quarta-feira, julho 30, 2025

Notas sobre a palestra de Nuno Portas a propósito do tema “humanização e vitalização dos espaços públicos” (reedição de artigo de 2006) - Infohabitar # 944

Notas sobre a palestra de Nuno Portas a propósito do tema “humanização e vitalização dos espaços públicos” (reedição de artigo de 2006) - Infohabitar # 944

Informa-se que para aceder (fazer download) do mais recente Catálogo Interativo da Infohabitar, que está tematicamente organizado em mais de 20 temas e tem links diretos para os 922 artigos da Infohabitar, existentes em janeiro de 2025 (documento pdf ilustrado e com mais de 80 pg), usar o link seguinte:

https://drive.google.com/file/d/1vw4IDFnNdnc08KJ_In5yO58oPQYkCYX1/view?usp=sharing

Infohabitar, ano XXI, n.º 944

Edição: quarta-feira 30 de julho de 2025

 

Fig. 0: Grande Auditório do LNEC, em 24 de Novembro de 2009, no âmbito  da Conferência Bairros Vivos Cidades Vivas, com a qual se marcaram os 40 anos de atividade do Núcleo de Arquitetura, criado por Nuno Portas e onde tivemos a rara oportunidade de conviver com e ouvir testemunhos de importantes colegas que marcaram a história deste Núcleo e a investigação teórica e prática em Arquitetura e Habitação feita em Portugal e no quadro do grande espaço Lusófono. Na primeira fila estou bem acompanhado pelo Chefe do Departamento de Edifícios Vasconcelos Paiva, e pelos outros dois Chefes de Núcleo desse grande NA/NAU, para sempre vivo, Nuno Portas e  Reis Cabrita.

 

Editorial

Em mais uma pequena homenagem à grande importância de Nuno Portas  - Vila Viçosa 23 de Setembro de 1934, Loures 27 de Julho de 2025 -, como Arquitecto pensador e investigador nas áreas da Arquitectura, do Urbanismo e do Habitar, e aproveitando-se para sublinhar a especial riqueza que sempre caracteriza as contribuições teórico-práticas dos Arquitectos que são, como ele, simultaneamente projectistas e investigadores com obra escrita, reedita-se, em seguida, praticamente sem quaisquer alterações, o artigo Infohabitar # 106, aqui editado em Setembro de 2006, onde se registam, INFORMALMENTE, algumas notas sobre a excelente palestra de Nuno Portas, realizada em 5 de Julho de 2006 no LNEC, sobre a temática da “humanização e vitalização dos espaços públicos”, intervenção esta que marcou o lançamento do N.º 4 da Série do LNEC Cadernos de Edifícios, que reúne 15 artigos de 15 autores sobre esse mesmo tema, sempre crucial e designadamente quando, em Portugal, estamos a organizar a construção de dezenas de milhares de novas habitações de interesse social.

 

António Baptista Coelho

Editor da Infohabitar

Azambuja, Casais de Baixo, Casa das Vinte, em 30 de julho de 2025

 

Notas sobre a palestra de Nuno Portas a propósito do tema “humanização e vitalização dos espaços públicos” (reedição de artigo de 2006) – Infohabitar #
944

(António Baptista Coelho, notas e imagens)


Introdução 

Porque se considera uma temática crucial e porque houve, como sempre, ideias lançadas com grande interesse, e porque se considera que é também com ideias renovadas que se irá apoiando o estudo e a intervenção nas áreas do habitar e da cidade, houve a ideia de juntar neste artigo as notas que foram sendo registadas ao longo da recente palestra de Nuno Portas, sobre a temática da “humanização e vitalização dos espaços públicos”, que teve lugar no Centro de Congressos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, no dia 5 de Julho de 2006, a propósito do recente lançamento do N.º 4 da Série do LNEC, Cadernos Edifícios, uma publicação monográfica, sobre o tema referido, que integra textos que, foram realizados, sobre o referido assunto, por 15 autores com diferentes formações e especializações.

Salienta-se que estas notas são informais e criticamente “sincopadas”, porque resultaram, de forma directa, e, evidentemente, com um mínimo de complementos, exceptuando os considerados necessários para a construção do texto, das anotações manuscritas, que foram registadas ao longo da palestra/charla de NunoPortas; sublinhando-se que, entre aspas, se referem algumas citações, que se julga serem razoavelmente fiéis a partes da intervenção de Nuno Portas.

Por eventuais e naturais infidelidades e por uma estrutura discursiva que, de nenhuma forma, faz justiça à dinâmica e ao interesse do discurso do palestrante, apresentam-se, desde já as devidas desculpas, seja ao palestrante, seja aos leitores. Mas entre tentar fazer um relato muito mais fiel e exigente, no seu desenvolvimento, que seria bastante difícil, ou nada fazer, e “perder” um encadeado de interessantes ideias, optou-se pela via de se fazer este registo informal.
E assim se apresenta, repete-se, informalmente, uma versão, sempre pessoal, daquilo que por Nuno Portas foi dito, na Sala 1 do LNEC, em 5 de Julho de 2006, sobre o tema da “humanização e da vitalização do espaço público.”

 


Fig. 1: “Estamos a passar do tempo das cidades para o tempo do urbano” (Fortaleza)


“Estamos a passar do tempo das cidades para o tempo do urbano”, uma referência a Françoise Choay. E neste tempo do urbano a questão das designações comporta, hoje em dia novidades, e provavelmente o conceito de “espaço de uso colectivo”, um espaço que está no passeio, ainda público, mas está, também, no shopping, que é um espaço privado, mas de uso colectivo e onde se aplicam tratamentos “choque” para recriação da rua (eu diria mesmo de uma rua cenário e intensificada).

ESPAÇAMENTO(S) (notas sobre opiniões de Nuno Portas)

“Espaço livre. Espaço livre de quê? De construções, penso eu – mas só disso”.
Hoje, com o factor tempo e os novos meios de velocidade, criaram-se maiores espaçamentos – os “espacements” referidos por Choay –, os espaços “entre” foram perdendo os contornos, e as próprias cidades também foram perdendo os seus velhos contornos, de muralhas e, mais tarde, de circunvalações. E na sequência desta ausência de contornos “os falsos burgos, os faubourgs”, desenvolveram-se em mancha de óleo sobre o território, criando-se talvez um pouco das “cidades genéricas”, referidas por Rem Koolhas, embora não pareça que Portas concorde com esta perspectiva.

Ficou assim evidenciada a importância e a actualidade da ideia de “espacement”, ou espaçamento(s), importância essa que também decorre do próprio desenvolvimento histórico do sentido e do carácter de espaço urbano, tal como acabou de ser, apenas, minimamente apontado.

Desta base de reflexão Portas passou a uma defesa da necessidade de haver uma mudança de paradigmas, e referiu ser mesmo “necessário reinventar o espaço público”, não se tratando de um assunto em que chegue “limar arestas”, e sendo necessária alguma radicalidade, porque o espaço público que era, antes, unimodal, servindo, essencialmente, ao peão, tornou-se multimodal ou intermodal, marcado por aspectos monumentais e simbólicos, designadamente, nos seus pontos fundamentais, como são, por exemplo, as gares que conjugam diversos tipos de tráfegos e que têm elevados números de utentes. Uma mudança realmente radical e estruturante.

E há contra-sensos que importa ter em conta pois será, provavelmente, perigoso passar de edifícios “desconstruídos” para uma paisagem que tenda, também, para a desconstrução; e exemplificando o que considera ser alguma falta de sentido, Portas apontou as zonas verdes que, hoje em dia, por vezes têm pouco ou nenhum verde.

E, desenvolvendo um pouco mais os aspectos fundamentais desta matéria, que se refere às intenções básicas de como actuar na paisagem urbana, Portas sublinhou que “o espaço público não é um décor, mas sim a estrutura da cidade”, e, no entanto, e tal como é apontado num recente livro, as cidades de hoje estão, realmente, em boa parte desconstruídas e são desestruturantes, porque abdicaram da unidade e Nuno Portas defende ser necessário encontrar um novo paradigma, servido por um trabalho muito mais multidisciplinar do que aquele que foi desenvolvido há cerca de 50 anos face a questões que tinham, já então, algumas semelhanças aos actuais problemas.

Nuno Portas voltou a salientar que é prioritário o estudo do espaço público, que é “o elemento aparentemente «negativo», mas que é o mais duradouro da cidade, porque, afinal, o que mais caracteriza a cidade são os seus «vazios», que são aquilo que mais perdura na história da humanidade.” Esses espaços que, tal como sublinha Portas, são apenas “aparentemente vazios.”

Fig. 2: o espaço público é o elemento mais duradouro da cidade (Fortaleza)

 

A CIDADE NÃO É UM PALIMPSESTO (notas sobre opiniões de Nuno Portas)

“A cidade não é um palimpsesto” (pergaminho manuscrito, de que se fez desaparecer a primeira escrita, para nele escrever de novo” – definição do Dicionário Francisco Torrinha) refere Portas, e continua sublinhando que a “cidade não é um quadro com camadas”, e que até os próprios loteadores clandestinos o sabem, pois também fizeram ruas; e as ruas e as praças, foi o que sempre ficou, característica esta que já não se verifica com os edifícios.

Depois, Nuno Portas fez questão de sublinhar a enorme importância dos eixos da cidade e das formas/usos/hábitos que aí decorrem ao longo de muitas dezenas e mesmo centenas de anos; e a propósito desta matéria citou a questão recentemente levantada pela intervenção de Siza Vieira em Madrid, na zona nobre dos museus, onde Siza se atreveu a mudar algo nos eixos e nos hábitos urbanos, numa rearrumação de espaços vazios, que foi provavelmente entrar em colisão com essa unidade, bem reforçada pelo tempo, de formas de uso de espaços urbanos “vazios” mas estruturadores.

TEMPORALIDADE (notas sobre opiniões de Nuno Portas)

E foi assim que, nesta sua palestra, Nuno Portas juntou a noção de temporalidade à, antes referida, noção de espaçamento, e é muito importante interiorizar bem a temporalidade da cidade, e isto tem de se reflectir nas forças/expressões com que são representados, na cidade, os seus aspectos mais certos e, provavelmente, mais permanentes e estruturantes, ou mais incertos e, provavelmente, mais fugazes; mas, disse Portas, que a situação mais comum é “o certo e o incerto serem representados da mesma maneira e com a mesma força – nos planos de pormenor, por exemplo.”

Mas: “Fazer a maqueta da cidade como será daqui a 200 anos é " impossível”, a cidade não é algo instantâneo, “senão muito excepcionalmente.”
E tem de se trabalhar com esta condição, tratando os diversos elementos urbanos em combinações ou sequências diversificadas e mutantes de interligações, contactos e referências, cuja metáfora, diz Nuno Portas, é o “hiper texto”, pois não é possível trabalhar com todos os elementos ao mesmo tempo, nem todos os elementos têm, evidentemente, a ver com tudo.

INTEGRAÇÃO (notas sobre opiniões de Nuno Portas)

E aqui se identifica outra das ideias fortes, que, para além do espaçamento e da temporalidade, foram salientadas nesta palestra de Nuno Portas, que é a questão da importância de um dado elemento urbano respeitar aspectos essenciais de integração, e Portas diz que “ele deveria ser, pelo menos, relativamente integrado”; e Portas ironiza: “como se tudo – contra–natura – pudesse ser decidido no mesmo instante.”
Mas como tal não é possível, e não corresponde à realidade, é necessária uma “mudança de paradigma, não só relativamente ao espaço público, mas também quanto ao planeamento.”

Nestas matérias importa interiorizar que o espaço colectivo pode, por exemplo, penetrar nos edifícios, e este aspecto, entre outros mais ou menos inovadores aspectos, têm de estar presentes nessa mudança de paradigma. Mas o que Nuno Portas parece considerar fundamental em tal mudança é a passagem de uma preocupação com “tudo”, quando se intervém e pensa (n)o espaço público/comum, preocupação esta que, sendo impossível, resvala frequentemente para um certo vazio de intenções e preocupações, para uma actuação seguindo um processo idêntico ao do “hiper-texto”.


Fig. 3: navegando como através de um hiper-texto (Fortaleza)



“HIPER-TEXTO” (notas sobre opiniões de Nuno Portas)

Um “hiper-texto” em que estão definidas várias grelhas gerais de aspectos/itens a considerar, por exemplo, a ecologia, as infraestruturas, e as actividades – incluindo aqui as que estão contidas nos edifícios –, sublinhando-se que, evidentemente, cada um desses aspectos, se estrutura, ele próprio, numa outra grelha temática, mais fina, e assim sucessivamente.

Portas refere que quando se reflecte e se actua em matéria de espaço urbano as nossas linhas de procedimentos andam dentro dessas sub-grelhas, ligando, “navegando”, como que através de um verdadeiro “hiper-texto”; e assim cada matéria a tratar poderá e deverá ter uma combinação/sequência ou percurso específico de preocupações e actuações mais desejáveis, porque globalmente mais adequadas, mais eficazes e mais apropriadas à tal sociedade/cidade em que realmente não é possível que tudo se passe em simultâneo, e em que a temporalidade também acaba por desenhar.
Como sublinha Portas isto “é complexo, mas é muito menos complexo do que tudo ter a ver com tudo.”

SABER DESINTEGRAR (notas sobre opiniões de Nuno Portas)

Provavelmente para ajudar a reduzir esta complexidade Nuno Portas referiu o exemplo que costuma dar nas suas aulas de urbanismo e que é a importância que tem a actuação de “subdividir bem”, ou, como também designou, “a arte de saber desintegrar”, a arte de saber partir o problema (urbano) em aspectos mais simples e de conseguir identificar e entender o melhor processo para começar a resolver o grupo dos problemas e de conexões.

Neste processo, tal como apontou Nuno Portas, é essencial perceber, o melhor possível, os desígnios, os desejos, os vários aspectos de uma dada questão, e depois de perceber bem um dado passo, uma dada situação, deve-se passar a outro “ponto”, e depois a outro, e a outro, nessa já defendida lógica de conexões de “hiper-texto”, uma lógica que, naturalmente, será sempre bem marcada pelas referidas questões de espaçamento e de temporalidade.

PLURIDISCIPLINARIDADE (notas sobre opiniões de Nuno Portas)

E, neste processo, e considerando-se, tal como refere Nuno Portas, a grande valia da pluridisciplinaridade, é fundamental ter bem presente que não é possível, nem desejável, “chamar todos para resolver tudo”; de certa forma também aqui se aplicará a tal lógica do “hiper-texto.”

Chegado aqui Nuno Portas dedicou-se, um pouco, aos cadernos Edifícios 4, que abordaram a temática da “humanização e da vitalização dos espaços públicos”, e salientou que, sendo uma colectânea com grande interesse sobre o assunto, é, na sua opinião, uma visão marcada por alguma nostalgia dos espaços públicos citadinos históricos; “o que, sendo natural, não é suficiente.”
E embora na sua palestra a seguinte ideia tivesse sido, apenas, um pouco mais tarde lançada, não se resiste a referir, já aqui, a importante questão da “defesa da cidade antiga e da rejeição da cidade que nasceu nas costas dela”, uma questão que provavelmente explicará esse ”excesso” de nostalgia – e sublinhe-se que esta hipótese foi aqui anexada pelo responsável por este texto e coordenador do referido número dos Cadernos.

Continuando, então, já num registo mais direccionado para a actuação no espaço público, Nuno Portas apontou que, por exemplo, nas intervenções realizadas no âmbito do programa Polis, o que tem marcado mais tem sido “o redesenho, o redesígnio e até, por vezes, a própria cosmética urbana”, tendo o cuidado de sublinhar que esta “cosmética” já não significa qualquer tipo de crítica negativa; “faz parte do «decor» de hoje mas pode não ser «suficiente».”

 

 

Fig. 4: não-lugares e lugares (Olinda)



LUGARES E NÃO-LUGARES (notas sobre opiniões de Nuno Portas)

E aqui foi abordada, a propósito da tal “cidade que nasceu nas costas da cidade antiga”, a questão das cidades fragmentadas, muitas vezes, por Planos de Pormenor, e, sequencialmente, foi referida a questão dos “lugares e não-lugares” e proposta a reflexão sobre “porquê alguns lugares deixaram de o ser e outros não-lugares se transformaram em lugares.”
Uma matéria que bem mereceria um número dos Cadernos Edifícios, pela sua importância e oportunidade – novamente um complemento feito pelo responsável por este texto –, e toda uma matéria, que tal como apontou NunovPortas teve uma recente e muito meritória abordagem no recém-publicado livro, intitulado “Cidade e Democracia: 30 Anos de Transformação Urbana em Portugal”, coordenado por Álvaro Domingues.

Salientou, ainda, Portas, que há elementos urbanos com distintas temporalidades, por exemplo, os shoppings são feitos para cerca de 25 anos e depois serão reciclados ou substituídos, e há espaço público que não aspira a ser estruturador, e nem todo o espaço público tem a mesma durabilidade e adaptabilidade.

Portas aponta que o espaço público certamente irá mudar, e os transportes, e o comércio, tudo muito mudou e tudo muito mudará, e tudo isto se deveria ligar a um sensível e exigente estudo dos usos, mas numa perspectiva que esclareça bem que se está a tratar de estilos de vida e de modos de vida cujas características específicas e de durabilidade não deixarão de ter influências estruturantes na cidade.

Disse ainda Nuno Portas que o que mais fazemos hoje em dia é redesenhar espaços públicos preexistentes, mas para o fazer é necessário procurar as aspirações mais profundas dos seus habitantes, numa referência aos tais estudos dos usos e das tendências no uso.

 

Fig. 5: “mais do que quantidade o que importa é a qualidade dos espaços públicos” (Fortaleza)



MAIS DO QUE QUANTIDADE O QUE IMPORTA É A QUALIDADE DOS ESPAÇOS PÚBLICOS (notas sobre opiniões de Nuno Portas)

E Portas concluiu a sua palestra, sublinhando que há estudos sobre trechos urbanos, mas que são necessários estudos amplos sobre o espaço público e que “mais do que quantidade o que importa é a qualidade dos espaços públicos”, e o que mais interessa é um projecto urbano que seja um híbrido de arquitectura e de urbanismo, que seja marcado “pelas coisas que determinem outras” outras, pois os planos são cristalização do futuro. E referiu, ainda, que a chave dos novos projectos urbanos que sejam capazes de fazer novos espaços públicos está numa gestão proactiva e no conhecimento científico que lhe seja fornecido.


Os prometidos vinte minutos de palestra passaram a cinquenta, e passaram depressa. Sublinha-se aqui, mais uma vez, que se tratou de um relato cuidado, mas informal, baseado em notas manuscritas.

Nota final sobre a ilustração do artigo: imagens do autor referidas a uma única sequência de arquivo de uma visita a Fortaleza, Olinda e Recife, reduzindo-se a ilustração a uma função de acompanhamento pontual e informal das ideias desenvolvidas e naturalmente salientando-se que a respetiva escolha foi estritamente pessoal.


Notas editoriais gerais:

(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.

(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é, igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações.

(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.

(iv) Oportunamente haverá novidades no sentido do gradual, mas expressivo, incremento das exigências editoriais da Infohabitar, da diversificação do seu corpo editorial e do aprofundamento da sua utilidade no apoio à qualidade arquitectónica residencial, com especial enfoque na habitação de baixo custo.


Notas sobre a palestra de Nuno Portas a propósito do tema “humanização e vitalização dos espaços públicos” (reedição de artigo de 2006) – Infohabitar # 944

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Edição: quarta-feira 30 de julho de 2025

Arquitecto/ESBAL – Escola Superior de Belas Artes de Lisboa –, doutor em Arquitectura/FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto –, Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo pelo LNEC.

abc.infohabitar@gmail.com

 Os aspetos técnicos do lançamento da Infohabitar e o apoio continuado à sua edição foram proporcionados por diversas pessoas, salientando-se, naturalmente, a constante disponibilidade e os conhecimentos técnicos do doutor José Romana Baptista Coelho.

Revista do GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação com sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE).

 

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