quarta-feira, julho 24, 2024

Novidades sobre o 5. CIHEL – Infohabitar # 909

Ligação direta a documento pdf com links para 888 artigos e 39 temas do Infohabitar :

https://drive.google.com/file/d/1zUJ1nEuWwaaA6KEXQ9XXdWMwFE3C8cJY/view?usp=sharing

Infohabitar, Ano XX, n.º 909

Edição: quarta-feira, 24 de julho de 2024


Novidades sobre o 5.º CIHEL - Infohabitar # 909


Nota: o cartaz do 5.º CIHEL será em breve atualizado com o conjunto das entidades que apoiam o Congresso.

Site do 5.º CIHEL

https://www.5cihel2024.org/pt/

Análise/validação das comunicações ao 5.º CIHEL

Caros amigos e colegas encontramo-nos numa importante fase do nosso 5.º CIHEL com uma das comunicações já validadas pela Comissão Científica, estando os respetivos autores prestes a receberem as aceitações (devem seguir esta semana); e a outra parte em fase avançada de validação.

Apoio às viagens ao 5.º CIHEL

Caros amigos e colegas é com satisfação que anunciamos que a TAP Air Portugal apoia o nosso congresso com 10% de desconto nas viagens marcadas online: Ver em

Inscrições no 5.º CIHEL

Caros amigos e colegas como provavelmente já verificaram as inscrições estão já abertas no site do 5.º CIHEL, estando a decorrer a bom ritmo.
Chama-se a atenção para a grande uniformidade dos custos pela qual optámos no sentido de clarificar as inscrições, estando as condições apontadas no site.
Salientam-se três aspetos:
  • A redução significativa que, em tempo, fizemos aos valores de inscrição, no sentido de podermos chegar a um número elevado de potenciais congressistas, destacando-se aqui os membros das Ordens de Engenheiros e Arquitectos.
  • A condição de os membros da Comissão de Honra não pagarem inscrição; bastando para tal referirem a sua condição no acto presencial de inscrição.
  • A condição dos delegados a uma reunião do Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa presentes em Lisboa nas datas do 5.º CIHEL serem muito bem-vindos também sem pagamento de inscrição; bastando para tal referirem a sua condição no acto presencial de inscrição.
Tendo em conta o referido acima no que se refere à muito sensível redução dos custos de inscrição solicita-se aos congressistas que possam promover ao máximo a divulgação do 5.º CIHEL no sentido de podermos contar com uma adequada "massa crítica" para apresentação e discussão das comunicações já recebidas.

E ainda neste sentido e agora dirigindo-nos muito especificamente aos potenciais participantes portugueses salienta-se a possibilidade que terão de com uma única noite de estada em Lisboa (de 3 para 4 de outubro próximos)  poderem assistir e participar nos trabalhos fundamentais do nosso 5.º CIHEL (todas as comunicações e sessão de encerramento); sublinha-se, ainda a facilidade que terão em termos de acesso ao Campus do LNEC, situado como é sabido, estrategicamente à entrada de Lisboa para quem vem do Norte; acesso disponível em transportes públicos (ex., Estação de Alvalade do Metro fica a 10 min a pé do LNEC) e em automóvel privado (estacionamento amplo disponível no interior do Campus do LNEC).

Sobre as comunicações ao 5.º CIHEL

Caros amigos e colegas podemos desde já salientar que o nosso 5.º Congresso CIHEL mantém a tradição dos quatro anteriores no que se refere ao que a Coordenação da respetiva CCientífica considera ser a qualidade global das cerca de 120 comunicações recebidas.
Em próximos artigos do Infohabitar iremos divulgar conjuntos de subtemáticas que serão apresentadas no 5.º CIHEL, de modo a clarificar e amplificar o merecido interesse que terá a respetiva inscrição no Congresso por todos aqueles dedicados à tão atual problemática habitacional. 

Sobre as atas do 5.º CIHEL

Caros amigos e colegas ,tal como temos divulgado estamos a desenvolver todos os esforços no sentido de proporcionar a edição das atas do 5.º CIHEL em papel, dedicadas à publicação do conjunto de resumos e notas biográficas dos autores de comunicações, mais um conjunto selecionado de intervenções e de registos considerados importantes para o CIHEL e o seu principal objetivo de promoção da qualidade habitacional para o maior número no âmbito do mundo da lusofonia; sendo os textos completos das mesmas comunicações editadas numa versão das Atas disponibilizada provavelmente online na WWW, através de uma solução a definir.

Sobre os hotéis mais adequados pela sua proximidade ao LNEC

Caros amigos e colegas  chama-se a atenção dos congressistas para a existência no site do 5.º CIHEL da indicação de 4 hotéis razoavelmente próximos do Campus do LNEC.

Como muitos dos colegas estarão a chegar de fora de Portugal, aproveitando para ver um pouco da nossa excelente Lisboa não posso deixar de referir que todos estão bem situados na cidade, estando os dois primeiros localizados num dos principais eixos de vida urbana da cidade , na Avenida de Roma (integrada na sequência urbana: Avenida de Roma / Avenida da Igreja / Avenida Rio de Janeiro, Avenida esta bem marcada pelo Campus do LNEC); mais acrescento que um destes dois é também uma interessante peça de arquitectura.


LUTECIA Smart Design Hotel

Hotel Roma 

Hotel Radisson Blu Lisbon


Hotel Holiday Inn Lisboa e Holiday Inn Lisbon Continental

Com amizade e estima e desejos de muita saúde

António Baptista Coelho
Editor da Infohabitar
Presidente Dir da GHabitar
Coordenador do CIHEL

 

Notas editoriais gerais:

(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.

(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é, igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações. 

(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.

 

Ligação direta a documento pdf com links para 888 artigos e 39 temas do Infohabitar :

https://drive.google.com/file/d/1zUJ1nEuWwaaA6KEXQ9XXdWMwFE3C8cJY/view?usp=sharing

Ligação direta a documento pdf com links para 888 artigos e 39 temas do Infohabitar :

https://drive.google.com/file/d/1zUJ1nEuWwaaA6KEXQ9XXdWMwFE3C8cJY/view?usp=sharing

Infohabitar, Ano XX, n.º 909

Edição: quarta-feira, 24 de julho de 2024


Novidades sobre o 5.º CIHEL - Infohabitar # 909


Infohabitar, Ano XX, n.º 909

Edição: quarta-feira, 24 de julho de 2024

Infohabitar

Editor:

António Baptista Coelho, Arquitecto (ESBAL), doutor em Arquitectura (FAUP), Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo (LNEC)

abc.infohabitar@gmail.com

Edição:

Olivais Norte,  Encarnação, Lisboa;  e Casa das Vinte, Casais de Baixo, Azambuja.

A Infohabitar é uma Revista da GHabitar Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação atualmente com sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE) e anteriormente com sede no Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do LNEC.

Apoio à Edição: José Baptista Coelho – Lisboa

quarta-feira, julho 17, 2024

Programa de Habitação Adaptável Intergeracional - Cooperativa a Custos Controlados (PHAI-3C) – Infohabitar # 908

Ligação direta a documento pdf com links para 888 artigos e 39 temas do Infohabitar :

https://drive.google.com/file/d/1zUJ1nEuWwaaA6KEXQ9XXdWMwFE3C8cJY/view?usp=sharing



Programa de Habitação Adaptável Intergeracional -  Cooperativa a Custos Controlados (PHAI-3C) – Infohabitar # 908

Intergenerational Adaptive Housing Program – Cooperative at Controlled Costs (PHAI-3C)

Infohabitar, Ano XX, n.º 908

Edição: quarta-feira, 17 de julho de 2024

 


Nota: o cartaz do 5.º CIHEL será em breve atualizado com o conjunto das entidades que apoiam o Congresso.

Atualidades: Notícias do 5.º CIHEL

Caros congressistas:

As comunicações chegaram e estamos agora em pleno período de análise das mesmas pela Comissão Científica do 5.º CIHEL.

Em breve começará a haver notícias para os autores e as inscrições serão abertas.

Chama-se a atenção dos autores e potenciais inscritos para a recente e sensível redução dos custos de inscrição no 5.º CIHEL, possibilitada por apoios obtidos para o congresso e que está já divulgada no site do congresso.

A Comissão Científica do 5CIHEL

Fernando Pinho

António Baptista Coelho

 

Editorial dedicado à Habitação Intergeracional participada

Caros leitores da Infohabitar,

Com o presente artigo reabordamos uma temática que nos foi sempre muito “central” nos últimos tempos editoriais, abordando-se uma síntese descritiva da fase de estudos já atingida pelo Programa de Habitação Adaptável Intergeracional -  Cooperativa a Custos Controlados (PHAI-3C).

Recorda-se que serão sempre muito bem-vindas eventuais ideias comentadas sobre os artigos aqui editados e propostas de novos artigos (a enviar, ao meu cuidado, para abc.infohabitar@gmail.com).

Com as melhores saudações a todos os caros leitores,     

Casa das Vinte, Casais de Baixo, Azambuja, em 17 de julho de 2024

António Baptista Coelho

Editor da Infohabitar

 

Programa de Habitação Adaptável Intergeracional -  Cooperativa a Custos Controlados (PHAI-3C) – Infohabitar # 908

Intergenerational Adaptive Housing Program – Cooperative at Controlled Costs (PHAI-3C)

António Baptista Coelho

 

Resumo:

Considerando-se o atual quadro demográfico e habitacional muito crítico, no que se refere ao crescimento do número das pessoas idosas e muito idosas, a viverem sozinhas e com frequentes necessidades de apoio, a atual diversificação dos modos de vida e dos desejos habitacionais, e a quase-ausência de oferta habitacional e urbana adequada a tais necessidades e desejos, foi ponderada o que se julga ser a oportunidade do estudo e da caracterização de um adequado a tais necessidades e a uma proposta residencial naturalmente convivial, eficazmente gerida e participada e financeiramente sustentável, resultando daqui a proposta de uma Cooperativa a Custos Controlados (3C) – o que remete evidentemente para uma promoção de Habitação a Custos Controlados (HCC), que corresponde à atual habitação de interesse social portuguesa.

O PHAI3C visa o estudo e a proposta de soluções urbanas e residenciais vocacionadas para a convivência intergeracional, adaptáveis a diversos modos de vida, adequadas para pessoas com eventuais fragilidade físicas e mentais, mas sem qualquer tipo de estigma institucional e de idadismo, funcionalmente mistas e com presença urbana estimulante. O PHAI3C irá procurar identificar e caracterizar tipos de soluções adequadas e sensíveis a uma integração habitacional e intergeracional dos mais frágeis num quadro urbano claramente positivo e em soluções edificadas que possam dar resposta, também, a outras novas e urgentes necessidades  habitacionais (ex., jovens e pessoas sós), num quadro residencial marcado por uma gestão participada e eficaz, pela convivialidade espontânea e social e financeiramente sustentável.

Finalmente, mas não por último, o PHAI3C irá procurar desenvolver uma proposta de promoção residencial económica, naturalmente intergeracional e convivial e livremente participada, que se possa assumir, simultânea e verdadeiramente, quer como uma promoção geral de HCC onde todos nós possamos encontrar um espaço residencial mais estimulante, porque globalmente qualificado e naturalmente intergeracional e promotor do convívio, quer como uma promoção de HCC especificamente amiga dos mais idosos e dos mais sensíveis, adequada ao salutar acompanhamento do envelhecimento humano, num ambiente caloroso, vitalizado e mesmo solidário, produzindo-se assim, quer vitais benefícios para a saúde e a longevidade dos seus habitantes, quer sensíveis poupanças e sinergias nos respetivos cuidados de apoio de saúde, bem-estar e sociais, tal como está a ser provado nos países em que se tem já avançado para esta natural aliança entre cuidados residenciais, de saúde e sociais.   

O presente trabalho quer constituir-se numa porta aberta para o acesso amplo à fase atual do estudo, que se designou de PHAI3C e que se encontra no remate da sua ampla parte mais bibliográfica e documental e numa já franca entrada em aspetos de constatação prática de variadas soluções concretas.

Finalmente importa sublinhar que este estudo,  o PHAI3C, integrou a Estratégia de Investigação e Inovação (E2I) do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), entre cerca de 2010 e 2013, e que as cooperativas portuguesas de “habitação económica”, associadas na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE), apoiaram este estudo desde o seu início, na continuidade do seu importante papel, desempenhado desde o 25 de Abril, na promoção de habitação de interesse social, aliando a grande quantidade de habitações disponibilizadas a uma sua expressiva qualidade arquitectónica e uma eficaz e humanizada gestão de proximidade.

Palavras-chave: habitação, idosos, cooperação, habitação de interesse social, habitação intergeracional

 

Nota muito importante sobre as fotografias que integram o artigo: tendo-se em conta, quer o que se julga ser a reduzida existência, em Portugal, de casos associáveis a habitação intergeracional participada, quer o que se considera ser o grande interesse, inovação e aspetos de pormenor (da construção, ao programa e à gestão posterior) do caso que é apresentado nas imagens, a ilustração do presente artigo é inteiramente realizada a partir de uma sequência de imagens da Residência Madre Maria Clara, na Portela, Carnaxide, uma intervenção do Município de Oeiras; projecto da autoria dos Arquitectos Cristina Veríssimo, Diogo Burnay e Patrícia Ribeiro e Arquitecta Paisagista Inês Norton de Matos;  Promotor: Município de Oeiras; Construtor: Mota Engil, SGPS, S.A; construção em 2007, Prémio INH/IHRU de promoção municipal em 2008. O programa contempla 45 fogos T1 muito direcionados para pessoas idosas, nos pisos superiores, mais cerca de 15 “suites” para acamados no 1.º andar, mais equipamentos diversos de apoio comum e público e jardim no piso térreo – imagens recolhidas antes da ocupação, quando da visita do Júri do Prémio. Salienta-se, ainda, que a ilustração é autónoma do conteúdo do texto.

 

 


Fig. 1: o exterior da Residência Madre Maria Clara, na Portela, Carnaxide, marcado por uma evidente atratividade, que caracteriza positivamente a sua vizinhança, e neste caso – fachada contígua ao aprazível jardim privativo dos habitantes – evidenciando um estimulante ambiente quase doméstico.

 

 

 
1.     Introdução ao programa habitacional intergeracional participado 

 

Aproveitando-se uma justificação pormenorizada da designação “Programa de Habitação Adaptável Intergeracional – Cooperativa a Custos Controlados (PHAI3C)” faz-se, em seguida, uma introdução sintética ao PHAI3C: “Programa”, porque se trata de uma proposta/ideia adequadamente planeada, estruturada, organizada; “Habitacional”, porque é este o principal conteúdo funcional que é proposto e programado, mas considerando uma definição de habitação com sentido adequado e, portanto, privada, mas também vicinal e urbana; “Adaptável”, porque adequado a uma grande diversidade de necessidades e desejos habitacionais e humanos e à sua evolução no tempo, seja no que se refere ao espaço privado, seja no que se liga ao espaço condominial e respectivos serviços; “Intergeracional”, porque dirigido para habitantes de diversos grupos etários, visando-se um grupo de condóminos socialmente diversificado e estimulante e a inexistência das actualmente habituais condições de segregação etária; mas privilegiando-se os pequenos agregados familiares e pessoas que vivam sozinhas; “Cooperativa”, porque se considera que esta solução social e organizativa tem todas as possibilidades de responder, muito positivamente, seja às condições de estruturação e participação continuadas que têm de caracterizar o arranque, a concretização e a vida diária de um programa deste tipo, tendo muitas provas dadas na programação e gestão habitacional de grupos sociais diversificados, seja porque a opção cooperativa é, sem dúvida, aquela que tenderá a proporcionar um adequado e muito desejável potencial em termos de condições naturais de convívio e entreajuda nestas vizinhanças; “Custo (e qualidade) Controlado(s), porque se considera que esta solução deve poder proporcionar uma resposta habitacional integrada a pessoas com um amplo leque de recursos financeiros, e visando-se com especial atenção os pequenos agregados familiares e as pessoas que vivam sozinhas que, actualmente, têm reduzidas e pouco adequadas ofertas habitacionais.

O PHAI3C irá privilegiar soluções intergeracionais diversificadas, social e urbanisticamente bem integradas (portanto sem qualquer réstias de segregação, mesmo as mais subtis), e bem caracterizadas em termos visuais e funcionais. com escala humana, física e social, e muito bem integradas e vitalizadoras das respectivas vizinhanças Visam-se intervenções, em edifícios funcionalmente mistos e adaptáveis/convertíveis; proporcionando-se vizinhanças e edifícios apetecíveis para todos os grupos etários e socioculturais e expressivamente facilitadores da vida diária, adequados e adaptáveis a diversos modos de vida e que aceitem bem eventuais conversões que facilitem e apoiem a vivência de pessoas sozinhas e de pequenos agregados familiares, sempre numa perspectiva de adequação aos modos e gostos de habitar de cada pessoa nos espaços privados, aliado ao potencial convivial natural nos espaços comuns e tendo em conta as principais mudanças sensoriais e comportamentais associadas ao envelhecimento.

Importa, ainda, salientar no PHAI3C a cooperação dos e com os habitantes numa perspectiva ampla, longa e integradora, desde o projeto, ao desenvolvimento da obra, à gestão posterior e aos ricos aspetos “suplementares” e opcionais de participação e convívio; salientando-se que em todo este processo o “saber-fazer” cooperativo terá importância fundamental, seja nessa participação, seja na racionalização financeira global, visando-se um verdadeiro serviço residencial e social, em intervenções enquadradas no PHAI3C que sejam “habitação de interesse social”, elegíveis para apoios públicos.

 


Fig. 2: o interior do piso térreo Residência Madre Maria Clara, na Portela, Carnaxide, focando-se um recanto dos espaços comuns de socialização aí existentes e bem caraterizados pela ligação ao sossegado e estimulante jardim privativo.

 

 

2.     Antecedentes ao PHAI3C 

Não podendo deixar de se voltar a sublinhar a grande amplitude das temáticas associadas ao Programa e o seu cariz, estratégico e “limitador”, que é, essencialmente, arquitetónico, apontam-se em seguida, sumariamente, os estudos e iniciativas já desenvolvidos no âmbito da problemática associada ao PHAI3C e que foram, até agora, identificados:

 

2.1 Antecedentes no LNEC ao PHAI3C 

No LNEC o PHAI3C tem raízes “históricas” (1987) no estudo e Programa de Investigação de António Reis Cabrita, intitulado “Boa habitação. Do conhecimento à gestão da qualidade”, programa este em que se propõe o desenvolvimento (Estudo n.º 8 deste programa) de  Recomendações técnicas especiais”, destinadas a “produzir informação técnica codificada sobre a qualidade de soluções menos tradicionais e correntes de habitação e dos seus processos de realização”; o PHAI3C está, também, na continuidade directa da tese de doutoramento do investigador responsável, intitulada “Qualidade Arquitectónica Residencial”, editada no LNEC (2000), cuja temática foi complementada no estudo, do mesmo autor, intitulado “Habitação e Arquitetura: Contributos para uma habitação e um espaço urbano com mais qualidade” também editado no LNEC (2011); e sobre esta matéria importa referir que todas as qualidades consideradas nesses estudos (ex., privacidade, convivialidade, segurança, acessibilidade, apropriação, domesticidade, agradabilidade, etc.) se relacionam íntima e expressivamente com o desenvolvimento de espaços residenciais para pessoas mais isoladas e/ou mais sensíveis. As matérias da adaptabilidade doméstica, consideradas “centrais” no desenvolvimento do PHAI3C foram já aprofundadas num outro estudo do LNEC, do autor e de António Reis Cabrita, intitulado “Habitação evolutiva e adaptável”, também editado pelo LNEC (2003). O PHAI3C aproveita, ainda, muito do que foi desenvolvido no âmbito do estudo do LNEC, intitulado “Habitação para o futuro. Exigências e modelos para a sociedade da informação e da ecologia – Tipos Emergentes de Habitação”, concluído por Luís Morgado (em 2005), sob coordenação de António Reis Cabrita (POCTI/AUR/3975/2001).

O PHAI3C está, ainda, na continuidade directa do Programa de Habilitação desenvolvido pelo investigador responsável, intitulado “Habitação Humanizada” (2007 e sintetizado na Memória 836 do LNEC): seja por relações naturais com todos os sete grandes aspectos teórico-práticos desenvolvidos neste trabalho (ex., escalas e tempos do habitar, humanidades e habitar, habitar cidades amigas, etc.); seja por assegurar/integrar uma proposta de investigação sobre “Habitação cooperativa com qualidade/custo controlado, um serviço e um espaço humanizados”.

Preparando-se o que será o essencial enquadramento do PHAI3C no quadro global da habitação de interesse social (HIS) portuguesa, alguns livros foram realizados pelo investigador responsável – o mais recente intitulado “Habitação de Interesse Social em Portugal: 1988 – 2005” (Livros Horizonte, com Pedro Baptista Coelho, 2009) – bem como um relatório LNEC que contém um conjunto de indicações para o futuro da HIS em Portugal, intitulado “Qualidade Arquitectónica e Satisfação Residencial na Habitação de Interesse Social em Portugal no Final do Século XX” (2011).

O PHAI3C tem ainda antecedentes no LNEC no estudo de Recomendações Técnicas para Equipamentos Sociais (RTES), desenvolvido com coordenação do NAU e de Isabel Plácido a partir de 2005 e no âmbito do qual foram elaboradas Recomendações Técnicas para uma amplo leque de valências de Equipamentos Sociais, tais como: Centros de Dia, Lares de Idosos, Centros de Acolhimento Temporário e Lares de Infância e Juventude.

Tendo-se em conta o que acabou de ser registado, considera-se que o enquadramento teórico-prático do PHAI3C, no âmbito da qualidade global e específica do habitat humano, da habitação de interesse social (HIS) em geral e da HIS cooperativa, estará já adequadamente contemplado em estudos e iniciativas anteriores. Ficaremos, assim, com o campo de investigação de base delimitado, quer aos aspectos mais específicos de um habitar mais adequado a seniores, ou talvez mais adaptável a diversos usos, desejos e necessidades habitacionais de diversos grupos etários e socioculturais, quer aos aspectos mais específicos ligados a uma habitação associada a serviços diversos, que harmonize privacidade e convívio e que se integre positivamente em zonas urbanas vivas – matéria esta na qual a promoção cooperativa habitacional portuguesa, ligada à FENACHE, apresenta já um conjunto de significativas realizações.

 

2.2 Iniciativas recentes fora do LNEC no âmbito do PHAI3C 

No que se refere a iniciativas significativas e/ou recentes, fora do LNEC, que ajudarão no desenrolar do PHAI3C, registam-se: as do GHabitar – APPQH, associação presidida pelo investigador responsável (2005 e 2006, quatro Sessões Técnicas sobre a temática “Os idosos e a Cidade Envelhecida”); as atividades realizadas, desde há mais de 20 anos, no âmbito da adequação tipológica habitacional, pela Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE), cuja Comissão Técnica é integrada pelo investigador responsável; e o atual interesse da Federação em tipologias residenciais inovadoras e no âmbito do PHAI3C, patente em entrevistas recentes do Presidente da FENACHE, Guilherme Vilaverde (a Elisabete Soares, Jornal Imobiliário 3 de maio de 2019 – “Cohousing seduz cooperativas de habitação que estudam a construção de projetos – maioria tem mais de 60 anos”; e a Rosa Soares, Público 29 de junho de 2019 – ”Oferta de novas soluções de habitação intergeracionais”).

 

2.3 Estudos menos recentes, mas potencialmente estruturadores fora do LNEC no âmbito do PHAI3C 

Em termos de estudos historicamente estruturadores da temática do PHAI3C, salientam-se dois marcos teóricos na matéria da Arquitectura e do Habitar: a “Pattern Language – Towns, Building, Construction”, de Christopher Alexander, Sara Ishikawa e Murray Silverstein (1977, Center for Environmental Structure, Berkeley, Oxford University Press), onde se desenvolvem mais de 200 “padrões”/espaços físicos, muitos com potencial de aplicação no âmbito do PHAI3C; e as “Lessons for Students in Architecture” (1991, 010 publishers, Roterdão), de Herman Hertzberger, onde se apresentam múltiplos espaços aplicáveis na concepção arquitectónica e, designadamente, aplicados no grande complexo De Drie Hoven, realizado na Holanda em 1974, com projecto do mesmo Hertzberger e dedicado a idosos.

 

2.4 Estudos recentes e globalmente significativos fora do LNEC no âmbito do PHAI3C 

Como estudos que originaram e estruturam o PHAI3C salientam-se: (i) o Programa Gulbenkian Inovar em Saúde e o livro de apresentação do respectivo Fórum Gulbenkian de Saúde (outubro de 2015), intitulado “Saúde e Arquitectura em diálogo”; (ii) todo o longo percurso de investigação teórico-prática, de ensino e de projecto do arquitecto e gerontólogo Victor Regnier, autoridade reconhecida a nível mundial, e com um fundamental último livro, intitulado “Housing Design for an Increasingly Older Population: Redefining Assisted Living for the Mentally and Physically Frail” (2018, John Wiley & Sons, Hoboken, New Jersey); (iii) o estudo actual e geograficamente próximo, “Viviendas para personas mayores en Europa - Nuevas tendencias para el siglo XXI”, editado por Pilar Rodríguez Rodríguez e pela Fundación Pilares para la Autonomía Personal (2018, Afanias, Papeles de la Fundación N.º 3); (iv) o programa de investigação ”Transitions in later life” (2018), do UK Branch da Fundação Calouste Gulbenkian e do Centre for Ageing Better e outros participantes; (v) o programa de estudos “Logement design pour tous”, que aprofundou as temáticas do modos de vida de jovens e idosos e da acessibilidade nos espaços da habitação (2015, PUCA); (vi) a exposição itinerante “EnvejezANDO” (2018) comissariada por Paz Martín Rodríguez e que apresenta recentes soluções, em Espanha, de espaços urbanos amigáveis, habitações intergeracionais, cohousing e permanência na habitação; (vii) o programa de investigação internacional “Re-imagining Long-term Residential Care: An International Study of Promising Practices” (2011 a 2019), coordenado por Pat Armstrong, da York University, Toronto, que integra o subprojecto “Healthy Ageing in Residential Places” e aborda as realidades dos EUA, Canadá, Alemanha, Noruega, Reino Unido e Suécia; (viii) o  “estado da arte” europeu sobre “Viviendas y Sistemas Alternativos de Alojamiento para personas mayores en Europa” (2017) , promovido pelo município de Donostia/San Sebastián; (ix) outro “estado da arte” aplicável e recente, intitulado “Produção científica sobre habitação para idosos autônomos: revisão integrativa da literatura”, editado por Roberta de Miranda Henriques Freire e Nivaldo Carneiro Júnior na Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro [2017; 20(5): 717-726]; (x) os “Proceedings from the international collaborative housing conference in Stockholm 5–9 May 2010”, intitulados “Living together – Cohousing Ideas and Realities Around the World”, editados por Dick Urban Vestbro; (xi) e o estudo “Accessible and Intergenerational Living (17/2018)”, editado em 2019 pela European Federation for living EFL, no âmbito do projeto IStay@Home finaciado pela UE.

 

 

2.5 Estudos recentes e de enquadramento global no âmbito do PHAI3C  

Entre os estudos que baseiam o PHAI3C em termos do enquadramento geral da sua temática referem-se, naturalmente, e em primeiro lugar os resultados dos Censos de 2011 do Instituto Nacional de Estatística, designadamente, no que se refere aos aspectos, considerados críticos, associados ao envelhecimento da população e aumento das pessoas que vivem sozinhas, mas importa registar, também, os seguintes estudos: (i) “Estratégia Nacional Para o Envelhecimento Ativo e Saudável (ENEAS) 2017-2025” (2017), cuja relatora foi Andreia Silva da Costa da Direção-Geral da Saúde; (ii) “Welfare housing policies for senior citizens (Wel_hops)”, integrado no Programa 2000 - 2006 Interreg IIIC East (2007), que integrou instituições de cinco países europeus; (iii) “Housing our ageing population: Positive Ideas - HAPPI 3 Making Retirement Living A Positive Choice” (2016), de Richard Best e Jeremy Porteus, Housing Learning and Improvement Network (Housing LIN); (iv) a tese de doutoramento de Heitor Garcia Lantarón na Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Madrid, “Vivienda para un Envejecimiento Activo. El paradigma danes” (2015); (v) “Designing with downsizers” (2016), de Adam Park, Friedrike Ziegler e Sarah Wigglesworth, Universidade de Sheffield e DWELL Group; (vi) a pesquisa bibliográfica “Non-mainstream housing design guidance. Literature review”, diversos autores e promovida pela Homes and Communities Agency, Londres (2012); (vii) “A Guide for Assisted Living Towards LifeHome 21”, diversos autores, promovido por 3DReid , BRE e Royal Institute of British Architects (2011); (viii) o estudo global “A Sustainable Society for All Ages Realizing the potential of living longer”, da UNECE Ministerial Conference on Ageing, Lisboa 20 a 22 set. 2017; (ix) o “Guia Global das Cidades Amigas das Pessoas Idosas” (2009), da OMS, traduzido e publicado pela Fundação Calouste Gulbenkian, e o estudo “A Critical Review of the WHO Age-Friendly Cities Methodology and Its Implementation” (2016), de Louise Plouffe, Alexandre Kalache and Ina Voelcker, Springer International Publishing; (x) as “WHO Housing and health guidelines” (2018) da OMS; (xi) a “Nova Agenda Urbana” (2017), ONU-Habitat, Habitat III Quito; (xii) e o amplo conjunto de documentos de apoio a uma concepção actual dos espaços residenciais da Commission for Architecture and the Built Environment (CABE) com o Design Council e o Royal Institute of British Architects (2008 a 2013).

 

2.6 Estudos recentes sobre enquadramentos específicos fora do LNEC no âmbito do PHAI3C 

Os estudos que podem orientar o PHAI3C em termos de diversos enquadramentos específicos associados à sua temática são muito numerosos, registando-se, aqui, apenas 12 mais recentes e considerados mais significativos: (i) “Homes that help: A personal and professional perspective on home adaptations” (2018), Rachael Docking do Centre for Ageing Better, baseado num estudo da Northumbria University; (ii) “Long-Term Care Home Design Manual 2015“ do Ministry of Health and Long-Term Care do Governo de Ontário (2015); (iii) “The digital age: new approaches to supporting people in later life get online” (2018), Centre for Ageing,  Good Things Foundation;(iv) “Universal Design Guidelines Dementia Friendly Dwellings for People with Dementia, their Families and Carers” (2015), vários autores, Centre for Excellence in Universal Design,TrinityHaus and DSIDC’s Living with Dementia Research Programme, Trinity College Dublin; (v) “Learning from Intergenerational Housing Projects in the USA” (2018), Emma Garland, Winston Churchill Memorial Trust; (vi) “Arquitecturas del cuidado - Viviendas colaborativas para personas mayores. Un acercamiento al contexto vasco y las realidades europeas” (2016), de Irati Mogollón García e Ana Fernández Cubero, Instituto Basco da Mulher; (vii) “Uma casa para a vida - aplicação do design inclusivo à habitação” (2009), Jorge Falcato Simões, Miguel Braz, Pedro Homem de Gouveia, Renato Bispo, Maria José Lorena, Instituto Nacional para a Reabilitação; (viii) “Building companionship: how better design can combat loneliness in later life” (2016), Claudia Wood and Jo Salter of Demos, DEMOS, MacCarthy & Stone; (ix) a tese de doutoramento “Furniture for Later Life. Design Based on Older People’s Experiences of Furniture in Three Housing Forms” (2013), Oskar Jonsson, Lund University, Department of Design Sciences, Division of Industrial Design; (x) “Beyond Blue to Green: The benefits of contact with nature for mental health and well-being” (2010), Mardie Townsend, Rona Weerasuriya, Deakin University; (xi) a pesquisa bibliográfica “A structured literature review to identify cost-effective interventions to prevent falls in older people living in the community” (2018), York Health Economic Consortium, Public Health England; (xii) e a “Good practice and innovation in home adaptations” (2018), Better Sue Adams, Martin Hodges, Care & Repair England Centre for Ageing.

 


Fig. 3: um aspeto do interior comum da Residência Madre Maria Clara, na Portela, Carnaxide, muito caraterizado por uma forte relação com o exterior e a intensa luz natural, quase trazendo esse exterior à porta de cada pequeno fogo/suite.

 

 

3.     Estrutura geral do estudo dedicado ao Programa de Habitação Adaptável Intergeracional desenvolvido num quadro Cooperativo e a Custos Controlados (PHAI3C)

Regista-se, em primeiro lugar, que a Infohabitar – https://infohabitar.blogspot.com/ – é uma revista semanal na www – E-zine magazine – sobre o habitat humano ligada à associação GHabitar – Associação Portuguesa de Promoção da Qualidade Habitacional; a Infohabitar está no seu 20.º ano editorial ininterrupto tendo já passado as faquias dos 900 artigos, 100 autores e milhão e meio de consultas.

A totalidade dos artigos já editados na Infohabitar, relativos ao Programa de Habitação Adaptável Intergeracional (PHAI3C) abordam a caraterização ampla da sensível temática que lhes está associada, naturalmente, numa fase de trabalho e essencialmente marcada pela busca documental e bibliográfica e respetivo e sistemático comentário, em duas grandes partes temáticas e em cerca de 14 capítulos, que foram sendo divulgados ao longo de dois anos editoriais na Infohabitar (listagem com links na parte final do presente artigo) e que, a seguir se apontam:

Parte 1 do estudo – aspetos gerais de enquadramento e respetiva base documental bibliográfica:

. Aspetos de enquadramento do PHAI3C

. Qualidade de vida e qualidade residencial dos idosos

. Habitat, bem-estar e saúde

. Qualidades residenciais mais específicas para idosos

. Necessidades e satisfação residencial dos mais fragilizados

. Habitat, velhice, solidão e convívio, demência e final de vida

Parte 2 do estudo: aspetos específicos do estudo e respetiva base documental e bibliográfica:

. Idosos, cidade e sociedade

. Os idosos e a vizinhança residencial

. Os idosos e os variados modos de habitar

. Os idosos e a opção entre mudança ou permanência na habitação

. Tipologias habitacionais adequadas a seniores

. Intergeracionalidade residencial e usos mistos

. Aspetos gerais de pormenorização na habitação para idosos

. Aspetos específicos na conceção residencial para idosos

 

 


Fig. 4: o interior de uma das 15 suites da Residência Madre Maria Clara, na Portela, Carnaxide, caraterizada por uma agradável luz natural que se distribui por excelentes condições de espaciosidade muito flexíveis, por exemplo, para o uso por acompanhantes de acamados – e é  possível a uma ambulância servir diretamente este piso de suites através de uma rampa exterior.

 

 

4.     Temas específicos já desenvolvidos com referência aos números dos artigos da Infohabitar onde estão editados os artigos no âmbito do PHAI3C 

Procurou-se avançar cuidadosamente e, portanto, com base em inúmeras referências de especialistas, num razoável desenvolvimento, bibliográfica e documentalmente fundamentado, das complexas matérias da relação entre habitação e envelhecimento humano, sempre com uma natural tónica na habitação; e porque conhecemos as nossas especificidades formativas e a sensibilidade do tema, procurámos ir desenvolvendo sínteses subtemáticas dos aspetos apontados pelos diversos autores citados, privilegiando-se, sempre, os aspetos práticos com aplicação nos respetivos projetos de arquitectura e avançando-se, ainda que com muito cuidado, nos aspetos tipológicos e práticos das soluções arquitetónicas residenciais intergeracionais e participadas associáveis ao PHAI3C.

Salienta-se, ainda, que, tal como é evidenciado nos respetivos títulos, todos os 51 artigos até agora associados ao PHAI3C:

. apontados tematicamente na listagem que se segue e onde entre aspas se encontra o respetivo número do artigo da Infohabitar em que foi editada,

. e depois mais no final do presente artigo disponibilizados através dos respetivos links, embebidos nos títulos ou especificamente inseridos nos seus links,  

correspondem a uma “fase de trabalho” e de “base documental” ou bibliográfica  do referido  estudofase esta que, tal como é registado nos títulos dos referidos artigos, muito deve aos numerosos autores devidamente citados ao longo dos referidos artigos em notas de pé de página e nas respetivas bibliografias, salientando-se ainda que boa parte do corpo dos respetivos artigos tem base direta, devidamente referenciada, nos textos, ideias e opiniões dos autores sistematicamente referidos no corpo do artigos e nas respetivas listagens bibliográficas.

Concluindo-se o estudo tentaremos avançar para um documento de síntese cuidadoso, estrategicamente prático e informal e “aberto” sobre a referida temática da habitação intergeracional participada; documento este onde procuraremos comentar as últimas novidades que vão felizmente surgindo, quase numa base semanal, sobre um habitar urbano mais amigável para todos nós e especificamente para os mais fragilizados.

§  Pensar um novo habitar intergeracional: alguns comentários iniciais (706) 

§  Oportunidade, utilidade e exigências do Programa de Habitação Adaptável Intergeracional Cooperativa a Custos Controlados (PHAI3C) (714)

§  Sobre o passado e o futuro da habitação cooperativa a custos controlados e as novas soluções intergeracionais colaborativas (716)

§  Notas sobre o enquadramento da qualidade de vida e residencial especialmente dirigida para idosos e pessoas fragilizadas (805)

§  Notas sobre qualidade de vida e qualidade arquitetónica e urbana na habitação para idosos e intergeracional (806)

§  Qualidade de vida e qualidade pormenorizada na habitação para idosos e intergeracional (807 e 808)

§  Sobre as necessidades habitacionais mais específicas dos idosos “I” - versão de trabalho e base bibliográfica (810 e 811)

§  Acessibilidade residencial e habitantes fragilizados “I” - versão de trabalho e base bibliográfica (813 e 814

§  Atratividade, identidade e integração na habitação para idosos I - versão de trabalho e base bibliográfica (815 e 816)

§  Lazer, arte, aprendizagem e envelhecimento (817)

§  Espacialidade e conforto residencial no envelhecimento (818)

§  Privacidade e convívio em ambientes residenciais adequados para idosos (819)

§  Domesticidade e terceira idade (820)

§  Segurança na habitação para idosos (821)

§  Habitação intergeracional: da adaptabilidade à participação num adequado quadro arquitetónico (822e 823)

§  Velhice e solidão ou convívio no habitar (825 e 826)

§  Notas sobre o habitar, a velhice e as demências (833)

§  Breves notas sobre o habitar no final de vida (834)

§  Idosos: desafio crítico e oportunidade (836 e 837)

§  Considerações sobre direitos e problemas dos idosos – versão de trabalho e base bibliográfica (838)

§  Os idosos e os seus espaços residenciais (839, 840 e 841)

§  Caminhos do habitar quando formos idosos (845)

§  Estudos e temas a salientar no âmbito da relação entre habitação e envelhecimento (847 e 848)

§  Idosos e espaço urbano (849)

§  Idosos e espaços urbanos de vizinhança (851)

§  Importância da adaptabilidade na habitação para idosos (852)

§  “Habitação Senior ?” (853)

§  Apoiar residencialmente um envelhecimento ativo (854)

§  Os idosos e o futuro de uma habitação bem integrada e participada (855)

§  Habitação, integração etária e intergeracionalidade (857)

§  Cooperativas, coohousing e habitação colaborativa ou participada (858)

§  Fazer da habitação para idosos uma escolha apetecível (859)

§  Uma habitação muito adequada para pessoas idosas (860)

§  Renovadas soluções residenciais para as pessoas idosas (868)

§  Tipologias residenciais etariamente dirigidas (869)

§  Tipologias residenciais para pessoas idosas: um amplo leque de soluções (870

§  Aspetos estruturantes da tipologia residencial intergeracional (871)

§  Facetas tipológicas específicas da habitação intergeracional – versão de trabalho e base documental # 872 Infohabitar (872)  

§  Aspetos específicos da conceção residencial para idosos e fragilizados (873)

§  Agrupamentos e tipos habitacionais específicos para pessoas com demência (874)

§  Intergeracionalidade e convívio na habitação (875)

Temas ainda a aprofundar mais um pouco:

§  Sobre as tipologias mais adequada

§  Mudar ou ficar na nossa “velha” habitação, quando somos muito idosos?

§  E naturalmente os essenciais ensinamentos extraíveis dos casos de refrência

§  Relação entre habitação para idosos e HISP numa nova e correcta perspetiva – já razoavelmente desenvolvido nas notas conclusivas do presente artigo

 


Fig. 5: o interior de um dos 45 pequenos fogos T1 da Residência Madre Maria Clara, na Portela, Carnaxide, que ocupam os respetivos pisos mais elevados, vendo-se a entrada e relação com os espaços comuns – ilustrados na Fig. 3 –, uma entrada sobriamente bem realçada pela cor da porta e pela existência de um pequeno pano de tijolo de vidro que traz luz natural à pequena bancada de cozinha.

 

5.     Apresentação global dos diversos tipos e dimensões das coletâneas documentais e de casos de referência desenvolvidas e utilizadas no âmbito do PHAI3C3.

Todos os casos de referência bibliográfica e de referência prática que são em seguida referenciados, em termos de compilações e de forma genérica, em termos das respetivas tipologias e dimensões globais, foram, em tempo, devidamente considerados e influenciaram a série de textos/artigos “de trabalho” do PHAI3C já realizados e editados na Infohabitar.

Julga-se, ainda, que as referidas coletâneas de casos de referência, que serão oportunamente divulgadas, de forma específica, na Infohabitar,  irão influenciar de forma mais direta o desenvolvimento dos previstos textos de síntese e propositivos sobre habitação intergeracional participada; textos estes que concluirão o estudo do PHAI3C e que estão previstos para o início de 2025.

(Bibliografia geral aplicável) Compilação de uma seleção de estudos habitacionais gerais aplicáveis - 19 documentos , datados entre 1987 e 2012, portugueses e em grande parte desenvolvidos no antigo Núcleo de Arquitectura e Urbanismo (NAU) do LNEC. 

(Bibliografia específica que baseia os 51 artigos editados) Compilação das bibliografias específicas dos 51 artigos editados (listagem somatório a elaborar).  

(Bibliografia de base e enquadramento na área temática do estudo) Guias gerais de projeto habitacional, mas com enfoques específicos e/ou desenvolvidos nos aspetos de intergeracionalidade, habitação participada e habitação para idosos (por vezes ligados a soluções para pessoas com demências) – 47 documentos, datados entre 1994 e 2023, quase todos eles estrangeiros, internacionais e com variadas origens, quase todos eles desenvolvidos por entidades oficiais ou por especialistas reconhecidos.

(Bibliografia específica nas subáreas temáticas do estudo) Documentos, publicações, artigos e livros com temáticas inseridas nas subáreas temáticas do estudo e designadamente com a intergeracionalidade, a habitação para idosos e a habitação participada – 62 documentos, datados entre 1991 e 2023, quase todos eles estrangeiros, internacionais e com variadas origens, com destaque para entidades oficiais e para especialistas reconhecidos.

(Bibliografia mais teórica específica nas subáreas temáticas do estudo) Documentos, publicações, artigos e livros com temáticas inseridas, globalmente, na área da conceção habitacional e com enfoques caraterizadamente mais teóricos e de reflexão integrada, mas cujas matérias e/ou perspetivas de abordagem têm relações sensíveis e/ou significativas e potenciais com a intergeracionalidade, a habitação para idosos e a habitação participada – 84 documentos, datados entre 1977 e 2023, quase todos eles estrangeiros, internacionais e com variadas origens, quase todos eles desenvolvidos por especialistas e projectistas reconhecidos.

(Casos de referência) Documentos, publicações e artigos de apresentação e/ou análise de realizações concretas e casos práticos de referência de enquadramento nas áreas específicas da intergeracionalidade, habitação participada e habitação para idosos (por vezes ligados a soluções para pessoas com demências) – 119 casos/documentos, datados entre 1890 (desde 1890) e 2023 (a grande maioria entre 2008 e 2023), nacionais e estrangeiros, com uma atenção especial aos casos portugueses e espanhóis recentes.

(Casos de referência) Coletânea de casos e respetivos links integrando análises pormenorizadas e ilustradas a intervenções arquitetónicas e residenciais concretas, atualmente selecionadas pela “Plataforma” na WWW Archdaily (https://www.archdaily.com/) sob o título “coohousing” - 16 casos recentes em todo o mundo.

(Casos de referência) Coletânea de casos e respetivos links integrando análises pormenorizadas e ilustradas a intervenções arquitetónicas e residenciais concretas, atualmente selecionadas pela “Plataforma” na WWW Archdaily (https://www.archdaily.com/) sob o título “retirement”/aposentação (por vezes ligadas a soluções para pessoas com demências) - 25 casos recentes em todo o mundo.

(Casos de referência) Coletânea de casos atuais de Cohousing em Espanha (em diversas fases de desenvolvimento) – 57 casos em Espanha.

(Casos de referência) Coletânea de casos atuais de intergeracionalidade residencial ou de habitação para idosos realizada com cuidados específicos em Espanha -  16 casos em Espanha.

 

(Casos de referência) Coletânea de casos atuais de referência em habitação para idosos realizados com cuidados específicos no Reino Unido – designados como “inspirational achievments” pela The Housing Learning and Improvement Network (Housing LIN - https://www.housinglin.org.uk/ ) - 25 casos no Reino Unido; mais um conjunto de cerca de 75 casos de referência também identificados pela Housing LIN.

 

 


Fig. 6: o interior de um dos 45 pequenos fogos T1 da da Residência Madre Maria Clara, na Portela, Carnaxide, vendo-se um pormenor da pequena sala existente, estrategicamente bem demarcada do respetivo quarto de dormir.

 

 

6.     Contribuições inovadoras no âmbito do PHAI3C 

 

6.1 Aspetos globais

Talvez que a principal contribuição de inovação do PHAI3C seja a sua desejada capacidade de aliar um conjunto de indicações teórico-práticas para a realização concreta de uma nova tipologia de habitação de interesse social à, simultânea, disponibilização de sugestões técnicas de programa e pormenorização aplicáveis a múltiplas necessidades de projeto e designadamente às dirigidas para pessoas sós e associadas em pequenos agregados e para pessoas física e mentalmente fragilizadas.

De forma geral há que pensar, simultaneamente, na muito crítica carência de respostas em termos de habitat para idosos que já é sentida e que se irá agudizar, de forma extremamente significativa, muito em breve, mas também na, igualmente urgente, necessidade de se disponibilizarem inovadoras e diversificadas respostas de habitat para pessoas, em diversos níveis etários, que, cada vez mais, não se irão rever na actual oferta, que poderemos caricaturar como “bipolar” e estigmatizadamente institucional, de “lares” para aqueles com poucos meios financeiros e de residências pseudo-luxuosas para os que são financeiramente muito favorecidos; e há aqui, assim, portanto, um novo tema de investigação.

Salienta-se, assim, a inovação e oportunidade do desenvolvimento do PHAI3C e das sua potenciais e respetivas recomendações finais, lembrando-se as necessidades críticas acima apontadas e o que se julga poder ser a emergência de uma nova tipologia residencial com qualidade e custos controlados: e fazendo-se um paralelismo com o que foi uma também urgente necessidade, lembra-se o que foi a habitação de realojamento e o seu associado programa (PER, Programa Especial de Realojamento); mas aqui, no PHAI3C, há que prever um habitat razoavelmente minimizado, embora diversificado bem adequado na sua parcela privada, e com expressivas “extensões” de uso comum que, mesmo sendo minimizadas, ultrapassarão, claramente, o que é corrente num qualquer condomínio.

O privilegiar da iniciativa cooperativa corresponde ao adequado aproveitamento da riquíssima experiência das Cooperativas de Habitação Económica, associadas na FENACHE, no âmbito da pré-programação, estruturação, promoção de empreendimentos residenciais e gestão dos mesmos, tendo-se em conta quer a frequente integração de variados equipamentos conviviais e recreativos, quer todo o trabalho participativo e informativo que caracteriza esta actividade cooperativa; há portanto, aqui, também inovação pela aplicação direta e extensa da ação cooperativa numa nova tipologia residencial.

O privilegiar de promoções a Custos Controlados é uma opção tão óbvia como essencial se estivermos a visar, como estamos, uma oferta de uma renovada tipologia de habitat que seja adequada a um amplo grupo populacional; trata-se de prever uma nova oferta residencial, integrada com equipamentos e serviços, e a custos controlados (iniciais e de gestão corrente).

 

6.2 Aspetos específicos

O carácter inovador do PHAI3C justifica-se, assim, essencialmente, porque ele se refere a uma nova tipologia residencial, que está ainda pouco presente e desenvolvida, ou mesmo ausente, nos nossos corpos técnicos regulamentares e recomendativos e que se julga ser muito necessária actualmente e vital a curto e médio prazos. E mais se aponta que este sentido inovador se reflecte, actualmente, na UE e em Espanha através de estudos importantes e recentes e intervenções recentes e em curso; e mesmo já em Portugal a intergeracionalidade começou a surgir em algumas intervenções também recentes – ex., várias intervenções recentes da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, destacando-se a Quinta Alegre, na Charneca do Lumiar, concluída em 2018.

Os resultados finais do estudo associado ao PHAI3C devem dirigir-se para: (i) aspetos (inovadores) que possam informar a nova promoção habitacional em geral (nova construção e reabilitação), proporcionando-lhe características mais amigas dos idosos; (ii) aspetos (inovadores) associáveis a uma nova tipologia de HCC, que possa ter apoios públicos específicos; (iii) e aspetos(inovadores) específicos que possam e devam ser gradualmente integrados nos respetivos equipamentos de apoio aos idosos e “mais idosos”.

 

7.    Notas conclusivas no âmbito do PHAI3C 

 

7.1 Notas conclusivas gerais sobre a utilidade e oportunidade do PHAI3C

No âmbito do PHAI3C, em termos de espaços habitacionais estrategicamente vocacionados para seniores/idosos, mas não exclusivamente, e tendo bem presente o que aqui já se sublinhou, de não se estarem a visar equipamentos de apoio para pessoas idosas fragilizadas, nem estruturas residenciais “reservadas” para idosos, visa-se um novo modelo de habitação intergeracional, adaptável em termos de espaços privados e de espaços e usos comuns e bem equilibrado em termos de custos globais, integrado no âmbito da “habitação de interesse social” – uma “nova” tipologia de habitação de interesse social – e, portanto, devidamente enquadrável em termos recomendatórios e associável a apoios públicos. E desde já se sublinha que nesta “nova” perspetiva tipológica residencial não se identificaram, até à presente fase do estudo, trabalhos de relevo significativos e diretamente aplicáveis.

São mais do que evidentes a necessidade e a oportunidade para uma aplicação corrente dessa nova tipologia habitacional, associada ao PHAI3C, pois na UE há mais de 128 milhões de pessoas com mais de 55 anos (que serão 230 milhões em 2030) e não existe, a uma grande escala, adequada ao problema, uma abordagem específica desta nova realidade; ao contrário do que acontece desde há bastante tempo nos USA e desde algumas dezenas de anos em alguns países do Norte da Europa, mas essencialmente em intervenções de pequena escala.

E passando da UE para Portugal, usando-se os resultados do INE, relativos aos Censos de 2011, alguns excertos falam por si: “A população idosa, com 65 ou mais anos, residente em Portugal é de 2,023 milhões de pessoas, representando cerca de 19% da população total [...] Cerca de 400 mil idosos vivem sós e 804 mil em companhia exclusiva de pessoas também idosas. Na última década, o número de pessoas idosas a viver sozinhas (400 964) ou a residir exclusivamente com outras pessoas com 65 ou mais anos (804 577) aumentou cerca de 28% [...] O número de idosos a viver sós aumentou 29% na última década[...]Um quinto dos alojamentos é habitado por pessoas idosas. Em Portugal, há 797 851 alojamentos familiares habitados exclusivamente por pessoas idosas, representando cerca de 20% do total de alojamentos ocupados, o que representa um acréscimo de 28,3% nos últimos dez anos.”

A necessidade vital e urgente de se repensar diversificada e adequadamente o habitar dos idosos, em Portugal, de uma forma bem integrada em termos sociais e urbanos, está aqui evidente e sublinha-se, ainda, que não temos qualquer possibilidade social e financeira de (n)os institucionalizar, a todos, quando chegados a seniores, nem o devemos fazer nem o queremos para nós próprios: há, portanto, que avançar em “novas” soluções habitacionais, para as quais o PHAI3C pretende contribuir.

O objetivo básico do PHAI3C é contribuir para uma resposta habitacional e urbana integrada aos crescentes grupos populacionais de idosos e outras pessoas que vivem sós ou em pequenos agregados, atualmente com evidentes carências a este nível.

(i) Um dos dois principais objetivos específicos do PHAI3C centra-se no enquadramento do desenvolvimento arquitectónico de micro-intervenções urbanas e residenciais direcionadas para pequenos agregados familiares e pessoas isoladas com variadas características etárias e culturais, caracterizadas por tipologias híbridas em termos de conjuntos de edifícios e espaços urbanos, marcadas por expressivas e harmonizadas condições de funcionalidade e de domesticidade, pela disponibilização de variados leques de apoios habitacionais e urbanos e pelo desenvolvimento de processos participativos e cooperativos na sua concepção, gestão e vida diária. E há que assegurar este objetivo com total ausência de sentido institucional e de quaisquer “marcas” estigmatizantes das intervenções; antes pelo contrário, elas deverão ser expressivamente atraentes e valorizadoras das suas vizinhanças.

(ii) Como segundo principal objetivo específico do PHAI3C refere-se a vitalização estrategicamente “pontual” da cidade com novos habitantes e, especialmente, com habitantes muito disponíveis para participar nessa vitalização; e proporcionar o habitar a cidade viva a pessoas e pequenos agregados familiares para os quais tal possibilidade será um elemento fundamental na manutenção ou na redescoberta do interesse, da riqueza e da vitalidade e funcionalidade na vida diária; no caso dos seniores o resultado será a contribuição para a manutenção da vitalidade individual, em termos físicos e mentais, enquanto no caso dos jovens o resultado centra-se na disponibilização de uma plataforma de apresentação do mundo urbano.

Três outros objetivos complementares estão, ainda, associados à ideia que baseia o PHAI: (iii) um deles é a muito elevada qualidade arquitectónica que é essencial nesta nova tipologia de intervenções habitacionais e urbanas; (iv) outro refere-se à viabilidade económica que tem de estar associada a uma alta qualidade construtiva e ambiental e a uma alta qualidade de equipamentos e serviços comuns; (v) e o outro é a perspectiva tendencialmente associativa, cooperativa e naturalmente convivial que parece ser exigida pelo conceito, que dificilmente se harmoniza com iniciativas especialmente direccionadas para o lucro, seja pelos cuidados participativos necessários para o seu desenvolvimento inicial, seja pelos cuidados necessários à sua gestão de proximidade sensível, dinâmica e continuada.

 

7.2 Habitação intergeracional equipada como nova tipologia de habitação de interesse social


No âmbito da problemática do bem fazer a HIS que falta, há que acudir às necessidades relativamente correntes que conhecemos e com as quais estamos razoavelmente habituados a dialogar em termos de oferta de soluções de habitar, mas também estamos obrigados a pensar nas novas necessidades residenciais e urbanas hoje bem vivas e críticas entre as quais é de enorme e urgente importância um habitar com apoios de serviços, e  mais dedicado quer às pessoas mais fragilizadas, quer a uma nova maneira de viver a família e cidade, mais focada em pessoas que vivem sós, mas com um bom potencia de vivência em grupos de vizinhança condominial e numa forte ligação com a vida da cidade; e sempre, sempre em integração natural com outros agregados familiares (ainda que numa integração devidamente regulada); e já agora, talvez seja altura de abordar finalmente a sério os melhores caminhos de resposta residencial para grupos socioculturais específicos, retirando ensinamentos concretos de muitas das soluções já aplicadas e habitadas há bastante tempo.

E no que se refere ao referido habitar com apoio de serviços e com uma significativa componde de convívio perfeitamente natural, tão adequado às tantas pessoas mais idosas que marcam a atual evolução etária portuguesa importa sublinhar dois aspetos: que se deve tratar de uma nova modalidade de HIS Portuguesa, em que se associam intimamente e sinergeticamente os apoios habitacionais, de bem-estar saúde e sociais com evidentes ganhos mútuos e com um essencial resultado reforçado no bem-estar e mesmo numa esperança de vida realmente mais vitalizada e socializada, num combate sem tréguas ao atual flagelo da solidão e do desinteresse que contagiam tantos idosos encurtando-lhes uma vida verdadeira; e que esta nova modalidade de HIS Portuguesa poderá proporcionar a natural "libertação" de muitas habitações com tipologias elevadas, a partir do downsizing ou rightsizing que os respetivos moradores poderão fazer, quando confrontados com a nova e adequada oferta de habitação de interesse social.

Tal como muito bem tem sido defendido pelo Arquitecto António Reis Cabrita, importa sublinhar que no enquadramento global da promoção habitacional, por parte do Estado, e especificamente no enquadramento e nos apoios à promoção habitacional oficialmente apoiada pelo Estado, têm de ser ciclicamente redefinidos, com continuidade e conhecimento dos resultados anteriormente obtidos, mas de forma operacional e efectiva, objetivos reais de qualidade habitacional, urbana e humana, sendo alguns deles mais práticos outros mais amplos e disciplinarmente múltiplos, e sendo todos eles desejavelmente diversificados e adequados às diversas necessidades e potencialidades dos variados promotores directos de habitação apoiada pelo Estado (municípios, cooperativas e empresas).

Nesta periódica (re)definição de objectivos de qualidade no habitar, que é essencial em termos de uma verdadeira política pública habitacional,  tem de haver sensibilidade e com resultados práticos relativamente às atuais carências e às novas e iminentes carências habitacionais e num adequado habitar uma cidade de vizinhanças, assim como àquelas carências de âmbito habitacional e urbano, que existindo hoje de formas ainda não prioritárias ou até um pouco encobertas, e/ou mal amalgamadas com outros tipos de carências sociais serão críticas dentro de alguns anos.

Nestas últimas carências habitacionais hoje sentidas mas que serão verdadeiramente críticas dentro de poucos anos, e basta atentar na evolução etária que tem caraterizado Portugal, há que incluir urgentemente a necessidade de se promoverem diversas formas de apoio ao habitar dos mais idosos, com destaque quer para apoios ao domicílio, quer no desenvolvimento de uma nova tranche/grupo de tipologias habitacionais e urbanas intergeracionais e participadas/conviviais, capazes de oferecer verdadeiramente um “serviço” integrado e mutuamente dinamizado em termos habitacionais, sociais e de apoio à saúde e ao bem-estar, em conjuntos residenciais associados a diversos serviços de apoio pessoal e doméstico, que terão efeitos diretos na dinamização de um adequado e estratégico downsizing ou rightszing habitacional que servirá quem mude de uma casa maior para uma tendencialmente mais pequena, mas funcionalmente apoiada e bem integrada em termos urbanos, enquanto também irá “libertar” os fogos de maior tipologia que são assim desocupados.

Um aspeto que na prática pode e deve constituir um objetivo de qualidade habitacional, mas que se julga ter importância própria e operacional, refere-se ao que podemos designar o privilegiar das ações de densificação ou redensificação urbana de pequena escala com introdução de novos e pequenos conjuntos habitacionais e funcionalmente  mistos, pois, por um lado, uma tal opção parece ter grandes potencialidades no que se refere à disponibilização de terrenos públicos infraestruturados e bem localizados, para introdução de novas operações habitacionais, por outro lado exatamente a ideia aqui apontada da “pequena escala” remete para condições potencialmente excelentes em termos de integração social e urbana de novos pequenos conjuntos de habitações, e, ainda por outro lado, permitirá introduzir nesses locais equipamentos construídos e exteriores que aí estejam em falta, enquanto e simultaneamente dá solução a zonas até aqui muitas vezes ao abandono e/ou com usos negativos.

Assim se avança na melhoria da continuidade urbana, no rematar e preencher de descontinuidades funcionais e de imagem nas vizinhanças e entre estas e as principais ligações urbanas, reduzindo-se os efeitos de “gueto”, podendo diversificar-se socialmente zonas hoje em dia negativamente integradas por grupos sociais com semelhanças em termos de reduzida disponibilidade financeira e poderá e deverá avançar-se numa clara melhoria das condições urbanas preexistentes nesses “pontos” de intervenção, de modo a que a população preexistente possa acolher positivamente as novas intervenções.

O objetivo que aqui se pretende atingir é o de uma mais adequada continuidade urbana física, socialmente variada e bem equipada: uma verdadeira procura do fazer-se cidade positivamente corrente e dinâmica com habitação; e neste sentido e de certa forma numa positiva antítese à defendida redensificação em zonas dela carentes e em “juntas” frouxas de uma desejada continuidade urbana, defende-se a total anulação de eventuais novas concentrações sociais homogéneas e o desenvolvimento de todas as medidas que influenciem numa potencial rarefação das existentes grandes concentrações socialmente homogéneas – e afinal a referida redensificação urbana e habitacional com diversidade de grupos sociais e equipamentos localmente em falta são aspetos vitais na atenuação desses excessos de concentração socialmente homogéneos e preexistentes – e fica bem evidente a oportunidade urbana da introdução de intervenções no âmbito do PHAI3C

Finalmente, questão tipológica residencial liga-se diretamente às questões da investigação aplicada acima apontadas e à questão da qualidade arquitectónica do projecto, sendo um aspeto que pode por si próprio garantir boa parte da satisfação habitacional, sendo, “simetricamente”, um importante aspeto de anulação de aspetos de rejeição, ações de vandalismo e hábitos menos positivos no uso corrente dos espaços privados e comuns, sendo, igualmente, fundamental no que se refere a uma boa apropriação das soluções residenciais e de vizinhança, e uma boa adequação a modos de vida e desejos habitacionais específicos (ex., mais rurais ou de maior ligação com o exterior privado); e assegurando, ainda, tendencialmente, uma mais harmonizada integração urbana e paisagística.

No âmbito dessa adequada diversificação tipológica residencial importa ter em conta, designadamente, as soluções de transição entre o multi e o unifamiliar, as soluções funcionalmente mistas e adaptáveis (ex., fogos transformáveis em lojas e vice-versa), as novas soluções residenciais intergeracionais, equipadas e participadas, e o adequado desenvolvimento de pequenas tipologias habitacionais – essencialmente entre o T0+ e o T1+ (referindodo-se o “+” a um espaço habitável multifuncional suplementar) – apoiadas por espaços e serviços comuns ou de uso alargado na vizinhança; e não tenhamos dúvidas, quer da vital aplicação desta reflexão prática na boa produção de soluções domésticas do PHAI3C, quer da reduzido investimento em investigação aprofundada e historicamente baseada nesta temática, pois aqui temos de estar muito para lá da simplista reflexão sobre as designadas “áreas mínimas” do fogo e até porque sobre estas Nuno Portas praticamente disse tudo o que merece ser dito nas suas “Funções e Exigências de Áreas da Habitação”, que continuam bem atuais.

 

 

Referência final

 

O  artigo foi realizado especificamente para o 5.º CIHEL – embora uma sua versão mais desenvolvida seja aqui editada na Infohabitar.

 

Bibliografias no âmbito do PHAI3C 

 

Bibliografia principal no âmbito do PHAI3C (mais de 40 artigos infohabitar com links)

 

Nota importante: cada entrada bibliográfica em seguida registada tem um link específico para ligação ao texto do respetivo documento onde existe, em cada caso, uma bibliografia específica.

 

Infohabitar, Ano XVI, n.º 714, terça -feira, janeiro 07, 2020, Oportunidade, utilidade e exigências do Programa de Habitação Adaptável Intergeracional Cooperativa a Custos Controlados (PHAI3C) - Infohabitar 714 (4 pp.).

Infohabitar, Ano XVI, n.º 716, terça -feira, janeiro 21, 2020, Sobre o passado e o futuro da habitação cooperativa a custos controlados e as novas soluções intergeracionais colaborativas – Infohabitar 716 (7 pp., 4 figg.).

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 805 – Notas sobre o enquadramento da qualidade de vida e residencial especialmente dirigida para idosos e pessoas fragilizadas - versão de trabalho e base bibliográfica # 805 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, fevereiro 16, 2022. (21 p.)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 806 – Notas sobre qualidade de vida e qualidade arquitetónica e urbana na habitação para idosos e intergeracional - versão de trabalho e base bibliográfica # 806 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, fevereiro 23, 2022. (57 p.)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 807 – Qualidade de vida e qualidade pormenorizada na habitação para idosos e intergeracional “I” - versão de trabalho e base bibliográfica # 807 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, março 09, 2022; e  Infohabitar, Ano XVIII, n.º 808 –  Qualidade na habitação para idosos e intergeracional “II” - versão de trabalho e base bibliográfica # 808 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, março 16, 2022. (61 p.) . (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 810 (IV) – Sobre as necessidades habitacionais mais específicas dos idosos “I” - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 810. Lisboa, quarta-feira, março 30, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 811 –  Sobre as necessidades habitacionais mais específicas dos idosos “II” - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 811. Lisboa, quarta-feira, abril 06, 2022. (22 p.) . (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 813 – Acessibilidade residencial e habitantes fragilizados “I” - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 813. Lisboa, quarta-feira, abril 21, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 814 – Acessibilidade residencial e habitantes fragilizados “II” - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 814. Lisboa, quarta-feira, abril 27, 2022. (17 p.) . (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 815 – Atratividade, identidade e integração na habitação para idosos I - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 815.  Lisboa, quarta-feira, maio 11, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 816 –  Atratividade, identidade e integração na habitação para idosos II - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 816. Lisboa, quarta-feira, maio 18, 2022. (26 p.) . (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 818 – Espacialidade e conforto residencial no envelhecimento - versão de trabalho e base bibliográfica # 818 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, junho 08, 2022. (14 p.)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 819 – Privacidade e convívio em ambientes residenciais adequados para idosos - versão de trabalho e base bibliográfica # 819 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, junho 15, 2022. (11  p.)

 Infohabitar, Ano XVIII, n.º 820 – Domesticidade e terceira idade - versão de trabalho e base bibliográfica # 820 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, junho 22, 2022. (17  p.)     Infohabitar, Ano XVIII, n.º 817 – Lazer, arte, aprendizagem e envelhecimento - versão de trabalho e base bibliográfica # 817 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, junho 01, 2022. (18 p.)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 821 – Segurança na habitação para idosos - versão de trabalho e base bibliográfica # 821 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, junho 29, 2022. (15  p.)    

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 822 – Habitação intergeracional: da adaptabilidade à participação num adequado quadro arquitetónico I – versão de trabalho e base bibliográfica # 822 infohabitar . Lisboa, quarta-feira, julho 06, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 823 – Habitação intergeracional: da adaptabilidade à participação num adequado quadro arquitetónico II – versão de trabalho e base bibliográfica # 823 infohabitar .  Lisboa, quarta-feira, julho 13, 2022.        (25 p.) (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 825 – Velhice e solidão ou convívio no habitar I – versão de trabalho e base bibliográfica # 825 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, agosto 03, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 826 – Velhice e solidão ou convívio no habitar II – versão de trabalho e base bibliográfica # 826 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, agosto 10, 2022. (36  p.) (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 833 – Notas sobre o habitar, a velhice e as demências – versão de trabalho e base bibliográfica  # 833 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, setembro 28, 2022. (26 p.)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 834 – Breves notas sobre o habitar no final de vida – versão de trabalho e base bibliográfica # 834 Infohabitar.  Lisboa, quarta-feira, outubro 12, 2022. (12  p.) 

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 836 – Idosos: desafio crítico e oportunidade I - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 836. Lisboa, quarta-feira, outubro 26, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 837 –  Idosos: desafio crítico e oportunidade II - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 837, Lisboa, quarta-feira, novembro 02, 2022. (22  p.) (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 838 – Considerações sobre direitos e problemas dos idosos – versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 838. Lisboa, quarta-feira, novembro 09, 2022. (16  p.) 

Infohabitar, Ano XVIII, n.º 839 – Os idosos e os seus espaços residenciais I – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 839, Lisboa, quarta-feira, novembro 16, 2022; Infohabitar, Ano XVIII, n.º 840 – Os idosos e os seus espaços residenciais II – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 840, Lisboa, quarta-feira, novembro 23, 2022; Infohabitar, Ano XVIII, n.º 841 – Os idosos e os seus espaços residenciais III – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 841,  Lisboa, quarta-feira, novembro 30, 2022. (31  p.) (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em três partes e em três  artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)

Infohabitar, Ano XIX, n.º 845 – Caminhos do habitar quando formos idosos – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 845 , Lisboa, quarta-feira, 18 de Janeiro de 2023, (14 p.); Artigo XXIV da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/01/caminhos-do-habitar-quando-formos.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 847 – Estudos e temas a salientar no âmbito da relação entre habitação e envelhecimento – versão de trabalho e base documental  (I) – Infohabitar # 847, Lisboa, quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023 (35 p. partes I e II); Artigo XXV da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/02/estudos-e-temas-salientar-no-ambito-da.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 848 – Estudos e temas a salientar no âmbito da relação entre habitação e envelhecimento – versão de trabalho e base documental (II) – Infohabitar # 848, Lisboa, quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023 (35 p. partes I e II); Artigo XXVI da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/02/estudos-e-temas-salientar-no-ambito-da_15.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 849 – Idosos e espaço urbano – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 849, Lisboa, quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023 (19 p.); Artigo XXVII da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/02/idosos-e-espaco-urbano-versao-de.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 851 – Idosos e espaços urbanos de vizinhança – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 851, Lisboa, quarta-feira, 15 de março de 2023 (9 p.); Artigo XXVIII da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/03/idosos-e-espacos-urbanos-de-vizinhanca.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 852 – Importância da adaptabilidade na habitação para idosos – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 852, Lisboa, quarta-feira, 22 de março de 2023 (13 p); Artigo XXIX da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/03/importancia-da-adaptabilidade-na.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 853 – “Habitação Senior ?” – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 853, Lisboa, quarta-feira, 29 de março de 2023 (24 p.); Artigo XXX da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/03/habitacao-senior-versao-de-trabalho-e.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 854 – Apoiar residencialmente um envelhecimento ativo – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 854, Lisboa, quarta-feira, 5 de abril de 2023 (29 p.); Artigo XXXI da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/04/apoiar-residencialmente-um.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 855 – Os idosos e o futuro de uma habitação bem integrada e participada – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 855, Lisboa, quarta-feira, 19 de abril de 2023 (23 p.); Artigo XXXII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/04/os-idosos-e-o-futuro-de-uma-habitacao.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 857 – Habitação, integração etária e intergeracionalidade – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 857, Lisboa, quarta-feira, 3 de maio de 2023 (11 p.); Artigo XXXIII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C” ; http://infohabitar.blogspot.com/2023/05/habitacao-integracao-etaria-e.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 858 – Cooperativas, coohousing e habitação colaborativa ou participada – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 858, Lisboa, quarta-feira, 10 de maio de 2023 (10 p.); Artigo XXXIII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C” ; http://infohabitar.blogspot.com/2023/05/cooperativas-coohousing-e-habitacao.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 859 – Fazer da habitação para idosos uma escolha apetecível – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 859, Lisboa, quarta-feira, 17 de maio de 2023 (17 p.); Artigo XXXIV da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C” ; http://infohabitar.blogspot.com/2023/05/fazer-da-habitacao-para-idosos-uma.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 860 – Uma habitação muito adequada para pessoas idosas – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 860, Lisboa, quarta-feira, 24 de maio de 2023 (13 p.); Artigo XXXV da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/05/uma-habitacao-muito-adequada-para.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 868 – Renovadas soluções residenciais para as pessoas idosas – versão de trabalho e base documental # 868 Infohabitar, Lisboa, quarta-feira, 19 de julho de 2023 (26 p.); Artigo XXXVI da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/07/renovadas-solucoes-residenciais-para-as.html

nfohabitar, Ano XIX, n.º 869 – Tipologias residenciais etariamente dirigidas – versão de trabalho e base documental # 869 Infohabitar, Lisboa, quarta-feira, 26 de julho de 2023 (28 p.); Artigo XXXVII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/07/tipologias-residenciais-etariamente.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 870 – Tipologias residenciais para pessoas idosas: um amplo leque de soluções – versão de trabalho e base documental # 870 Infohabitar , Lisboa, quarta-feira, 2 de agosto de 2023 (24 p.); Artigo XXXVIII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/tipologias-residenciais-para-pessoas.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 871 – Aspetos estruturantes da tipologia residencial intergeracional – versão de trabalho e base documental # 871 Infohabitar , Lisboa, quarta-feira, 9 de agosto de 2023 (14 p.); Artigo XXXIX da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/aspetos-estruturantes-da-tipologia.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 872 – Facetas tipológicas específicas da habitação intergeracional – versão de trabalho e base documental # 872 Infohabitar , Lisboa, quarta-feira, 16 de agosto de 2023 (23 p.); Artigo XL da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/facetas-tipologicas-especificas-da.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 873 – Aspetos específicos da conceção residencial para idosos e fragilizados – versão de trabalho e base documental # 873 Infohabitar, Lisboa, quarta-feira, 23 de agosto de 2023 (26 p.); Artigo XLI da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/aspetos-especificos-da-concecao.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 874 – Agrupamentos e tipos habitacionais específicos para pessoas com demência – versão de trabalho e base bibliográfica # 874 Infohabitar , Lisboa, quarta-feira, 30 de agosto de 2023 (16 p.); Artigo XLII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/8agrupamentos-e-tipos-habitacionais.html

Infohabitar, Ano XIX, n.º 875 – Intergeracionalidade e convívio na habitação – versão de trabalho e base documental # 875 Infohabitar, Lisboa, quarta-feira, 6 de setembro de 2023 (38 p.); Artigo XLIII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”;  http://infohabitar.blogspot.com/2023/09/intergeracionalidade-e-convivio-na.html

 

Bibliografia geral aplicável no âmbito do PHAI3C 

(Bibliografia geral aplicável) Compilação de uma seleção de estudos habitacionais gerais aplicáveis - 19 documentos, datados entre 1987 e 2012, portugueses e em grande parte desenvolvidos no antigo Núcleo de Arquitectura e Urbanismo (NAU) do LNEC.

1987 - António Reis Cabrita “Boa habitação. Do conhecimento à gestão da qualidade”, Coleção Edifícios n.º , Livraria do LNEC .

2005 - Luís Morgado “Habitação para o futuro. Exigências e modelos para a sociedade da informação e da ecologia – Tipos Emergentes de Habitação”, sob coordenação de António Reis Cabrita (POCTI/AUR/3975/2001).

COELHO, António Baptista – Habitação e Arquitetura: Contributos para uma habitação e um espaço urbano com mais qualidade. Informação Técnica Arquitectura ITA 12. Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, 2012, 272 pág., 37 fig. ISBN 978-972-49-2248-5 .

COELHO, António Baptista - Entre casa e cidade, a humanização do habitar. dafne editora, opúsculos - Pequenas Construções Literárias sobre Arquitectura, opúsculo 18, Porto, Julho 2009, 20 p., 4 fig., ISSN 1646–5253, www.dafne.com.pt/pdf_upload/opusculo_18.pdf (doc. arq. 784, 787)

COELHO, António Baptista; COELHO, Pedro Baptista - Habitação de Interesse Social em Portugal: 1988 – 2005. Livros Horizonte, Horizonte Arquitectura Lisboa, 2009, 327 p., muito ilustrado, ISBN 978-972-24-1655-9 . (doc. arq. 754)

COELHO, António Baptista - Habitação Humanizada: Uma apresentação geral, Lisboa, LNEC, Memória n.º 836, Lisboa: LNEC, 2007 (a edição foi em 2008), 40 p., 19 fig., ISBN 978-972-49-2117-4

COELHO, António Baptista - Habitação Humanizada, Lisboa, LNEC, Tese e Programas de Investigação TPI n.º 46. Lisboa: LNEC, 2007. 574 p., 121 fig., ISBN 978-972-49-2120-4

COELHO, António Baptista - HH, Habitação Humanizada, Lisboa, LNEC, Programa de Investigação, Lisboa, LNEC, Julho de 2006, 577 pág., 121 fig. - edição entregue para discussão.

COELHO, António Baptista – Instituto Nacional de Habitação, 1984 – 2004: 20 anos a promover a construção de habitação social, Lisboa, INH, LNEC, 2006 (456 pp., muito ilustrado) – disponível por consulta ao IHRU, Depósito Legal n.º 242704/06.

COELHO, António Baptista (coord.) – Humanização e vitalização do espaço público. Cadernos Edifícios n.º 4, LNEC, Lisboa, Outubro de 2005 (Março 2006), 268 p., muito ilustrado, ISBN 972-49-2058-5. 

COELHO, António Baptista; CABRITA, A. Reis – Habitação evolutiva e adaptável. Informação Técnica Arquitectura ITA 9. Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, 2003, 316 p., 237 fig. (desenhadas por António Baptista Coelho), 35 páginas totalmente ilustradas, 4 quadros. ISBN 972-49-1975-7

COELHO, António Baptista – Qualidade Arquitectónica Residencial. Rumos e fatores de análise - Informação Técnica Arquitectura, ITA 8, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, 2000, 475 pp., 187 fig. (desenhadas pelo autor) e numerosas páginas integralmente ilustradas, ISBN 972-49-1857-2. Este livro corresponde à reestruturação formal do Volume II, que constitui o coração temático da Tese de Doutoramento de António Baptista Coelho, em seguida referida (n.º 14 da listagem).

CABRITA, António Reis; COELHO, António Baptista; FREITAS, M. João – Gestão Integrada de Parques Habitacionais de Arrendamento Público – guião recomendativo, MES - Secretaria de estado da Habitação, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Intervenção Operacional Renovação Urbana, Lisboa, Dezembro de 2000 (240 p.), ISBN 972-981133-6-1; António Baptista Coelho organizou todo o livro, redigiu os Capítulos 4 (Enquadramento global da gestão), 5 (Dimensões fundamentais da gestão), 6 (Métodos e inestrumentos de gestão do parque habitacional de arrendamento público), 7 (Requalificação urbana), 8 (Integração da requalificação e da gestão e notas conclusivas), a Bibliografia e o Anexo III (Ação e estrutura organizativa dos Zeladores), num total de 160 p.; todas as 17 imagens/figuras e respetivos comentários são de António Baptista Coelho.

 COELHO, António Baptista; PEDRO J. Branco (revisão editorial) - Do Bairro e da Vizinhança à Habitação – Informação Técnica Arquitectura, ITA 2, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, 1998, 530 pp., 247 fig. ISBN 972-49-1756-8 - salienta-se que este livro corresponde, inteiramente, à reestruturação formal do Volume III da Tese de Doutoramento de António Baptista Coelho, em seguida referida, e que as 247 figuras são igualmente de sua autoria; o autor está a considerar uma nova versão editorial seguindo a edição original da Tese, que julga poder servir melhor a ideia-base deste livro como ferramenta de consulta de projetistas e estudantes (desde o bairro ao compartimento habitacional). (doc. arq., 1999 com resenha USP: 061)

COELHO, António Baptista; Análise Avaliação da Qualidade Arquitectónica Residencial, Tese de Doutoramento, Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e LNEC, Junho de 1993.Volume I: "ÁREAS DO ESTUDO E SEUS ANTECEDENTES, APRESENTAÇÃO DA ANÁLISE PROPOSTA", 249 pp., 100 figuras.Volume II: "RUMOS E FATORES DE ANÁLISE DA QUALIDADE ARQUITECTÓNICA RESIDENCIAL", 526 pp. (92pp. ilustradas), 195 figuras.Volume III: "NÍVEIS FÍSICOS DO HABITAT, TIPOLOGIAS GERAIS E CARACTERIZAÇÃO SISTEMÁTICA", 520 pp., 214 figuras - a negrito o Volume I, que ainda não publicado em coleção de grande divulgação.

COELHO, António Baptista; REIS CABRITA, A. - Espaços Exteriores em Novas Áreas Residenciais - Informação Técnica Arquitectura, ITA 3, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Lisboa, 1999 (2.ª edição), 154 pp., muito ilustrado (figuras desenhadas por António Baptista Coelho), ISBN 972-49-1411-9 - este livro corresponda à revisão e complementação da respetiva 1.ª edição; foi realizado novo arranjo gráfico e foram juntas 24 novas páginas integralmente ilustradas com fotografias e legendas explicativas.

AAVV e MEPAT , “Habitat II, Plano Nacional de Ação – Habitação”, MEPAT e Secretaria de Estado da Habitação e Comunicações, MEPAT e SEHC, 1999, 76 p., Dep. Legal 141975/99; António Baptista Coelho, como representante da Federação Nacional das Cooperativas de Habitação Económica - FENACHE,  participou na organização e elaboração do livro e redigiu todas as contribuições da FENACHE (40 p. na verão de base).

AAVV  e  INSTITUTO NACIONAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR (INDC),  "Guia do Consumidor de Habitação" - António  Baptista Coelho redigiu os Capítulos e Secções: 1.1; 1.4; 2; 5; Anexo I; e Anexo II, num total de 93 p. (livro com 281 p.) e assegurou a ilustração geral (não concretizada posteriormente), INDC, Dep. Legal nº 49082/91, em Setembro de 1991 (não ilustrada).

DGS e AAVV - Planos Locais de Ação em Habitação e Saúde – Manual para projetos: Fichas Técnicas sobre Habitação e Saúde . Direcção Geral da Saúde (DGS), Plano nacional de Ação Ambiente e Saúde (PNAAS), Lisboa, Novembro de 2009, ISBN: 978-972-675-191-5; António Baptista Coelho participou na organização do livro e elaborou os seguintes quatro capítulos: (i) "Bem-estar na envolvente residencial" (8 p., item 2.4); (ii) "Bem-estar e tipos de soluções habitacionais (7 p., item 2.5)"; (iii) "Problemas sociais na habitação" (7 p., item 2.6); e (iv) "Bem-estar e conforto ambiental no interior habitacional" (7 p., item 3.3) download em: http://www.dgs.pt/?cn=552055525576AAAAAAAAAAAA

 

Bibliografia de base e enquadramento no âmbito do PHAI3C 

Guias gerais de projeto habitacional, mas com enfoques específicos e/ou desenvolvidos nos aspetos de intergeracionalidade, habitação participada e habitação para idosos (por vezes ligados a soluções para pessoas com demências) – 47 documentos, datados entre 1994 e 2023, quase todos eles estrangeiros, internacionais e com variadas origens, quase todos eles desenvolvidos por entidades oficiais ou por especialistas reconhecidos.

2009 – Eckard Feddersen, Insa Lüdtk – Living for the Elderly . Birkhäuser.

2009 - Jorge Falcato Simões, Miguel Braz, Pedro Homem de Gouveia, Renato Bispo, Maria José Lorena - Uma casa para a vida. Aplicação do design inclusivo à habitação. Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. http://62.28.113.172/noticias/2014/docs/Uma%20Casa_para_a_Vida.pdf

00 sd – Commonwealth of Massachusetts Executive Office of Elder Affairs -  Assisted Living in Massachusetts: A Consumer’s Guide. Commonwealth of Massachusetts Executive Office of Elder Affairs.

sd - Chang-Ho Moon - Human Design Factors for Senile Elderly Housing. Department of Architecture and Building Engineering, Kunsan National University, Korea.

1994 – William Benbow - Multilevel (MLC) Design Guidelines (1994 BRITISH COLUMBIA). The MLC Guidelines were first released in 1992 by Facilities Planning and Construction Division Care Services Ministry of Health and Ministry Responsible for Seniors, British Columbia

1994 – William Benbow - Multilevel Care Design Guidelines. Volume 2 Commentary. The MLC Guidelines were first released in 1992 by Facilities Planning and Construction Division Care Services Ministry of Health and Ministry Responsible for Seniors, British Columbia

2000 – Habinteg Housing Association - Lifetime homes. 21st Century Living. Quality, flexibility and choice. The Lifetime Home Standards. Habinteg Housing Association Ltd, Londres.

2003 – Departamento de Servicios Sociales, Diputación Fora de Gipuzkoa - Apartamentos tutelados para personas mayores Criterios básicos para el diseño y creación de apartamentos tutelados para personas mayores en Gipuzkoa. gizaurre 2.

2003 - Claus J. Hachmann, Hans-H. Münkner (eds)  – Housing and Services for People with Special Needs. A Mannual for organizers and local leaders  of housing co-operatives caring for people with special needs such as the disabled and the aged among their members – ICA Housing Co-operatives, Marburg.

2004 - Belinda Parke,  Kathleen Friesen - Code Plus: Physical Design Components for an Elder Friendly Hospital. A guide to support decision-making for: administrators·healthcare professionals·architects·prurchasing staff·maintenance staff - Fraser Health.

2004 – Ruth Brent Tofle, Benyamin Schwarz,  So-Yeon Yoon, Andrea Max-Royale  - Color In Healthcare Environments - A Research Report. Coalition for Health Environments Research, cheresearch.org.  cheresearch.org - Creating healthy and sustainable environments for a better tomorrow.

2004 - Hans-H. Münkner (ed)  – Housing and special services for families, women and children. A Mannual for organisers and local leaders  of housing co-operatives caring for families, women and children – ICA Housing Co-operatives, Marburg.

2005 – Habib Chaudhury, Atiya Mahmood, Maria Valente - The Use of Single Patient Rooms versus Multiple Occupancy Rooms in Acute Care Environment. Simon Fraser University, Coalition for Health Environments Research (CHER).

2006 – Century 21 - Dê casa à sua vida. Manual de Segurança em Casa. Century 21, APSI.

2007 - … AAVV  - Guidelines dor the Planning of Houses for Senior Citizens (from the senior citizen’s needs, orientation for the construction and restructuring of homes for every age). Interreg 3 C, www.welhops.net , ERVET (Italia), Blekinge Institute of Technology (Suécia), Brighton and Hove City town council (UK), FAMCP (Espanha), Gyor City Hall (Hungria).

2007 - Nova Scotia Department of Health – Continuing Care Strategy. Long Term Care Facility Space and Design Requirements (Space and Design) RFP 60131638 Appendix B . Nova Scotia Department of Health.

2008 – Housing LIN - Good design characteristics in extra care housing - “Guidelines for the Planning of housing for Senior Citizens” . Section B: Tools and Resources (www.housinglin.org.uk/Topics/browse/HousingOlderPeople/OlderPeopleDesign/?parent=3675&child =2401)

2008 – William Benbow - Are facility design standards short-changing LTC residents? @rsing Home Designs/Standards. versão em html do arquivo http://wabenbow.com/wp-content/uploads/2014/02/Facility-Design-Standards-Compressed.pdf.

2009 – Mandy Truman -  The Ayre Manor Garden Project. Care aide ,  Ayre Manor Lodge.

2010 – Rebecca Cohen - Connecting Residents of Subsidized Housing with Mainstream Supportive Services: Challenges and Recommendations. Center for Housing Policy. National Housing Conference, Whatworks Collaborative.

2010 – Andrew Abderrazzaq, Christopher Lacagnina,  Derek Snow - Elderly Housing Design in Charlton, Massachusetts. A Major Qualifying Project submitted to the faculty of Worcester Polytechnic Institute in partial fulfillment of the requirements for the Degree of Bachelor of Science (WPI).

2011 – Royal Institute of British Architects (RIBA) – A Guide for assisted Living. Towards LifeHome 21. DAP Health Hub project, BRE, RIBA.

2011 – Patti Senko - Residential Complex Care Building Requirements: New Building Amended March 31, 2011. Fraserhealth, Residential Care & Assisted Living Program.

2012 – Jenny Pannell, Imogen Blood, Ian Copeman - Affordability, choices and quality of life in housing with care. Housing and Support Partnership, Joseph Rowntree Foundation.

2012 – William Benbow – Advantages of “Small House” designs in dementia care. Cnadian Nursing Home, Volume 23, number 1, March, 2012.

2013 – William Benbow – Accessibility checklist scoring support (Maximum 100 points). June 2013.

2013 – William Benbow - Dementia & nursing home: accessibility checklist (NHAC).

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2013 –  William Benbow - Lighting and noise checklist scoring. Julho 2013.

2013 – Wendy Sarkissian, Beauford Stenberg - Guidelines for Planning for Older People in Public Open Space. www.sarkissian.com.au

2014 – William Benbow -Interior design checklist scoring support (Maximum 100 points) (Rating scale: Assign score of 0, 1, 3, or 5 for each Design Feature). Setembro 2014.

2014 – William Benbow - Benbow best practice design guidelines: nursing home complex care and dementia, (BPDG). billbenbow@ shaw.ca, www.wabenbow.com

2014 –  Alberta Health Services, Standards and Guidelines Committee - Design Guidelines for Continuing Care Facilities in Alberta October 2014 (DRAFT). Alberta Health Services, Alberta Government.

2014 – William Benbow - Interior design for dementia residences: checklist (IDDR).

2014 – William Benbow - Dementia & nursing home: outdoor checklist (NHOC).

2014 – William Benbow - Dementia and nursing home outdoor checklist scoring support.

2015 – Nick Andrews, John Gabbay, Andreé le May, Emma Miller, Martin O’Neill, Alison Petch - Developing evidence-enriched practice in health and social care with older people. Report. Joseph Rowntree Foundation.

2015 – Ministry of Health and Long-Term Care - Long-Term Care Home Design Manual 2015. Ontario.

2015 – Department of Transportation and Infrastructure, Building Division – DSD Design Standards for Nursing Homes. Version 3.0. New Brunswick.

2015 – Gillian Young, Joint improvement team - Making the connection. Guide to assessing the housing related needs of older and disabled households. Newhaven Research Scotland.

2016 –  Alison Giles - End of Life Care: Helping people to be cared for and die at home. Housin LIN, Practice Briefing

2020 – Clare Cameron - Design Principles for Extra Care Housing (3rd edition). Written for the Housing Learning and Improvement Network by Clare Cameron, Director, Anne-Marie Nicholson, Partner and Jenny Buterchi, Partner at PRP. Housing LIN, Factsheet 6.

2021 – Katey Twyford, Jeremy Porteus - Housing for people with dementia – are we ready? A report from an Inquiry by the APPG on Housing and Care for Older People. This Report was researched by Katey Twyford and Jeremy Porteus, Housing LIN, and funded by Anchor Hanover 2022 – Housing and Care for Older People appg, A report from an Inquiry by the APPG on Housing and Care for Older People.

2022 – ADASS East, Regional Housing Working Group – Putting people at the heart of new housing development. Coproducing the place we call home. A best Practice Guide to integration, partnership working and coproduction across Housing, Adult Social care and Heath. adass adult social services esastern region. East of England Adult Social care.

2023 – Eleonora Barone (dir e autoría), Fundación General de la Universidad de Salamanca - Guía para la intergeneracionalidad: Convertir los retos de las sociedades longevas en oportunidades. La intergeneracionalidad: La gran oportunidad de las nuevas sociedades longevas. Informe investigación. Programa para una Sociedad Longeva’, impulsado por la Fundación General de la Universidad de Salamanca,a través del Centro Internacional sobre el Envejecimiento (CENIE), y en el marco del Programa de Cooperación INTERREG V-A

 

 

Notas editoriais gerais:

(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.

(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é, igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações. 

(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.

 



 

Ligação direta a documento pdf com links para 888 artigos e 39 temas do Infohabitar :

https://drive.google.com/file/d/1zUJ1nEuWwaaA6KEXQ9XXdWMwFE3C8cJY/view?usp=sharing

Programa de Habitação Adaptável Intergeracional -  Cooperativa a Custos Controlados (PHAI-3C) – Infohabitar # 908

Intergenerational Adaptive Housing Program – Cooperative at Controlled Costs (PHAI-3C)

Infohabitar, Ano XX, n.º 908

Edição: quarta-feira, 17 de julho de 2024

Infohabitar

Editor:

António Baptista Coelho, Arquitecto (ESBAL), doutor em Arquitectura (FAUP), Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo (LNEC)

abc.infohabitar@gmail.com

Edição:

Olivais Norte,  Encarnação, Lisboa;  e Casa das Vinte, Casais de Baixo, Azambuja.

A Infohabitar é uma Revista da GHabitar Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação atualmente com sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE) e anteriormente com sede no Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do LNEC.

Apoio à Edição: José Baptista Coelho – Lisboa