Infohabitar, Ano XVI, n.º 757
Edição:
terça-feira, 1 de dezembro de 2020
Uma habitação ligada à natureza e bem estimulante (bons
espaços e ambientes domésticos I) – Infohabitar # 757
Caros
leitores da Infohabitar,
Continuando em um dos temas “centrais” da nossa
revista: os espaços do habitar, vamos aprofundando, em cada semana, esta
matéria, neste caso específico no âmbito de um global e adequado
desenvolvimento dos espaços e ambientes domésticos.
Esta viagem pelos espaços do habitar continuará a
ser feita nas próximas semanas editoriais da Infohabitar, apenas com eventuais
intervalos mais dedicados à divulgação de iniciativas julgadas especialmente
interessantes ou a outras matérias mais ligadas a datas específicas.
Lembra-se,
novamente, que serão sempre muito bem-vindas eventuais ideias comentadas sobre
os artigos aqui editados e propostas de novos artigos (a enviar para abc.infohabitar@gmail.com
, ao meu cuidado).
Considerando a atual e ainda muito crítica evolução
da pandemia, voltar a sublinhar-se a vital importância do distanciamento
social, conseguido, designadamente, pelo cumprimentos das obrigações legais
agora definidas, através do teletrabalho e do confinamento obrigatório em
determinados períodos do dia e da semana e de todas as medidas de proteção
própria e dos outros, que são muito favorecidas com o uso sistemático, maximizado
e cuidadoso de máscara – seja no interior seja nos espaços públicos – e por um
reforço dos cuidados de higiene próprios e relativamente à sistemática higienização dos ambientes e dos objetos que
usamos no dia-a-dia.
Não tenhamos dúvida de que boa parte do combate à
pandemia passa por estes nossos esforços pessoais e familiares, que terão de se
enraizar nos nossos hábitos diários, mesmo quando no horizonte temos já as
vacinas
Despeço-me, até à próxima semana, enviando saudações
calorosas e desejos de força e de boa saúde para todos os caros leitores e seus familiares,
Lisboa, Encarnação, em 30 de novembro de 2020
António Baptista Coelho
Editor da Infohabitar
Uma habitação ligada à natureza e bem estimulante (bons espaços e ambientes domésticos I) – Infohabitar # 757
António Baptista Coelho
(texto e imagens)
Resumo
No presente
artigo desenvolve-se uma reflexão sobre os aspetos que caraterizam o que
podemos considerar como "bons espaços e ambientes domésticos",
abordando-se as matérias “básicas” da relação com a natureza e da previsão de
boas condições de conforto ambiental, e de como uma habitação pode ser
verdadeiramente agradável e estimulante, numa abordagem que se baseia nos
modos como as crianças sentem e vivem o seu espaço doméstico de grande proximidade.
Reflectimos,
assim, um pouco, sobre a importância do conforto ambiental e da força
imaginativa dos nossos mundos domésticos, numa dupla perspectiva que nos poderá
proporcionar uma habitação agradável e globalmente estimulante.
1. Em primeiro lugar: respeitar a relação com a natureza no espaço habitacional
É, de certa forma, consensual que para oferecer
bons espaços e ambientes domésticos há, em primeiro lugar, que respeitar,
nesses espaços, a relação global e múltipla com a natureza e, designadamente, com
o movimento aparente do Sol; e se imaginarmos espaços expressivamente
isolados/separados de tais relações teremos, sem dúvida, espaços muito
desagradáveis e mesmo tendencialmente muito pouco habitáveis (ex., no limite,
os odiados calabouços medievais, isolados da natureza, do mundo vivo e mesmo
praticamente do passar do tempo e, cumulativamente, sem qualquer conforto e
espacialmente mínimos).
Escreveu Ken Kern que:
"as
relações com as horas do dia, as estações e a orientação solar formam uma parte
inconsciente da experiência do homem, do mesmo modo que a necessidade de
isolamento e de sociabilidade.... Uma casa de vidro, por exemplo, com a sua
acessibilidade e transparência, conduziria à satisfação do aspecto social e
extrovertido da natureza humana e da sua ânsia de expansão. A natureza
introvertida do homem, por outro lado, pode procurar os confins das suas
origens cavernícolas... em espaços obscuros e misteriosos. De qualquer modo, o
encerramento de um espaço não deve entrar em conflito com a expansividade de
outro. Ambos são igualmente necessários e essenciais....O espaço não tem de ser
necessariamente restringido pelos seis planos de um compartimento desenhado e
construído de maneira convencional. O espaço pode ser ilimitado ou pode estar
apenas parcialmente confinado". (1)
Estas importantes palavras de Ken Kern levam-nos
muito longe e muito fundo, tanto nas matérias, aqui abordadas, da relação
global com a natureza e da sua importância essencial na construção do bom
habitar, como na matéria mesma da boa arquitectura do habitar e de uma sua
exigente e múltipla qualificação, que, para ser ainda mais sensível e sentida,
deverá funcionar de forma “una” e especificamente caracterizada em cada
intervenção, aliando-se, com grande naturalidade, aspetos múltiplos da composição
arquitectónica com aspetos básicos do
bem-estar e da relação com o meio natural e o mundo vivo e cíclico, como é, por
exemplo, uma adequada e estimulante insolação dos diversos espaços domésticos
ao longo do dia e ao longo do ano.
E é bem interessante ter presente que, por
exemplo, a importância da insolação na
satisfação e mesmo na alegria de se habitar uma dada casa é algo de fundamental;
e nesta matéria e julga-se a propósito lembra-se que Rodríguez Villasante referiu
(2) que num extenso conjunto de empreendimentos de habitação de interesse social
na envolvente de Madrid, não se detectaram manifestações de insatisfação para
com os espaços/fogo, nem transferência para eles de aspetos de culpa por
condições de existência menos agradáveis, mas como única excepção destacaram-se
queixas de habitantes que reclamavam por falta de luz e de insolação nas suas
habitações, que estavam orientadas a Norte. (3)
E nunca será demais sublinhar que tais aspetos
de relação com o meio natural, com a luz do dia, com o luar, com o vento, com
os reflexos da luz do Sol nos interiores se têm de casar/integrar com os
aspetos da comunicabilidade entre espaços interiores, exteriores e de
transição, e ainda com os tão importantes aspetos de relação com as vistas
exteriores mais próximas e/ou paisagísticas; e tudo isto num respeito ou num
adequado e adaptável serviço ao conjunto das funções residenciais.
Fig. 01: um
espaço habitacional (i) que tem de ser concebido em aliança com o espaço
naturalizado envolvente e devidamente intervencionado em termos paisagísticos e
(ii) tendo em conta os diversos aspetos de conforto ambiental que esse espaço
envolvente proporciona diretamente e nas habitações contíguas e próximas.
2. Importância determinante do conforto ambiental no espaço habitacional
A ideia que se quer aqui sublinhar é a
importância determinante do conforto ambiental, com destaques específicos para
a insolação, a luz natural, a ventilação (4), o isolamento de ruídos e o
isolamento térmico, para uma verdadeira satisfação com o espaço doméstico. De
certa maneira podemos dizer que tudo o resto se constrói sobre esta base de
adequado conforto ambiental de que se conhecem já, bem, os respectivos aspectos
técnicos.
São os seguintes os aspectos julgados fundamentais
para um adequado conforto ambiental doméstico.
2.1. Máxima, mas
cuidada, insolação e iluminação natural abundante e geral
Chama-se a atenção para a influência que têm
estas condições no bem-estar físico e psicológico e na alegria de viver, e
basta lembrar os dias cinzentos que a muitos deprimem para imaginar a
influência que tem uma casa em que mal se veja o Sol e onde se tenha de estar,
quase sempre, de luz acesa.
Naturalmente que a luz e a radiação solar não
poderão ser em excesso e para isso importa trabalhar, seja em aspetos básicos
de orientação e dimensionamento dos vãos exteriores, seja na sua adequada
configuração e eventual proteção (ex., palas de sombreamento).
E é interessante referir que a melhor
caracterização do habitar em termos de espaço arquitectónico decorre, em grande
parte, interior mas também exteriormente, de um adequado e arquitectonicamente
bem integrado e pormenorizado aproveitamento e controlo dessas adequadas
condições de insolação, luz natural, ventilação, relação com o bem-estar
higrotérmico e conjugação com as vistas exteriores, mas evidentemente não
esquecendo as vistas próprias.
De certa forma a arquitectura residencial pode
e deve retirar boa parte do seu carácter próprio e desejavelmente quase único
de uma adequada e sensível habilitação ao meio natural em que se deverá integrar,
lembrando, afinal, a sua razão básica e fundadora de abrigo e protecção em
total integração na natureza.
2.2. Diversas zonas e compartimentos bem orientados
A orientação dos diversos compartimentos
habitacionais deve ser desenvolvida relativamente ao movimento aparente do Sol,
respeitando, sempre que possível, a velha e boa estratégia do acordar com o Sol
nascente, das cozinhas mais frescas e protegidas e da protecção do Sol poente,
designadamente, nos espaços mais ocupados ao final da tarde ou a partir desta
altura do dia.
E há muito escrito sobre a importância que tem
poder-se viver um dia-a-dia marcado pelos ritmos naturais, um dia-a-dia que,
depois, se estende, com agradável naturalidade, ao próximo acompanhamento da
mudança das estações do ano, matéria esta que, evidentemente, se liga à
existência de uma expressiva componente de verde urbano.
2.3. Ventilação cruzada eficiente e "positiva"
O espaço habitacional deve ser cuidadosamente
“varrido” por uma ventilação cruzada, que se desenvolva, portanto, entre duas
fachadas opostas, condição esta que é de grande importância para a renovação do
ar interior, para o controlo da humidade no ar interior, e para o desejável
equilíbrio da temperatura interior, associada também a aspetos de ventilação; e
tais “exigências” seriam suficientes para “proibir” a existência de habitações
“mono-orientadas”, também narcadas por muito negativas condições de vistas
exteriores numa única direção geral.
A referida ventilação cruzada eficiente e
“positiva” deve ser assegurada, designadamente, pela localização da cozinha e
instalações sanitárias "exteriores" a sotavento, no edifício –
fachada do edifício oposta ao lado de onde sopra habitualmente o vento – proporcionando-se
que os gases e cheiros nocivos ou desagradáveis sejam estratégica e rapidamente
evacuados pelos vãos exteriores, não invadindo a casa); e nesta ventilação é
fundamental que ela seja estrategicamente considerada “varrendo” o máximo do
volume interno da habitação; uma condição que, por exemplo, no Verão é fundamental
para um bem-estar que muito ultrapassa os aspectos apenas físicos.
E naturalmente que esta estratégia de
ventilação terá de ser devidamente suportada por vãos exteriores e interiores
bem configurados e equipados (ex., "bandeiras" específicas de
ventilação, dispositivos de ventilação integrados nos vãos, etc.).
2.4. Ausência de
continuidades e contiguidades perturbadoras em termos acústicos
Nesta matéria Dreyfuss e Tribel consideram que o isolamento
razoável entre duas partes da mesma habitação só é possível mediante a
separação por duas portas, ou por uma parede suficientemente espessa e pesada,
por exemplo, entre a sala e um quarto contíguo e que certas contiguidades não
devem ser permitidas (5); e há que sublinhar que a ausência de ruído é uma condição
básica da satisfação residencial, provada em muitos estudos.
Mas a estratégia de proteção acústica tem de ser muito
ampla e associada:
·
aos ruídos produzidos
no interior da própria habitação;
·
aos ruídos
produzidos em habitações vizinhas (destacando-se habitações superiores) e em
espaços e equipamentos comuns do edifício (ex., ascensores e escadas comuns);
· e aos ruídos exteriores mais diversos.
2.5.
Conforto higro-térmico
O conforto higrotérmico tem relações diretas e
indiretas com quase todos os aspetos que acabaram de ser apontados e depende de
matérias específicas construtivas e de pormenor, com natural destaque para os
aspetos de isolamento, sendo importante referir que este conforto tem quadros específicos
e bem distintos no Inverno e no Verão, que muitas vezes não são globalmente
considerados, e constitui matéria crítica no bem-estar e na saúde dos
habitantes, mas com especial incidência naqueles mais sensíveis - crianças,
idosos e doentes.
2.6. Nota breve sobre a grande
importância específica e da integração dos diversos aspetos do conforto
ambiental doméstico
Muito brevemente aqui se registam dois aspetos:
·
O primeiro refere-se
à vital importância específica que têm os diversos aspetos do conforto
ambiental doméstico, que foram aqui apenas muito sinteticamente apontados, com
o objetivo de se disponibilizar uma reflexão de síntese e relacionada com as
outras matérias em seguida abordadas.
O segundo tem a ver com a importância destes aspetos de conforto ambiental doméstico serem considerados de forma integrada, nas suas diversas matérias (insolação, higrotérmica, iluminação natural, ventilação, acústica), seja no que se refere ao interior doméstico, seja no que tem a ver com a relação entre este interior e o exterior envolvente, e ainda com a própria vivência estimulante deste exterior; esta matéria parece óbvia, mas não o é, infelizmente, e o projeto de arquitetura tem tudo a ver com tal integração.
Fig. 02: um espaço habitacional (i) que tem de ser concebido em aliança com os diversos aspetos do conforto ambiental e que (ii) é (tem de ser) muito mais do que um espaço de estritas funcionalidades e de "frios" dimensionamentos físicos.
3. Uma habitação verdadeiramente agradável e estimulante - a partir de como as crianças a sentem e vivem (segundo Gilles Barbey)
Vamos, então, em frente neste pequeno mundo
doméstico e pensemos, um pouco, globalmente, sobre o que poderá ser o caminho
de uma verdadeira satisfação, que ultrapasse os referidos aspectos ambientais;
e nesta perspectiva podemos recorrer e generalizar, nos itens seguintes, algumas
conclusões de um estudo de Gilles Barbey sobre como as crianças imaginam e lêem
as casas. (6)
3.1. Uso dinâmico
do espaço habitacional
Barbey salienta o que refere ser um uso
dinâmico do espaço, expresso em dimensões de habitações, que embora muito
grandes não são monumentais:
·
os quartos
individuais têm aspecto agradável e estão ligados e atravessados por túneis e
corredores, sugerindo itinerários e direcções, capazes de proporcionarem
condições exploratórias e aventurosas nas habitações;
·
e a casa é
considerada como um labirinto reconfortante, embora não perdendo alguns
aspectos que produzem receios.
Desenvolve-se, assim, uma integração ponderada
entre espaços de circulação e outros compartimentos e favorece-se, assim, uma
estruturação que joga na surpresa e nas alternativas de ligações entre espaços,
assim como na forte caracterização de alguns desses espaços.
Julga-se que esta forma de desenvolver uma
habitação é um excelente caminho de positiva subjugação dos aspectos funcionais
a valores de caracterização doméstica fundamentais e que têm também a ver com
um certo sentido lúdico, estimulante do próprio prazer de usar uma casa que
seja um cenário de vida estimulante e curioso, mesmo depois de muitos anos de
vivência.
Uma condição que, tal como tem sido apontado,
também há que favorecer ao nível do micro-urbanismo de vizinhança e que,
naturalmente, deverá transparecer, de forma atraente nas relações entre esses
mundos mais domésticos e estes mundos mais públicos, mas ainda muito íntimos.
3.2. Habitações
caracterizadas por uma ambivalência básica
Gilles Barbey aponta, também, que as crianças
imaginam casas caracterizadas por uma ambivalência básica, como elemento
vertical que se ergue do solo, ou corpo concentrado, que é lugar de lançamento da
pessoa na sociedade e concha de abrigo, independência e protecção; portanto,
uma casa que é simultaneamente concha protectora e elemento de relacionamento
urbano.
E cá temos, novamente, matéria fundamental para
uma reflexão prática que sublinha o interesse de uma conjugação maximizada
entre um sentido de integração de cada casa na continuidade urbana protectora e
sinais sóbrios, mas claros, de identidade e de apropriação de cada sítio que se
habita em casa, no café, no jardim de vizinhança, etc.
3.3. Habitações
que suscitam sentimentos de permanência e relações de afetividade
E, finalmente, o referido Gilles Barbey evidencia, na
imaginação doméstica infantil, as ideias de permanência e de afectividade
relacionadas com a de eficácia, porque as casas vernáculas proporcionam,
frequentemente, um sentimento agradável e seguro de permanência, relacionado
tanto com os valores socioculturais, como com as características locais,
topográficas, geológicas e climáticas; e aqui os desenhos referidos por Barbey referem-se
a imagens tradicionais confirmando que as crianças procuram, naturalmente, a
permanência e a duração encontradas na natureza e nas casas vernáculas.
E não será que todos nós não nos sentimos melhor em
habitações e espaços residenciais marcados por tais aspectos de agradabilidade
e de permanência?
Notas de remate
Pensou-se, assim, um pouco, sobre a dupla e,
desejavelmente, integrável importância do conforto ambiental e da força
imaginativa dos nossos mundos domésticos: uma dupla perspectiva que nos poderá
garantir uma habitação tão agradável/confortável como imaginativa e
estimulante.
Nesta reflexão sobre os aspetos que parecem ser
essenciais na concepção arquitectónica residencial iremos, na próxima semana,
abordar outras matérias também ligadas ao desenvolvimento de "bons espaços
e ambientes domésticos", não nos limitando aos que se podem caraterizar
como "simplesmente" funcionais.
Notas:
(1) Ken Kern, "La Casa
Autoconstruida", p. 113.
(2) Tomáz Rodríguez Villasante, et al,
"Retrato de Chabolista con Piso", p. 135.
(3) Em Portugal recomenda-se que os fogos
tenham dupla exposição, sendo uma das fachadas orientada entre E-SE e SW
(quartos orientados entre E-SE e S-SE, sala entre S-SE e SW); aceitam-se fogos
com exposição simples, desde que a fachada não esteja orientada entre NE e SW
(Ministério do Equipamento Social, "Recomendações Técnicas para Habitação
Social", Artº 4.2.1.5); no entanto continuam a acontecer situações de não
cumprimento desta condição.
(4) "Deverá ficar assegurada a ventilação
transversal do conjunto de cada habitação, em regra por meio de janelas
dispostas em duas fachadas opostas"; assim se regista no Artº 72,
"Regulamento Geral das Edificações Urbanas", e no entanto continuamos
a visitar casos de mono-orientação.
(5) Dreyfuss e Tribel consideram que
certas contiguidades não devem ser permitidas: canalizações de água ao longo de
paredes de quartos e salas; equipamentos hidráulicos encostados a paredes de
quartos; cozinhas sobrepostas a quartos; quartos contíguos a salas de fogos
vizinhos e a escadas e galerias comuns. (D. Dreyfuss; J. Tribel, "La
Cellule-Logement", p. 25).
(6) Gilles F. Barbey, "Man-Environment Interactions, Evaluations and Applications-Part3, Anthropological Analysis of the Home Concept: Some Considerations Based on the Intrepretations of Childrens' Drawings", pp. 146 a 149.
O presente artigo corresponde a uma edição ampliada, modificada e revista do artigo que foi editado na Infohabitar, em 22/06/2014, com o n.º 488.
Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar
seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar
assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e
científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o
pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e
comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos
autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos
mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é,
igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que
deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações.
(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi recebido na edição.
Infohabitar, Ano XVI, n.º 757
Uma habitação ligada à natureza e bem estimulante (bons espaços e ambientes domésticos I) – Infohabitar # 757
Infohabitar
Editor: António Baptista
Coelho
Arquitecto/ESBAL – Escola Superior de Belas Artes de Lisboa –, doutor em Arquitectura/FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto –, Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa.
Revista do GHabitar (GH)
Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar –
Associação com sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação
Económica (FENACHE).
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