domingo, novembro 28, 2010

322 - Hotéis atractivos para hóspedes seniores: A experiência da Região do Algarve - Parte II - Infohabitar 322

Infohabitar, Ano VI, nº322Hotéis atractivos para hóspedes seniores:
A experiência da Região do Algarve - Parte II

Autoria:

Wilson Zacarias, Arquitecto, Aluno de doutoramento do IST
João Branco Pedro, Arquitecto, Investigador Auxiliar do LNEC
Margarida Rebelo, Psicóloga, Investigadora Auxiliar do LNEC
Carla Cachadinha, Arquitecta, Estagiária de Doutoramento do LNEC

Notas prévias editoriais:
Por razões editoriais o presente artigo foi dividido em duas partes, editadas em semanas consecutivas (a primeira parte foi editada na semana passada, na edição n.º 321 do Infohabitar) e integrando, resumo e índice completo (com a respectiva parte editada devidamente assinalada).
Chama-se, igualmente, a atenção para algumas imperfeições editoriais na marcação das partes de texto originalmente a itálico, mas há limitações "mecânicas" do processo editorial que tornam a conversão desses textos bastante complexa.
Resumo

O artigo apresenta os resultados de um estudo sobre as características que os hotéis devem ter para responderem às necessidades e expectativas dos hóspedes seniores.

Para o efeito foi caracterizado o turismo na Região do Algarve, analisada a relação entre idosos e turismo, descrito o uso dos hotéis por hóspedes seniores e discutidos os resultados. A caracterização do uso dos hotéis por hóspedes seniores foi realizada com base nos dados obtidos em entrevistas a responsáveis de 6 hotéis de 4 e 5 estrelas localizados na Região do Algarve.

Os resultados indicam que os hóspedes seniores não apreciam ser tratados como um grupo distinto, procurando hotéis frequentados por clientes de várias idades onde se possam integrar.

Os hóspedes seniores valorizam especialmente aspectos como: serem bem acolhidos e tratados com familiaridade; poderem recolher-se em lugares comuns calmos em situações de agitação; sentirem-se seguros no hotel e nos espaços públicos envolventes; disporem de apoio de saúde em caso de necessidade; os percursos pedonais serem curtos, amplos e sem desníveis ou obstáculos; disporem de actividades de animação no hotel; poderem integrar-se em actividades realizadas fora do hotel; e, conseguirem manter os seus horários enquanto estão alojados no hotel e quando se envolvem noutras actividades. Verificou-se que os hóspedes seniores são particularmente sensíveis às condições de conforto ambiental dos quartos, nomeadamente conforto acústico, conforto térmico, vistas e exposição solar.

Ao analisar os resultados importa ter presente que estudo teve um carácter exploratório, apresentando diversas limitações, nomeadamente: a reduzida dimensão da amostra; os hóspedes seniores não serem um grupo homogéneo; os directores dos hotéis fazerem uma descrição parcial das dificuldades sentidas pelos hóspedes seniores; e, concorrerem para a apreciação do estabelecimento turístico aspectos de natureza variada.

Conclui-se que os hóspedes seniores são um segmento de mercado importante para os estabelecimentos turísticos, na medida em que o turismo sénior está a aumentar e permite equilibrar a ocupação sazonal dos hotéis. Contudo, nenhum dos hotéis visitados está especialmente vocacionado para atrair ou receber este tipo de hóspedes. Assim, afigura-se que os estabelecimentos turísticos procuram um ponto de equilíbrio entre rentabilizar um segmento em crescimento e manter uma clientela heterogénea em termos de idades, evitando transformar o estabelecimento num «lar de idosos em férias». A existência de hotéis exclusivamente vocacionados para receber hóspedes seniores não se afigura uma opção adequada.

Índice geral
Hotéis atractivos para hóspedes seniores:
A experiência da Região do Algarve - Parte I (editada no N.º 321 do Infohabitar)
1 - Introdução

2 - Metodologia
3 - Enquadramento
3.1 - Envelhecimento da estrutura demográfica
3.2 - A procura turística na Região do Algarve
3.3 - Os idosos na procura turística da Região do Algarve
4 - Resultados
4.1 - Trabalho de terreno e características da amostra
4.2 - Ocupação e estadia
4.3 - Utilização dos quartos
4.4 - Realização de refeições
4.5 - Características dos serviços e actividades
4.6 - Conforto ambiental, segurança, saúde e acessibilidade

Hotéis atractivos para hóspedes seniores:
A experiência da Região do Algarve - Parte II

5 - Conclusões, discussão e desenvolvimentos futuros
5.1 - Síntese dos resultados
5.2 - Limitações
5.3 - Discussão
5.4 - Desenvolvimentos futuros
Agradecimento
Bibliografia


5 - Conclusões, discussão e desenvolvimentos futuros

5.1 - Síntese dos resultados

O que é mais valorizado pelos hóspedes seniores nos hotéis de 4 e 5 estrelas localizados na Região do Algarve?

Com base nas entrevistas realizadas e partindo do geral para o particular, pode concluir-se que os hóspedes seniores valorizam os seguintes aspectos:

a) Ambiente (Figura 6)
- integrarem-se em ambientes compostos por hóspedes de todas as idades e não serem tratados como idosos;

- existirem lugares comuns calmos que podem utilizar como refúgio em situações de agitação (e.g., salas de leitura, salas de estar);
- serem bem acolhidos e tratados com familiaridade.









Figura 6 – Ambientes de hotéis adequados a hóspedes seniores
(Fontes: Hospedagem para amantes da literatura, Mildenhall )
b) Segurança, saúde e acessibilidade (Figura 7)
- sentirem-se em segurança dentro dos hotéis e nos espaços públicos envolventes;
- saberem que em caso de qualquer imprevisto de saúde terão o apoio necessário;
- os percursos no hotel serem curtos, amplos e sem desníveis ou obstáculos (e.g., equipamento, mobiliário).









Figura 7 – Segurança, saúde e acessibilidade: aspectos valorizados pelos hospedes seniores
(Fontes: http://remadas.blogspot.com/2009_07_01_archive.html
http://homecareassistenciadomiciliar.blogspot.com/2010_05_01_archive.html
http://blogpaulomascarenhas.blogspot.com/2010_05_02_archive.html)

c) Actividades e serviços (Figura 8)
- existir piscina exterior, bar, lojas, salas de jogos e ginásio.

- serem organizadas actividades de grupo (e.g., animação, dança, magia, jogos) nos hotéis de quatro estrelas, e privacidade para desenvolver actividades de cariz individual (e.g., repouso, leitura) nos hotéis de cinco estrelas;

- poderem participar em actividades de exterior não desgastantes, tais como, caminhadas, passeios de bicicletas e desportos ligeiros, assim como visitas a cidades, feiras, monumentos e eventos em localidades próximas;

- estar assegurada a regularidade de horários e de programação das actividades; as actividades tendem a ocorrer mais cedo que o usual com os restantes hóspedes.









Figura 8 – Actividades preferidas por hóspedes seniores
(Fontes: http://blogdofavre.ig.com.br/tag/idosos/
http://www.chacaradeorganicos.com.br/category/dicas-de-saude/page/31/
http://www.americanprogress.org/issues/2009/09/seniors_suffering.html
http://www.downtownexpress.com/de_267/seniorssay.html)

d) Quartos (Figura 9)
- quartos situados no bloco central e nos pisos inferiores, mas, caso existam boas vistas, preferem quartos que usufruam dessas vistas mesmo que em pisos mais elevados;

- suites ou apartamentos T1 por terem quarto e sala de estar, proporcionando maior conforto e a sensação de estar em casa;

- condições de conforto ambiental nos quartos, em particular isolamento acústico que garanta privacidade e tranquilidade;

- existência de equipamentos que assegurem o controlo da temperatura de Verão e de Inverno;

- varandas amplas com ampla exposição solar;

- camas separadas.









Figura 9 – Quartos de hotel adequados às preferências de hóspedes seniores
(Fontes: http://www.xterraportugal.com/pt/viagens/show/scripts/core.htm?p=viagens&f=show&lang=pt&idcont=7
http://www.agoda.com.pt/europe/portugal/vilamoura/vila_sol_hotel.html)

Quais os principais problemas com que os hóspedes seniores se deparam na utilização dos hotéis de 4 e 5 estrelas localizados na Região do Algarve?

A existência de barreiras que dificultem a deslocação dos hóspedes seniores foi o único problema referido durante as entrevistas.

Este resultado pode ficar a dever-se ao facto de os entrevistados serem directores de hotéis no exercício das suas funções. Afigura-se que para obter uma resposta mais completa a esta questão será necessário utilizar outra metodologia, como por exemplo realizar entrevistas ou inquéritos a hóspedes seniores.

5.2 - Limitações
O estudo assumiu um carácter exploratório. As entrevistas permitiram recolher um amplo conjunto de informação que proporcionou uma primeira abordagem ao tema. Contudo, ao analisar as conclusões do estudo importa ter presente as seguintes limitações:

a) a dimensão da amostra foi reduzida, não sendo representativa do universo estudado;

b) apenas foram estudados hotéis de 4 e 5 estrelas que são usualmente frequentados por um extracto social elevado, não podendo os resultados ser extrapolados para outros extractos sociais;

c) os directores de hotéis foram entrevistados no exercício das suas funções, pelo que se admite que tenham procurado proporcionar uma boa impressão da sua unidade, atenuando ou omitindo problemas ou dificuldades que possam existir no uso do hotel por hóspedes seniores;

d) os directores dos hotéis não classificam os hóspedes seniores um tipo de cliente particular, pelo que os entrevistados manifestaram alguma dificuldade em centrar as suas respostas nesse grupo;

e) os hóspedes seniores são um grupo alargado e com características heterogéneas, não sendo conhecida a composição relativa dos subgrupos que o constituem;

f) incluindo-se no conceito de hóspedes seniores os indivíduos com idade compreendida entre 55 e 65 anos, que em regra se mantêm activos e saudáveis, admite-se que tenha existindo um atenuar dos problemas ou dificuldade que possam existir no uso dos hotéis por hóspedes com maior idade (i.e., mais de 65 anos);

g) para a apreciação do estabelecimento turístico concorrem aspectos de natureza variada, tais como a qualidade do serviço (e.g., simpatia do pessoal), a infra-estrutura (e.g., existência de piscina interior), a localização (e.g., proximidade de praia e de zonas de atractividade com acesso pedonal), e a oferta de actividades fora do estabelecimento (e.g. passeios a cidades próximas, a festas ou eventos locais);

h) o contributo das áreas científicas da medicina, da saúde e da ergonomia é também importante para compreender as necessidades dos hóspedes seniores.

5.3 - Discussão
Os hóspedes seniores são um segmento de mercado importante para os estabelecimentos turísticos, pois permitem equilibrar a ocupação sazonal, especialmente em estabelecimentos que se baseiam sobretudo no produto turístico «Sol e Mar». Acresce que na época baixa os custos baixam, incentivando maiores estadias. Receber hóspedes seniores é algo desejado e muito bem acolhido pelos estabelecimentos turísticos.

Contudo, observou-se que os directores dos hotéis não diferenciam os hóspedes seniores como um grupo específico e nenhum dos hotéis se manifestou especialmente vocacionado para atrair ou receber este tipo de hóspedes. O estigma usualmente associado ao idoso parece não estar presente no discurso dos entrevistados, pois o hóspede é entendido apenas como um cliente não sendo a idade um aspecto que mereça especial relevo. Comprovando esta abordagem, os hotéis não estão especialmente preparados ou equipados para receber hóspedes com mobilidade condicionada, sendo os equipamentos alugados caso a caso quando necessários.

Afigura-se que os estabelecimentos turísticos procuram um ponto de equilíbrio. Por um lado, os hóspedes seniores são um segmento de mercado em crescimento e que interessa explorar. Por outro lado, é importante ter uma clientela heterogénea em termos de idades, evitando transformar o estabelecimento num «lar de idosos em férias».

A solução parece ser procurar soluções que respondam às necessidades e aspirações dos hóspedes seniores mas sejam temporárias (e.g., serviços prestados apenas na época baixa) ou transparentes (e.g., soluções de design universal (1) ).

A existência de um hotel exclusivamente vocacionado para receber hóspedes seniores não se afigura adequada por vários motivos: limita o universo de potenciais clientes a um grupo restrito, cria um ambiente dominado por pessoas idosas que não é atractivo para os hóspedes seniores e confere ao hotel uma imagem social negativa. Assim, o turismo sénior não parece ser um produto turístico suplementar aos produtos já apontados para Portugal no Plano Estratégico Nacional do Turismo (Turismo de Portugal, 2007). O turista sénior deve ser sim um cliente privilegiado em cada um dos produtos já identificados, em particular os produtos referidos que melhor se enquadram dentro desta faixa de idade e que são: o Turismo de Sol e Praia, o Turismo de Saúde e Bem-estar e o Turismo de Golfe.

Importa também ter presente que os hábitos dos turistas se alteram progressivamente, mas as características dos hotéis tendem a permanecer durante algum tempo. Afigura-se assim pertinente analisar as preferências dos hóspedes com idades inferiores à dos hóspedes seniores, de modo a perspectivar o que serão as necessidades dos hóspedes seniores do futuro. Por exemplo, observou-se nas entrevistas que os hóspedes com idades na faixa dos 45 aos 64 anos são utilizadores frequentes dos serviços de talassoterapia e Spa. Será que daqui a 10 anos os hóspedes seniores também serão utilizadores frequentes destes serviços?

5.4 - Desenvolvimentos futuros
Ao realizar este estudo, de carácter exploratório, identificaram-se várias questões que poderão motivar desenvolvimentos futuros, nomeadamente:

a) Como apreciam os hóspedes seniores os hotéis da Região do Algarve?

b) Qual a experiência de outros países/regiões na adequação da oferta turística aos hóspedes seniores?

c) Qual a representatividade dos subgrupos 55 a 65 anos, 65 a 75 anos e mais de 75 anos no conjunto dos hóspedes seniores e quais as características específicas de cada grupo?

d) Quais os hábitos de uso dos turistas que serão hóspedes seniores daqui a 10 anos?

e) Será que a regulamentação aplicável à promoção e exploração de hotéis assegura a satisfação das principais necessidades dos hóspedes seniores?

f) Têm os hóspedes seniores portugueses preferências diferentes dos hóspedes seniores estrangeiros?

g) Que características físicas deve ter um hotel e a sua envolvente para favorecer a sua utilização por hóspedes seniores?

h) Existe relação entre as características do hotel, a duração da estadia e a época de estadia dos hóspedes seniores?

i) Como são usados os quartos pelos hóspedes seniores?

j) Como devem ser organizadas as zonas comuns de forma a permitir sossego e afastamento da agitação?

k) Existem casos exemplares que mereçam um estudo mais aprofundado?

l) É possível e desejável conceber espaços que permitam uma adaptação sazonal para se adequarem às características dos hóspedes (e.g. flexibilidade espacial)?

Algumas destas questões poderão ser abordadas em estudo posterior sobre o tema, a desenvolver no quadro de uma tese de doutoramento.

Agradecimento
Os autores agradecem reconhecidos aos responsáveis dos hotéis entrevistados durante o estudo a informação disponibilizada. Agradecem também a contribuição do Eng.º José Vasconcelos Paiva na revisão do relatório que serviu de base a este artigo.

Notas:(1) Design de produtos e de ambientes para serem utilizados pelo maior número de pessoas possível, independentemente da idade, habilidade ou condição de saúde e sem necessidade de adaptação (Center for Universal Design, 2008).

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Nota final: o trabalho aqui desenvolvido decorre, directamente, de um estudo realizado no âmbito do Doutoramento em Arquitectura e Desenho Urbano do Instituto Superior Técnico, um doutoramento inteiramente participado pelo Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do LNEC; situação que em tudo está ligada à possibilidade de trabalhos conjuntos como este, que podem ter, depois este tipo de divulgação aqui no Infohabitar, podendo ser, ainda, editados sob a forma de Relatório LNEC.
Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados no Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico, as opiniões expressas nos artigos apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos respectivos autores.


Editor: António Baptista Coelho
Edição de José Baptista Coelho
Lisboa, Encarnação - Olivais Norte, 28 de Novembro de 2010

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