domingo, junho 19, 2016

587 - Temas do 4.º CIHEL


Infohabitar, Ano XII, n.º 587

Site do 4.º CIHEL – www.4cihel2017.ubi.pt

Temas do 4.º CIHEL

Temas do 4.º Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono – 4.º CIHEL – na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, de 7 a 10 de março

Esta semana, aqui na Infohabitar, continua a divulgação do 4.º Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono – 4.º CIHEL – a realizar na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, de 7 a 10 de março de 2017.
O 4.º CIHEL integra a Semana do Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono 2017 – a Semana CIHEL2017 – que decorrerá de 5 a 10 de março de 2017, globalmente dirigida para o tema geral “A Cidade Habitada”; uma semana que associa as 1as Conferências CIHEL, no Porto, de 5 a 6 de março, e o 4.º Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono – 4.º CIHEL – na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, de 7 a 10 de março. 


Entre o domingo 5 de março e a sexta-feira 10 de março de 2017, preenchendo a semana a seguir ao Carnaval, logo no início do ano académico em alguns países da lusofonia – como Angola, Brasil e Moçambique – e no início do 2.º Semestre em outros países lusófonos, como Portugal, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai encontrar-se, novamente, no Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono (CIHEL), já na sua quarta edição, para discutir, em português, as temáticas do habitat humano, desta vez sobre o tema global: “A CIDADE HABITADA”.
O CIHEL, na sua quarta edição, tem como principais organizadores a Câmara Municipal do Porto (CMP) e a Universidade da Beira Interior (UBI), estando a agregar muitas outras participações, que serão em breve devidamente divulgadas, também aqui na Infohabitar.

Datas importantes do 4.º CIHEL


  •           15 de junho de 2016: abertura da chamada/call de resumos de Comunicações/papers, a realizar segundo modelo disponível no site do Congresso (idêntico ao usado no 2.º CIHEL).
  • .         5 de setembro de 2016: fecho da receção de resumos de Comunicações/papers.
  • .         Até 15 de setembro de 2016: conclusão da notificação de aceitação ou rejeição de resumos de Comunicações/papers.
  • .         15 de setembro a 15 de novembro de 2016: envio das comunicações completas, segundo o modelo disponível no site do Congresso (idêntico ao usado no 2.º CIHEL e que disponibiliza um guia simplificado para apresentação da comunicação).
  • .       15 de outubro de 2016: abertura das inscrições a preço reduzido – a realizar de acordo com intruções a disponibilizar no site do Congresso.
  • .         Até 1 de dezembro de 2016: notificação da aceitação final ou de recomendações de revisão das comunicações completas.
     Nota: a notificação da aceitação final ou da recomendação de revisão poderá        ser feita muito antes de 15 de dezembro de 2016.
  • .        15 de dezembro de 2016: data limite para receção das comunicações que tenham sido revistas e inscrição dos autores de comunicações.
  • .        15 de janeiro de 2017: data limite para inscrições a preço reduzido.

Descarregue aqui o template/guia do resumo a apresentar ao 4.º CIHEL

https://drive.google.com/file/d/0B07ghAdgYgJTYncxVS1nZzdTWkE/view?usp=sharing


Temas do 4.º CIHEL

O 4.º CIHEL irá proporcionar a discussão do tema/título geral “A CIDADE HABITADA”, e será estruturado nas seguintes seis matérias principais: assentamentos humanos, modos de habitar, modelos de urbanização nos espaços da lusofonia, novas territorialidades e áreas de alta e baixa densidade reabilitação urbana, resiliência na construção.
Em todos estes seis temas (Temas A a F) poderão ser feitas propostas de comunicações ao 4.º CIHEL, que decorrerá na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, com a parte científica a decorrer ao longo dos dias 8 e 9 de março de 2017, apresentando-se, sem seguida, estes temas, de forma livre e resumida, para se proporcionar o seu melhor conhecimento e a eventual e desejada motivação de comunicações ao Congresso. 

(Tema A) ASSENTAMENTOS HUMANOS

Futuros urbanos e novidade da tradição, estratégias sensitivas para o desenvolvimento urbano, as novas agendas do habitat humano entre a formalidade e a informalidade.
Desenvolver ligações entre ambiente, acessibilidades, território, paisagem e uma cidade viva e dinamizadora de um desenvolvimento viável, coerente, integrado e aliado da paisagem natural, tendo em conta as novas realidades e necessidades urbanas, como as megacidades e as grandes zonas urbanas informais; aprofundar as relações entre a introdução urbana de um renovado habitar, a paisagem envolvente e o meio ambiente, à luz das discussões sobre sustentabilidade; considerar o espaço urbanizado como espaço de vida, de cultura, de vitalização territorial, de competitividade e coesão social e territorial; considerar a renovada importância da imagem urbana; aprofundar a análise das carências habitacionais e urbanas e a proposta de soluções para a informalidade e a precariedade em termos habitacionais e de vivência urbana, privilegiando-se os casos de referência aplicados à resolução dessas situações no quadro da lusofonia.
Alguns subtemas possíveis: imagem e vitalidade urbanas; desenvolvimento social e urbano; planeamento estratégico e habitat humano; intervenções habitacionais e de regularização urbana em zonas informais e precárias; intervenções habitacionais de emergência.

(Tema B) MODOS DE HABITAR

As casas do futuro e a sustentabilidade dos padrões de consumo e produção de cidade e de proximidade; as novas necessidades, soluções e tipologias na habitação.
Reconsiderar as bases teóricas da conceção do habitar; diversificar as soluções de habitar e adotar renovadas soluções de projeto integradas e eficazes; ligar o habitat humano aos seus destinatários (em termos funcionais, sociais e económicos), através de intervenções públicas, cooperativas e privadas nas diversas vertentes (urbanística, programática, projectual, participativa, financeira, construtiva), aplicadas a edifícios e espaços de uso público; privilegiar ações de humanização e de boa integração urbana da habitação de interesse social e adequados processos de realojamento em termos de adequada integração social, funcional e física; aprofundar uma investigação tipológica ao serviço das atuais necessidades habitacionais.
Alguns subtemas possíveis: aspetos associados à história, teoria e crítica do habitat humano, e com expressiva aplicação na atualidade; habitação de interesse social e adequação aos habitantes; inovação sustentada nas soluções habitacionais e na adequação a novos grupos sociais/etários carenciados; Integração da Habitação de Interesse Social.



(Tema C) MODELOS DE URBANIZAÇÃO NOS ESPAÇOS DA LUSOFONIA
Entre políticas públicas de habitação, mercado imobiliário e o que pensamos sobre habitação e cidade; opções entre Estado regulador e Estado construtor.
Considerar as políticas públicas, os quadros regulamentares e os programas na área urbana e habitacional e urbana, de escala nacional, regional ou local, visando-se intervenções sustentadas dos instrumentos de ordenamento territorial e urbanístico.
Alguns subtemas possíveis: convergências e divergências entre a gestão e o planeamento das cidades; papéis do Estado, do setor cooperativo e do mercado imobiliário na promoção de habitação; o direito a uma habitação adequada a preços acessíveis; habitat humano e participação popular.



(Tema D) NOVAS TERRITORIALIDADES E ÁREAS DE ALTA E BAIXA DENSIDADE
Processos transformativos da cultura, da paisagem e do ambiente; estratégias territoriais para um desenvolvimento integrado; novas territorialidades, entre litoral e interior; áreas de alta e baixa densidade.
Refletir sobre os novos caminhos da densificação em centros urbanos e periferias desvitalizadas; ponderar as novas territorialidades marcadas pelo litoral ou pelo interior; sistematizar os processos de intervenção em zonas de baixa densidade; considerar diversos quadros de densidade habitacional e de caraterização urbana ou rural e as respetivas tipologias de intervenção mais viáveis; relações mais diretas entre cultura, paisagem, ambiente e desenvolvimento local;
Alguns subtemas possíveis: habitar, território e memória; tirar partido do afastamento metropolitano e da identidade local; estratégias integradas para a vitalização de áreas de baixa densidade; a opção densificação e os seus suportes arquitetónicos – oportunidades e ameaças.

(Tema E) REABILITAÇÃO URBANA

Identidade, património e vitalidade urbana; adequação entre oferta e procura habitacional em diversas zonas da cidade; usos mistos e inovação tipológica em edifícios; reabilitação integrada de espaços de uso público.
Refletir sobre os sensíveis equilíbrios entre valorização da identidade local, defesa e recuperação do respetivo património material e imaterial e incremento da vitalidade urbana; considerar e visar a relação entre habitar e reabilitar, considerando a múltipla importância do construir no construído e do preenchimento e da densificação no incremento de uma ampla sustentabilidade urbana; privilegiar uma reabilitação urbana e habitacional estratégica, vitalizadora, participada e integradora, funcionalmente diversificada e valorizadora do respetivo quadro patrimonial; aprofundar uma reabilitação integrada e participada de espaços de uso público.
Alguns subtemas possíveis: soluções urbanas de valorização do património material e imaterial local e regional; integração da reabilitação urbana e habitacional; relação entre reabilitação e procura habitacional; opções entre reabilitar para o habitante e/ou para o turista; aspetos que influenciam o custo da reabilitação construtiva.

(Tema F) RESILIÊNCIA NA CONSTRUÇÃO

Economia social no setor da construção; novos processos e ferramentas de projeto de arquitetura; objetivos de saúde e conforto na construção; equilíbrio entre durabilidade, custo e qualidade na construção.

Desenvolver caminhos de reflexão sobre o papel da economia social no setor da construção; apresentar as últimas soluções ligadas a uma inovação integradora no projeto de arquitetura, desde a conceção à construção e à visualização; aprofundar as ligações entre tecnologia na construção e as áreas da saúde e do conforto ambiental no habitat humano; considerar a adequação regional da tecnologia construtiva, designadamente, em quadros de escassez e especificidade de recursos; aprofundar os aspetos de qualidade, durabilidade, manutenção e custos na produção habitacional.
Alguns subtemas possíveis: novas soluções de projeto de Arquitetura (ex., BIM); aprofundamento dos relevantes aspetos de saúde e conforto ambiental na construção do habitat humano; novas soluções construtivas e respetivos reflexos socioeconómicos; aspetos a destacar na construção habitacional em situações de escassez e especificidade de recursos; inovação na relação entre projeto, tecnologia e custos na construção.

Inscrições na Semana CIHEL2017 e no 4.º CIHEL

Abertura das inscrições: 15 de outubro de 2016
Apontam-se, como limites estimados para as inscrições no CIHEL 2017 com custos reduzidos (a realizar até 15 de janeiro de 2017) os seguintes valores: 250,00 € (4.º CIHEL na UBI/Covilhã e visita a 10 de março); e 350,00 € (1as Conferências CIHEL no Porto, 4.º CIHEL na UBI/Covilhã e visitas a 7 e 10 de março). Em breve serão disponibilizados os custos específicos para os diversos elementos que integram o programa do CIHEL 2017, as condições especiais de inscrição de participantes (ex.,estudantes) e contatos de hotéis no Porto e na Covilhã.

 O Editor da Infohabitar
Co-diretor do 4.º CIHEL e co-organizador da semana CIHEL2017
António Baptista Coelho

Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) De acordo com o mesmo sentido, de se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.


Infohabitar, Ano XII, n.º 587
Temas do 4.º CIHEL
Editor: António Baptista Coelho – abc@ubi.pt, abc@lnec.pt e abc.infohabitar@gmail.com
GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional, Mestrado Integrado em Arquitectura da Universidade da Beira Interior - MIAUBI

Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.

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