domingo, maio 07, 2006

83 - QUALIDADE DO AMBIENTE URBANO, II – O JARDIM E A CIDADE, ONTEM E HOJE, artigo de Celeste.Ramos - Infohabitar 83

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QUALIDADE DO AMBIENTE URBANO, II – O JARDIM E A CIDADE, ONTEM E HOJE


artigo de Celeste.RamosCom a colaboração e imagens de António Baptista Coelho

A natureza esteve sempre presente e às portas da cidade, como é o caso do local onde Cristo meditou antes de ser crucificado: o Monte das Oliveiras.
Sempre os Grandes Parques e Jardins estiveram ligados à realeza e ao clero e às classes possidentes (as villas italianas do quatrocento e cinquecento), a maioria dos quais, nos países em desenvolvimento, foram sendo sucessivamente doados à população com o crescimento quase imparável da cidade com a expansão provocada com o advento da era industrial e o afluxo dos rurais a novas formas de trabalho nas periferias urbanas e que não haveria retorno.
Parques e Jardins eram assim absorvidos no interior habitacional, mas é só com o aparecimento de nova classe social, a do proletariado, que o jardim tem a marca de "público" (Passeio Público de Lisboa - ver e ser visto de Eça de Queiroz), tendo o primeiro Country Park sido construído no início do séc. XX com a Cidade Jardim de Ebnezer Howard (1), sendo da mesma época o Central Park, em N.Y. (2), desenhado conjuntamente pelo paisagista Frederick Law Olmstead e pelo arquitecto C.Vaux (3), o primeiro parque construído em solo municipal.




A população "anónima" não se importando em que estrutura urbana habitava, adquiriu assim direito público à natureza dentro da cidade, já que até aí tinha os espaços públicos das praças e adros das igrejas, dos largos de feira; rocios e corredoras, situados nas periferias.
A força da natureza dentro do ser humano e o apelo à sua presença próxima, ainda hoje se nota na casa mais pobre onde se pode observar encavalitado num muro qualquer, ou à porta, uma lata cheia de terra e de bem cuidadas flores como se fora uma riqueza e que altera profundamente e humaniza o pior dos ambientes do habitar.
As cidades cresceram, sobretudo com base num desenho assente sobre uma "grelha" reticulada impondo-se ao solo e com tratamento de taludes numa relação intencional de interior-exterior, embora em postura intimista, até que a partir do século XVI o exterior vira-se para a paisagem envolvente, estrutura que se perpetuou por séculos.



Lembremos a estrutura urbana das cidades de beira-mar de Pompeia e Herculano (também com o seu fórum) existentes entre os anos 80 a.C. e 79 d.C. que o Vesúvio sepultou, cuja "grelha" se vai expressar na Baixa Pombalina plana ou no Bairro Alto alcantilado ou, ainda, em Campo d'Ourique ou nas Avenidas Novas, e por todo o espaço urbano do mundo, sendo Savaahna, na Virgínia do Sul, uma das mais geométricas e reticuladas cidades que alguma vez visitei, em que o "quadrado" do edificado rivaliza com o do ajardinado, público e privado, e em que as cérceas são baixas e a árvore é rainha, e se no início do século XX houve muitos adeptos do desenvolvimento do conceito de cidade ideal, eu diria que Savaahna assim poderia ser considerada, essa bela cidade à beira do Rio Savaahna (topónimo da tribo índia).



Mas teremos em paralelo o desenho da estrutura labiríntica como o do Bairro de Alfama (aberto) ou da cidade imperial amuralhada, de Fez, até com vários andares solo abaixo e aí, nos podemos perder na quase escuridão e aperto da Medina Velha, onde a qualidade do ambiente é ainda insalubre e de intoleráveis odores, porque no chão se misturam os produtos do mercado e as célebres laranjas marroquinas, ao lado da bosta fresca do burro, apesar de, do exterior e de longe, se constatar uma implantação de excepcional beleza agarrada ao monte e a "desenhá-lo", em que o branco do casario apertado em muro espesso e alto, fica doirado ao pôr-do-sol e nos espanta de beleza por fora, tendo para isso, exactamente, um "percurso turístico do pôr-do-sol" a rodear a cidade.



Mas em Alfama é para nós mais inteligente o Labirinto porque tudo de passa ao sol, em que o casario se agarra ao relevo e vence os declives constituindo-se geomorficamente, tanto na habitação volgare como nos palácios e nos monumentos, de ruas estreitas e sinuosas mas onde ninguém se perde porque nos permitem ler bem os percursos desenhados e pontos referenciais, na colina que se "sobe", mas que também se desce pelas escadinhas que vão dar à beira do rio, por onde, todos os dias, sobem e descem as brisas quentes da manhã e frescas da tarde e onde os velhos se encontram à porta e as crianças brincam sem cuidado, mas protegidos, o mesmo sucedendo na Judiaria de Sevilha, mas em situação plana.
Alfama, colina virada para o rio, janelas viradas para o sol e para a luz e calor. Estrutura simbólica de ruas estreitinhas visando duplamente unidade física e espiritual não apenas para refrescar da canícula, mas para promover a proximidade humana e o convívio nas ruas que, por vezes, se desenvolve, aqui e ali, numa habitação, numa loja térrea, ou num largo em espécie de "Ágora", como consequência da sua convergência, sendo que na cidade cristã a convergência se vira para a catedral, mas Alfama tem tudo isso numa assimilação e síntese de todos os desenhos urbanos e formas do viver.
E nesses "espaços que parece que sobram", mais pequenos, também lá se poderá encontrar uma arcada, um chafariz ou uma árvore ou apenas o larguinho que nos detém e onde se faz encontro e acontecimento no quotidiano ou nos dias festivos marcados no calendário, árvore que pode também aparecer onde a escadaria se desenrolou declive abaixo alargando patamares - mas que bonito parecendo como se fora "ocasional."



Igualmente as cérceas, mesmo as mais altas, se vão encostando e desenhando o "sky line" como se se lesse que pendente tem cada colina e que continuamente deixa ver o Rio, e que também são rasadas pelo vento que corre livre sem labirintos e remoinhos e limpa o ar que foi sendo poluído, desfazendo eventuais "ilhas de calor ou de frio", como se cada pedaço concêntrico ou geométrico, ou linear, fosse idêntico resultado da construção de "formas" que deriva da contínua acção da criatividade humana que em cada tempo histórico nos dá a ler uma "ordem" feita em função do local, seja ele local do poder, dos centros de interesse comercial ou cultural, ou simplesmente do habitar.
E sendo Lisboa ainda uma cidade de colinas não é possível ignorar os espaços de jardim de cada uma e que são verdadeiros miradouros para o rio e para o pôr-do-sol, mas sendo que é exactamente em Alfama que na cerca moura um miradouro permite ver o mais belo luar em noite de lua cheia de Agosto em que o rio, na sua máxima largura fica todo de prata, espectáculo que certamente será conhecido penas por quem lá mora, mas que nem sequer está num roteiro turístico, esse percurso dos miradouros para olhar o rio, o pôr-do-sol e da Lua cheia a pino, valores de grande qualidade de ambiente urbano, pôr-do-sol que rivaliza com o de Istambul (à mesma latitude de Lisboa), mira-rio que rivaliza com Istambul na borda do mar da Mármara (Corne d'Or), atmosfera de Lisboa que, tão diferente, parece a "mesma".
Seja por esta razão, seja porque certas cidades nasceram a partir de áreas amuralhadas de que acabam sempre por extravasar, mesmo construindo-se outra mais tarde como é claro o caso de Lisboa, esta construção com intenção de defesa tanto em situação plana como montanhosa mais frequente na Idade Média, muralhas que continham por vezes formigueiros dos rurais que os senhores deixaram entrar e proteger-se das guerras que acompanham sempre a história do homem e das cidades, a cidade tem uma estrutura de desenho que é função da história e das circunstâncias
Hoje não há muralhas, nem sequer há fronteiras, pelo menos Europa fora.
Mas falando em qualidade do ambiente urbano a partir dos núcleos que deram origem à cidade, se calhar até podemos dizer que as fortificações portuguesas dos Descobrimentos, espalhadas pelo litoral de todos os mares, ou na maior interioridade da selva da América do Sul, são igualmente exercícios de urbanismo inicial cuja forma resulta do promontório onde se instala sendo o forte de Ceuta, de S. Filipe, uma das mais extraordinárias e engenhosas obras de arte portuguesa que, igualmente, deixa aproximar e conter navios a proteger, quando perseguidos no mar.
Também Madrid, cidade plana, teria "nascido" no castelo amuralhado, de Manzanares perto do rio do mesmo nome.


A muralha de função temporal para protecção do litoral, ou de castelo no topo de um monte era igualmente protecção no interior plano de qualquer território, fortes de defesa dos centros de acolhimento e trocas comerciais da Estrada da Seda ou da Estrada das Especiarias.
Mas são igualmente desenhados com sentido urbano os locais de peregrinação como os Karavonzarai do mundo muçulmano, ou do nosso, como Santa Luzia e Sameiro, da Senhora do Bom Jesus do Monte, ou cabo Espichel (promontorium barbaricum), e tantos outros que abundam no nosso país nos locais mais recônditos e que não conhecemos; urbanização religiosa que representa património monumental e memória da história – dos usos e costumes e crenças do homem religioso que são património monumental edificado e intemporal do mundo.
Exemplos como Ávila, Lisboa ou Óbidos, Évora ou Beja, de muralhas de planta irregular e de panos rectilíneos ou côncavos, ou Almeida, Elvas e Valença, de muralhas em desenho de estrela perfeita, algumas de muros duplos, sendo facto que todas cresceram transbordando-se sempre em aglomerados periféricos readquirindo novo desenho, tantas vezes tão caótico, como se não pudessem ter colhido nenhuma inspiração através da essência e espírito desses lugares antigos e são relíquias urbanas do génio humano, memória também da história de fazer cidade e construir habitar.
Sempre o tempo e as circunstâncias (porque o homem é o homem e a circunstância) obrigaram a interferir no desenho da estrutura das cidades antigas com o crescimento demográfico sem directivas urbanas específicas, em que era cada vez mais difícil o controlo do assalto pelos ladrões, para além da insalubridade que o crescente amontoado gerava, que levou, em meados do século XIX, o maire de Paris, o barão de Haussman (4) a rasgar amplas ruas rectilíneas, servindo ao mesmo tempo o policiamento e a limpeza natural, com o correr do vento, do meio urbano poluído e pesado.
Mas qualquer que seja o desenho da estrutura urbana desde o reticulado mais interessante ao labiríntico, ou "celular", a rua é "o sinaleiro."


Para além da imperiosa e urgente necessidade de um renascimento quanto a uma terceira forma de planear a cidade, muito ajudaria que politicamente os centros de produção económica e cultural se deslocalizassem para o interior onde o êxodo foi forçado na década 80/90 e que no país provocou a III explosão incontrolada da cidade (a primeira na era Industrial e a segunda originada por uma das maiores pontes aéreas humanas com a vinda de quase um milhão de portugueses habitantes dos países lusófonos em 1976/78), não retirando a ninguém o direito de morrer no local onde nasceu para que, semelhantemente ao que disse o velho abandonado que “a vida escureceu”, não se diga o mesmo da cidade – para que não morra e com ela a sua função e cultura – cidade sempre espelho da saúde física e cultural dos habitantes, mas certamente com maior relevância quanto aos decisores.
Muitos dos problemas de qualidade do ambiente urbano nas grandes cidades do país, sobretudo do litoral, encontrariam a solução nas belas cidades e vilas históricas do interior que foram despovoadas e que, ironicamente, também andam agora a crescer mal, como se a cultura deteriorada na grande cidade fosse exemplo a tomar sem capacidade crítica.



O contínuo verde urbano na sua dimensão de estrutura verde principal e secundária, tem de voltar a ter a porta aberta ao continuum naturale para que se mostre ali às "portas da Cidade" que tem sido tapado e interrompido drasticamente por muralhas de floresta de betão, que representa a maior perversão da Carta de Atenas, que pretende aumentar área urbana permeável e ajardinada, libertando-a com a construção em altura.
E se o país pode re-viver novamente grandes acidentes naturais como as enxurradas catastróficas e mortais de Novembro de 1983 e de 2001, se há meia dúzia de anos a europa do norte vive os Invernos sobretudo depois dos degelos, debaixo de água, não chegando a recuperar os estragos de ano para ano, a par das alterações climáticas mundiais que se tornaram incontroláveis, não acrescentemos as alterações provocadas pela inconsciência e ligeireza de decisões de impermeabilização do solo decorrente da construção de infraestruturas e habitação nos locais a reclamar pela chuva.
A qualidade do ambiente não se circunscreve, porém, à qualidade adentro do espaço urbano, mas a toda a situação que respeita aos habitantes e que lhes permite melhorar em termos culturais, económicos e sociais para que, também, a qualidade de vida melhore e se evolua globalmente.
Pelo menos nos últimos 30 anos o crescimento económico postou-se, essencialmente, no construir com betão e betuminoso, infraestruturas necessárias mas até, por vezes, de qualidade duvidosa, que embora podendo ser factores que conduzem a "desenvolvimento", o certo é que o desenvolvimento tem de se reflectir na qualidade de vida global de todos os cidadãos e lugares e, como tem sido referido, as vias rápidas serviram para fomentar o despovoamento e a migração interna na procura de "emprego" e de infraestruturas de assistência de vária ordem sem as quais não há qualidade de vida mas apenas "abandono", provocando-se assimetrias de centros de desenvolvimento e povoamento nunca antes acontecido no país nem nas épocas de maior pobreza (anos 50/69), que levaram a movimentos de emigração para os mais variados países.
Qualidade do ambiente implica qualidade de vida do espaço físico global e dos cidadãos, e também pertencem à memória colectiva os grandes planos de desenvolvimento do Cachão em Trás-os-Montes, o Plano de Sines, o Plano do Alqueva e, agora, os planos de transportes da OTA e do TGV, planos que têm sido eternos “elefantes brancos” do País, que embora gerem trabalho e emprego temporário, não têm sido desenvolvidos até à sua respectiva finalização, para além de não terem provocado sinergias conducentes a uma oferta de trabalho contínuo e à desmultiplicação de um grande leque de actividades económicas e culturais em cada zona específica, contribuindo assim para a sua contínua renovação, em vez de uma contribuição para uma sua degradação funcional e para o envelhecimento da população local – os que quiseram ficar e resistir até à mais triste situação de que é exemplo Bragança, há bem pouco tempo cidade radiosa, e actualmente com 70% de idosos e, a este e a outros casos idênticos, muitas aldeias, vilas e cidades se lhes seguirão, já que dos 10 milhões de habitantes nacionais gravitam na Grande Lisboa quatro milhões e dois milhões no Grande Porto, dizendo isto muito do deserto humano que caracteriza boa parte do resto do território.




Mas em vez da diversificação de factores e agentes económicos, pelo contrário, as actividades económicas centram-se bastante num único sector, o dos transportes, seguido de algum comércio e serviços, sendo que as economias tradicionais tendem a desaparecer, em vez de evoluírem tecnologicamente, a qualidade de vida urbana e rural deteriora-se exponencialmente e os cidadãos das idades produtivas deslocam-se; os jovens que atingem grau universitário não retornam ao local de onde saíram, deixando os lugares vazios com a população a envelhecer e a ficar não apenas privada dos seus familiares mais jovens e, muitas vezes, à mercê da caridade, sem qualquer qualidade de vida e de ambiente que, despovoado, igualmente se degrada , tendendo os lugares a morrer, assim como os patrimónios que lhes são inerentes, com o envelhecimento dos que aí permaneceram.
E considera-se oportuno apontar que os grandes “elefantes brancos” foram sendo todos abandonados, geraram habitantes ocasionais a viver em periferias degradadas, sendo que, por exemplo, a EXPO 98, mesmo continuando a não ser igual ao verdadeiro "desastre” da EXPO de Sevilha, é no entanto uma aberração arquitectónica e ecológica construída no leito de cheia do rio Tejo, um paredão que o esconde e privatiza, e é, assim, mau urbanismo e teremos ainda que esperar para saber se a natureza não virá um dia reclamar o que lhe pertence (como sempre faz mais tarde ou mais cedo) e que, a ter sido planeado sem aquela obcecação de betão, poderia ter gerado um complexo urbano e de serviços, animadores da zona oriental da cidade sem privatizar a paisagem do grande rio.
Os decisores de planos de desenvolvimento não têm acertado, por não terem uma estratégia de desenvolvimento global e os planos de desenvolvimento parciais têm falhado e apenas retalhado os territórios, falhando assim os aglomerados urbanos que têm sido gerados e que no final geram incultura para todos porque muitos "saberes" deixaram de estar manifestados no habitar.
Arte, beleza e qualidade do ambiente fazem parte da memória "ADNénica" dos homens, que embora não tendo tido noções modernas de crescimento e desenvolvimento, nunca destruíram territórios, ecossistemas e vida.

Lisboa – Bairro de Santo Amaro e Olivais Norte – Encarnação
Maria.Celeste.d'Oliveira.Ramos
com a colaboração e imagens de António Baptista Coelho
Texto iniciado 27 de Setembro de 2005, concluído, em definitivo, a 15 de Abril de 2006 e revisto para publicação a 30 e 31 de Abril de 2006.
PS – Repete-se uma frase já escrita num artigo para este Infohabitar: os admiradores e partidários da habitação social ou da nova arquitectura sem estética nunca compreenderão que pode ser tão anti-social como o pior dos "slum."
Notas:
1 - Ebenezer Howard publicou em 1902 - Garden cities of tomorrow - e construiria a primeira cidade-jardim em Inglaterra em Lechworth com o Birkin Coountry Park, conceito que influenciou os bairros sociais do Estado Novo português.
2 - O central Park foi construído de 1857 a 1873.
3 - Frederick Law Olmstead e Calvert Vaux foram os designers do Central Park.
4 - No Segundo Império (1850-1870), com Napoleão III, ocorreu o grande desenvolvimento de Paris, graças à acção do Barão Haussman, Prefeito do Sena, que organizou a cidade dividindo-a em 20 arrondissements e planeou a construção de amplos boulevards, praças e jardins, pontes e estações de caminho de ferro, entre outros equipamentos urbanos, como a Opera Garnier (1861), o Les Halles, os égouts (esgotos/1850), o Bois de Boulogne e o Bois de Vincennes. Procedeu-se nessa época à demolição de cerca de 30 mil casas medievais que deram lugar aos luxuosos bairros habitacionais cuja arquitectura caracteriza as ruas de Paris.
5 - The city commissioners sponsored in 1857 a public competition to design the New Central Park. Out of 33 anonymous entries they chose the "greensward Plan" by Frederick Law Olmstead.

1 comentário :

Frederico Lucas disse...

Quero em primeiro lugar felicitá-lo pela qualidade do post.
Tenho-me insurgido com a avaliação do PNPOT, sobre as tendências demográficas para os próximos 20 anos.
Tenho muitas reservas sobre a inexistencia de um êxodo urbano (metropolitano) nas próximas décadas.

Sobre esse assunto chamo a atenção para um post sobre desenvolvimento e cidádes médias na peninsula ibérica.

Um abraço