Infohabitar, Ano XVI, n.º 754
Edição:
terça-feira, 10 de novembro de 2020
Sobre o espaço doméstico do quarto, uma introdução –
Infohabitar # 754
Caros leitores da Infohabitar,
Continuando em um dos temas “centrais” da nossa revista: os espaços do habitar, vamos aprofundando, semana a semana, esta matéria, neste caso específico no âmbito do, julgado, bem oportuno tema de um adequado desenvolvimento e de uma fundamentada inovação na temática dos espaços domésticos expressivamente privados, com um enfoque específico nos quartos mais privados.
Não seria necessário referi-lo,
mas salienta-se que esta é uma matéria que, por motivos críticos ligados à
pandemia que vivemos desde há meses, ganhou grande importância,
designadamente, no que se refere a muitas habitações cujos quartos
(essencialmente de/para dormir) estão marcados pela sobreocupação e/ou
minimamente dimensionados e/ou mal projetados em termos arquitectónicos.
Esta viagem
pelos espaços do habitar continuará a ser feita nas próximas semanas editoriais
da Infohabitar, apenas com eventuais intervalos mais dedicados à divulgação de
iniciativas julgadas especialmente interessantes.
E lembra-se, julga-se a
propósito, que serão sempre muito bem-vindas eventuais ideias comentadas sobre
os artigos aqui editados e propostas de novos artigos (a enviar para abc.infohabitar@gmail.com , ao meu cuidado),
Considerando
a atual e muito crítica evolução da pandemia, voltar a sublinhar-se o que é,
agora, a vital importância do distanciamento social, conseguido,
designadamente, pelo cumprimentos das obrigações legais agora definidas, através
do teletrabalho e de todas as medidas de proteção própria e dos
outros, que são muito favorecidas com o uso sistemático, maximizado e cuidadoso
de máscara – seja no interior seja nos espaços públicos mais usados – e
por um reforço dos cuidados de higiene próprios e relativamente à
sistemática higienização dos ambientes e
dos objetos que usamos no dia-a-dia.
Não
tenhamos dúvida de que boa parte do combate à pandemia passa por estes nossos
esforços pessoais e familiares,
Despeço-me,
até à próxima semana, com saudações calorosas e desejos de força e de boa saúde
para todos os caros leitores,
Lisboa,
Encarnação, em 9 de novembro de 2020
António
Baptista Coelho
Editor da Infohabitar
Sobre o espaço doméstico do quarto, uma introdução - Infohabitar # 754
António Baptista Coelho
(texto e imagem)
Resumo
No artigo desenvolve-se uma reflexão,
de certa forma, introdutória, sobre a natureza geral e as caraterísticas mais
habituais ou mais desejadas dos quartos domésticos, considerando-os,
designadamente, como espaços tendencialmente multifuncionais, e estruturados,
desejavelmente, em diversas zonas funcionais e ambientais. Sequencialmente
desenvolvem-se, um pouco, as matérias associadas à criação das designadas
“zonas íntimas” domésticas e conclui-se com algumas considerações sobre o que
pode ser e como se poderá viver (n)uma habitação sem zona íntima.
Introdução sobre os quartos mais privados
Na conceção do espaço doméstico e, provavelmente, na
base mesma da sua natureza mais radicada, também histórica e culturalmente,
está, muito provavelmente, a matéria do desenvolvimento de quartos que se
constituam em adequados espaços expressivamente privados, capazes de nos
proporcionarem para além desse sentido de privacidade, bem controlável e
matizado, todo um conjunto de aspetos, quer associados ao repouso e ao
conforto, quer ao desenvolvimento de um conjunto bem específico de atividades
“preferidas”, numa perspetiva naturalmente direcionada para uma verdadeira
recriação de um espaço/pequeno mundo muito pessoal, apropriável e mesmo bem
associado à nossa identidade – de certa forma como que uma nossa terceira
“pele”, sendo a segunda a nossa “casa”.
Evidentemente que esta problemática pouco se coaduna
com espaços mínimos, dimensões mínimas, “casas máquinas” e aspetos de quase
monofuncionalidade naturalmente dedicados ao dormir, mas, realmente,
continuamos a imaginar muitos quartos pobremente funcionalizados e ambientados,
numa sequência de desenvolvimentos domésticos que carateriza também as próprias
e respetivas habitações como espaços simplistas e pobres nas poucas atividades
e apropriações aí acolhidas e motivadas.
E, evidentemente, uma tal pobreza de espacialidade e
de conceção geral e de pormenor dos quartos mais privados, que se reflete,
depois, muito diretamente, em habitações pobremente funcionais, mal
“ambientadas” e muito pouco acolhedoras das nossas vidas, mais e menos,
domésticas, constitui-se, atualmente,
num muito oportuno tema, devido aos motivos críticos de permanência em
casa, praticamente obrigatória, ligados à pandemia que vivemos desde há meses, e
tendo-se em conta as conhecidas situações de sobreocupação e/ou de
dimensionamento excessivamente mínimo, pouco adaptável e sempre ligado a um mau
projeto de arquitetura.
No presente artigo não se irá, evidentemente,
esgotar um apontar de subtemáticas numa matéria que constitui, provavelmente,
um dos temas de base recorrentes da arquitetura doméstica, porque muito ligado
ao conceito de “habitar mínimo”; vai desenvolver-se, apenas, uma “entrada
informal” e, de certa forma, multifacetada nesta matéria.
Algumas reflexões iniciais sobre os
quartos domésticos mais privados
Vamos, então, viajar,
mais um pouco, pelos espaços domésticos privativos e pessoais, portanto aqueles
mais amigos de um uso individual, ou ligado ao casal, e onde, também não há que
excluir os outros, mas sim acolhê-los marcando, aqui, ainda mais fortemente,
aspectos de identidade e de abrigo.
Neste sentido iremos
abordar diversos aspetos de conceção ligados aos espaços domésticos dos
“quartos”, considerados como sítios não apenas para dormir, mas também como
importantes espaços de apropriação, intimidade, sossego e manifestação da
individualidade de cada um de nós.
Em termos gerais o quarto
pode ser o quarto de dormir clássico, praticamente estruturado pelo
espaço/cama, sem grandes ambientes/actividades complementares ou paralelas, ou
pode constituir um conjunto de zonas de actividade entre as quais as associadas
ao espaço/cama terão algumas preponderâncias, mas proporcionando pequenas áreas
de lazer, estar e trabalho; e neste sentido, nesta segunda perspetiva, talvez
mais atual e desejável, o quarto mais privado “dilata-se”, em termos formais e
funcionais, podendo assumir-se como verdadeira pequena habitação privada –
desde que complementado com alguns outros serviços/equipamentos.
Importa, no entanto,
fazer aqui uma referência, um pouco “contra-corrente”, até no sentido desta
mesma reflexão, relativa à possibilidade, sempre interessante, de se poderem
desenvolver quartos extremamente marcados pelas suas formas e funções mais
tradicionais ou clássicas; isto porque se considera que uma perspetiva deste
tipo acaba por incluir, verdadeiramente, um muito amplo leque de microfunções,
designadamente, ligadas, por exemplo, não só ao uso da cama para dormir, mas
também como local de repouso e lazer, mas também de mesas de cabeceira
multifuncionais (ex., com apoio à leitura noturna), mais um local para pousar
malas ou outros objetos de grande dimensão, mais uma cómoda que pode ter
variadas “subutilidades” (ex., espelho), mais uma localização adequada para
uma televisão com dimensão significativa (mas que não se imponha em termos de
imagem), mais um (ou dois) sofá(s) ou cadeira de repouso bem localizado e
apoiado por mesa baixa e candeeiro manobrável, mais mesa de trabalho e
respetiva cadeira conforto, e, naturalmente, mais o espaço de ligação a
roupeiro ou zona de vestir, mais o espaço de relação com eventual casa de banho
privativa e mais o espaço de entrada no quarto.
E teremos, assim, um
quarto “tradicional” quase constitui numa base formal e funcional adequada para
inúmeras atividades.
Passando a outra matéria
de abordagem frequente na conceção doméstica importa lembrar que durante anos e
ainda hoje, muita da promoção habitacional "comercial", propôs uma
“zona íntima” doméstica, onde se agregavam muitas vezes com carácter quase
segregado do resto da habitação, todos os quartos da habitação, um sítio quase
isolado, onde afinal acabava por se desenvolver uma espécie de desprivatização
ou proximidade excessiva, muitas vezes associada a um exíguo corredor ou
vestíbulo interior para o qual dão todos os quartos e as principais casas de
banho; no entanto, aqui se sublinha, desde já, que uma tal opção é apenas uma
das que são possíveis, não devendo ser tomada/seguida de forma exclusiva, caso
contrário o capital de adaptabilidade da respetiva habitação ficará fortemente
prejudicado.
Quartos multifuncionais
O espaço de quarto pode
ser, assim, o quarto de dormir clássico, praticamente estruturado pelo
espaço/cama, sem grandes ambientes/actividades complementares ou paralelas, ou
pode/poderá constituir-se num conjunto de zonas de actividade entre as quais as
associadas ao espaço/cama terão alguma preponderância, mas proporcionando
pequenas áreas mais específicas de lazer, estar e trabalho.
Evidentemente que todas
estas possibilidades têm uma base espacial determinante e, frequentemente, se
dermos mais área a quartos vamos ter de a subtrair a outros espaços domésticos;
mas o que aqui se quer sublinhar é que existem, ou devem existir, “outras”
possibilidades de atribuiçãoo de espacialidades domésticas que não apenas
aquelas marcadas por uma “prévia” atribuição de espaços regulamentares e
mínimos aos quartos mais privados, para, depois, se atribuírem as áreas
“restantes” aos outros compartimentos domésticos.
O espaço desejavelmente disponível
no quarto é, frequentemente, determinante em desenvolvimentos funcionais e
formais domésticos mais versáteis e adequados e a situação e acessibilidade dos
quartos, na habitação também o é; sendo, portanto, bem importante refletir
sobre a integração dos quartos na estrutura global da habitação.
Hoje em dia as
actividades de lazer, associadas à televisão, serão aquelas mais frequentemente
consideradas, no entanto, e bem para além disso, importará considerar o quarto
mais "privado", numa perspectiva que tenha alguma identidade com uma
solução que poderemos designar (para simplificar) do tipo “quarto de hotel”, portanto,
tendencialmente amplo e adequadamente estruturado em diversas pequenas zonas de
actividade. E julga-se que esta será uma perspectiva que muito interessante,
pois permitirá que cada pessoa ou cada casal ,possa garantir o que poderemos
designar de “pequeno mundo doméstico” muito especialmente privado e apropriado,
dentro de um mundo doméstico mais amplo e também privatizado, embora,
naturalmente, com uma faceta mais social e convivial.
Várias zonas nos quartos
Nesta perspectiva, sendo
possível a criação, num dado quarto doméstico, de
variadas sub-zonas de lazer/estar, trabalho eventual e pontual,
dormir/repousar, e vestir/arranjar-se, então o pequeno mundo doméstico privado
assumirá, realmente, uma força e uma identidade estimulantes, as quais serão
reforçadas pela aliança com uma casa de banho privada ou com uso privatizável,
e com a associação de um espaço exterior privativo e/ou de um "lugar
janela" onde seja possível fruir o exterior, em termos de conforto
ambiental (temperatura, radiação solar, vistas) em agradáveis condições de
privacidade.
É importante sublinhar
que estes aspectos não exigem espaços amplos, são facilitados e ganham uma
riqueza especial com tais tipos de espaços, mas é possível desenvolver pequenas
"suites" multifuncionais, através de um pormenorizado e bem
qualificado projecto de Arquitectura, portanto, bem estruturado, entre outros
aspetos por dimensionamentos muito bem concebidos e estruturalmente adaptáveis
a um amplo leque de ocupações e usos.
Neste sentido, importa
considerar que, hoje em dia, numa sociedade marcada pela pressa e em habitações
tendencialmente muito viradas para o desenvolvimento das suas áreas mais
sociais e, frequentemente, demasiado hierarquizadas ou funcionalmente unívocas,
a cuidadosa disponibilização de pequenas suites bem pormenorizadas e ambiental
e funcionalmente cativantes pode corresponder a uma fruição da habitação rica e
multifacetada, até porque teremos sempre mais vontade de conviver se tivermos naturais
e adequadas condições para gozar uma privacidade maximizada e uma forte
expressão da nossa identidade, através de variados aspectos de apropriação
espacial - seja em termos de variadas organizações e tipos de mobiliário, seja
pelo rechear as "nossas" paredes com panos, imagens e objectos.
A zona íntima doméstica
Durante anos e ainda
hoje, muita da promoção habitacional "comercial", propôs uma “zona
íntima” doméstica, onde se agregavam, muitas vezes com carácter quase segregado
do resto da habitação, todos os quartos da habitação, um sítio quase isolado,
onde afinal acabava por se desenvolver uma espécie de desprivatização ou
proximidade excessiva, muitas vezes associada a um exíguo corredor ou vestíbulo
interior para o qual davam todos os quartos e as principais casas de banho.
O que acontece nesta
situação que paraece ser de excesso de hierarquização/gradação de privacidade é
que esta zona íntima poderá funcionar bem, mas apenas desde que haja espaço
suficiente para aumentar a sua privacidade própria, aumentando-se as distâncias
entre os seus quartos e casas de banho, mas quando não há tal espaço, quando
esses corredores e vestíbulos são exíguos e sem luz natural - condição que
agrava psicologicamente essa exiguidade -, então mais vale abrir essa zona diversificadamente
sobre o resto da habitação, havendo o cuidado de se evitarem relações visuais
directas e intrusivas das diversas privacidades; condição/situação esta que
terá de ser cumprida em promoções com áreas controladas e que é atenuada com a
utilização de dois pisos habitacionais e de um vestíbulo íntimo razoavelmente
espaçoso e, sempre que possível, recebendo luz natural.
Um aspecto associado a
essa matéria do fazer ou não uma “zona íntima” é a existência de quartos, ou
pelo menos um quarto, fora da zona de quartos e com características de certa
autonomia em relação à entrada do fogo.
Se existir um quarto
“autonomizado” deste tipo, e que deve ser funcional e ambientalmente versátil,
aceita-se melhor a “zona íntima”, mas ela será sempre discutível em habitações
com um ou dois quartos, pois aqui ela produz uma excessiva hierarquização e
compartimentação do interior doméstico, tornando-o rígido, pouco adaptável e
excessivamente marcado por separações.
Mas tudo isto terá outra
leitura com espaços domésticos amplos, os quais são eles próprios factores de descompressão
e adaptabilidade; ou, no mínimo, com espaços domésticos dimensionalmente
versáteis e adaptáveis.
Habitação sem zona íntima
Naturalmente que uma
situação oposta de total abertura dos quartos, directamente, sobre as zonas
mais sociais da habitação, apenas será adequada quando objectivamente desejada
pelos habitantes e/ou ligada a tradições habitacionais específicas.
Estas tradições de franca
relação entre espaços encontram na cabana rústica uma base directa, pois nesta
as alcovas (camas/quartos) dispunham-se, frequentemente, em torno de um
espaço mais "social", também, frequentemente, marcado por uma mesa
central de refeições e reunião - as disposições tradicionais de quartos em
torno de uma zona de jantar/estar por onde também se faz o principal acesso à
casa encontrarão, provavelmente, nessa solução a sua base original e
estruturadora; mas cuidado com as más soluções deste tipo (deprivatizadas e
claramente conviviais) realizadas com “pouca Arquitetura”, pois estamos aqui a
abordar ideias muito mais difíceis de concretizar com qualidade, do que a
simples hierarquização de privacidades através das já famosas “zonas íntimas”.
Optar, hoje em dia, por
este tipo de cuidada "desprivatização" ou "des-hierarquização"
dos quartos na habitação poderá ser uma opção dos habitantes, interessante, sem
dúvida, mas que terá de ser cuidadosamente tratada, tendo evidentes vantagens
em termos de ausência de espaços "apenas" de circulação, e que depende
de a relação dos quartos se fazer com uma zona usada com reduzida intensidade
e, mais especificamente, segundo um dado horário, como acontece com as zonas de
refeições.
Nota final: nas próximas semanas abordaremos outras
matérias associadas aos quartos domésticos.
Nota importante
sobre as imagens que ilustram o artigo:
As imagens que acompanham
este artigo e que irão, também, acompanhar outros artigos desta mesma série
editorial foram recolhidas pelo autor do artigo na visita que realizou
à exposição habitacional "Bo01 City of Tomorrow", que teve lugar
em Malmö em 2001.
Aproveita-se para lembrar o grande interesse desta
exposição e para registar que a Bo01 foi organizada pelo “organismo de
exposições habitacionais sueco” (Svensk Bostadsmässa), que integra o Conselho Nacional
de Planeamento e Construção Habitacional (SABO), a Associação Sueca das
Companhias Municipais de Habitação, a Associação Sueca das Autoridades Locais e
quinze municípios suecos; salienta-se ainda que a Bo01 teve apoio financeiro da
Comissão Europeia, designadamente, no que se refere ao desenvolvimento de
soluções urbanas sustentáveis no campo da eficácia energética, bem como apoios
técnicos por parte do da Administração Nacional Sueca da Energia e do Instituto
de Ciência e Tecnologia de Lund.
A Bo01 foi o primeiro desenvolvimento/fase do novo
bairro de Malmö, designado como Västra Hamnen (O Porto Oeste) uma das
principais áreas urbanas de desenvolvimento da cidade no futuro.
Mais se refere que, sempre que seja possível, as
imagens recolhidas pelo autor do artigo na Bo01 serão referidas aos respetivos
projetistas dos edifícios visitados; no entanto, o elevado número de
imagens de interiores domésticos então recolhidas dificulta a identificação dos
respetivos projetistas de Arquitetura, não havendo informação adequada sobre os
respetivos designers de equipamento (mobiliário) e eventuais projetistas de
arquitetura de interiores; situação pela qual se apresentam as devidas
desculpas aos respetivos projetistas e designers, tendo-se em conta, quer as
frequentes ausências de referências - que serão, infelizmente, regra em relação
aos referidos designers -, quer os eventuais lapsos ou ausência de referências
aos respetivos projetistas de arquitetura.
O presente artigo corresponde a uma edição ampliada, modificada e
revista do artigo que foi editado na Infohabitar, em 01/05/2016, com o n.º 580.
Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar
seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar
assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e
científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o
pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e
comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos
autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos
mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é,
igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que
deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações.
(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível
técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma
quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou
que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na
Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição
dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se
circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é
pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser
de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado
tal e qual foi recebido na edição.
Infohabitar, Ano XVI, n.º 754
Sobre o espaço doméstico do quarto, uma introdução - Infohabitar # 754
Infohabitar
Editor: António Baptista
Coelho
Arquitecto/ESBAL – Escola Superior de Belas Artes de Lisboa –, doutor em Arquitectura/FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto –, Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa.
Revista do GHabitar (GH)
Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar –
Associação com sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação
Económica (FENACHE).
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