
sexta-feira 10 de março de 2017, preenchendo a semana a seguir ao Carnaval,
logo no início do ano académico em alguns países da lusofonia – como Angola,
Brasil e Moçambique – e no início do 2.º Semestre em outros países lusófonos,
como Portugal, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai
encontrar-se, novamente, no Congresso Internacional da Habitação no Espaço
Lusófono (CIHEL), já na sua quarta edição, para discutir, em português, as
temáticas do habitat humano, desta vez sobre o tema global: “A CIDADE
HABITADA”.
O CIHEL, na
sua quarta edição, tem como principais organizadores a Câmara Municipal do
Porto (CMP) e a Universidade da Beira Interior (UBI), estando a agregar muitas
outras participações, que serão em breve devidamente divulgadas, também aqui na
Infohabitar.
Datas importantes do 4.º CIHEL
- 15 de junho de 2016: abertura da chamada/call de resumos de Comunicações/papers, a realizar segundo modelo disponível no site do Congresso (idêntico ao usado no 2.º CIHEL).
- . 5 de setembro de 2016: fecho da receção de resumos de Comunicações/papers.
- . Até 15 de setembro de 2016: conclusão da notificação de aceitação ou rejeição de resumos de Comunicações/papers.
- . 15 de setembro a 15 de novembro de 2016: envio das comunicações completas, segundo o modelo disponível no site do Congresso (idêntico ao usado no 2.º CIHEL e que disponibiliza um guia simplificado para apresentação da comunicação).
- . 15 de outubro de 2016: abertura das inscrições a preço reduzido – a realizar de acordo com intruções a disponibilizar no site do Congresso.
- . Até 1 de dezembro de 2016: notificação da aceitação final ou de recomendações de revisão das comunicações completas.
- . 15 de dezembro de 2016: data limite para receção das comunicações que tenham sido revistas e inscrição dos autores de comunicações.
- . 15 de janeiro de 2017: data limite para inscrições a preço reduzido.
Descarregue aqui o template/guia do resumo a apresentar ao 4.º CIHEL
https://drive.google.com/file/d/0B07ghAdgYgJTYncxVS1nZzdTWkE/view?usp=sharing
Temas do 4.º CIHEL
O 4.º CIHEL irá
proporcionar a discussão do tema/título geral “A CIDADE HABITADA”,
e será estruturado nas seguintes seis matérias principais: assentamentos
humanos, modos de habitar, modelos de urbanização nos espaços da lusofonia,
novas territorialidades e áreas de alta e baixa densidade reabilitação urbana,
resiliência na construção.
Em todos estes seis temas (Temas A a
F) poderão ser feitas propostas de comunicações ao 4.º CIHEL, que decorrerá na
Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, com a parte científica a
decorrer ao longo dos dias 8 e 9 de março de 2017, apresentando-se, sem seguida,
estes temas, de forma livre e resumida, para se proporcionar o seu melhor
conhecimento e a eventual e desejada motivação de comunicações ao
Congresso.
(Tema A) ASSENTAMENTOS HUMANOS
Futuros urbanos e novidade da tradição, estratégias sensitivas para o desenvolvimento urbano, as novas agendas do habitat humano entre a formalidade e a informalidade.
Desenvolver ligações entre ambiente,
acessibilidades, território, paisagem e uma cidade viva e dinamizadora de um
desenvolvimento viável, coerente, integrado e aliado da paisagem natural, tendo
em conta as novas realidades e necessidades urbanas, como as megacidades e as
grandes zonas urbanas informais; aprofundar as relações entre a introdução
urbana de um renovado habitar, a paisagem envolvente e o meio ambiente, à luz
das discussões sobre sustentabilidade; considerar o espaço urbanizado como
espaço de vida, de cultura, de vitalização territorial, de competitividade e
coesão social e territorial; considerar a renovada importância da imagem
urbana; aprofundar a análise das carências habitacionais e urbanas e a proposta
de soluções para a informalidade e a precariedade em termos habitacionais e de
vivência urbana, privilegiando-se os casos de referência aplicados à resolução
dessas situações no quadro da lusofonia.
Alguns subtemas possíveis: imagem e
vitalidade urbanas; desenvolvimento social e urbano; planeamento
estratégico e habitat humano; intervenções habitacionais e de regularização
urbana em zonas informais e precárias; intervenções habitacionais de
emergência.
(Tema B) MODOS DE HABITAR
As casas do futuro e a sustentabilidade dos padrões de consumo e produção de cidade e de proximidade; as novas necessidades, soluções e tipologias na habitação.
Reconsiderar as bases teóricas da
conceção do habitar; diversificar as soluções de habitar e adotar renovadas
soluções de projeto integradas e eficazes; ligar o habitat humano aos seus
destinatários (em termos funcionais, sociais e económicos), através de
intervenções públicas, cooperativas e privadas nas diversas vertentes
(urbanística, programática, projectual, participativa, financeira,
construtiva), aplicadas a edifícios e espaços de uso público; privilegiar ações
de humanização e de boa integração urbana da habitação de interesse social e
adequados processos de realojamento em termos de adequada integração social,
funcional e física; aprofundar uma investigação tipológica ao serviço das
atuais necessidades habitacionais.
Alguns subtemas possíveis: aspetos
associados à história, teoria e crítica do habitat humano, e com expressiva
aplicação na atualidade; habitação de interesse social e adequação aos
habitantes; inovação sustentada nas soluções habitacionais e na adequação
a novos grupos sociais/etários carenciados; Integração da Habitação de
Interesse Social.
(Tema C) MODELOS DE URBANIZAÇÃO NOS ESPAÇOS DA LUSOFONIA
Entre políticas públicas de habitação, mercado
imobiliário e o que pensamos sobre habitação e cidade; opções entre Estado
regulador e Estado construtor.
Considerar as políticas públicas, os
quadros regulamentares e os programas na área urbana e habitacional e urbana,
de escala nacional, regional ou local, visando-se intervenções sustentadas dos
instrumentos de ordenamento territorial e urbanístico.
Alguns subtemas possíveis: convergências e
divergências entre a gestão e o planeamento das cidades; papéis do Estado, do
setor cooperativo e do mercado imobiliário na promoção de habitação; o direito
a uma habitação adequada a preços acessíveis; habitat humano e participação
popular.
(Tema D) NOVAS TERRITORIALIDADES E ÁREAS DE ALTA E BAIXA DENSIDADE
Processos transformativos da
cultura, da paisagem e do ambiente; estratégias territoriais para um
desenvolvimento integrado; novas territorialidades, entre litoral e interior;
áreas de alta e baixa densidade.
Refletir sobre os novos caminhos da
densificação em centros urbanos e periferias desvitalizadas; ponderar as novas
territorialidades marcadas pelo litoral ou pelo interior; sistematizar os
processos de intervenção em zonas de baixa densidade; considerar diversos
quadros de densidade habitacional e de caraterização urbana ou rural e as
respetivas tipologias de intervenção mais viáveis; relações mais diretas entre
cultura, paisagem, ambiente e desenvolvimento local;
Alguns subtemas possíveis: habitar,
território e memória; tirar partido do afastamento metropolitano e da
identidade local; estratégias integradas para a vitalização de áreas de baixa
densidade; a opção densificação e os seus suportes arquitetónicos – oportunidades
e ameaças.
(Tema E) REABILITAÇÃO URBANA
Identidade, património e vitalidade urbana; adequação entre oferta e procura habitacional em diversas zonas da cidade; usos mistos e inovação tipológica em edifícios; reabilitação integrada de espaços de uso público.
Refletir sobre os sensíveis
equilíbrios entre valorização da identidade local, defesa e recuperação do
respetivo património material e imaterial e incremento da vitalidade urbana;
considerar e visar a relação entre habitar e reabilitar, considerando a
múltipla importância do construir no construído e do preenchimento e da
densificação no incremento de uma ampla sustentabilidade urbana; privilegiar
uma reabilitação urbana e habitacional estratégica, vitalizadora, participada e
integradora, funcionalmente diversificada e valorizadora do respetivo quadro
patrimonial; aprofundar uma reabilitação integrada e participada de espaços de
uso público.
Alguns subtemas possíveis: soluções
urbanas de valorização do património material e imaterial local e regional;
integração da reabilitação urbana e habitacional; relação entre reabilitação e
procura habitacional; opções entre reabilitar para o habitante e/ou para o
turista; aspetos que influenciam o custo da reabilitação construtiva.
(Tema F) RESILIÊNCIA NA CONSTRUÇÃO
Economia social no setor da construção; novos processos e ferramentas de projeto de arquitetura; objetivos de saúde e conforto na construção; equilíbrio entre durabilidade, custo e qualidade na construção.
Desenvolver caminhos de reflexão
sobre o papel da economia social no setor da construção; apresentar as últimas
soluções ligadas a uma inovação integradora no projeto de arquitetura, desde a
conceção à construção e à visualização; aprofundar as ligações entre tecnologia
na construção e as áreas da saúde e do conforto ambiental no habitat humano;
considerar a adequação regional da tecnologia construtiva, designadamente, em
quadros de escassez e especificidade de recursos; aprofundar os aspetos de
qualidade, durabilidade, manutenção e custos na produção habitacional.
Alguns subtemas possíveis: novas soluções
de projeto de Arquitetura (ex., BIM); aprofundamento dos relevantes aspetos de
saúde e conforto ambiental na construção do habitat humano; novas soluções
construtivas e respetivos reflexos socioeconómicos; aspetos a destacar na
construção habitacional em situações de escassez e especificidade de recursos;
inovação na relação entre projeto, tecnologia e custos na construção.
Inscrições na Semana CIHEL2017 e no 4.º CIHEL
Abertura das inscrições: 15
de outubro de 2016
Apontam-se, como limites estimados para as
inscrições no CIHEL 2017 com custos reduzidos (a realizar até 15 de janeiro de
2017) os seguintes valores: 250,00 €
(4.º CIHEL na UBI/Covilhã e visita a 10 de março); e 350,00 € (1as Conferências CIHEL no Porto, 4.º CIHEL na UBI/Covilhã
e visitas a 7 e 10 de março). Em breve serão disponibilizados os custos
específicos para os diversos elementos que integram o programa do CIHEL 2017,
as condições especiais de inscrição de participantes (ex.,estudantes) e
contatos de hotéis no Porto e na Covilhã.
O Editor da
Infohabitar
Co-diretor do 4.º CIHEL e co-organizador da
semana CIHEL2017
António Baptista Coelho
Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada,
caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha
de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões
expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições
individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo
portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) De acordo com o mesmo sentido, de se tentar assegurar o referido e
adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a
ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários
"automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos
conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição
da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos
editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à
verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da
revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de
eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.
Infohabitar, Ano XII, n.º 587
Temas do 4.º CIHEL
Editor: António Baptista Coelho
– abc@ubi.pt, abc@lnec.pt e abc.infohabitar@gmail.com
GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade
Habitacional, Mestrado Integrado em Arquitectura da Universidade da
Beira Interior - MIAUBI
Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação -
Olivais Norte.
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