Sobre as cidades e os idosos
Este pequeno comentário vai no sequência de um estudo publicado num jornal durante o fim de semana e que chama a atenção para o número de idosos que constituem, hoje em dia, a população das zonas mais centrais das nossas cidades; e nestes para o elevado número de pessoas que vive só.
É uma situação que se traduz em problemas para os próprios e problemas para a cidade, designadamente em questões de falta de segurança na vida diária, especialmente nas alturas em que a cidade central se esvazia e, também, numa cada vez maior falta de segurança nas ruas que a partir de certa hora ficam desabitadas.
Não é aqui o lugar nem tenho qualquer tipo de respostas mais ou menos miraculosas para esta complexa situação; a ideia é aqui apenas sublinhar fortemente o problema que se está a avolumar para nós todos, idosos e Deus queira futuros idosos, e para a cidade e que afinal somos também todos nós.
É um tema fundamental que merece não só reflexão urgente e aprofundada, mas também acção apropriada e estratégica, em termos de revitalização urbana, e reforço das acções de apoio aos cidadãos seniores que aí/aqui vivem, pois afinal a cidade também é deles e são eles provavelmente os principais dinamizadores dos espaços públicos urbanos, podem sê-lo ainda mais com vantagens para todos.
ABCoelho
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