Ligação direta (clicar no link seguinte ou copiar para site de busca) para aceder à listagem interativa de 840 Artigos editados na Infohabitar – edição de janeiro de 2022 com links revistos em junho de 2022 (38 temas e mais de 100 autores):
A explosão demográfica e a manifestação de processos de segregação sócio-espacial # 879 Infohabitar
Anselmo Belém Machado
Artigo VII da série
editorial da Infohabitar – “Segregação sócio-espacial em contexto urbano. Um estudo comparativo
entre Braga - Portugal e Aracaju-Brasil”. A presente série
editorial integra uma sequência de capítulos da tese de doutorado de Anselmo
Belém Machado intitulada “Segregação sócio-espacial em contexto urbano, através
de um estudo comparativo entre Braga - Portugal e Aracaju-Brasil”, adaptada,
pelo respetivo autor, especificamente, para esta iniciativa editorial na
Infohabitar.
Infohabitar, Ano XIX,
n.º 879
Edição:
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
Caros leitores da Infohabitar,
Com o presente artigo retomamos,
finalmente, a edição da série editorial dedicada à temática geral da “Segregação
sócio-espacial em contexto urbano”, através de um estudo comparativo
entre Braga - Portugal e Aracaju-Brasil; tal
como tínhamos planeado, embora com um ligeiro acerto editorial decorrente da
procura de harmonização entre esta matéria editorial e aquela ligada ao estudo
da habitação intergeracional participada, que agora fica suspensa, numa fase de
divulgação de bases editoriais e de referência, e em princípio, até ao
início de 2024.
Este conjunto de artigos sobre “Segregação sócio-espacial em contexto urbano”, que
agora retomamamos, foi desenvolvido pelo Professor Anselmo Belém Machado um dos
mais assíduos articulistas da nossa Infohabitar, que aqui saudamos
calorosamente, e que, assim, e com base na
adaptação da sua tese de doutoramento a uma sequência de artigos, nos irá acompanhar
ao longo de mais algumas semanas com a edição de mais um conjunto de
artigos sequenciais relativos à, hoje em dia, fundamental e sempre presente
problemática da “Segregação sócio-espacial em
contexto urbano”.
Saudamos, então, o colega e amigo
Anselmo Belém Machado, por mais esta excelente contribuição editorial.
Recorda-se, como sempre, que
serão sempre muito bem-vindas eventuais ideias comentadas sobre os artigos aqui
editados e propostas de novos artigos (a enviar, ao meu cuidado, para abc.infohabitar@gmail.com).
E desde já se refere que, em
breve, terão notícias sobre a realização de um novo Cogresso Internacional da Habitação
no Espaço Lusófono – CIHEL – que será já o nosso 5.º CIHEL.
Com as melhores saudações a todos
os caros leitores,
Lisboa, em 18 de outubro de 2023
António Baptista Coelho
Editor da Infohabitar
A explosão demográfica e a manifestação de processos de segregação sócio-espacial # 879 Infohabitar
Anselmo Belém Machado
Resumo curricular de Anselmo
Belém Machado
Doutor em geografia
Humana pela Universidade do Minho (Portugal). Com mestrado em Organização do
Espaço Rural no Mundo Subdesenvolvido, licenciado e bacharel em geografia na
Universidade Federal de Sergipe (Brasil).
O autor tem
experiência profissional em ensino, pesquisa e extensão nas seguintes
Universidades: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e Universidade
Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é professor associado no
Departamento de Geografia da Universidade Federal de Sergipe (UFS).
O autor tem as
seguintes áreas de interesse: Geografia Humana, Geografia Urbana e em Estudos
de Segregação Sócio Espacial (Portugal e Brasil).
Série Editorial sobre Segregação
Sócio-espacial em Contexto Urbano: Texto de apresentação
Face ao contexto actual de urbanização acelerada, são vários os desafios
que se colocam ao desenvolvimento das cidades contemporâneas, de entre os quais
aqueles que se relacionam com a urgência de novas políticas de gestão urbana,
capazes de promover um urbanismo inclusivo que contribua para o surgimento de
cidades socialmente mais coesas, integradas e justas. Assim, importa reforçar o
conhecimento existente em torno das dinâmicas urbanas de segregação sócio-
espacial. Este trabalho contribui para esta reflexão a partir de uma
investigação que se singulariza por uma abordagem comparativa desenvolvida a
dois níveis. Por um lado, trata-se de um estudo de geografia urbana que
privilegia a comparação entre duas cidades (Braga em Portugal e Aracaju no
Brasil), que embora se enquadrem em países diferentes e com culturas e
realidades sócio- econômicas específicas, enfrentam ambas processos de
segregação sócio-espacial no interior das suas malhas urbanas. Por outro lado,
trata-se de um estudo que confronta simultaneamente a análise de dinâmicas
espaciais distintas, quer a concentração de cidadãos de baixo nível sócio-
económico (segregação imposta), quer a realidade oposta onde a homogeneidade
sócio- económica de algumas bolsas territoriais se faz sentir pela presença
exclusiva de cidadãos de altos rendimentos (auto-segregação).
A explosão demográfica
e a manifestação de processos de segregação sócio- espacial - Infohabitar # 879
Como já foi referido a segregação sócio-espacial
em muitos casos surgiu como consequência de transformações urbanas recentes,
assim como resultado do crescimento das desigualdades sociais e económicas
(Singer, 2017). Mas este problema é também em parte um resultado do crescimento
populacional descontrolado das últimas décadas, expresso em estimativas que referem
que cerca de 7,7 bilhões de pessoas devem habitar o planeta até o fim de 2019 e
que a população do mundo aumenta em 83 milhões de pessoas por ano (ONU, 2019).
Esta explosão demográfica que tem ocorrido principalmente
após a segunda metade do século XX, reflecte-se numa acentuação do processo de
urbanização mundial, com a crescente concentração dessa população nas cidades e
muito especialmente nas periferias metropolitanas. O deslocamento das populações
a nível mundial para as cidades surgiu como influência de fatores diversos que foram
variando conforme a época. De entre os fatores que levam ao aumento da
concentração populacional em contexto urbano, destacam-se: o desenvolvimento
industrial diversificado e as economias de aglomeração que condicionam os padrões
locativos desta actividade; os novos meios de transporte mais rápidos e mais eficientes
acompanhados por grandes investimentos nas infra-estruturas de comunicação; a evolução
na engenharia e arquitetura que remodelaram as cidades tornando-as mais funcionais
e atractivas, entre muitos outros (Schwartzman, 2004).
Entretanto, uma leitura global deste aumento populacional
e da sua concentração sobretudo nos espaços urbanos permite verificar que este tem-se
sido acompanhado por um aumento da exclusão social em contextos urbanos, verificando-se
que os progressos científicos e tecnológicos não têm conseguido atenuar formas de
exclusão social e económica, tendendo assim a coexistir nas cidades modos de vida
‘modernos’ e ‘tradicionais’, pois as oportunidades decorrentes do progresso e desenvolvimento
não têm sido para todos.
“O que caracteriza os tempos
modernos não é a vitória ou a predominância do “moderno” sobre o “tradicional”,
mas a inevitável coexistência e tensão entre eles. Não é possível acreditar, ainda,
em um próximo milênio de uma sociedade perfeita, governada pela razão e pela racionalidade,
colhendo os benefícios do conhecimento científico e da tecnologia avançada, para
o bem de todos. Tampouco é possível voltar às velhas sociedades comunitárias,
orgânicas, espirituais, preconizadas pelos tradicionalistas, que de fato nunca existiram.”
(Schwartzman, 2004, p.15).
Um consequência da sociedade contemporânea, denominada
hoje de pós-moderna, continua a optar por ações e decisões governamentais que afetam
negativamente a vida de bilhões de pessoas no mundo todo. Sobretudo pelo resultado
de opções que reforçam os privilégios e interesses de grupos minoritários, em detrimento
da grande maioria da população de excluídos. Estes contrastes têm sido
intensificados com o aumento vertiginoso da população mundial no século XX e principalmente
a partir da década de 1950.
“O rápido crescimento da população
mundial é fenômeno recente. Há cerca de 2.000 anos, a população mundial era de cerca
de 300 milhões. Foram necessários mais de 1.600 anos para que ela duplicasse
para 600 milhões. O rápido crescimento da população mundial teve início em 1950,
com reduções de mortalidade nas regiões menos desenvolvidas, o que resultou numa
população estimada em 6,1 bilhões no ano de 2000, quase duas vezes e meia a população
de 1950.” (ONU, 2011)
Sendo a segregação sócio-espacial um problema que
como vimos esteve presente na evolução histórica das cidades, parecendo ser até
uma característica da condição urbana, com o aumento exponencial da população no
globo e com a concentração desta sobretudo nos espaços urbanos, disso decorre necessariamente
uma intensificação dos problemas urbanos e, por essa via, necessariamente o da segregação
sócio-espacial.
“O maior crescimento urbano
terá lugar na Índia, na China e na Nigéria. Esses três países contarão com 37 por
cento do crescimento urbano projectado a nível da população mundial entre 2014 e
2050. Para 2050 espera-se que a Índia acrescente 404 milhões de habitantes nas cidades,
a china 292 milhões e a Nigéria 212 milhões.” (ONU-DESA- 2014).
Percebe-se pela leitura do relatório
‘Perspectivas da Urbanização Mundial’ das Nações Unidas (ONU-DESA, 2014), que o
maior crescimento urbano ocorrerá em países como China, Índia e Nigéria, onde
existem graves problemas de infra-estruturas habitacionais nas suas cidades
decorrentes dos seus enormes contingentes populacionais. A intensificação do problema
da segregação sócio-espacial está assim directamente associada ao surgimento das
megalópoles em países em desenvolvimento que enfrentam carências múltiplas. Mas
também nos países mais desenvolvidos onde essas megalópoles se assumem como os grandes
centros urbanos mundiais, que têm poder de decisão além das fronteiras de seus países,
mas que onde nem toda a sua população consegue beneficiar das oportunidades que
estas encerram, vivendo com preocupantes dificuldades económicas e sociais.
“Tóquio continua a ser a maior
cidade do mundo com 38 milhões de habitantes, seguida de Deli com 25 milhões, Xangai
com 23 milhões e a Cidade do México, Mumbai e São Paulo, cada uma com cerca de 21
milhões de habitantes. Osaka tem tido apenas 20 milhões, seguida de Pequim com ligeiramente
menos de 21 milhões de habitantes. As áreas de Nova Iorque e do Cairo completam
o top 10 das áreas com mais população com cerca de 18.5 milhões de habitantes cada.”
(Bremaeker, 2016, p.03)
Observa-se assim que a concentração populacional
urbana, está se intensificando tanto nas áreas onde se concentram as maiores populações
de pobres do mundo, mas também em alguns países mais ricos. E se, como Piketty (2014)
refere, a desigualdade social se expande mesmo nos países desenvolvidos e
naqueles que aplicaram os requisitos do Estado de Bem-Estar Social, então é
esperado que a segregação sócio-espacial urbana tenda a se agravar nas próximas
décadas do Século XXI.
Com este enorme crescimento populacional nas cidades
e sobretudo nas megalópoles dos países em desenvolvimento (1), já pode ser imaginado
como será complexo organizar a moradia, a alimentação, a educação, a saúde e a
segurança desses cidadãos urbanos, sobretudo dos que vivem nos bairros mais
pobres e em muitos casos de génese ilegal e sem qualquer infraestruturação. A concentração
desta população e os seus baixos índices de qualidade de vida faz por outro lado
intensificar a sensação de insegurança junto da população mais abastada, que
irá procurar soluções habitacionais mais segregadas, que lhes sejam capazes de
garantir uma maior segurança. Pelo que hoje na cidade contemporânea vão sendo
construídos milhares de condomínios residenciais fechados e de luxo, em muitas cidades
pertencentes aos países
desenvolvidos
e não desenvolvidos. Esta é assim uma grande problemática que deve procurar ser
pelo menos minimizada.
Este panorama reflecte a necessidade de repensar
o modelo de desenvolvimento que tem sido seguido e que não tem privilegiado o investimento
para melhorar as condições de vida de muitos dos habitantes da Terra. São muito
débeis e incipientes os sinais que existem no sentido de se iniciar essa necessária
alteração do modelo de desenvolvimento. Neste sentido e reconhecendo a urgência
dessa mudança, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), na segunda reunião
da Conferência Regional sobre População e Desenvolvimento, refere que “Os países
da América Latina e do Caribe têm o desafio de elaborar políticas públicas eficazes
que ofereçam uma vida digna a todos os cidadãos, em consonância com a nova Agenda
2030 para o desenvolvimento sustentável”. Orientações deste tipo reflectem a necessidade
premente de políticas públicas que busquem o desenvolvimento sustentável e
ações práticas que procurem minimizar a situação crítica em que se encontra grande
parte da população.
Em síntese, a concentração populacional em áreas
urbanas, sobretudo nas áreas metropolitanas, tem produzido uma sociedade heterogénea
e estratificada pelo poder económico. Assim, o processo de segregação sócio-espacial
urbano, que vem historicamente sendo ampliado e “enraizado” com as diferenças
sociais e económicas que se têm afirmado nas cidades, surge como reforçado pelas
estruturas urbanas existentes, que ao serem ampliadas, um pouco por todo o planeta,
têm igualmente ampliado esta problemática.
Como referido, este fenómeno far-se-á sentir
principalmente nos países em desenvolvimento, sobretudo naqueles que conjugam um
processo de crescimento desordenado das cidades com um processo histórico de dominação
externa:
“Em 1990, havia 10 "mega-cidades"
com 10 milhões de habitantes ou mais cada, onde habitava um total de 153 milhões
de pessoas, cerca de sete por cento da população urbana global da altura. Em 2014,
há 28 mega-cidades no mundo são o lar de 453 milhões de pessoas ou cerca de 12 por
cento dos habitantes a nível mundial. Actualmente das 28 mega-cidades, dezasseis
estão localizadas na Ásia, quatro na América Latina, três delas em África e na Europa,
e duas na América do Norte. Em 2030 espera-se que haja 41 mega-cidades com 10 milhões
de habitantes ou mais.” (PNPUD-2014)
Este cenário demonstra a necessidade de ações imediatas
de reorientação das políticas públicas mundiais. Pois a tendência é que essa
situação, de concentração populacional, seja associada com o enfatizar de grandes
problemas urbanos, tais como, falta de infraestrutura básica, falta saneamento ou
saneamento precário, falta de sistema de esgoto, falta ou coleta de lixo inadequada
e sem prever nenhuma seletividade, falta ou precário sistema de drenagem, entre
vários outros problemas no espaço construído dessas cidades, principalmente, nas
regiões consideradas mais pobres do mundo tais como, as regiões da África, da América
do Sul e da Ásia.
Em muitos casos o agravamento dos problemas urbanos
foram e são gerados pelos próprios exercício de planeamento urbano, que foram sendo
utilizados para atender a interesses de poucos privilegiados, em detrimento da grande
maioria da população (na sua grande parte constituída pobres e excluídos). A este
respeito Castells (1983) em seu livro “A questão urbana”, destaca que a ideologia
urbana é marcada pelo desenvolvimento desigual e combinado do espaço urbano. A grande
maioria dos planos diretores urbanos não estão conseguindo eliminar os problemas
urbanos, sobretudo porque estes problemas são mais vastos e estão articulados com
um modelo de desenvolvimento que estimula uma sociedade composta por grupos sociais
antagónicos. Assim, num momento histórico em que o processo de urbanização é intenso,
só poderá existir a uma diminuição progressiva destes problemas urbanos, mesmo que
a ritmo lento, quando existirem planeamentos urbanos democráticos que promovam um
acréscimo da qualidade de vida da maioria dos cidadãos urbanos e não apenas de uma
pequena minoria (Villaça, 2005 ).
Mas esta não é a prática, pois pela forma como a
estrutura e o crescimento urbano estão sendo configurados hoje constata-se que a
cidade cresce desordenadamente em duas facetas distintas. Por um lado, existe a
cidade formal, legalizada e bem estruturada, muitas vezes com condomínios fechados
e prédios cercados. Do outro lado existe a faceta dos excluídos que cresce com uma
ocupação urbana informal e não legalizada e sem infra-estrutura urbana. Constatando-se
que é sobretudo nas metrópoles mundiais dos países em desenvolvimento que estes
exemplos se diferenciam e antagonizam de um modo mais evidente, reflectindo ao nível
da morfologia urbana os contrastes entre os mais abastados e com índices elevados
de qualidade de vida, e os forçados a enfrentar a gravidade da miséria e múltiplos
tipos de carências básicas. É para categorizar esta realidade que surge o conceito
da ‘cidade dual’.
“ A Cidade Dual é um conceito
desenvolvido por Manuel Castells (1) e tratado também por Saskia Sassen (2), que
se refere à manifestação contemporânea de uma estrutura urbana, social e economicamente
polarizada. No Sul pós-colonial, este fenômeno acentua-se como conseqüência da reprodução
de modelos de desenvolvimento alheios à realidade económica, tecnológica e social
da maioria dos países. Trata-se de sociedades duais, já que nelas convivem a cultura
do consumo e do hedonismo com a cultura da sobrevivência ou das necessidades básicas;
o primeiro e o terceiro mundo de um mesmo Estado. O resultado deste fenômeno, em
termos urbanísticos, é a megacidade de crescimento disperso e fragmentado que
criou arquipélagos monofuncionais e guetos residenciais. Em outras palavras, é uma
cidade que gera divisões espaciais, temporais e sociais entre seus habitantes.”
(Hampf, 2004, p.01).
Pela observação do modo como os planeamentos urbanos
estão sendo elaborados, dificilmente pode existir uma visão optimista quanto ao
desejo de solucionar este processo de segregação sócio-espacial. No capítulo
seguinte procura-se precisamente demonstrar como a segregação sócio-espacial está
sendo por vezes uma consequência de opções inadequadas de planeamento urbano, sem
verdadeira motivação em resolver as causas profundas dos problemas das cidades
contemporâneas. Planeamentos urbanos ruins reforçam em muitos casos a ampliação
da “cidade dual”, com a segregação física e social de segmentos distintos da população
que reside em muitas das cidades contemporâneas, embora esta ocorra de maneira diferente
em diferentes cidades e países. Se a falta ou inadequação do planeamento urbano
tem grande responsabilidade na manifestação deste problema, procurar-se também reflectir
no capítulo seguinte como o planeamento urbano encerra um potencial relevante para
resolver esse problema da segregação sócio-espacial, ou pelo menos minimizar essa
questão. É certo que para amenizar este problema alguns governos municipais
realizaram a demolição de bairros sociais problemáticos, acompanhada por
operações de realojamento de residentes de baixa ou sem renda em novos bairros,
determinando onde estes devem residir de maneira imposta, mas quase sempre em locais
distantes dos bairros mais bem estruturados, promovendo apenas uma re-localização
da segregação sócio-espacial. Por outro lado, há também o recurso a uma opção distinta
que envolve estratégias integradas de regeneração urbana para esses bairros ditos
problemáticos, que estão sendo processadas em algumas cidades, que importa conhecer
e debater.
Notas:
(1) Dados recentes, de 2017, publicados no Relatório da População Mundial,
do Fundo de Populações das Nações Unidas
(UNFPA), apenas vêm indiciar a intensificação deste problema, pois foi constatado que a população do planeta era de 7 bilhões e 244 milhões
de pessoas. Este
total pode ser subdividido em três grupos:
Países mais desenvolvidos tinham uma população 1 bilhão e 256 milhões
de pessoas, ou seja, representando apenas 17,33%
da população mundial.
Países minimamente desenvolvidos tem uma população
de 919 milhões de pessoas,
o que representa um
percentual de apenas, 12,68% da população mundial,
e países menos desenvolvidos tem uma população
de 5 bilhões e 988 milhões de pessoas,
representando mais de 82%, da população mundial. Esses dados exaltam
a preocupação com
a concentração populacional que continua alarmante, nas áreas com desenvolvimento estrutural precário, em determinadas regiões
da Ásia, da América e da África.
De acordo com o Fundo
de População das Nações
Unidas (FNUAP), a distribuição populacional mundial por continente é a seguinte: 65% da população
está na Ásia, em segundo
lugar a
África com 20% e em terceiro a América com 15% da população mundial.
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Devido à natural extensão da bibliografía esta é, novamente,
apresentada em diversos “blocos” sequenciais, reiniciando-se com a listagem de A
a C.
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Nota: a base bibliográfica deste
conjunto de artigos, por ser muito extensa, é repartida em quatro partes,
sequencialmente editadas, ao longo dos diversos artigos que integram a série
editorial .
Notas editoriais gerais:
(i) Embora a edição dos artigos
editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no
sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo
nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários
apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores
desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos
mesmos autores.
(ii) No mesmo sentido, de natural
responsabilização dos autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos
de ilustração dos mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos,
gráficos, etc., é, igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos
autores – que deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias
autorizações.
(iii) Para se tentar assegurar o
referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta
a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários
"automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos
conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição
da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos
editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à
verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da
revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de
eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.
A explosão demográfica e a manifestação de processos de segregação sócio-espacial # 879 Infohabitar
Artigo VII da série
editorial da Infohabitar – “Segregação sócio-espacial em contexto urbano. Um estudo comparativo
entre Braga - Portugal e Aracaju-Brasil”. A presente série
editorial integra uma sequência de capítulos da tese de doutorado de Anselmo
Belém Machado intitulada “Segregação sócio-espacial em contexto urbano, através
de um estudo comparativo entre Braga - Portugal e Aracaju-Brasil”, adaptada,
pelo respetivo autor, especificamente, para esta iniciativa editorial na
Infohabitar.
Infohabitar, Ano XIX,
n.º 879
Edição:
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
Infohabitar
Editor: António Baptista Coelho, Investigador
Principal do LNEC
abc.infohabitar@gmail.com, abc@lnec.pt
A
Infohabitar é uma Revista do GHabitar Associação Portuguesa para a Promoção da
Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação atualmente com sede na
Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE) e
anteriormente com sede no Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do LNEC.
Apoio à
Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.
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