Infohabitar, Ano XVI, n.º 756
Edição:
terça-feira, 24 de novembro de 2020
Espaços comuns habitacionais conviviais - Infohabitar
# 756
Caros
leitores da Infohabitar,
Continuando em um dos temas “centrais” da nossa
revista: os espaços do habitar, vamos aprofundando, semana a semana, esta
matéria, neste caso específico no âmbito do adequado e diversificado desenvolvimento
de espaços comuns habitacionais naturalmente motivadores de um convívio
informal e agradavelmente acplhedor.
Esta viagem pelos espaços do habitar continuará a ser
feita nas próximas semanas editoriais da Infohabitar, apenas com eventuais
intervalos mais dedicados à divulgação de iniciativas julgadas especialmente
interessantes ou a outras matérias mais ligadas a datas específicas.
Lembra-se,
novamente, que serão sempre muito bem-vindas eventuais ideias comentadas sobre
os artigos aqui editados e propostas de novos artigos (a enviar para abc.infohabitar@gmail.com
, ao meu cuidado).
Considerando a atual e ainda muito crítica evolução
da pandemia, voltar a sublinhar-se a vital importância do distanciamento
social, conseguido, designadamente, pelo cumprimentos das obrigações legais
agora definidas, através do teletrabalho e do confinamento obrigatório em
determinados períodos do dia e da semana e de todas as medidas de proteção
própria e dos outros, que são muito favorecidas com o uso sistemático,
maximizado e cuidadoso de máscara – seja no interior seja nos espaços públicos –
e por um reforço dos cuidados de higiene próprios e relativamente à
sistemática higienização dos ambientes e
dos objetos que usamos no dia-a-dia.
Não tenhamos dúvida de que boa parte do combate à
pandemia passa por estes nossos esforços pessoais e familiares, que terão de se
enraizar nos nossos hábitos diários, mesmo quando no horizonte temos já as
vacinas; tal como defendem os especialistas.
Despeço-me, até à próxima semana, enviando saudações
calorosas e desejos de força e de boa saúde para todos os caros leitores e seus familiares,
Lisboa, Encarnação, em 23 de novembro de 2020
António Baptista Coelho
Editor da Infohabitar
Espaços comuns habitacionais conviviais - Infohabitar # 756
António Baptista Coelho
(texto e imagens)
Resumo
Depois de uma pequena
introdução que se pretende justificativa da abordagem estrategicamente limitada
à temática da convivialidade nos espaços comuns, que é feita no artigo,
passa-se a uma reflexão sobra a dimensão conceptual de tais espaços para além
da sua básica função circulatória.
Sequencialmente abordam-se
os cuidados julgados essenciais na (re)”invenção” de espaços comuns
habitacionais e do respetivo papel na estruturação e caraterização de
tipolologias de edifícios.
Finalmente avança-se para o
“coração” temático do artigo, referido ao papel e às possíveis diversas facetas
do estímulo do convívio nos espaços comuns habitacionais e, consequentemente,
da respetiva relação com formas de habitação mais partilhadas, cooperativas ou
coletivas, concluindo-se com o apontamento do interesse deste tipo de
desenvolvimentos na criação de edifícios dirigidos para o coohousing intergeracional.
Introdução
A reflexão e a discussão
sobre a convivialidade nos espaços comuns habitacionais é uma daquelas matérias
que, por si só, podem e devem marcar teses teórico-práticas, como tem
acontecido, mas talvez de forma pouco intensa e continuada; talvez um pouco
porque mesmo entre os profissionais da concepção arquitectónica e residencial a
“forma” do espaço comum basicamente circulatório e legalmente prescrito é
matéria naturalmente assumida e praticamente não discutível e discutida.
No presente artigo não se
ira desenvolver uma reflexão minimamente aprofundada do tema, das virtualidades
e do, julgado, esquecimento a que têm estado votados os espaços comuns
habitacionais, mas apenas algumas notas subtemáticas a propósito desta matéria
que é, sem dúvida, extremamente rica e extensa, designadamente, ao nível da
criação arquitectónica do edifício residencial.
1. Espaços comuns residenciais para além das circulações
Os principais aspectos motivadores do uso de espaços
comuns suplementares aos estritamente dedicados a acessos e circulações, têm a
ver com motivadoras condições de acessibilidade, espaciosidade, conforto
ambiental – luz natural, isolamento acústico (proporcionando festas),
climatização –, equipamento e arranjo interior.
Nesta matéria julga-se que não deve haver qualquer
dúvida que apenas quando condições como as que acabaram de ser referidas são
extremamente apetecíveis, em determinados espaços comuns de edifícios
residenciais, as pessoas terão alguma tendência a saírem dos seus “mundos
privados” e a “arriscarem” um maior convívio condominial; e, a título de
exemplo, lembremos os espaços de estar dos hotéis e em que condições eles nos
atraem mais, e a situação de atracção ou de repulsão é idêntica.
Lembremos que a agradabilidade geral e, diga-se até,
uma estimulante curiosidade na vivência de qualquer espaço comum – curiosidade
esta estrategicamente liga a atais condições
(ex., janelas marcando estrategicamente determinados espaços e/ou
sequências de circulação e estar) – é, claramente, um factor que qualifica
positivamente o seu uso.
E salienta-se que estamos aqui a referir os espaços
comuns estritamente necessários – patins, escadas, galerias –, enquanto que
condições opostas aquelas, portanto definindo espaços comuns pouco agradáveis,
porque com espaciosidade, desconforto ambiental – sem luz natural,
acusticamente mal concebidos (reverberantes) e muito frios ou muito quentes
consoante as estações –, e ambientalmente monótonos e pobres, são condições que
tornam a vivência comum muito pouco agradável desde logo nas circulações que se
têm de fazer, obrigatoriamente, no edifício e que levam, frequentemente, ao quase-abandono
de outros espaços comuns assim caracterizados.
Fig. 01: é essencial que os espaços comuns sejam ambiental e pormenorizadamente agradáveis, estimulantes e verdadeiramente humanizados, e muitas vezes tais condições nem obrigam a condições espaciais de espaciosidade e de “luxo” nos acabamentos, tal como se julga ser , aqui, evidente neste patim habitacional - habitações do conjunto urbano "Bo01 City of Tomorrow", desenvolvido no âmbito da exposição que teve lugar em Malmö em 2001 (ver nota final) - Arquitetura: Johan Nyrén.
2. Cuidados a ter na (re)“invenção” de espaços comuns residenciais
Os problemas correntes em espaços comuns que podemos
designar de “suplementares”, porque previstos acima do que é estritamente
exigível em termos de acesso às habitações e aspetos regulamentares aplicáveis,
terão, frequentemente, a ver com aspectos de gestão e de harmonização no uso
destes espaços, seja numa sua vivência normal, do dia-a-dia, pois um grupo
limitado de vizinhos será, sempre, um motivo potencial quer de convivialidade,
quer de conflito, seja em acções de usufruto desses espaços por grupos familiares
específicos (por exemplo, quando se aceite que, de acordo com regras
previamente estabelecidas, possam decorrer pequenas festas familiares em alguns
desses espaços).
Sobre esta matérias não haverá grandes receitas prévias
a considerar para uma adequada (con)vivências em tais quadros residenciais a
não ser a elaboração de um regulamento de condomínio específico de
enquadramento do uso desses espaços que seja tão completo como simples e claro
na sua compreensão, a existência de uma gestão de condomínio eficaz e com
presença o mais possível contínua – o que poderá implicar gastos suplementares
e/ou opções por condomínios de maior dimensão – e, na base de tudo isto um
conjunto de espaços e de equipamentos de condomínio que aliem as referidas
qualidades vivenciais a um máximo de facilidade de gestão e de manutenção, com
um mínimo de potenciais más influências ambientais (por exemplo ruído, luz,
movimentação) nos espaços comuns em maior contiguidade com os apartamentos.
Um problema corrente e inibidor do funcionamento de
espaços comuns mais afirmados é qualquer sentido de “quase obrigatoriedade” no
uso de outros espaços comuns que não aqueles estritamente necessários para o
acesso à habitação; não tenhamos qualquer dúvida que qualquer dimensão comum
suplementar à estritamente necessária tem de ser totalmente assumida como uma
escolha própria de cada habitante, devendo haver uma separação relativamente maximizada
– embora o mais natural possível – entre espaços comuns “obrigatórios” (de
acesso) e outros espaços comuns “alternativos”, só assim o convívio comum será
uma opção livre e estimulante, de outra forma ele terá muito poucas
possibilidades de se radicar e dinamizar.
No que se refere mesmo à referida (re)”invenção de
espaços comuns residenciais o que basicamente se recomenda é que, por um lado, na
sua base, seja desenvolvida uma cuidadosa análise do que tem sido feito e do
que tem resultado de muitas dessas experiências, por outro lado, que não
fiquemos reféns de soluções que parecem únicas óbvias e que, frequentemente se
caraterizam , praticamente, pela “anulação” de tais espaços, designadamente, em
termos da sua presença, das funções aí possíveis e das formas aí praticáveis e,
finalmente, que possamos encarar tal (re)”invenção” ao serviço das atuais tantas
e tão diversificadas novas exigências, necessidades e gostos habitacionais.
3. “Novos” espaços comuns e tipos de edifícios
Naturalmente que o desenvolvimento de novos ou
renovados tipos de espaços comuns habitacionais deve marcar a (re)criação de
tipologias de edifícios habitacionais menos correntes ou mesmo relativamente
inovadores.
E aqui talvez seja interessante parametrizar
situações opostas e relativamente extremas, designadamente: soluções de espaços
comuns muito encerrados, não especialmente desafogados e sem presença de luz
natural, vistas e outros elementos naturais; e soluções de espaços comuns caracterizados, prática ou mesmo integralmente, como espaços públicos ou de uso
público, muito espaçosos e abertos à natureza e/ou à cidade e a vistas paisagísticas.
E atente-se que aqui a vontade foi caraterizar situações opostas e “limite”,
pois mesmo a primeira solução, muito encerrada, poderá configurar ambientes
extremamente qualificados, residencializados e atraentes.
Mais uma vez se sublinha o interesse que terá uma
análise teórico-prática, aprofundada e bem ilustrada de excelentes soluções de
um outro tipo, tendo em conta especificamente, quer a satisfação ampla dos
respetivos habitantes, de preferência ao longo de um extenso período temporal –
por exemplo, cobrindo mais do que uma geração de habitantes e, portanto, a
mutação das suas necessidades e anseios habitacionais e urbanos –, quer a
importância urbana e mesmo histórica e cultural de tais intervenções, faceta
esta que é urgente considerar em muitas operações urbanas.
E salienta-se que, naturalmente, entre a solução do
tipo “grande hotel residencial” e “pequenas ruas residenciais elevadas e
abertas à paisagem”, muitas outras soluções mistas, de transição, funcional e
formalmente inovadoras e, muito especialmente, muitas soluções quase-únicas,
porque super-radicadas em situações urbanas e/ou naturais específicas, serão
possíveis e desejáveis, enriquecendo a paisagem urbana e diversificando
apetecivelmente a oferta residencial e urbana.
E sempre, evidentemente, a estruturação dos
respetivos espaços comuns habitacionais e a sua caracterização, global e
pormenorizada, deverá marcar identitariamente cada um dos edifícios e complexos
edificados assim criados, tornando-os bem distintos e apropriáveis e bem
diversos da mole, indistinta, monótona e triste que marca boa parte da produção
habitacional actual, desde a habitação dita de luxo à dita “social”.
Fig. 02: a questão da procura de espaços comuns que propiciem algum desenvolvimento de convívio natural entre vizinhos é matéria de relevante importância, designadamente, no mundo atual tão individualista e tão expressivamente protector da privacidade, sendo matéria que ganha enorme relevância quando se trata de soluções de edifícios com algum caráter comunitário ou de comunidade de serviços/equipamentos; na imagem temos uma das muitas soluções possíveis de galerias habitacionais exteriores, neste caso agradavelmente espaçosas, formal e funcionalmente orgânicas, harmonizando circulação comum e pequenas bolsas de convívio doméstico e integrando urbanidade e natureza - habitações do conjunto urbano "Bo01 City of Tomorrow", desenvolvido no âmbito da exposição que teve lugar em Malmö em 2001 (ver nota final) - Arquitetura: Gorän Mansson, Marianne Dahlbäck.
4. Convívio nos
espaços comuns habitacionais
A principal e fundamental questão que se pode
colocar é, talvez, se em edifícios multifamiliares correntes, isto é, marcados
essencialmente pelos respectivos apartamentos e sem objectivos específicos de
uma vivência comum mais acentuada, haverá interesse no aprofundamento desta
dimensão potencialmente mais convivial, ou, pelo menos, mais desafogada na
caracterização do nível comum do edifício.
Sobre este assunto poderemos, desde já, apontar que
haverá algumas opções a ter em conta e designadamente:
·
se a
operação é marcada por objectivos específicos de economia;
·
se é
possível introduzir características de espaciosidade um pouco mais desafogadas
em certas zonas estratégicas;
·
e se há
tendências de convivialidade comum que interesse apoiar e dinamizar.
E vale a pena reflectir que um pouco mais de espaço
comum, além do estritamente necessário, pode custar muito pouco mais e
proporcionar uma vivência comum no acesso aos apartamentos muito mais
agradável, estimulante e, eventual e naturalmente convivial; e tais condições
podem ser simplesmente previstas em patins e átrios ligeiramente mais
espaçosos, bem cuidados e bem equipados, e com tais condições pode-se conseguir
um edifício com uma dimensão “comum” que não sendo muito especial é, no
entanto, muito mais especial do que os simples e tantas vezes claustrofóbicos
espaços-canal de acesso rápido ao apartamento de cada um.
E há, talvez, pelo menos, mais dois outros aspectos a
considerar: o primeiro ligado ao “valor”, até bastante objetivo, que poderemos
atribuir ao convívio natural, seja no bem-estar proporcionado entre vizinhos,
seja em aspetos tão objetivos como uma maior estima pelo edifício e uma maior
facilidade e eficácia da respetiva gestão local; e o segundo ligado ao próprio
sentido do convívio local e residencial de proximidade, que, se julga, que
mesmo quando praticamente limitado a simples relações de boa vizinhança , até
relativamente formal (por ex., habilitação espacial e ambiental que favoreça a
simples saudação e, consequentemente, o reconhecimento mútuo) torna o habitar
local muito mais agradável, “pacífico”, com reduzidas tensões ligadas à
proximidade entre pessoas e mesmo, tendencialmente prático em termos da criação
de algumas relações de vizinhança potencialmente úteis na vida diária.
5. Espaços comuns e “habitação coletiva”
Por fim, deve haver a possibilidade de optar não por
um edifício “multifamiliar”, mas por um verdadeiro edifício de “habitação
colectiva”, onde haja um verdadeiro nível de habitar em comum, através de
espaços, equipamentos e serviços comuns específicos, suplementares ao nível
habitacional privativo.
Ainda além desta opção também deve ser possível a
opção por uma habitação comunitária – em
termos essencialmente funcionais e/ou em termos de verdadeira opção de vida –, em que tais espaços, equipamentos e
serviços comuns específicos terão maior desenvolvimento e o nível habitacional
privativo esteja, eventualmente, reduzido, essencialmente, aos espaços tipo
suite privativa mínima – com diversos “pacotes” de equipamentos próprios; e
mesmo esta opção mais comunitária pode ser tomada em conjugação com habitações
privativas extensamente desenvolvidas (há muitos casos destes no Norte da
Europa), pode caracterizar soluções com forte afinidades hoteleiras, em que o
espaço comunitário alberga um leque bem definido de serviços, ou pode ter uma
verdadeira dimensão comunitária de partilha de uma boa parte das actividades
domésticas.
E
a principal questão que se quer deixar, aqui, sublinhada, é que é possível e é
desejável poder oferecer mais este leque de opções de viver em comum. De certa
forma aqui também se trava a luta entre continuar a fazer sempre a mesma
solução corrente – esquerdo/direito, patim pequeno etc. – depois prolongada por
habitações sempre iguais – hall, zona de quartos, suite – ou saber oferecer
verdadeira diversidade de soluções de habitar, que possam mexer, realmente, com
o nosso dia-a-dia, desde que entramos no nosso prédio, até que nos retiramos
para o nosso mundo doméstico e mesmo
para o nosso espaço muito privativo, que pode ser o nosso quarto.
6. Espaços comuns
e coohousing intergeracional
Considerando-se
o atual quadro demográfico e habitacional muito crítico, no que se refere ao
crescimento do número das pessoas idosas e muito idosas, a viverem sozinhas e
com frequentes necessidades de apoio, a actual diversificação dos modos de vida
e dos desejos habitacionais, e a quase-ausência de oferta habitacional e urbana
adequada a tais necessidades e desejos, parece ser muito oportuno o
desenvolvimento de soluções residenciais adaptáveis a diversos modos de vida e
necessidades habitacionais, nas quais se integram as necessidades e anseios
específicos de pessoas idosas, mas integrados num quadro residencial naturalmente
intergeracional e que seja marcado, no dia-a-dia, por uma proposta residencial
naturalmente convivial, eficazmente gerida e participada e financeiramente
sustentável.
E
assim se dá um pequeno passo desde o desenvolvimento de um edifício de
habitação coletiva, porque marcado por espaços comuns tendencialmente
conviviais para o que podemos designar de uma solução integrada num Programa de
Habitação Adaptável Intergeracional (PHAI), desenvolvido por uma Cooperativa a
Custos Controlados (3C); programa este que foi já objeto de desenvolvimento específico aqui na Infohabitar, e que se encontra em estudo no LNEC.
Brevíssimas notas
conclusivas
A
modo de breves notas conclusivas apenas se refere que esta matéria do
desenvolvimento dos espaços comuns residenciais tem importância básica seja no
desenvolvimento dos espaços domésticos, seja na conformação das soluções de
edifícios e mesmo de arquitetura urbana de pormenor, sendo de grande interesse
e oportunidade, numa altura marcada pela grande diversidade de necessidades e
modos de vida domésticos, o estudo aprofundado e prático do que foi feito de
mais interessante em termos da diversidade de soluções de espaços comuns
residenciais e dessas respetivas relações domésticas e de pequena escala
urbana.
Nota importante sobre as imagens que ilustram o artigo:
As imagens que acompanham este artigo e
que irão, também, acompanhar outros artigos desta mesma série editorial foram
recolhidas pelo autor do artigo na visita que realizou à exposição
habitacional "Bo01 City of Tomorrow", que teve lugar em Malmö em
2001.
Aproveita-se para lembrar o grande
interesse desta exposição e para registar que a Bo01 foi organizada pelo
“organismo de exposições habitacionais sueco” (Svensk Bostadsmässa), que
integra o Conselho Nacional de Planeamento e Construção Habitacional (SABO), a
Associação Sueca das Companhias Municipais de Habitação, a Associação Sueca das
Autoridades Locais e quinze municípios suecos; salienta-se ainda que a Bo01
teve apoio financeiro da Comissão Europeia, designadamente, no que se refere ao
desenvolvimento de soluções urbanas sustentáveis no campo da eficácia
energética, bem como apoios técnicos por parte do da Administração Nacional
Sueca da Energia e do Instituto de Ciência e Tecnologia de Lund.
A Bo01 foi o primeiro
desenvolvimento/fase do novo bairro de Malmö, designado como Västra
Hamnen (O Porto Oeste) uma das principais áreas urbanas de desenvolvimento da
cidade no futuro.
Mais se refere que, sempre que seja
possível, as imagens recolhidas pelo autor do artigo na Bo01 serão referidas
aos respetivos projetistas dos edifícios visitados; no entanto, o elevado
número de imagens de interiores domésticos então recolhidas dificulta a
identificação dos respetivos projetistas de Arquitetura, não havendo informação
adequada sobre os respetivos designers de equipamento (mobiliário) e eventuais
projetistas de arquitetura de interiores; situação pela qual se apresentam
as devidas desculpas aos respetivos projetistas e designers, tendo-se em conta,
quer as frequentes ausências de referências - que serão, infelizmente, regra em
relação aos referidos designers -, quer os eventuais lapsos ou ausência de
referências aos respetivos projetistas de arquitetura.
O presente artigo corresponde a uma edição ampliada, modificada e
revista do artigo que foi editado na Infohabitar, em 03/04/2016, com o n.º 576.
Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar
seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar
assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e
científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o
pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e
comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos
autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos
mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é,
igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que
deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações.
(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível
técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma
quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou
que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na
Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição
dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se
circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é
pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser
de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado
tal e qual foi recebido na edição.
Infohabitar, Ano XVI, n.º 756
Espaços comuns habitacionais conviviais - Infohabitar
# 756
Infohabitar
Editor: António Baptista
Coelho
Arquitecto/ESBAL – Escola
Superior de Belas Artes de Lisboa –, doutor em Arquitectura/FAUP – Faculdade de
Arquitectura da Universidade do Porto –, Investigador Principal com Habilitação
em Arquitectura e Urbanismo no Laboratório Nacional de Engenharia Civil
(LNEC), em Lisboa.
Revista do GHabitar (GH)
Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar –
Associação com sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação
Económica (FENACHE).
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