terça-feira, novembro 27, 2018

666 - NATUREZA, TEMPO, CIDADE E LUGAR - Infohabitar 666

INFOHABITAR N.º 666
NATUREZA, TEMPO, CIDADE E LUGAR
Conjunto de 25 artigos e um texto de apresentação

 

Caros leitores da revista semanal Infohabitar com a presente edição, damos continuidade a uma tipologia editorial, em que se procura voltar a focar e divulgar artigos e séries editoriais já desenvolvidas há algum tempo, mas versando temáticas intemporais.

Julgamos que quando uma revista técnica e científica como a nossa atinge um significativo “tempo de vida” – neste caso 14 anos – e expressão editorial – a caminho dos 700 artigos – corre-se o risco de textos que deixaram de estar numa primeira linha editorial, mas que continuam com o mesmo interesse e oportunidade, poderem ficar um pouco esquecidos “nas prateleiras arquivadoras”, neste caso “na nuvem arquivista” e, a partir desta consideração, surgiu a ideia de voltar a colocar “bem à mão”, à distância de um rápido “clic”, conjuntos temáticos de artigos, por vezes muito bem articulados, entre si, outras vezes marcados por uma salutar diversidade, como é o caso actual.

E é assim que, na presente edição da Infohabitar, se sugere a leitura de uma série de 25 artigos, editados entre 2006 e 2012, desenvolvidos por 4 autores e que têm em comum a abordagem do grande tema: NATUREZA, TEMPO, CIDADE E LUGAR.

Lembra-se que estas matéria relativas à NATUREZA, TEMPO, CIDADE E LUGAR constituem um dos 35 temas editoriais da Infohabitar.

Regista-se, ainda, que estas matérias relativa à NATUREZA, TEMPO, CIDADE E LUGAR correspondem a um dos sete grandes temas abordados num estudo amplo sobre a matéria do “habitar humanizado”, apresentado e desenvolvido em duas publicações editadas e disponibilizadas pela Livraria do LNEC (apontadas em seguida) e no n.º 18 dos Opúsculos da Editora Dafne – neste caso, com o título “Entre casa e cidade, a humanização do habitar”.

COELHO, António Baptista - Habitação Humanizada: Uma apresentação geral, Lisboa, LNEC, Memória n.º 836, 2007, 40 p., 19 fig., ISBN 978-972-49-2117-4.
COELHO, António Baptista - Habitação Humanizada, Lisboa, LNEC, Tese e Programas de Investigação TPI n.º 46. Lisboa: LNEC, 2007. 574 p., 121 fig., ISBN 978-972-49-2120-4.

A matéria global do “habitar humanizado” refere-se ao habitar espaços domésticos e urbanos e corresponde a um estudo de investigação, desenvolvido no quadro de uma “habilitação em arquitetura e urbanismo”, realizado e discutido no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), considerando-se que o interesse no desenvolvimento deste tema decorreu, quase diretamente, da necessidade sentida de se aprofundarem aspetos ainda considerados menos objetivos e que no entanto caracterizam, claramente, pela sua existência ou ausência, múltiplas situações domésticas e urbanas.
Trata-se, assim, de um tema cuja importância se julga ser evidente numa altura em que o “mal habitar” casa e cidade continua a marcar, em todo o mundo, um elevadíssimo número de famílias e as periferias e os vazios urbanos de grandes cidades, uma importância que resulta, tanto da necessidade de se considerarem, diretamente, os múltiplos aspetos de uma sensível humanização dos quadros do habitat humano, como da importância de se estar alerta relativamente às recorrentes simplificações relativas a áreas mínimas habitacionais mal concebidas (“cegamente” funcionalizadas), e à doentia repetição de projetos-tipo mal concebidos e mal aplicados em termos urbanos.

“... A noção de paisagem urbana é fundamental” (Gonçalo Byrne).

“É fundamental, para fazer mexer a cidade, que nos instrumentos de planificação e de planeamento estratégico quer de escala menor, se inclua a noção de paisagem, que é cada vez mais importante... o arquitecto deveria ter na sua formação esta percepção, porque a paisagem é cada vez mais uma questão de arquitectura e uma questão de cidade. A noção de paisagem urbana é fundamental.”
Gonçalo Byrne (2004)
(Inês Moreira dos Santos e Rui B. Duarte, “Estruturas de mudança - entrevista com Gonçalo Byrne”, Arquitectura e Vida, n.º 49, 2004, p. 51)

Aborda-se uma perspectiva ecológica e humana ampla, que considera e articula a actual grande importância que tem – e deve recuperar – o lugar, como sítio “único”, com identidade específica, e a também actual grande importância da protecção e do protagonismo da natureza e do verde urbano.
É este um capítulo cuja temática deve, natruralmente, muito a Christian Norberg-Schulz, e assim teria de ser iniciado com mais um dos seus fundamentais conceitos (1968): “No passado os bandidos viviam fora das muralhas, hoje estão dentro. A cidade respira brutalidade e sentimos o desejo de fugir-lhe para encontrar a paz. Por isso procuramos proteger e conservar a natureza;... com o passar do tempo não poderemos fugir mais; o arquitecto moderno deve contribuir para sanar esta situação, criando um novo ordenamento e uma nova e significativa unidade entre a paisagem e a obra do homem.” - Christian Norberg-Schulz, “A paisagem e a obra do homem”, Arquitectura, n.º 102, 1968, pp.52-58.
Trata-se de reconcilar a cidade com a paisagem, objectivo este muito importante para a cidade de hoje e crucial para a grande cidade de hoje e, afinal, tal como disse Maria Celeste Ramos, no âmbito dos trabalhos do Júri do Prémio INH 2006, “a árvore acrescenta beleza e não a tira”, e a beleza e a “frescura” do verde urbano são altamente necessárias na cidade de hoje.
O arquitecto moderno deve, assim,  “contribuir para um novo ordenamento e uma nova e significativa unidade entre a paisagem e a obra do homem”, palavras sábias e antecipadoras de Norberg-Schulz, já em 1968, numa altura em que as novas grande cidades mundiais estavam, ainda, em início de “explosão”.
Depois de se ter desenvolvido uma pequena incursão no manancial temático da matéria da integração urbana e habitacional, uma matéria que se considera ser de primeira linha, no hoje fundamental enquadramento da qualidade arquitectónica, este último capítulo deste trabalho exploratório sobre o habitar humanizado é também, de certa forma, a conclusão desta pequena aventura por territórios que, bem sabemos, estão e são pouco cartografáveis, mas cujo melhor conhecimento é essencial num mundo actual em que, como dizia Norberg-Schulz, as muralhas das cidades já não servem para nos defendermos dos malfeitores, e em que é na identidade reforçada do habitar próprio e de vizinhança, no seu papel de “centro do mundo” de cada um, e na máxima recuperação de uma natureza positivamente humanizada, que se joga e jogará a prevalência, no mundo urbano, do sentido humano mais genuíno e do sentido cívico mais genuíno.
A ideia geral que se propõe, como plataforma para futuros trabalhos, e que levou, no presente estudo, à separação entre as temáticas gémeas da integração e da caracterização, que podem e devem ser, naturalmente, ponderadas em conjunto, é que a primeira, a integração, tratada no último capítulo, pode constituir uma importante e eficaz linha da frente na introdução dos cuidados de coerência contextual e paisagística em medidas práticas ligadas à urgente melhoria do nosso ambiente construído e natural, enquanto a segunda, a caracterização, que está a ser abordada neste capítulo, embora incorpore matérias também parcialmente associadas a aspectos facilmente convertidos em exigências específicas de qualidade do ambiente e da construção, como é a matéria da ecologia do habitar, incorpora outras matérias de caracterização profunda do habitar, designadamente, em termos de escala humana e de natureza cultural, que obrigam a um aprofundado esforço de sistematização, a realizar, nomeadamente, através do estudo bem ponderado de casos de referência.




Listam-se, em seguida (ordenados de acordo com a respectiva apresentação), alguns dos subtemas tratados nos artigos, associados ao tema editorial  NATUREZA, TEMPO, CIDADE E LUGAR cujos títulos específicos e links são, depois, disponibilizados mais abaixo:

Arquitectura da paisagem

Importância do verde urbano

Olivais Norte

Porque Morrem as Cidades os Velhos e as Árvores

Jardins e habitar

Jardim

A árvore na cidade

A natureza da paisagem

O Céu de Lisboa

A árvore suporte do mundo no espaço urbano

Importância da árvore urbana

A Cidade e o Equinócio de Outono

Qualidade do ambiente urbano

A cidade e o equinócio da Primavera

A Cidade e o Carnaval

O Natal, o Solstício de Inverno e a Cidade


Fiquem, então,caros leitores com algumas das muitas páginas da nossa pequena história editorial; e boas leituras,

António Baptista Coelho
Editor da Infohabitar, Presidente da GHabitar, investigador principal com habilitação em Arquitectura e Urbanismo (LNEC), doutor em Arquitetura (FAUP), Arquiteto (ESBAL).

Notas práticas:
. a listagem dos artigos mantém a respetiva ordem cronológica editorial (dos mais recentes para os menos recentes);
. os artigos são disponibilizados no seu formato editorial original;
. para aceder ao artigo basta fazer ctrl + click sobre o seu endereço eletrónico (disponibilizado a seguir ao respetivo título); ou sobre o próprio título (quando este está ligado diretamente ao respetivo ebdereço eletrónico – ao passar o rato/mouse sobre o título essa ligação fica evidente).  


(Tema geral)

NATUREZA, TEMPO, CIDADE E LUGAR

Arquitectura da paisagem e imagens do final de Outono - António Baptista Coelho (n.º 419, 9 Dez. 12, 4 págs., 8 figs.).
Importância do verde urbano - artigo de Arno Rieder; Notícias do 2.º CIHEL; Revista Brasileira de Gestão Urbana - Arno Rieder (n.º 393, 13 Mai. 12, 3 págs., 3 figs.).
Olivais Norte: modernismo e natureza (i) - António Baptista Coelho (n.º 305, 25 Jul. 10, 12 págs., 10 figs.).
Porque Morrem as Cidades os Velhos e as Árvores. Porque Morre e um País III - Celeste Ramos (n.º 232, 2 Fev. 09, 13 págs., 6 figs.).
Porque Morrem as Cidades os Velhos e as Árvores. Porque Morre e um País II - Celeste Ramos (n.º 230, 19 Jan. 09, 14 págs., 7 figs.).
Porque Morrem as Cidades os Velhos e as Árvores. Porque Morre e um País I - Celeste Ramos (n.º 229, 12 Jan. 09, 13 págs., 6 figs.).
Os jardins e o habitar (II) – artigo de António Baptista Coelho e textos da da London Tree Officers Association (n.º 202, 22 de Jun. 2008, 9 págs., 8 figs.).
O Jardim Ampliado – artigo de Milton Botler (n.º 197, 19 Maio, 2008, 9 págs., 7 figs.).
Sobre os jardins e o habitar (I) notas iniciais e um primeiro enquadramento – artigo de António Baptista Coelho (n.º 196, 12 Maio, 2008, 6 págs., 6 figs.).
Paisagens II: algumas notas sobre a árvore na cidade - Texto e fimagens de António Baptista Coelho sobre palestra de Maria Celeste Ramos (n.º 186, 9, Março, 2008, 6 págs., 4 figs.).
Paisagem I: sobre a natureza da paisagem - artigo de António Baptista Coelho (n.º 184, 24 Fevereiro 2008, 6 págs., 6 figs.)
DIA DA MÃE – texto de Celeste Ramos (n.º 139, 10 Mai. 07, p., fig.).
O Céu de Lisboa (e mais um texto complementar) - Celeste Ramos (n.º 136, 20 Abr. 07, 8 p., 6 fig.).
A Cidade e o Solstício de Inverno - Maria Celeste Ramos (n.º 118, 21 Dez. 06).
Cidade relógio de horas – Maria Celeste Ramos, ilustração de ABCoelho (n.º 113, 16 Nov. 06, 9p., 7 fig.).
A Cidade e o Equinócio de Outono II, desenhar com a natureza – Celeste Ramos (n.º 107, 5 Out. 06, 11p. 6fig.).
A Cidade e o Equinócio de Outono I, o esplendor da luz – Celeste Ramos, ilustração de António Baptista Coelho (n.º 105, 28 Set. 06, 9p. 8 fig.).
Qualidade do ambiente urbano II – o jardim e acidade ontem e hoje – Maria Celeste Ramos com colaboração e imagens de António Baptista Coelho (n.º 83, 7 Mai. 06, 7 p., 7fig.).
Qualidade do ambiente urbano I – a natureza às portas da cidade – Maria Celeste Ramos com colaboração e imagens de António Baptista Coelho (n., 82, 1 Mai. 06, 7 p., 7fig.).
A cidade e o equinócio da Primavera – Celeste Ramos com imagens de António Baptista Coelho (n.º 76, 28 Mar. 06, 6p. 5fig.).
A Cidade e o Carnaval, festa de antecipação do Equinócio da Primavera – Maria Celeste Ramos com imagens de António Baptista Coelho (n.º 73, 10 Mar. 06, 3p. 2 fig.).
O Natal, o Solstício de Inverno e a Cidade – Maria Celeste Ramos (n.º 59, 16 Dez. 05, 4p. 3fig.).

Finalmente salienta-se que o processo editorial da Infohabitar, revista ligada à ação da GHabitar - Associação Portuguesa de Promoção da Qualidade Habitacional (GHabitar APPQH) – associação que tem a sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE) –, voltou a estar, desde o princípio de setembro de 2017, em boa parte, acolhido no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e nos seus Departamento de Edifícios e Núcleo de Estudos Urbanos e Territoriais (NUT); aproveitando-se para se agradecer todos os essenciais apoios disponibilizados por estas entidades.


Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.


Infohabitar, Ano XIV, n.º 666
NATUREZA, TEMPO, CIDADE E LUGAR
Conjunto de 25 artigos

Infohabitar
Editor: António Baptista Coelho
abc.infohabitar@gmail.com
Editado nas instalações do Núcleo de Estudos Urbanos e Territoriais (NUT) do Departamento de Edifícios (DED) do LNEC; Infohabitar, Revista do GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional – Associação com sede na Federação Nacional de Cooperativa de Habitação Económica (FENACHE).

Apoio à Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.

terça-feira, novembro 20, 2018

665 - HABITAR INTEGRADO - Infohabitar 665

INFOHABITAR N.º 665
HABITAR INTEGRADO
Conjunto de 11 artigos e um texto de apresentação

 

Caros leitores da revista semanal Infohabitar com a presente edição, damos continuidade a uma tipologia editorial, em que se procura voltar a focar e divulgar artigos e séries editoriais já desenvolvidas há algum tempo, mas versando temáticas intemporais.

Julgamos que quando uma revista técnica e científica como a nossa atinge um significativo “tempo de vida” – neste caso 14 anos – e expressão editorial – a caminho dos 700 artigos – corre-se o risco de textos que deixaram de estar numa primeira linha editorial, mas que continuam com o mesmo interesse e oportunidade, poderem ficar um pouco esquecidos “nas prateleiras arquivadoras”, neste caso “na nuvem arquivista” e, a partir desta consideração, surgiu a ideia de voltar a colocar “bem à mão”, à distância de um rápido “clic”, conjuntos temáticos de artigos, por vezes muito bem articulados, entre si, outras vezes marcados por uma salutar diversidade, como é o caso actual.

E é assim que, na presente edição da Infohabitar, se sugere a leitura de uma série de 11 artigos, editados entre 2005 e 2008, desenvolvidos por 3 autores e que têm em comum a abordagem do grande tema: HABITAR INTEGRADO.

Lembra-se que esta matéria relativa ao HABITAR INTEGRADO constitui um dos 35 temas editoriais da Infohabitar.

Regista-se, ainda, que esta matéria relativa ao HABITAR INTEGRADO corresponde a um dos sete grandes temas abordados num estudo amplo sobre a matéria do “habitar humanizado”, apresentado e desenvolvido em duas publicações editadas e disponibilizadas pela Livraria do LNEC (apontadas em seguida) e no n.º 18 dos Opúsculos da Editora Dafne – neste caso, com o título “Entre casa e cidade, a humanização do habitar”.

COELHO, António Baptista - Habitação Humanizada: Uma apresentação geral, Lisboa, LNEC, Memória n.º 836, 2007, 40 p., 19 fig., ISBN 978-972-49-2117-4.
COELHO, António Baptista - Habitação Humanizada, Lisboa, LNEC, Tese e Programas de Investigação TPI n.º 46. Lisboa: LNEC, 2007. 574 p., 121 fig., ISBN 978-972-49-2120-4.

A matéria global do “habitar humanizado” refere-se ao habitar espaços domésticos e urbanos e corresponde a um estudo de investigação, desenvolvido no quadro de uma “habilitação em arquitetura e urbanismo”, realizado e discutido no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), considerando-se que o interesse no desenvolvimento deste tema decorreu, quase diretamente, da necessidade sentida de se aprofundarem aspetos ainda considerados menos objetivos e que no entanto caracterizam, claramente, pela sua existência ou ausência, múltiplas situações domésticas e urbanas.
Trata-se, assim, de um tema cuja importância se julga ser evidente numa altura em que o “mal habitar” casa e cidade continua a marcar, em todo o mundo, um elevadíssimo número de famílias e as periferias e os vazios urbanos de grandes cidades, uma importância que resulta, tanto da necessidade de se considerarem, diretamente, os múltiplos aspetos de uma sensível humanização dos quadros do habitat humano, como da importância de se estar alerta relativamente às recorrentes simplificações relativas a áreas mínimas habitacionais mal concebidas (“cegamente” funcionalizadas), e à doentia repetição de projetos-tipo mal concebidos e mal aplicados em termos urbanos.


A cidade viva e integrada é bem diferente do subúrbio caótico, isolado e destruído.
“O processo de urbanização das cidades empurrou a maioria das pessoas para os seus subúrbios, onde vivem segregadas e divididas segundo o nível económico de cada família. Muitas vezes formam-se guetos onde faltam os estímulos culturais e sociais que favoreçam o convívio entre pessoas de diferentes classes e profissões mais jovems e mais velhas, ou simplesmente diferentes.”
Vasco Croft , “Arquitectura e Humanismo – O papel do arquitecto, hoje, em Portugal”  (2001)


A integração, numa sua fundamental perspectiva geral, que vai, por exemplo, do mais puro desenho às mais funcionais preocupações com a vida diária, passando pelos complexos – e por vezes quase irresolúveis – objectivos de “acalmia” e de positiva mesclagem de grupos sociais, é uma matéria de grande importância e com uma bem aparente grande diversidade de facetas, designadamente, em termos físicos, socioculturais e de dinamização de actividades com relevo para uma positiva e vitalizadora animação urbana.
Importa salientar, desde já, que essas três perspectivas de integração física, social e de actividades, na prática, deverão ser consideradas, frequentemente, de forma intensa e muito proximamente articulada.
E é possível fazê-lo desde que com algumas condições de autonomia, de flexibilidade, de densidades e de standards. E salienta-se que para a formalização coerente e fundamentada da arquitectura é extremamente importante este “jogo” da integração entre fogos, edifícios, espaços públicos e equipamentos, tal como fica bem patente em algumas recentes publicações como é o caso de um número da revista L’ Architecture aujourd'hui (N° 358, Maio de 2005), sob o título “Habitat collectif, questions de densité”, e como se constata nos diversificados e motivadores exemplos habitacionais e urbanos, apresentados no também livro de Javier Mozas e Aurora Per, “Densidad : Nueva vivienda colectiva” (2004), exemplos estes com diversas densidades mas com uma constante e efectiva preocupação de integração mútua dos próprios elementos habitacionais e urbanos constituintes de cada uma das diversas soluções apresentadas, bem como da integração de cada uma dessas soluções nas suas respectivas partes de cidade.
A integração física, social e de actividades é assim uma temática extremamente ligada aos aspectos da forma da arquitectura urbana e da densidade, bem como aos associados aspectos dos respectivos conteúdos em actividades, e uma temática que está na ordem do dia, no sentido em que precisamos de aprender a fazer, bem, ruas e quarteirões citadinos, cujas formas, densidades e misturas sociais e funcionais garantam uma verdadeira sustentabilidade em termos de equilíbrio social e funcional e no que se refere a uma adequada e harmonizada animação urbana, bem ligada à essencial  agradabilidade e sossego residencial, e, naturalmente, a uma adequada humanização da própria imagem urbana do conjunto, bem como da sua respectiva pormenorização; pormenorização esta que deve estar claramente ao serviço dos referidos objectivos de integração.
Esta múltipla integração física, social e de actividades  deve privilegiar, sempre, a vitalização e o construir no construído, seja na perspectiva de um habitar humanizado, seja na fundamental e também humanizadora opção de requalificação do espaço urbano e paisagístico.
Nunca é demais sublinhar que se refere “habitar” numa perspectiva que vai até aos centros das cidades e aos pólos intermodais que servem vizinhanças alargadas. De certa forma no respeito de uma perspectiva de humanização que connosco caminha desde a porta de casa à porta do museu, no centro da cidade, e à porta do trabalho. Uma perspectiva de habitar, marcar, dominar positivamente, usar com gosto e facilidade e curiosidade a cidade e a região, entre os nossos mundos familiares e de bairro até às pontes de contacto com os outros mundos que devem fazer a riqueza funcional e cultural citadina; e uma perspectiva que é, afinal, exemplo directo de uma opção integradora. Uma opção integradora que tem de ter, sempre, profundo enraizamento na cultura e na comunidade local.




Listam-se, em seguida (ordenados de acordo com a respectiva apresentação), alguns dos subtemas tratados nos artigos, associados ao tema editorial HABITAR INTEGRADO cujos títulos específicos e links são, depois, disponibilizados mais abaixo:

A integração da habitação social

Realojamento

Espírito do lugar

Carácter local

Arquitectura dos sítios e das paisagens

Casas envolventes e vivas

Sentido do lugar

Sentidos lugares

Lugares sentidos

Identidade e turismo


Fiquem, então,caros leitores com algumas das muitas páginas da nossa pequena história editorial; e boas leituras,

António Baptista Coelho
Editor da Infohabitar, Presidente da GHabitar, investigador principal com habilitação em Arquitectura e Urbanismo (LNEC), doutor em Arquitetura (FAUP), Arquiteto (ESBAL).

Notas práticas:
. a listagem dos artigos mantém a respetiva ordem cronológica editorial (dos mais recentes para os menos recentes);
. os artigos são disponibilizados no seu formato editorial original;
. para aceder ao artigo basta fazer ctrl + click sobre o seu endereço eletrónico (disponibilizado a seguir ao respetivo título); ou sobre o próprio título (quando este está ligado diretamente ao respetivo ebdereço eletrónico – ao passar o rato/mouse sobre o título essa ligação fica evidente).  


(Tema geral)

HABITAR INTEGRADO
A integração da habitação social II – importância e complexidade da integração social, artigo de António Baptista Coelho (n.º 207, 26 Jul. 2008, 6 págs. 2 figs.).
Espírito do lugar – o direito de estar, artigo de António Pedro Dores (n.º 201, 15 Jun. 2008, 14 págs, 12 figs.).
Ainda sobre o espírito do lugar – Maria João Eloy (n.º 62, 6 Jan. 06, 1p.).
Casas envolventes e vivas (I) António Baptista Coelho (n.º 39, 11 Set. 05, 3 p., 1 fig.).
Sentido do lugar – I, em memória de Fernando Távora , texto de António Baptista Coelho (n.º 38, 4 Set. 05, 3 p., 4 fig., 3 com.).
Sentidos lugares II – algumas notas gerais sobre a integração , António Baptista Coelho (n.º 37, 24 Ago. 05, 4 p., 3 fig.).
Sentidos lugares I – algumas notas sobre o verde urbano , António Baptista Coelho (n.º 36, 21 Ago. 05, 4 p., 5 fig.).
Onde acaba a identidade e começa o turismo? - António Baptista Coelho (n.º 11, 4 Mar. 05, 1 p.).

Finalmente salienta-se que o processo editorial da Infohabitar, revista ligada à ação da GHabitar - Associação Portuguesa de Promoção da Qualidade Habitacional (GHabitar APPQH) – associação que tem a sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE) –, voltou a estar, desde o princípio de setembro de 2017, em boa parte, acolhido no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e nos seus Departamento de Edifícios e Núcleo de Estudos Urbanos e Territoriais (NUT); aproveitando-se para se agradecer todos os essenciais apoios disponibilizados por estas entidades.


Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.


Infohabitar, Ano XIV, n.º 665
HABITAR INTEGRADO
Conjunto de 11 artigos

Infohabitar
Editor: António Baptista Coelho
abc.infohabitar@gmail.com
Editado nas instalações do Núcleo de Estudos Urbanos e Territoriais (NUT) do Departamento de Edifícios (DED) do LNEC; Infohabitar, Revista do GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional – Associação com sede na Federação Nacional de Cooperativa de Habitação Económica (FENACHE).

Apoio à Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.

terça-feira, novembro 13, 2018

664 - O DESENHO E A HUMANIZAÇÃO DO HABITAR - Infohabitar 664

INFOHABITAR N.º 664
O DESENHO E A HUMANIZAÇÃO DO HABITAR

Conjunto de 16 artigos e um texto de apresentação

 

Caros leitores da revista semanal Infohabitar com a presente edição, damos continuidade a uma tipologia editorial, em que se procura voltar a focar e divulgar artigos e séries editoriais já desenvolvidas há algum tempo, mas versando temáticas intemporais.

Julgamos que quando uma revista técnica e científica como a nossa atinge um significativo “tempo de vida” – neste caso 14 anos – e expressão editorial – a caminho dos 700 artigos – corre-se o risco de textos que deixaram de estar numa primeira linha editorial, mas que continuam com o mesmo interesse e oportunidade, poderem ficar um pouco esquecidos “nas prateleiras arquivadoras”, neste caso “na nuvem arquivista” e, a partir desta consideração, surgiu a ideia de voltar a colocar “bem à mão”, à distância de um rápido “clic”, conjuntos temáticos de artigos, por vezes muito bem articulados, entre si, outras vezes marcados por uma salutar diversidade, como é o caso actual.

E é assim que, na presente edição da Infohabitar, se sugere a leitura de uma série de 16 artigos, editados entre 2005 e 2008, desenvolvidos por 4 autores e que têm em comum a abordagem do grande tema: O DESENHO E A HUMANIZAÇÃO DO HABITAR.

Lembra-se que esta matéria relativa ao DESENHO E À HUMANIZAÇÃO DO HABITAR constitui um dos 35 temas editoriais da Infohabitar.

Regista-se, ainda, que esta matéria relativa ao DESENHO E À HUMANIZAÇÃO DO HABITAR corresponde a um dos sete grandes temas abordados num estudo amplo sobre a matéria do “habitar humanizado”, apresentado e desenvolvido em duas publicações editadas e disponibilizadas pela Livraria do LNEC (apontadas em seguida) e no n.º 18 dos Opúsculos da Editora Dafne – neste caso, com o título “Entre casa e cidade, a humanização do habitar”.

COELHO, António Baptista - Habitação Humanizada: Uma apresentação geral, Lisboa, LNEC, Memória n.º 836, 2007, 40 p., 19 fig., ISBN 978-972-49-2117-4.
COELHO, António Baptista - Habitação Humanizada, Lisboa, LNEC, Tese e Programas de Investigação TPI n.º 46. Lisboa: LNEC, 2007. 574 p., 121 fig., ISBN 978-972-49-2120-4.

A matéria global do “habitar humanizado” refere-se ao habitar espaços domésticos e urbanos e corresponde a um estudo de investigação, desenvolvido no quadro de uma “habilitação em arquitetura e urbanismo”, realizado e discutido no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), considerando-se que o interesse no desenvolvimento deste tema decorreu, quase diretamente, da necessidade sentida de se aprofundarem aspetos ainda considerados menos objetivos e que no entanto caracterizam, claramente, pela sua existência ou ausência, múltiplas situações domésticas e urbanas.
Trata-se, assim, de um tema cuja importância se julga ser evidente numa altura em que o “mal habitar” casa e cidade continua a marcar, em todo o mundo, um elevadíssimo número de famílias e as periferias e os vazios urbanos de grandes cidades, uma importância que resulta, tanto da necessidade de se considerarem, diretamente, os múltiplos aspetos de uma sensível humanização dos quadros do habitat humano, como da importância de se estar alerta relativamente às recorrentes simplificações relativas a áreas mínimas habitacionais mal concebidas (“cegamente” funcionalizadas), e à doentia repetição de projetos-tipo mal concebidos e mal aplicados em termos urbanos.


A “forma convidativa” no habitar, aqui num exemplo projectado pelo Arq. Paulo Alzamora, numa acção de regeneração urbana e habitacional, de um conjunto de realojamento da C.M. de Vila Nova de Gaia, na Qt.ª do Guarda Livros (139 fogos, 2001); em primeiro plano uma intervenção artística de jovens moradores.
“Tudo o que projetamos deve ser adequado a cada situação que surja; em outras palavras não deve ser apenas confortável mas também estimulante – e é esta adequação fundamental e ativa que eu gostaria de de designar como «forma convidativa»: a forma que possui mais afinidade com as pessoas.”
Herman Hertzberger, Lições de Arquitetura, 1996 (1991), p.174.

Nestas matérias da qualidade do desenho e da caracterização das paisagens urbanas e do habitar, reentramos, naturalmente, em áreas com um perfil arquitectónico muito chegado à esfera da criatividade de cada projectista quando reflecte sobre uma dada solução e constrói, sequencialmente, uma dada solução residencial e urbana. No entanto o que aqui se defende e será, nas páginas seguintes, desenvolvido, é, essencialmente, que o projecto de troços de cidade, feito de exteriores e de edifícios, tem de ser um projecto extensa e intensamente ponderado, designadamente, nas matérias da relação estreita entre a humanização, o desenho e a funcionalidade. Não é por o espaço ser maior, do que no fogo e no edifício, que ele exige uma atenção menor. A escala é outra, as funções são outras, a imagem é outra, mas a atenção e o cuidado têm de ser os suficientes.
Naturalmente o construir uma dada imagem urbana não é o construir de uma habitação, há outras preocupações, há referências públicas e cívicas, há um tempo de uso que tem de aguentar uma escala temporal e uma intensidade de uso muito mais longa e exigente, mas tudo isto provavelmente exige é mais tempo/cuidado de concepção, do que aquele que dirigimos a uma habitação, pois estamos a projectar para um grande número e para necessidades, que frequentemente até não serão, em parte, conhecidas.
Uma matéria essencial que será tratada nesta parte do trabalho é a caracterização das soluções, considerando-se que tal condição é fundamental para o desenvolvimento de sítios urbanos e habitacionais com identidade e geradores de sentimentos de apropriação. No entanto e desde já se refere que se julga que esta preocupação com a identidade poderá ser uma resultante natural de um projecto e de uma obra atentos e bem qualificados.
Desta forma também se clarifica que não se visa aqui, nem tal seria possível, qualquer tipo de indicação formal, mas sim uma indicação ao nível da preocupação com a qualidade do projecto arquitectónico global.
Os estudos de Amos Rapoport são fundamentais nesta matéria da humanização do habitar e, portanto, faz-se aqui apenas uma referência breve a algumas das sua ideias consideradas “chave” tendo em vista esse objectivo, mas, neste caso concreto de uma forma centrada no desenho.
Tal como sublinha Rapoport “a habitação e as suas envolventes são regiões privadas por excelência contrastando com a natureza pública da cidadania como uma totalidade, o Bairro se existe proporciona-nos um elemento mediatizador: semi-público, semi-privado, etc. Se estes elementos falham, o sistema pode falhar. Qualquer cidade pode ser considerada como uma selecção de subsistemas com vários graus de publicidade e privacidade, frontalidade/posterioridade e separados por diversas barreiras e mecanismos… Domínio privado, variável; transições, semipúblico  e semiprivado, muito variáveis; domínio público medianamente variável” - Amos Rapoport, “Aspectos humanos de la forma urbana – Hacia una confrontación de las Ciências Sociales com el diseño de la forma urbana”,1978 (1977), p. 265.
Mas além desta preocupação com um reflexo projectual nos diversos “níveis” do desenho do habitar, de forma a que haja uma leitura consistente do que se deseja seja uma cidade vitalizada e humanizada, tem de haver, naturalmente, um gradual  aprofundamento da qualidade do desenho e de uma sua positiva caracterização.




Listam-se, em seguida (ordenados de acordo com a respectiva apresentação), alguns dos subtemas tratados nos artigos, associados ao tema editorial  relativo ao DESENHO E À HUMANIZAÇÃO DO HABITAR cujos títulos específicos e links são, depois, disponibilizados mais abaixo:

Vizinhanças amigáveis

Políticas de Arquitectura na União Europeia

Nuno Portas e o espaço público

Nova arquitectura na Universidade de Aveiro

Humanização do espaço público

Notas ribeirinhas

Gonçalo Ribeiro Telles no Jardim da Gulbenkian

Fazer cidade, a exposição de Raúl Hestnes Ferreira

Hestnes Ferreira, Teotónio Pereira e Teixeira Trigo

Acerca da Casa – António Reis Cabrita

Espaços públicos amigos das crianças e dos idosos

Protagonismo do verde urbano

Escala humana

Espaços públicos conviviais


Sequências urbanas


Fiquem, então,caros leitores com algumas das muitas páginas da nossa pequena história editorial; e boas leituras,

António Baptista Coelho
Editor da Infohabitar, Presidente da GHabitar, investigador principal com habilitação em Arquitectura e Urbanismo (LNEC), doutor em Arquitetura (FAUP), Arquiteto (ESBAL).

Notas práticas:
. a listagem dos artigos mantém a respetiva ordem cronológica editorial (dos mais recentes para os menos recentes);
. os artigos são disponibilizados no seu formato editorial original;
. para aceder ao artigo basta fazer ctrl + click sobre o seu endereço eletrónico (disponibilizado a seguir ao respetivo título); ou sobre o próprio título (quando este está ligado diretamente ao respetivo ebdereço eletrónico – ao passar o rato/mouse sobre o título essa ligação fica evidente).  


(Tema geral)

O DESENHO E A HUMANIZAÇÃO DO HABITAR

Sobre as fundamentais vizinhanças amigáveis I - António Baptista Coelho (n.º 220, 3 Nov. 08, 4 págs., 3 figs.).
IDENTIDADE ESCOCESA - Políticas de Arquitectura na União Europeia, artigo de João Ferreira Bento (n.º 190, 30 Março, 2008, 6 págs., 3 figs.).
Opiniões de Nuno Portas sobre o espaço público – relato de António Baptista Coelho (n.º 103, 15 Set. 06, 15p., 5 fig.).
Uma viagem pela nova arquitectura na Universidade de Aveiro: reportagem fotográfica informal – Pedro Romana Baptista Coelho e António Baptista Coelho (n.º 101, 1 Set., 7p. 16 fig.).
Sobre a humanização do espaço público – António Baptista Coelho (n.º 98, 10 Ago 06, 8p. 7 fig.).
Humanização e vitalização do espaço público: Cadernos Edifícios (N.º 4 ) – artigo de António Baptista Coelho (n.º 90, 27 Jun. 06, 3p. 2 fig.).
Notas ribeirinhas de Lisboa – António Baptista Coelho (n.º 75, 22 Mar. 06, 7p. 9fig.).
Infohabitar/reportagem: com Gonçalo Ribeiro Telles no Jardim da Gulbenkian – António e Pedro Baptista Coelho (n.º 71, 26 Fev. 06, 4p.).
Acerca de la Casa – Curso em Sevilha, Relato – António Reis Cabrita (n.º 46, 13 Out. 05, 9 p., 3 fig.).

Finalmente salienta-se que o processo editorial da Infohabitar, revista ligada à ação da GHabitar - Associação Portuguesa de Promoção da Qualidade Habitacional (GHabitar APPQH) – associação que tem a sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE) –, voltou a estar, desde o princípio de setembro de 2017, em boa parte, acolhido no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e nos seus Departamento de Edifícios e Núcleo de Estudos Urbanos e Territoriais (NUT); aproveitando-se para se agradecer todos os essenciais apoios disponibilizados por estas entidades.


Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.


Infohabitar, Ano XIV, n.º 664
O DESENHO E A HUMANIZAÇÃO DO HABITAR
Conjunto de 16 artigos

Infohabitar
Editor: António Baptista Coelho
abc.infohabitar@gmail.com
Editado nas instalações do Núcleo de Estudos Urbanos e Territoriais (NUT) do Departamento de Edifícios (DED) do LNEC; Infohabitar, Revista do GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional – Associação com sede na Federação Nacional de Cooperativa de Habitação Económica (FENACHE).

Apoio à Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.