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Infohabitar, Ano XI, n.º 546
Verde Urbano Desenhado - III
António Baptista Coelho
Apresentam-se, em seguida, alguns apontamentos/desenhos
livres realizados sobre a temática do verde urbano.
Todos os desenhos foram realizados, no próprio
local, em Olivais Norte - Encarnação, Lisboa.
Fazem-se, em alguns casos, comentários curtos e
práticos, abordando o "desenho" e também, por vezes, matérias de
urbanismo e habitat humano.
Preexistências num jardim modernista
Desenho 1: as velhas, mas fortes memórias das velhas quintas com olivais permanecem bem vivas em jardins - que infelizmente já estiveram melhor cuidados - e que se integram de forma muito positiva entre altos edifícios sobre "pilotis"; podemos esquecer o edificado e imaginarmos que estamos em plena natureza, mas pontualmente humanizada.
O verde urbano "perdoa" a massa edificada
Desenho 2: já se apontou nesta série editorial que um intenso e qualificado verde urbano, com árvores de arruamento bem estruturadas e com boa escala humana, criam espaço, criam zonas positivas de apropriação pedonal por baixo das suas copas e "brigam" positiva e visualmente com edifícios, eventualmente, menos interessantes, promovendo-se, assim, a um verde verdadeiramente protagonista e qualificador.
O verde urbano apenas "apontado"
Desenho 3: lembra-se o Desenho 1 deste artigo e refere-se que neste esquisso procurou-se fixar o essencial da natureza e da preexistência; um tipo de exercício que é essencial a quem pratica desenho, que não é fácil, mas que progride, lenta mas seguramente, com a prática.
Um verde urbano protagonista e já com "história"
Desenho 4: o verde urbano protagonista e modernista de Olivais Norte, já com mais de 50 anos de idade dá escala, cor, movimento, carácter e interesse à imagem urbana deste excelente pequeno bairro lisboeta, tão bom de viver como de visitar, e agora facilmente a partir da estação de Metro da Encarnação, que abre bem no coração de Olivais Norte.
O nosso bairro modernista de referência - Olivais Norte
Desenho 5:
Um verde urbano que faz esquecer, positivamente, o espaço urbano
Desenho 6: é também função do verde urbano fazer esquecer o espaço urbano, sempre que assim desejemos, e para tal ele tem de ser estruturado e mantido de forma a proporcionar uma simulação de natureza, mas muito humanizada e "usável"/passeável; a ideia gráfica é tentar dar uma "ideia/mancha desenhada e cromática" de uma "ideia mental" de uma zona verde que vive, por si, independentemente dos edifícios que a contornam, embora de forma descontínua - "modernista".
Infohabitar, Ano XI, n.º 546
Verde Urbano - III
Editor: António Baptista
Coelho
abc@lnec.pt e abc.infohabitar@gmail.com
abc@lnec.pt e abc.infohabitar@gmail.com
GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade
Habitacional
Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação -
Olivais Norte.
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