quinta-feira, setembro 29, 2016

596 - Apresentação da Pequena Sebenta de Desenho Livre – Infohabitar n.º 596

Infohabitar, Ano XII, n.º 596
Notas prévias informativas:
A todos os alunos da UC de Desenho I do MIAUBI, refere-se que deverão consultar este artigo e o anterior.
A todos os colegas interessados no 4.º CIHEL, que se saúdam, salienta-se que se está a proceder à análise dos resumos de comunicações e à respectiva e gradual informação aos autores, sublinhando-se que o número inesperado de propostas de resumos obriga a uma extensão do prazo de comunicação aos autores, situação relativamente à qual a organização do 4.º CIHEL solicita a compreensão dos colegas.

Apresentação da Pequena Sebenta de Desenho Livre

António Baptista Coelho
(texto e figuras)
Quem desenha livremente, com prazer e, portanto, numa base frequente e natural, por exemplo, numa manhã de sábado, sem pressas, enquanto se folheia o jornal e se vai bebendo um café, pensa, por vezes, que o prazer que assim se tem poderá ser sugerido a outras pessoas, que, é sabido, muitas vezes têm a ideia que a prática de desenho livre é um “dom” que se tem ou não tem, situação/condição esta que se julga estar bem longe da realidade.
Uma realidade marcada, julga-se, por um desenhar melhor, com liberdade, que depende, essencialmente, de um gosto e de um “trabalho” de boa observação e de esboço/desenho desenvolvidos numa base regular e tendencialmente diária – embora podendo ser em pequenas e bem naturais “doses” – por parte de quem goste de desenho e tenha vontade de começar a desenhar ou de desenhar um pouco melhor.
Mas acreditem os leitores, que, para lá destes aspetos mais “objetivos”, com uma prática habitual/natural de desenho livre, há um ganho de verdadeiro bem-estar geral e de prazer de desenhar que a todos se recomenda.


Dito isto disse-se o essencial, que corresponde à justificação deste artigo e do seu papel como “porta de entrada” para o descarregar/download da “Pequena Sebenta de Desenho Livre para estudantes de Arquitetura e outros que queiram desenhar melhor: 100 Notas práticas para quem quer aprender a desenhar melhor à mão livre (e com a mente bem dirigida)”, um longo título para um pequeno livro cuja primeira edição aqui se divulga e disponibiliza; um título que tem direção específica para “estudantes de Arquitetura”, mas que não deve por isso “espantar” todos aqueles que queiram desenhar um pouco melhor temas do nosso habitat humano, pois foi, realmente, para todos eles que ela foi elaborada.


A ideia foi e é disponibilizar um conjunto coeso, embora dinâmico – há já alguns aspetos complementares apontados para a 2.ª edição da Pequena Sebenta – de indicações para desenhar melhor livremente, que decorrem, direta e indiretamente da prática e do estudo de desenho livre, desenvolvidos pelo autor destas linhas, ao logo de cerca de 20 anos, na perspetiva de que quem nelas acredite e as aplique, de forma mais ou menos metódica ou exploratória, poderá desenvolver a sua prática de desenho livre a partir de uma base potencialmente mais avançada/informada; e foi apenas essa a ideia.

A iniciativa de divulgar aqui e desta forma – proporcionando-se o descarregar/download simplificado – a nossa Pequena Sebenta de Desenho Livre, tem a ver com a oportunidade de se aproveitarem os importantes valores de leitura/consulta da revista Infohabitar – que está atualmente no patamar das 800.000 consultas, atingindo, diária e regularmente valores de 300 a 400 consultas – para se divulgar, em português e naturalmente no âmbito da muito extensa comunidade lusófona, uma ferramenta de apoio ao melhor desenho livre e que poderá ser facilmente utilizada nas mais variadas regiões, mais ou menos “centrais”, mais ou menos “ricas”, seja num base com enquadramento escolar, que é claramente desejável, seja numa base de auto-aprendizagem, igualmente interessante e rica; e também por isso se optou por uma linguagem simplificada e muito prática na elaboração da Pequena Sebenta.


Outros aspetos associados a esta iniciativa poderão ter algum interesse, sendo, por isso, em seguida, muito sumariamente apontados, tal como o são nas partes introdutórias da nossa Pequena Sebenta de Desenho Livre. 

Esta sebenta é, sem dúvida, a base de um livro sobre desenho livre à mão livre, profusamente ilustrado (e com as próprias ilustrações comentadas) que se pretende vir a editar um destes anos, no entanto as 100 notas práticas e mais algumas outras dicas que aqui se incluem devem ser consideradas, pelos leitores, como simples sugestões, pois cada um, cada um que goste de desenho livre à mão livre, deve e irá, sem dúvida, encontrar o(s) seu(s) próprio(s) caminho(s).


Mas no entanto para quem quer aprender as bases de uma dada disciplina criativa há aspetos básicos, de método, de ferramentas e com sentido prático e facilitador que podemos indicar, naturalmente, cada um de nós sendo fiéis ao que fazemos; embora possamos também, naturalmente, realizar obras de investigação ais gerais e/ou específicas sobre as mais variadas matérias do desenho livre à mão livre; mas que não é o caso desta sebenta que não é mais do que um pequeno guia prático de desenho livre, segundo a experiência do autor destas linhas.

Tal como se refere no título desta Pequena Sebenta, ela integra notas práticas e, portanto, a forma de as apresentar também se carateriza pela informalidade e pelo mesmo sentido prático; gradualmente ela irá sendo melhorada e complementada em futuras edições desta Pequena Sebenta de Desenho Livre para Estudantes de Arquitetura.


Esta sebenta pode ser usada de diversas formas: (i) como base de aprendizagem geral de desenho livre, associada a uma leitura sequencial dos diversos títulos/capítulos que se procurou poderem ter uma ordem natural relativa à disciplina, conceção e prática de desenho livre; (ii) como base de recurso em que cada um pode procurar sugestões e ideias para desenvolver e melhorar a sua prática de desenho – e daí a indicação em cada item da sua temática sintetizada a bold; (iii) e ainda como caderno de acompanhamento da prática de desenho, onde cada um poderá ir confrontando os resultados a que chega e outras ideias a desenvolver.


Regista-se que alguns aspetos, extremamente pontuais e circunscritos, da Pequena Sebenta referem-se à sua utilidade específica no apoio à Unidade Curricular regida pelo autor no Mestrado Integrado em Arquitetura da Universidade da Beira Interior; no entanto fiquem os leitores descansados que estes aspetos estão bem identificados e não têm qualquer expressão significativa no desenvolvimento deste trabalho, que se deseja de utilidade geral.

Dito isto, o leitor pode descarregar, de imediato, uma cópia em pdf de “A Pequena Sebenta de Desenho Livre” – com 46 páginas e 18 figuras desenhadas – clicando no seguinte endereço da WWW:

Título completo: Pequena Sebenta de Desenho Livre para estudantes de Arquitetura e outros que queiram desenhar melhor: 100 Notas práticas para quem quer aprender a desenhar melhor à mão livre (e com a mente bem dirigida)


E conclui-se este artigo de apresentação deste novo livro com o registo da estrutura de conteúdos da nossa Pequena Sebenta de Desenho Livre:

(i) Notas iniciais de apresentação

(ii) Ferramentas, regras e aspetos essenciais

(iii) Aspetos muito práticos da prática de desenho (lápis, papel, etc.)

(iv) Práticas úteis ao longo do desenho

(v) Aspetos básicos do processo de desenho livre

(vi) Desenho imaginado, desenho controlado, desenho positivamente “inacabado”

(vii) Bases da conceção teórica e prática (fixar, enquadrar, colocar na folha)

(viii) “Falar” com o desenho, “ouvir”/ver o desenho

(ix) Esboço rápido e expressivo (tema a desenvolver)

(x) Preto/branco, tons e cores

(xi) Usar o azul (tema a desenvolver)

(xii) Algumas notas breves sobre vistas, sombras e perspetiva (tema a desenvolver)

(xiii) Temas e iniciativas de desenho a privilegiar

(xiv) Desenho livre e Arquitetura

(xv) Aspetos complementares e de enquadramento teórico-prático

(xvi) Significados: algumas notas informais (sintéticas)

(xvii) Bibliografia por temas (desenho livre e aplicado a Arquitetura)

(xviii) Artigos ilustrados do autor, sobre desenho livre, editados na revista, na WWW, Infohabitar (com links individuais)



Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) De acordo com o mesmo sentido, de se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.


Infohabitar, Ano XII, n.º 596
Apresentação da Pequena Sebenta de Desenho Livre – Infohabitar n.º 569

Editor: António Baptista Coelho – abc@ubi.pt, abc@lnec.pt e abc.infohabitar@gmail.com
GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional, Mestrado Integrado em Arquitectura da Universidade da Beira Interior - MIAUBI

Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte.

sexta-feira, setembro 16, 2016

Documento base sobre metodologias de investigação e Sebenta de Desenho Livre

NOTAS BREVES INFOHABITAR 001

Nota explicativa/justificativa: com a presente edição inicia-se uma nova utilidade da Infohabitar: a edição de "notas breves", devidamente numeradas (para seu adequado registo) e que se irão dedicar aos mais variados aspetos de divulgação de temáticas associadas às matérias d a nossa revista, sendo de extensão muito curta, para não prejudicar a edição/leitura dos artigos.

Esta primeira edição é dirigida, especificamente, aos alunos do Mestrado Integrado em Arquitetura da Universidade da Beira Interior, na Covilhã, onde o editor da Infohabitar é professor catedrático convidado e regentes das Unidades Curriculares de Desenho I (ao 1.º Ano) e de Metodologias de Investigação (ao 5.º Ano);
e tem como objetivo a disponibilização de 3 Sebentas, cujos pdfs são, em seguida, disponibilizados:

Metodologias de investigação – documento base de trabalho e apoio
https://drive.google.com/file/d/0B07ghAdgYgJTZkUxOWt3YVF5TGs/view?usp=sharing

Desenho I Sebenta Base – com elementos do programa e outros
Pequena Sebenta Desenho Livre 2016 – 1.ª Edição

terça-feira, setembro 13, 2016

595 - Novidades do 4.º CIHEL, lembrando o 1º, o 2.º e o 3.º CIHEL - Infohabitar n.º 595

Infohabitar, Ano XII, n.º 595

Breves notas editoriais: 

Saúdam-se os leitores da nossa Infohabitar, apresentando-se as desculpas por algumas "quebras" editoriais associadas, quer a um pequeno período de férias da redação, quer à necessidade de se dirigir o potencial de comunicação da Infohabitar para a divulgação do 4.º CIHEL; uma situação que marcou as edições de julho e agosto, mas que se pretende, agora, conjugar com o retomar da atividade editorial corrente da revista, embora mantendo-se, sempre uma ligação privilegiada à dinamização do 4.º CIHEL, uma organização dinamizada pela GHabitar e consequentemente pela Infohabitar.


Continuidade  da edição da Infohabitar

Nos próximos meses a edição semanal da Infohabitar poderá realizar-se, prioritariamente, à terça-feira.
Uma das próximas edições da Infohabitar será dedicada ao ensino/aprendizagem do desenho livre à mão livre, prevendo-se a divulgação, a partir da nossa revista, de um documento, em português, de enquadramento desta prática. 


Novidades sobre o 4.º CIHEL

E neste sentido de apoio à promoção do 4.º CIHEL, convidam-se os leitores para a consulta do site do Congresso onde estão divulgadas a nova data de entrega de propostas de resumos - a próxima segunda-feira dia 19 de setembro de 2016; e justifica-se que este período suplementar de entrega não seja mais alargado devido ao êxito que marcou a primeira entrega, na qual recebemos cerca de 250 propostas de resumos, uma situação que nos foi extremamente grata, mas que obriga a organização a gerir a capacidade física de apresentação das comunicações na UBI em março de 2017.

Agradecemos, assim, calorosamente, aos leitores e colegas que enviaram e estão a enviar propostas de resumos ao 4.º CIHEL e pedimos-lhe uma paciência suplementar no período de recepção das respetivas apreciações (anónimas), cada uma delas assegurada, pelo menos, por dois membros da Comissão Científica.

CIHEL - CONGRESSO INTERNACIONAL DA HABITAÇÃO NO ESPAÇO LUSÓFONO - www.4cihel2017.ubi.pt

4.º CIHEL e SEMANA CIHEL 2017

4.º CIHEL  e semana CIHEL 2017 – 2017: Organização da Câmara Municipal do Porto e da Universidade da Beira Interior - do Porto à Covilhã, passando por Viseu e Fundão - Portugal.
O 4.º CIHEL - no âmbito das 1as Conferências CIHEL, a realizar no Porto, e do 4.º CIHEL, a realizar na UBI/Covilhã - irá proporcionar a discussão do tema/título geral “A CIDADE HABITADA, e será estruturado nas seguintes seis matérias principais: assentamentos humanos, modos de habitar, modelos de urbanização nos espaços da lusofonia, novas territorialidades e áreas de alta e baixa densidade reabilitação urbana, resiliência na construção.
Há cerca de oito anos, quando começámos a pensar no CIHEL, achou-se difícil falar, em português, das matérias de um habitar que no mundo da lusofonia tem inúmeras realidades específicas, mas já por três vezes, nos anteriores congressos, se concluiu que sim, que é muito útil fazê-lo, quer porque a reflexão sobre o habitat humano que podemos realizar em português, a quinta língua mais falada no mundo, é extremamente rica e útil, quer porque as questões associadas à diferenciação das problemáticas e meios disponíveis, é real entre os diversos países da lusofonia, mas é real, também, dentro de cada um desses países, seja nos países com grande dimensão e diversidade regional, seja em países pequenos, mas caracterizados por zonas, problemas e meios locais muito distintos.
Salienta-se, assim, a importância de se considerar que a qualidade e o bem-estar de quem "habita" (da habitação à cidade), não é servida por um qualquer alojamento mínimo, concretizado, por exemplo, num apartamento de um edifício sem qualidade arquitectónica e situado numa zona sem espaços públicos e afastada da vida urbana; isto porque o "bem habitar" uma “boa cidade”, depende de aspetos quantitativos e qualitativos, vive-se tanto no espaço doméstico, como na vizinhança, no espaço público, na cidade e no próprio território onde esta se insere, uma reflexão importante quando as carências habitacionais e urbanísticas continuam críticas no mundo lusófono.
E importa sempre lembrar os problemas críticos criados: por condições de habitabilidade do espaço doméstico bem abaixo de quaisquer níveis e condições razoáveis; por escolhas tipológicas habitacionais sem qualquer sentido e sem continuidade urbana; pela doentia repetição de projectos-tipo que não servem nem populações específicas nem locais específicos; pelo esquecimento do papel fundamental de um exterior residencial agradável; pela opção por soluções construtivas mal fundamentadas e sem qualidade; e pela ausência de cuidados sociais prévios e de gestão posterior. 


3.º CIHEL

3.º CIHEL – 2015, USP, UPMackenzie e IAU/São Paulo _ Brasil
O 3.º CIHEL foi organizado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenkie (FAU-Mack) e pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP), em São Paulo (Brasil), em setembro de 2015, e proporcionou o aprofundamento do tema geral “habitação: urbanismo, cultura e ecologia dos lugares”, estruturado em cinco matérias específicas: programas e políticas públicas em habitação; projetos habitacionais; informalidade e precariedade do habitat; tecnologia e custos no habitat; e habitat, paisagem e ambiente. O 3.º CIHEL contou, também, com um conjunto de mesas redondas sobre as referidas temáticas. O 3.º CIHEL contou com cerca de 300 participantes, 12 conferências, 100 comunicações, visitas técnicas e lançamento de livros.


2.º CIHEL

2.º CIHEL – 2013, LNEC/Lisboa – Portugal
O 2.º CIHEL foi organizado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Lisboa (FCT-UNL), com apoio do Grupo Habitar, também em Lisboa (Portugal) em março de 2013 e desenvolveu uma abordagem ampla e multifacetada da temática “habitação, cidade, território e desenvolvimento”. Esta temática foi considerada muito oportuna numa altura em que se desenvolviam planos para elevados números de habitações e para a reurbanização de extensas áreas em vários dos países da lusofonia caraterizados por críticas carências habitacionais e de ordenamento urbanístico, privilegiando-se uma abordagem do habitat humano que considera as suas facetas quantitativas, qualitativas, urbanas, territoriais e ambientais, e o seu papel como meio vital de um desenvolvimento socioeconómico dos respetivos países, tão dinâmico como associado a caminhos social e culturalmente válidos e adequados a cada contexto regional e local. O 2.º CIHEL contou com cerca de 350 participantes, 16 conferências, 140 comunicações, dois workshops, visitas técnicas e lançamento de livros.




1.º CIHEL

1.º CIHEL – 2010, ISCTE/Lisboa – Portugal
O 1.º CIHEL foi organizado pelo ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), com apoio do Grupo Habitar, em Lisboa (Portugal) em setembro de 2010, e visou a qualidade do habitat residencial para populações com baixos rendimentos e mobilizando recursos modestos. Um objectivo ligado que às pequenas comunidades urbanas periféricas da Europa, que lutam com problemas de isolamento e escassez de recursos, quer a todas as comunidades urbanas dos países em desenvolvimento; pois, afinal, as exigências de sustentabilidade ambiental, social e económica aproximam cada vez mais estes dois grupos de populações. Estes desafios têm diversas vertentes disciplinares, científicas, sociais, políticas, económicas, mas todos eles visam a concretização de um habitar tão adequado aos cada vez mais variados modos de vida, como consistente na concretização de vizinhanças e bairros. O 1.º CIHEL contou com cerca de 200 participantes, 5 conferências e 60 comunicações, mais um workshop de projeto, que antecedeu o Congresso.

Os Congressos CIHEL e o 4.º CIHEL

Salienta-se que os congressos CIHEL integraram, todos eles, outras iniciativas de relevante interesse com destaque para workshops de projeto, conferências de especialistas, fóruns lusófonos, visitas técnicas, exposições, lançamentos de livros e um concurso de ideias/projetos para estudantes de arquitetura.
Nos apoios ao três primeiros CIHEL destacaram-se, para além das principais agências e fundações de apoio à investigação e à pesquisa em Portugal e no Brasil – FCT de Portugal e CAPES, CNPq e FAPESP do Brasil –, das respetivas entidades organizadoras (já referidas), a Câmara Municipal de Lisboa, o CIAUD da FAUL, o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e a Mack Pesquisa.


Como principais entidades que apoiam o 4.º CIHEL destacam-se, desde já, a Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, e o seu Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura - na imagem parte da UBI -, a Câmara Municipal do Porto e a sua Domus Social e o o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana; aguardando-se naturalmente novos apoios.


Notas finais: em próximos artigos da Infohabitar iremos continuar a disponibilizar informações sobre o 4.º CIHEL e da sua Semana CIHEL 2017, nos seus variados aspetos organizativos, temáticos e de divulgação das cidades onde irá decorrer.


·         Nota importante sobre as imagens que ilustram o artigo:
As imagens que acompanham este artigo e que irão, também, acompanhar outros artigos desta mesma série editorial foram recolhidas pelo autor do artigo na visita que realizou à exposição habitacional "Bo01 City of Tomorrow", que teve lugar em Malmö em 2001.
Aproveita-se para lembrar o grande interesse desta exposição e para registar que a Bo01 foi organizada pelo “organismo de exposições habitacionais sueco” (Svensk Bostadsmässa), que integra o Conselho Nacional de Planeamento e Construção Habitacional (SABO), a Associação Sueca das Companhias Municipais de Habitação, a Associação Sueca das Autoridades Locais e quinze municípios suecos; salienta-se ainda que a Bo01 teve apoio financeiro da Comissão Europeia, designadamente, no que se refere ao desenvolvimento de soluções urbanas sustentáveis no campo da eficácia energética, bem como apoios técnicos por parte do da Administração Nacional Sueca da Energia e do Instituto de Ciência e Tecnologia de Lund.
A Bo01 foi o primeiro desenvolvimento/fase do novo bairro de  Malmö, designado como Västra Hamnen (O Porto Oeste) uma das principais áreas urbanas de desenvolvimento da cidade no futuro.
Mais se refere que, sempre que seja possível, as imagens recolhidas pelo autor do artigo na Bo01 serão referidas aos respetivos projetistas dos edifícios visitados; no entanto, o elevado número de imagens de interiores domésticos então recolhidas dificulta a identificação dos respetivos projetistas de Arquitetura, não havendo informação adequada sobre os respetivos designers de equipamento (mobiliário) e eventuais projetistas de arquitetura de interiores; situação pela qual se apresentam as devidas desculpas aos respetivos projetistas e designers, tendo-se em conta, quer as frequentes ausências de referências - que serão, infelizmente, regra em relação aos referidos designers -, quer os eventuais lapsos ou ausência de referências aos respetivos projetistas de arquitetura.
·        Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) De acordo com o mesmo sentido, de se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.

Infohabitar, Ano XII, n.º 595
Novidades do 4.º CIHEL, lembrando o 1º, o 2.º e o 3.º CIHEL - Infohabitar n.º 595

Editor: António Baptista Coelho –
abc.infohabitar@gmail.com
GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional, Mestrado Integrado em Arquitectura da Universidade da Beira Interior - MIAUBI
Edição: José Baptista Coelho - Lisboa, Encarnação - Olivais Norte; e António Baptista Coelho - Centro de Documentação e Informação do DECA da UBI - Covilhã.