Casos de Referência ligados a Habitação Intergeracional, Ibéricos e Sul
Americanos do tipo Corrente – infohabitar # 958
Informa-se que para aceder (fazer download) do mais recente
Catálogo Interativo da Infohabitar, que está tematicamente organizado em mais
de 20 temas e tem links diretos para os 922 artigos da Infohabitar,
existentes em janeiro de 2025 (documento pdf ilustrado e com mais de 80
pg), usar o link seguinte:
https://drive.google.com/file/d/1vw4IDFnNdnc08KJ_In5yO58oPQYkCYX1/view?usp=sharing
Infohabitar, ano XXI, n.º 958
Edição:
quarta-feira 17 de Dezembro de 2025
Editorial
Caros
amigos e leitores da Infohabitar,
Como
prometido continuamos o estudo e a
divulgação do PHAI3C - Programa de Habitação Adaptável Intergeracional
Cooperativa a Custos Controlado, agora referido, frequentemente, como “uma
nova forma de habitar adaptável, intergeracional, equipada e participada”.
Lembramos
que ontem mesmo a UE divulgou o European Affordable Housing Plan, cuja consulta
se recomenda e se divulgou no GHabitar+:
https://housing.ec.europa.eu/european-affordable-housing-plan_en?prefLang=pt&etrans=pt
Boas
leituras e naturalmente seria muito bom poder ter contribuições vossas nesta
matéria intergeracional, seja a título de sugestões, seja mesmo como artigos
propostos para publicação.
Saudações
amigas
António
Baptista Coelho
Editor
da infohabitar
17
de Dezembro de 2025
Casos de Referência ligados a Habitação Intergeracional (PHAI3C), Ibéricos e Sul
Americanos do tipo Corrente – infohabitar # 958
1. Introdução ao perfil de análise e apresentação dos Casos de
Referência Ibéricos e Sul-Americanos,
estudados no âmbito do PHAI3C
Os casos de
referência que são em seguida apresentados estão marcados por um perfil de
apresentação prático que desde já se sintetiza:
. Os textos realizados têm um perfil claramente "de trabalho"; foram, naturalmente, revisto, mas são assumidos como fases de procura prática de elementos para informação dos artigos de síntese.
. Os textos realizados correspondem apenas à
opinião do autor e são muito influenciados pela sua respetiva formação
arquitectónica e habitacional.
. Os textos realizados são, quase sempre,
baseados apenas no estudo de documentos identificados na WWW; quando tenha havido visita essa condição é devidamente sublinhada
no início dos mesmos.
. Os textos realizados correspondem ao “respigar”
de aspetos considerados úteis ou oportunos no sentido do apoio ao
desenvolvimento de soluções a desenvolver no âmbito do PHAI3C; não constituem, portanto, qualquer tipo de análise dos respetivos
casos relativamente aos seus objetivos residenciais e/ou de equipamento
específicos.
. Por razões práticas e de agilização da apresentação não se
usam imagens originais; podendo ser
realizados esquemas ilustrativos e descrições sintéticas de espaços e
equipamentos.
. Naturalmente que os textos entre aspas correspondem a citações
retiradas dos documentos usados; mas como estes não se encontram bem
referenciados em termos de títulos e autorias, por razões ligadas à grande
quantidade de informação tratada, reduziram-se ao máximo as respetivas
citações.
. E por fim mas considerando-se que é matéria
estruturante, convidam-se os leitores a procurarem aceder, na WWW e por outros
meios, aos diversos e fundamentais aspetos de cada caso de referência
considerado e a daí retirarem as vossas respetivas conclusões e aspetos de
reflexão.
2. Listagem ordenada dos mais de 100 Casos de
Referência Ibéricos e Sul-Americanos,
estudados no âmbito do PHAI3C
A estruturação geral
dos casos de referência considerados no estudo seguiu essencialmente o seu
perfil tipológico e de localização, que aqui, novamente, se resume:
. Ibéricos e sul-americanos – correntes 11 casos
. Ibéricos e sul-americanos – Intergeracionais 7 casos
. Internacionais – Correntes 60
. Internacionais – Intergeracionais 13
. Internacionais - Específicos para demências 7
. Internacionais - Envelhecer na sua casa (adaptações, ver no
arquivo) 5
3.
identificação dos Casos de Referência
Ibéricos e
Sul-Americanos, estudados no âmbito do PHAI3C e considerados ”correntes”– 11
casos (ordem
alfabética)
. Diversos de Espanha ao Japão (revista monográfica)
. José de Melo residências -
Esp Santo Saúde, Portugal
. Luz Saúde, Portugal
. Profuturo Valladolid
. Residência Geriátrica HABECE, Porto – caso cooperativo
. Residência Madre Maria Clara, Oeiras
. Residência Senior Alvalade, Lisboa
. Residências Montepio, Portugal
. Sete Bicas Guifões, Matosinhos – caso cooperativo
. Trabensol Madrid
. Vila dos Idosos São Paulo
4.
Apresentação dos aspetos retirados do estudo dos Casos de
Referência Ibéricos e Sul-Americanos,
estudados no âmbito do PHAI3C e considerados ”correntes”
4.1. Diversos casos de Espanha ao
Japão (revista monográfica)
Diversos casos de Espanha ao Japão estão
incluídos na Revista Arquitectura Viva - 196.7-8/2017 Vivienda para mayors.
Defendendo que a sociedade deve
deixar de tratar o envelhecimento humano como algo tendencialmente “invisível”,
a revista aborda um conjunto de casos apurados em todo o mundo:
- A “aldeia” em Aldeamayor de San
Martín (Valladolid) de Óscar M. Ares.
- As habitações flexíveis/adaptáveis e multi-usos em Barcelona de Bonell & Gil y Peris
+ Toral.
- A “escala amigável/amável” do conjunto residencial orgânico da intervenção para pessoas idosas em Alcabideche,
de Guedes Cruz.
- A agregação num grande espaço formalmente
unificado de oito comunidades para pessoas idosas na residência en Graz
(Austria) de Dietger Wissounig Architeckten.
- O realce/reinterpretação dos materiais
tradicionais na intervenção para pessoas idosas em Wingene (Bélgica), de
Sergison Bates.
- As “engenhosas” estratégias de
adaptabilidade da intervenção residencial em Ike (Japón) de Issei Suma.
Sublinharam-se a negrito aspetos que podem ser
evidentemente conjugados ou marcarem individualmente conjuntos residenciais
onde pessoas sozinhas e casais queiram habitar de uma forma tão adequada aos
seus gostos como a uma sua também adequada integração vicinal e urbana.
O objetivo talvez “primário” deste estudo
teórico-prático (PHAI3C) é uma nova solução residencial que dê resposta a boa
parte das necessidades pessoais, sociais e residenciais dos muitos e cada vez
mais numerosos integrantes da revolução grisalha, mas o respetivo objetivo
secundário ou, melhor, gémeo, é tentar dar resposta aos muitos cidadãos, idosos
e menos idosos, que hoje em dia não encontram adequadas ofertas residenciais e
urbanas, através de quadros de vida diária que equilibrem adequadamente
privacidade e convívio e que lhe proporcionem excelentes condições domésticas e
de vizinhança mas libertando-os da “escravidão” de muitos aspetos das “lides da
casa”, e isto tudo a um custo inicial e mensal adequado, pelo menos, ao cidadão
com recursos que possam ser considerados “médios”.
Mas o referido objetivo “primário”, relativo a
uma adequada saída residencial para a enorme e crescente multidão que integra e
integrará a revolução grisalha tem de estar bem presente e está bem presente
numa pare do editorial do sempre incontornável Luis Fernández-Galiano na
referida revista e que em seguida citamos:
“Los que con
eufemismo probablemente vergonzante llamamos ‘mayores’ —finalizada ya su etapa
laboral y con una muy dilatada esperanza de vida, por más que ocasionalmente
aquejada de enfermedades o minusvalías—, son sin embargo piezas esenciales del
engranaje económico, sea a través del consumo vinculado al ocio y al turismo,
sea mediante el apoyo material a la generación siguiente o el tan frecuente
cuidado de los nietos. No parece razonable, en estas circunstancias, acelerar
los procesos que conducen a su exclusión física y óptica del espacio
compartido, recluyéndolos en ámbitos propios que podrían llegar a percibirse
como confortables ‘lazaretos para mayores’…”
Dimensão geral da intervenção: o número de unidades residenciais é evidentemente importante para
a viabilidade geral do conjunto, mas provavelmente números elevados de pequenas
habitações (ex., superiores a 100) deverão ser repartidas em subgrupos menores,
que possam ter uma identidade afirmada, e aqui é sempre importante ter presente
a ideia de podermos ir lembrando os nossos vizinhos mais próximos, sendo
difícil memorizar pessoas acima de cerca de 20 a 30; sequencialmente a
“partição” em grupos de fogos deve aprimorar e potencializar as relações
naturais de vizinhança no mesmo nível do edifício (ex., até 10 fogos por
“tramo” de acesso a fogos).
Multifuncionalidade da intervenção: consoante a localização da intervenção e a sua dimensão será
sempre de privilegiar o seu carácter “misto” em termos funcionais; e a
possibilidade de integração de equipamentos específicos, designadamente,
ligados: à saúde e bem-estar; ao apoio aos idosos; e à acessibilidade urbana
(ex., estacionamento). Sendo que estes equipamentos devem servir sempre a
respetiva vizinhança.
A integração da intervenção em
termos de arquitectura urbana local e
pormenorizada deve ser exemplar e deve privilegiar aspetos naturais de
“domesticidade” e de relação com a
vizinhança e a cidade.
Os espaços comuns essencialmente de
circulação devem ser extremamente cuidados e
designadamente ligados a marcações por alargamentos estratégicos e luz natural
nos seus remates.
A questão da localização “primária”
dos espaços comuns “residenciais” é estruturante. Não
podemos tratá-la de modo “secundário”, pois estes espaços têm de ter uma
localização, uma espaciosidade e funcionalidades claramente vitais para o êxito
da intervenção e temos de ter bem presente de que qualquer m2 atribuído aos
espaços comuns é “subtraído” aos espaços privados e tem de merecer a sua
existência.
Como possibilidades de projecto dos
espaços comuns podemos considerar; a sua ligação
com equipamentos comuns bem desenvolvidos – por exemplo lavandaria comum muito
agradável e funcional, e contígua, quer a zonas para estender a roupa de forma
protegida e funcional (vento), quer a agradáveis zonas equipadas para o
convívio informal e bem ligadas a espaços e elementos da natureza.
A questão da escolha da localização
“básica” do principal “complexo” de espaços comuns é REALMENTE FUNDAMENTAL, evidentemente que tem a ver com a dimensão global da intervenção,
mas mesmo em pequenas intervenções importa ter em conta que “ninguém” ou quase
ninguém irá usar espaços comuns afastados dos acessos mais habituais às
habitações, temos de pensar SEMPRE em termos dos fluxos habituais de entrada no
conjunto residencial, considerando que qualquer um de nós pretende chegar
rapidamente à sua habitação e interpor, de forma natural e muito atenuada,
possibilidades de interação que sejam oportunas e funcionais. Só assim serão
possíveis ações comuns diversificadas.
Em tudo isto é fundamental que os espaços
sejam estrategicamente permeáveis, proporcionando sentido comum e
simultaneamente aspetos funcionais diversos.
Esta perspectiva de relativa “unificação” de
espaços diversificados, é ainda, talvez, mais vital ao nível dos espaços
privados de fogos tendencialmente reduzidos em termos de espaciosidade geral e
de tipologia:
E ao nível do espaço privado importa
aproveitar, ao máximo, a capacidade de adaptabilidade proporcionada por portas
de correr e equipamentos versáteis, traduzindo-se
em opções simplificadas entre variados sub-espaços e espaços maiores e visualmente unificados,
favorecidos por variados aspetos de “porosidade” espacial e de opções de
adaptabilidade mais ligadas a simples ligações espaciais ou à utilização e elementos
de adaptabilidade doméstica, mas sempre no respeito de uma funcionalidade e de
uma apropriação maximizadas.
Ao nível do espaço privado a
adaptabilidade deve marcar toda a sua vivência global e todas
as suas vivências parcelares, incluindo, por exemplo, uma possível vivência da
casa de banho em dois espaços um pouco distintos: de banho (mais demorado); e
de outros usos.
Uma adaptabilidade que, na sua
origem fundamental, se liga a uma malha estrutural bem marcada e ampla, que permita “planta livre” em zonas amplas e que seja base de uma
extrema funcionalidade do respetivo edifício, desde os seus níveis de
estacionamento automóvel, passando pelos seus eventuais níbeis de equipamentos
comuns e públicos.
No que se refere aos variados
aspetos de conforto ambiental – térmico, sonoro, etc. – há que aproveitar
totalmente as potencialidades “comuns” desta nova forma de habitar, proporcionando excelentes e estratégicas condições de conforto e
a custos igualmente excelentes.
De certa forma trata-se aqui de realizar, realmente, habitação colectiva para seniores e para muitos outros
grupos socioculturais e conjugada com outros serviços e equipamentos; é,
verdadeiramente, a possibilidade de
resgatar o conceito de “habitação colectiva”; o que não é pouco.
Ao nível
dos espaços domésticos privados e comuns é notória a crescente importância dos
aspetos de pormenor e de conforto consoante os habitantes são gradualmente mais idosos, e gradualmente
têm muito mais tempo para atentar em muitos aspetos da sua vida diária e são,
gradualmente, cada vez mais sensíveis a aspetos de conforto e de ausência de
conforto diversificados (ex., pela negativa: ruído, frio ou calor, ventilação
reduzida, fraca relação com a natureza, iluminação natural e artificial
deficientes).
Ao nível
dos espaços comuns e de uso público importa ter bem presente que todo o tempo “de trabalho” e de “acesso
ao trabalho” fica disponível a pessoas que podem não ter outras “segundas”
atividades disponíveis para ocupar todo esse tempo; e esta é uma matéria que
tem de ser tratada com urgência ( por exemplo, na Alemanha, o governo Merkel
desenvolveu centros de actividades intergeracionais, e por vezes tais centros
podem depender de condições espaciais e funcionais simplificadas como as
possíveis em espaços de estadia minimamente dimensionados e equipadps por
exemplo para consulta de midia, etc, mas que têm de ser bem localizados).
4.2. José de Melo residências - Espírito
Santo Saúde, Portugal
Procura-se a
combinação perfeita entre o conforto e a privacidade de uma habitação, as
comodidades de um hotel e um apoio assistencial assegurado 24 horas por dia.
Naturalmente que tais condições têm o seu respetivo custo.
Como opções de
atividade salientam-se: o convívio familiar, a atividade física regular e
acompanhada, a relação com a natureza, a leitura num ambiente convidativo, o
convívio espontâneo com outros residentes, e um apoio em continuidade através
de um “balcão” disponível 24 horas. Neste sentido foram tidos em consideração alguns
aspetos arquitetonicamente específicos entre os quais se destacam:
. Luz artificial bem programada,
. Corredores amplos e iluminados
. Apoio e auxílio nas entradas
das suites
. Abertura de portas das suites
com sistema facilitador
. Instalações Sanitárias sem
barreiras arquitectónicas e com pavimento anti-derrapante
. Aquecimento central
. Sistema de chamada de
emergência
. Sistema de controlo de entrada
e saída de pessoas
. Sistemas de emergência
automáticos (incêndio, gás)
Salientam-se os
seguintes serviços personalizados e específicos:
. Cuidados personalizados,
integrando supervisão e administração de medicamentos (farmácia), enfermagem
permanente e acompanhamento médico periódico.
. Desenvolvimento de cuidados
específicos e personalizados de preservação e estimulação cognitiva: designadamente
através de Psicólogo, Neurologista, Psiquiatra e especialista em Terapia
Ocupacional; e de programas personalizados de reabilitação (ortopédica,
funcional, neurológica), Fisioterapia e assistência geriátrica especializada.
.Desenvolvimento de actividades
culturais e lúdicas diárias, tais como pintura, música e artes decorativas, ginástica
e movimentação, música, e disponibilização de jornais e revistas
. Passeios semanais específicos
e diversificados e participação em variadas atividades exteriores
. Dinamização da realização de
exercícios e jogos psicoterapêuticos diversificados
. Disponibilização e facilitação
de transporte próprio e adaptado
. Recepção e vigilância 24h/
dia, sem restrições de horários de visita
. Serviço de restauração “a
pedido”, na habitação ou no restaurante
. Prestação de cuidados pessoais
diversificados e eventualmente especializados
. Prestação de cuidados diários
de limpeza e arrumação das unidades residenciais.
. Prestação de cuidados de lavandaria
e associados.
Os residentes têm ainda uma garantia de tratamento e de cuidados
de saúde diferenciados numa unidade de saúde específica.
Há depois tb o apoio domiciliário do tipo domus care.
A modalidade de adesão pode ser vitalícia ou temporária,
variando a primeira com a tipologia escolhida (T0 a T2), e com condições
financeiras específicas.
4.3. Luz Saúde, Portugal
Prestação de serviços do tipo “hoteleiro”, provavelmente,
idêntica à apontada acima no item 4.2.
Estruturação geral e pormenorização de cada unidade
residencial é muto funcional, não se caraterizando por aspetos significativos
de apropriação e mesmo de enquadramento especializado em termos de arquitectura
de interiores; aspeto este que não foi possível observar no que se refere ao
caso estudado, acima, no item 4.2.
4.4. Profuturo em Valladolid
Profuturo, em Valladolid, foi considerado, até há pouco
tempo e em diversas fontes, uma das intervenções residenciais para pessoas
idosas mais vanguardistas em Espanha, conjugando habitações “adaptáveis” com um
variado conjunto de serviços socio - sanitarios.
A referência para a sua estruturação foi cooperativa e co
base no modelo sueco Linköping (da década de 1980); a "Sociedad
Profuturo”, tem um “Consejo Rector” que dirige a intervenção.
A base da intervenção é feita por habitações T1,
adaptadas ao uso por pessoas idosas, considerando-se que a organização e o
conteúdo espacial, funcional e de apropriação de cada unidade privada deve ser
extremamente elaborado em termos de qualidade arquitectónica.
Os espaços comuns de Profuturo integram: receção e gestão,
salas de recreio TV e biblioteca, cozinha e sala de jantar, ginásio, sala de
reabilitação, cabeleireiro, enfermaria, lavandaria e engomadoria, oratório.
Os diversos serviços são uns “básicos” e outros opcionais
e são prestados por empresas especializadas. Nos serviços básicos integram-se
os apoios médicos, de enfermaria e de massagista, a limpeza da habitação uma
vez por mês, o Wifi, a gestão, a comunicação de acessos, a segurança geral, a
manutenção dos espaços comuns e o acesso a sala de jogos, TV e ginásio. Nos
serviços opcionais temos: restaurante e café, lavandaria e engomadoria,
fisioterapia, limpeza diária, assistência pessoal, cabeleireiro e localização
de emergência.
Desenvolve-se, ainda, um conjunto de atividades
complementares tais como: jogos de mesa, caminhadas, visitas várias, eventos
culturais, sessões literárias, degustações, encontros de amizade, risoterapia,
trabalhos manuais, oficinas e ateliers variados, etc.
É interessante e importa reter esta estruturação em
atividades: básicas; opcionais e complementares; e será muito interessante
considerar a adesão a estes vários tipos de atividades por pessoas menos
idosas.
4.5. Residência Geriátrica HABECE,
Porto – caso cooperativo (2018)
A "Residência Geriátrica ACOLHE" iniciou a sua actividade em Janeiro de 2017 por iniciativa
da Cooperativa HABECE, entidade com longa e excelente tradição na área da
promoção de habitação de interesse social.
A Residência Geriátrica ACOLHE está
desenvolvida em total continuidade urbana, o que se considera de grande
importância.
A Residência Geriátrica ACOLHE assegura aos
utentes (47 utentes) a prestação dos seguintes serviços: alojamento e alimentação;
cuidados de higiene, conforto e imagem pessoal; tratamento de roupas; limpeza
dos espaços; cuidados de saúde e administração farmacológica; actividades de
animação sociocultural, lúdico-recreativas e ocupacionais; apoio psicossocial.
Como potencial de adequação a necessidades e
disponibilidades individuais a ACOLHE disponibiliza: 9 quartos individuais
com casa de banho privada; 24 quartos individuais partilhando casa de banho dois
a dois; e 6 quartos duplos com casa de banho.
Em termos de espaços comuns existem os
seguintes: 3 pequenas salas de estar, uma por cada piso de quartos; uma sala
comum de grandes dimensões; enfermaria; gabinete médico; cabeleireiro; banho de
ajuda; logradouro ajardinado; e várias instalações
de apoio como cozinha e lavandaria.
É interessante ter em conta que houve, aqui,
uma atenção muito positiva e especial relativamente ao dimensionamento e à
pormenorização e mesmo cuidado de apropriação da grande sala comum; globalmente
e não se focando especificamente este caso, julga-se que a previsão de outros
espaços comuns com potencial de estadia em termos de convívio e mesmo de
“relativo isolamento” é de grande importância, mas carece, em geral, de uma
atenção muito específica, havendo o risco de se preverem espaços que serão
pouco utilizados.
4.6. Residência Madre Maria Clara,
Oeirasl (2005/7)
Este conjunto residencial foi
visitado.
Autoria do projecto de Arquitectura da
RESIDÊNCIA MADRE MARIA CLARA, na Portela de Carnaxide: Arquitectos Cristina
Veríssimo, Diogo Burnay e Patrícia Ribeiro; e Arquitecta Paisagista Inês Norton
de Matos Promotor: Município de Oeiras
Em termos de intergeracionalidade este caso
carateriza-se por condições que muito se aproximam desta condição pois associa
num mesmo edifício dois pisos de pequenos fogos T1 habitáveis por pessoas
isoladas ou por casais, eventualmente idosos, e um piso de grandes quartos
multifuncionais ocupáveis por pessoas em variadas condições físicas (ex.,
atletas em recuperação, pessoas acamadas, etc.); e associando-se a estas
condições temos um piso térreo em que se conjuga um equipamento de apoio a
pessoas idosas, um equipamento de restauração, um espeço multifuncional, um
agradável jardim de vizinhança e uma funcional zona de receção e de serviços de
apoio médico e diversos.
Tudo isto já muito valeria mas temos também a
possibilidade de um acesso funcional de veículos com acamados ao referido piso
com grandes quartos multifuncionais e adequados a pessoas muito condicionadas
e, globalmente, uma excelente “peça” de arquitectura urbana e feita com
adequados controlos de custos, onde os espaços comuns têm um extraordinário
protagonismo, em espaciosidade, luz natural e comunicabilidade de vistas,
proporcionando-se uma relação privilegiada entre cada morador, o edifício no
seu todo e o seu espaço privado.
Há aqui assim muito que aprender, e também ao
nível da pormenorização, tão atraente como apropriável e económica: um
verdadeiro caso de referência que lança realmente aspetos fundamentais de
projeto para uma nova ou renovada tipologia residencial intergeracional e
funcionalmente mista.
São interessantes muitos dos aspetos que
integram esta solução, entre os quais a similitude de espaciosidade entre um
grande quarto/suite com apoio a pernoita de acompanhante e um pequeno T1 com
pequenos quarto e sala e recanto de cozinha que marca apropriada e
simbolicamente a própria entrada do fogo.
4.7. Residência Senior Alvalade,
Lisboa
Como um possível exemplo de uma recente
iniciativa no apoio urbano a pessoas idosas, em zonas densificadas, aborda-se,
aqui, sumariamente, a Residência Sénior Alvalade, no Largo do Santo António em
Alvalade, Lisboa, com capacidade para acolher 26 pessoas.
Em termos de conceção arquitectónica salienta-se o cuidado aplicado no projeto
de arquitetura de interiores e respetivas condições de acústica, térmica,
segurança e adequação no uso (ex., pisos antiderrapantes e casas de banho
acessíveis), sinalética e agradabilidade (ex., música ambiente).
A Residência dispõe de 10 quartos duplos, 3 quartos individuais e 1
quarto triplo.
Considerando-se uma sua estrutura muito “verticalizada” temos: um piso 1
onde se situam o gabinete médico, o banho geriátrico, a sala de pessoal e a
administração; um piso 2 de quartos; um piso 3 de áreas comuns - sala de estar,
sala de refeições, espaço de biblioteca e jogos; e os pisos 4 e 5 de quartos.
Os quartos são equipados com camas articuladas elétricas e roupeiros
individuais, sistema de climatização, sistema de assistência e alarme,
televisão LCD com canais por cabo e internet WI-FI.
Os serviços prestados são os seguintes: gestão; medicina e psicologia;
enfermagem; terapêuticas; animação sociocultural e acompanhamento em
deslocações ao exterior; fisioterapia e massagens; cabeleireiro, barbearia e
podologia; e serviços diversos de âmbito diário.
Os serviços são disponibilizados numa base de
“serviços básicos” incluídos na mensalidade e de serviços suplementares com
custos próprios.
4.8. Residências Montepio, Portugal
As Residências Montepio têm como objetivo “a
satisfação plena das suas necessidades, a prestação de um atendimento integrado
e de cuidados individualizados e continuados, que lhe asseguram segurança e
conforto”, “seja por um período de tempo determinado, em situações de
pós-operatório ou recuperação, ou definitivamente. Funcionando também como
centros de dia.”
As Residências Montepio integram,
designadamente, os seguintes tipos de espaços e de funcionalidades: “quartos
Individuais e duplos; controlo de enfermaria; sala de Terapia Ocupacional; Centro
de Dia; ginásio; Sala de Cinema; área de esplanada e jardim; Salas de Convívio;
Cafetaria e salas de Jantar; Capela; Cabeleireiro e podologista; Piscina de
Reabilitação – Hidroterapia; Departamento de fisioterapia e reabilitação; circuito
fechado de televisão.”
“Em todos os centros residenciais as
equipas de recursos humanos proporcionam os seguintes serviços: Médicos; Enfermeiros; Fisioterapeutas; Assistente Social; Auxiliar
de Ação Médica; Terapeuta Ocupacional e Psicólogo; Animação Sócio – Cultural
(ateliers de criatividade e programas orientados para o desenvolvimento físico
e expressão corporal); Avaliação de Geriatria Integral; Sistema de Assistência
e Alarme; Atenção e Ajuda Pessoal; Alojamento e Pensão Completa; Variedade
de Ementas (dietas especializadas e orientadas para uma alimentação sã,
equilibrada e variada); Camas Elétricas; Serviço de Limpeza, lavandaria e
engomadoria.”
Estes serviços são conjugados com outros
serviços de apoio domiciliário, tele-assistência e outros serviços Montepio
específicos.
Pormenorização não se carateriza por aspetos
significativos de enquadramento em termos de arquitectura de interiores.
4.9. Sete Bicas Guifões, Matosinhos – caso cooperativo (2007)
Em primeiro lugar há que referir que se trata
de um programa piloto e inovador neste tipo de promoção de Habitação a Custos
Controlados (HCC), revelando-se de grande alcance social, no sentido de se
propiciar uma natural e forte integração, na mesma intervenção e no mesmo
volume edificado, de diversas soluções e modelos de habitar; sendo, na prática,
um avanço prático numa perspetiva de vivência intergeracional numa mesma
vizinhança de grande proximidade e continuidade.
Em termos arquitectónicos globais salienta-se o
desenho integrado de arquitetura urbana fortemente caracterizado por um
agradável sentido residencial que integra, totalmente, as duas vertentes
habitacionais (blocos habitacionais mais correntes e unidade para a terceira
idade) e explora, designadamente, as situações singulares de embasamento e de
remate superior em pisos recuados; uma situação que é formal, mas
também funcional, com interessantes ganhos em áreas exteriores privativas, sob
a forma de pequenos pátios e terraços que prolongam agradavelmente as
habitações térreas e as mais elevadas
O conjunto urbano e residencial integra numa
afirmada continuidade urbana e de imagens de pormenor: (i) 40 fogos de variadas
tipologias (T1, T2 e T3) – em quatro pisos (rés do chão + 3), mais um piso
subterrâneo com 60 lugares de garagem e arrumos – (ii) e uma residência/lar
dirigido para idosos com 30 quartos com casas de banho próprias – 15
individuais e os outros duplos ou de casal.
Ainda no que se refere a esta unidade de apoio
à terceira idade os respetivos quartos agrupam-se em 10 unidades por piso,
existindo também em cada piso uma sala de estar com copa, um sanitário completo
e acessível, um banho assistido e um compartimento para despejos. No piso
térreo desta unidade incluem-se a portaria/receção; uma ampla e multifunctional
área de convívio e de atividades desenvolvida no prolongamento da zona de
refeições e com a capacidade de 40 utentes (2,5m2 por utente); cozinha, lavandaria
e espaços de apoio; a área de saúde; a direção/administração;
e instalações de apoio aos trabalhadores.
Todo o conjunto edificado (habitacional mais
corrente e de apoio à terceira idade) respeita os princípios de construção
sustentável, ao nível da gestão energética, de resíduos, de água, conforto
ambiental e acessibilidades, destacando-se aspetos de recuperação de águas de
origem pluvial, aproveitamento solar para a produção de água quente sanitária
coletiva, instalação de equipamentos para redução dos consumos de água e de
eletricidade, um apurado isolamento horizontal e vertical do ruído, uma boa
ventilação permanente dos espaços interiores e a instalação de equipamentos de
elevada eficiência.
Nota: alguns dos elementos apontados foram
recolhidos nos sites do IHRU e da Cooperativa As Sete Bicas.
Av. Salgado Zenha, Guifões, Matosinhos,
Cooperativa As Sete Bicas, 2008, 40 fogos e uma residência/lar de terceira
idade com 30 quartos, projeto dos arquitectos Fernando Rocha e Celestino
Machado.
Esta intervenção proporciona dois tipos de certezas:
(i) que é possível e muito desejável integrar diversas formas de habitar nos
mesmos conjuntos e nas “mesmas ruas”; e (ii) que a iniciativa cooperativa é
capaz de assegurar e muito bem este tipo de promoções.
4.10. Trabensol Madrid
Este caso Trabensol próximo de Madrid é
excelente em diversos aspetos, mas bastariam os aspetos em seguida citados, dos
seus documentos (consultáveis na WWW), onde se definem os seus principais
objetivos e a sua identidade, para justificar a sua inclusão neste artigo:
“Nosotros
apostamos por disfrutar una vejez activa y rica, realizando plenamente todas
nuestras posibilidades.”
Quem são os cooperantes da Trabensol?
“Gente amiga, Solidaria, Socialmente activa, Amistosa, Acogedora,
Con vocación cooperativa... Organizados en cooperativa Sin ánimo de
lucro, Democrática, Para darnos una respuesta colectiva posible y satisfactoria
a nuestras necesidades de personas mayores. Apostamos por: Una vida
rica en interrelaciones y actividades que nos ayuden a mantenernos en forma
física e intelectualmente. Una forma satisfactoria de vivir. La convivencia, la
cultura y el ocio activo. Una independencia en compañía. Un clima afectivo de
amistad y cooperacion. Cultivar las cualidades y aficiones de cada uno. Participar
de las actividades del pueblo. Favorecer las relaciones familiares gratuitas y
cercanas sin que supongan una carga …”
O caso Trabensol – “un proyecto joven
hecho por mayores”
– parece caracterizar-se, duplamente, por aquilo que se considera ser
um excelente e adequado projecto de arquitectura residencial, urbana e local e
por um excelente, completo e agradavelmente individualizado projecto de vida e
habitar, onde o convívio e o contacto com a natureza surgem naturalmente ao
lado da total privacidade residencial e de um grande respeito pela identidade
de cada um.
Nestes aspetos
relevam-se, por exemplo, alguns “pormenores” bem importantes, tais como: “Atención adecuada si es que llegan las deficiencias o invalideces, la cooperativa organiza la atención hasta el final;
… Nuestras aportaciones
económicas son ajustadas a los gastos… La cooperativa gestiona el acceso a
todas las ayudas y subvenciones a las que se tenga derecho”. E até: “Jardín saludable: Jardín interactivo de colores y aromas; Observación
del ciclo de la vida; Recuperación de las plantas autóctonas mediante el
aprovechamiento de las aguas pluviales.”
E vale bem a pena ler:
“El proyecto
TRABENSOL nace para dar una respuesta posible a un colectivo de mayores que,
como iremos viendo en la Memoria, desea llevar a la práctica, todos juntos, una
vida activa y saludable hasta el último momento. Cuando empezamos a trabajar
sobre el tema, a finales de los noventa, hace ya diecisiete años, teníamos
claro que, si bien era muy positivo que la duración de la vida de las personas
se hubiera prolongado de manera tan notable en los últimos decenios, también
era cierto que poco se estaba haciendo en nuestra sociedad para prevenir y dar
una atención adecuada a un colectivo creciente, como era el de las personas
mayores. En España, la respuesta era muy escasa y la creación y dotación de
plazas en Residencias Públicas para mayores, totalmente insuficiente. Pero,
además, con un baremo excesivamente limitador para el acceso a las mismas:
tener hijos, una vivienda en propiedad, salud razonable o una pensión media,
hace inviable el acceso en la práctica. En cuanto a plazas en Residencias
Privadas, su alto precio sólo permite que una minoría pueda aspirar a
conseguirlas. Por todo esto, nos pusimos en marcha…”
Dados de programa:
6.000 m2 de construção em 16.000 m2
de terreno; resto é jardín e horta.
54 fogos iguais com 50 m2 cada,
todos orientados com as suas varandas a Sul
A Comunidade de Madrid apoiou o projecto com
82.000 euros.
“Pero lo
realmente importante y espacioso son los servicios comunes, con talleres para actividades y numerosas salas
de reuniones; el salón del silencio, donde se practica yoga y meditación; la
biblioteca y mediateca; el gimnasio y el baño terapéutico climatizado, el
taller de pintura, la sala de usos múltiples, además, por supuesto de la
instalaciones imprescindibles que permiten desentendernos de esos trabajos
domésticos que, casi de forma permanente, recaían en la mujer: limpieza,
cocina y lavandería, que realizan en nuestras instalaciones personal
contratado.
Luego,
nosotros, tanto mujeres como hombres, cubrimos de forma voluntaria tareas
imprescindibles: servir las mesas del comedor; atender la recepción del Centro,
a diario, en jornada de tarde y los fines de semana, en jornada completa. De
este modo, la recepción ha acabado por convertirse en un divertido espacio de
charla y encuentro y, además, se abarata el coste de mantenimiento de los
servicios. Todas las actividades que se desarrollan en nuestro Centro están,
lógicamente, abiertas a los cooperativistas y la mayor parte de ellas, también
a los demás vecinos de Torremocha de Jarama.
Del mismo modo, nosotros participamos y
utilizamos los espacios del pueblo. Hacemos en común yoga, chi kung, danzas del
mundo, tertulias, debates, y una vez al mes, cine y libro fórum.
Tiene un estimable entorno paisajístico en un
gran valle, regado por el río Jarama. Un entorno fácil de pasear, en el que un
número destacado de cooperativistas practican a diario marcha nórdica dirigida
por un residente que, como experto monitor, nos asesora en el uso correcto de los
bastones y en la posición adecuada del cuerpo. También, hay que señalar los
recorridos en bici para los que siempre han practicado ese deporte y que
cuenta, como no podía ser menos, con nuevos aficionados. Todo esto, unido al ejercicio
en el baño terapéutico, al uso del gimnasio o a las sesiones de chi kung en las
primeras horas del día, permite suponer un envejecimiento lento y saludable, en
las mejores condiciones físicas.
En Trabensol,
tan importante como las actividades físicas, son las actividades intelectuales
y espirituales. La meditación y el yoga, en la que hemos dado en llamar “sala
del silencio”; el arte floral japonés –ikebana, dirigido asimismo por una
residente experta; los encuentros, jornadas y debates sobre diversos temas de
actualidad, y el taller de memoria para los que temen ir flojeando en esa
facultad.
El éxito de
Trabensol se refleja en que, en su corto espacio de vida, cuenta ya con una
larga lista de espera integrada por asociados que pasarán a ser socios
residentes cuando, por la razón que fuera, quedara libre algún apartamento.
Como
indicábamos al principio de esta Memoria, las condiciones de Trabensol, según
orden de su importancia, pasan por estar
de acuerdo con los Principios Básicos de la Cooperativa; asumir sus valores (lo
que implica, ser persona solidaria, dispuesta a poner a disposición de los
demás, de forma altruista, sus capacidades); estar dentro de la franja de edad
entre 50 y 70 años; tener buena salud en el momento de su adhesión; contar con
recursos económicos que hagan posible adquirir la participación en la propiedad
del conjunto cooperativo y poder hacer frente a la cuota mensual.”
Citámos longamente este
documento da TRABENSOL porque se considera que ela integra muitos dos aspetos
que nos levaram a desenvolver este estudo sobre habitação intergeracional
adaptável e participada, embora naturalmente um pouco etariamente delimitada;
mas os resultados são obtidos por sucessivas aproximações, sempre assim foi.
Segue-se mais uma pequena
e grande citação de um dos fundadores da TRABENSOL:
«Laíz recurre a
la memoria para explicar las razones de esta aventura. Vio a sus abuelos y
padres envejecer en sus casas sin poder atenderles al 100% por falta de tiempo.
“Queríamos decidir sobre nuestro propio futuro. Es algo que no suele hacerse”.
Y tampoco depender de un sistema que deja a la mayoría de los jubilados fuera.
“En las residencias públicas no somos admitidos por tener hijos o propiedades,
y las privadas no están al alcance de una pensión media”, justifica.”»
E ainda mais uma citação, bem importante, de um
outro fundador da cooperativa:
José María
García, … que hace de profesor de taichi, explica que la base capital es que no
hay propiedad, es cesión en uso. “Mi apartamento no es mío ni nunca lo será.
Eso a la gente le choca muchísimo. Pero
nada de esto es a fondo perdido”. Si te vas la cooperativa te devuelve la cantidad aportada inicialmente;
si mueres se destina a lo que dicte el testamento.
E ficam algumas
referências sobre a Cooperativa TRABENSOL Calle Canal de Isabel II, 19
28189 Torremocha de Jarama, www.trabensol.org
“Un CoHousing español con lista de espera”
“Este sistema de vivienda colaborativa, diseñado y gobernado por los
propios residentes, nació en Dinamarca, a finales de los años 60, y se extendió
a Norte América, a finales de los 80, bajo la pretensión de volver al sentido
de comunidad primigenio de los barrios de antaño…
¿Los requisitos? Tener entre
50 y 70 años, identificarse con los principios básicos de solidaridad y ayuda
mutua, y tener solvencia económica para mantener los pagos: una inversión
inicial de 154.000 y hasta 1100 al mes. "Incluye alojamiento, lavandería,
limpieza y la comida del medio día. Somos de una generación en la que se
compraban pisos porque no había casi alquileres. Los hemos vendido para poder
afrontar el coste del proyecto. Tenemos una acción pero la propiedad es de la
cooperativa. Quien decida marcharse recupera el dinero, al valor que tenga en
ese momento, y morimos lo recuperan nuestros herederos, que también pueden, si
cumplen los requisitos y quieren, venir a vivir aquí."
4.11. Vila do Idoso São Paulo
Este conjunto residencial foi visitado no âmbito do 3.º CIHEL. Vila do Idosos: Projeto Escritório Arquitecto Hector Vigliecca.
(citações de documentos diversos e de apoio fornecidos na visita)
Programa voltado para a população com mais de
60 anos. Trata-se do projeto Vila do Idoso desenvolvido pela COHABSP
e Secretaria de Habitação – SEHAB/HABI da Prefeitura Municipal de São Paulo,
que abriga 142 pessoas com mais de 65 anos, num programa de aluguel social
implementado a partir de 2007.
Viabilizado o acesso à moradia sem a lógica da
aquisição e sim da locação social”.
O valor do aluguel é calculado em função da renda do beneficiário, variando entre 10 e 15% desta, e de acordo com a Prefeitura de São Paulo (2013), “por ser subsidiado pelo Fundo Municipal de Habitação, o aluguel é inferior ao cobrado no mercado, bem como a taxa condominial, o que possibilita uma melhoria na qualidade de vida”. Existe um acompanhamento social pela equipe técnica da Prefeitura que procura auxiliar os moradores em relação à nova moradia e à sua autonomia.
Como aproximadamente metade da população
com mais de 60 anos no país com uma renda de 0 a 2 salários mínimos, os
programas habitacionais deverão se adequar a esse limite, não se esquecendo de
que, em muitos casos, a renda do idoso garante a subsistência da família, e que
sua ida para outro local implicaria na diminuição da renda da família.
Da visita realizada, no âmbito das
excelentes visitas técnicas do 3.º CIHEL em São Paulo, ficam diversas
impressões que em seguida são apontadas de modo sintético:
. A excelente integração urbana
proporcionada por um edifício de baixa altura e razoavelmente densificado que
ocupa um lote com grande continuidade numa via importante da cidade, sendo que
a sua presença é muito equilibrada em termos de sobriedade, dignidade e
adequada marcação da principal entrada.
. O desenvolvimento do conjunto em
edifícios baixos com galerias exteriores de circulação e acesso, o que
proporciona uma relação muito direta entre o exterior, ajardinado do
condomínio, e cada habitação; com excelentes resultados em termos da respetiva
integração geral.
. A existência de um substancial espaço de
condomínio ajardinado e que é positivamente conformado pelo desenvolvimento do
edifício de baixa altura e das suas respetivas “alas”; produzindo-se um espaço
exterior agradavelmente “positivo” e ajardinado, que é bem marcado pelo sóbrio
edificado.
. A existência térrea de alguns espaços e
equipamentos comuns, como é o caso da lavandaria, em boa relação com o referido
espaço de condomínio ajardinado.
. A existência de uma espaçosa sala de
condomínio, bem localizada no edifício principal e que tem uma utilização muito
intensa e diversificada em termos socioculturais e de gestão local.
. Unidades residenciais privadas com acesso
por galerias exteriores comuns onde é visível a sua respetiva e positiva
apropriação através de variados elementos de vegetação e outros.
. Unidades residenciais privadas com
dimensões significativamente reduzidas mas funcional e ambientamente muito
positivas na sua caraterização arquitectónica e nos seus respectivos sinais de
boa apropriação.
Referência bibliográfica específica a destacar:
Schussel, Z.das G.L. (2012,
dezembro). Os idosos e a habitação. Revista Kairós
Gerontologia,15(8), pp.53-66. Online ISSN 2176-901X. Print ISSN 1516-2567.
São Paulo (SP), Brasil: FACHS/NEPE/PEPGG/PUC-SP
Zulma das Graças Lucena Schussel -
Graduada em Arquitetura e Urbanismo em 1974, Universidade Federal do Paraná.
Doutora em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná,
2006. Professora do Programa de Pós-Graduação em Gestão Urbana - PPGTU e no
Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC-PR.
5. Muito breves reflexões finais sobre os aspetos
abordados no artigo sobre Casos de Referência
Ibéricos e Sul-Americanos, estudados no âmbito do PHAI3C e considerados
”correntes”
Nota
prévia, a desenvolver posteriormente: como aspetos arquitectónicos que importa
desenvolver, especificamente, a partir dos casos aqui estudados, salientam-se,
designadamente e sem qualquer menorização de outros aspetos de projeto e
gestão, os aspetos globais de: escala da intervenção, imagem da intervenção, e
acessibilidade específica às unidades residenciais e/ou quartos/suites.
E
assim se deu continuidade à fase final de reflexão sobre o Programa de
Habitação Adaptável Intergeracional Cooperativa a Custos Controlados (PHAI3C),
depois da conclusão do respetivo ciclo inicial de estudos de base
essencialmente documentai – sob a forma de 51 artigos editados na Infohabitar
em 2022 e 2024 (listados e linkados em Anexo).
Tal
como se tem registado estamos agora a avançar para uma fase final do estudo,
bipartida entre:
(i)
uma reflexão sistemática sobre um muito amplo leque de casos de referência,
escolhidos, porque podendo conter aspetos significativos a considerar no
PHAI3C; reflexão esta que foi assegurada no presente artigo.
e
(ii) uma identificação de aspetos considerados adequados na conceção de
conjuntos residenciais vocacionalmente intergeracionais, adaptáveis,
participados e naturalmente conviviais; reflexão esta que foi, já, assegurada
no artigo editado na passada semana.
É
chegada, portanto, a altura, de passar para uma proposta de aspetos práticos na
conceção de soluções residenciais no âmbito do PHAI3C, baseando-nos numa base
de trabalho e documental devidamente divulgada e muito extensa sobre os amplos
aspetos de enquadramento associados às necessidades, aos gostos e às enormes
potencialidades sociais e urbanas de uma reflexão prática sobre os espaços
residenciais dedicados a pessoas idosas e fragilizadas, mas sempre
desejavelmente integrados em quadros intergeracionais, ativamente urbanos e
dinamizados e convivializados por cooperativas dedicadas à promoção de
“habitação económica”.
Salienta-se,
novamente, que, tendo-se em conta o extenso desenvolvimento temático e temporal
que já teve o estudo, se opta, agora, na sua fase final, por uma solução
“mista” em que artigos mais propositivos e projetuais são alternados por
artigos mais diretamente baseados em casos de referência concretos; como foi o
presente artigo.
Anexo: listagem linkada dos artigos já
editados no âmbito do PHAI3C
Listagem
linkada de 51 artigos realizados por António Baptista Coelho na infohabitar,
com base direta nos textos, ideias e opiniões dos autores referidos nos
documentos que integram a respetiva listagens bibliográficas.
. Infohabitar,
Ano XV, n.º 706, terça -feira, outubro 22, 2019, Pensar um novo habitar intergeracional: alguns
comentários iniciais - Infohabitar 706 (5 pp., 2 ffigg.).
. Infohabitar,
Ano XVI, n.º 714, terça -feira, janeiro 07, 2020, Oportunidade, utilidade e exigências do Programa
de Habitação Adaptável Intergeracional Cooperativa a Custos Controlados
(PHAI3C) - Infohabitar 714 (4 pp.).
Infohabitar,
Ano XVI, n.º 716, terça -feira, janeiro 21, 2020, Sobre o passado e o futuro da habitação
cooperativa a custos controlados e as novas soluções intergeracionais
colaborativas – Infohabitar 716 (7 pp., 4 figg.).
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 805 – Notas sobre o enquadramento da qualidade de vida
e residencial especialmente dirigida para idosos e pessoas fragilizadas -
versão de trabalho e base bibliográfica # 805 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, fevereiro 16,
2022. (21 p.)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 806 – Notas sobre qualidade de vida e qualidade
arquitetónica e urbana na habitação para idosos e intergeracional - versão de
trabalho e base bibliográfica # 806 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, fevereiro 23,
2022. (57 p.)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 807 – Qualidade de vida e qualidade pormenorizada na
habitação para idosos e intergeracional “I” - versão de trabalho e base bibliográfica
# 807 Infohabitar. Lisboa,
quarta-feira, março 09, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º
808 – Qualidade na habitação para idosos e
intergeracional “II” - versão de trabalho e base bibliográfica # 808
Infohabitar. Lisboa,
quarta-feira, março 16, 2022. (61 p.) . (Notar que esta
temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois
artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 810 (IV) – Sobre as necessidades habitacionais mais
específicas dos idosos “I” - versão de trabalho e base bibliográfica –
Infohabitar # 810. Lisboa,
quarta-feira, março 30, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 811 – Sobre as necessidades habitacionais mais
específicas dos idosos “II” - versão de trabalho e base bibliográfica –
Infohabitar # 811. Lisboa,
quarta-feira, abril 06, 2022. (22 p.) . (Notar que esta
temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois
artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 813 – Acessibilidade residencial e habitantes
fragilizados “I” - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 813. Lisboa, quarta-feira, abril 21, 2022; e
Infohabitar, Ano XVIII, n.º 814 – Acessibilidade residencial e habitantes
fragilizados “II” - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 814. Lisboa, quarta-feira, abril 27, 2022. (17
p.) . (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada
originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no
DSpace num único documento)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 815 – Atratividade, identidade e integração na
habitação para idosos I - versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar
# 815. Lisboa,
quarta-feira, maio 11, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 816
– Atratividade, identidade e integração na
habitação para idosos II - versão de trabalho e base bibliográfica –
Infohabitar # 816. Lisboa,
quarta-feira, maio 18, 2022. (26 p.) . (Notar que esta
temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois
artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 818 – Espacialidade e conforto residencial no
envelhecimento - versão de trabalho e base bibliográfica # 818 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, junho 08, 2022. (14 p.)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 819 – Privacidade e convívio em ambientes residenciais
adequados para idosos - versão de trabalho e base bibliográfica # 819
Infohabitar. Lisboa,
quarta-feira, junho 15, 2022. (11 p.)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 820 – Domesticidade e terceira idade - versão de
trabalho e base bibliográfica # 820 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, junho 22, 2022. (17
p.) Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 817 – Lazer, arte, aprendizagem e envelhecimento -
versão de trabalho e base bibliográfica # 817 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, junho 01, 2022. (18
p.)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 821 – Segurança na habitação para idosos - versão de
trabalho e base bibliográfica # 821 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, junho 29, 2022. (15
p.)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 822 – Habitação intergeracional: da adaptabilidade à
participação num adequado quadro arquitetónico I – versão de trabalho e base
bibliográfica # 822 infohabitar . Lisboa, quarta-feira, julho 06, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII,
n.º 823 – Habitação intergeracional: da adaptabilidade à
participação num adequado quadro arquitetónico II – versão de trabalho e base
bibliográfica # 823 infohabitar . Lisboa, quarta-feira, julho 13, 2022.
(25 p.) (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada
originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no
DSpace num único documento)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 825 – Velhice e solidão ou convívio no habitar I –
versão de trabalho e base bibliográfica # 825 Infohabitar. Lisboa,
quarta-feira, agosto 03, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 826 – Velhice e solidão ou convívio no habitar II –
versão de trabalho e base bibliográfica # 826 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, agosto 10, 2022. (36
p.) (Notar que esta temática, por ser extensa, foi editada
originalmente em duas partes e em dois artigos semanais, mas é agora editada no
DSpace num único documento)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 833 – Notas sobre o habitar, a velhice e as
demências – versão de trabalho e base bibliográfica # 833 Infohabitar. Lisboa, quarta-feira, setembro 28, 2022.
(26 p.)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 834 – Breves notas sobre o habitar no final de vida –
versão de trabalho e base bibliográfica # 834 Infohabitar.
Lisboa, quarta-feira, outubro 12, 2022. (12 p.)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 836 – Idosos: desafio crítico e oportunidade I -
versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 836. Lisboa,
quarta-feira, outubro 26, 2022; e Infohabitar, Ano XVIII, n.º 837
– Idosos: desafio crítico e oportunidade II -
versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 837, Lisboa,
quarta-feira, novembro 02, 2022. (22 p.) (Notar que esta
temática, por ser extensa, foi editada originalmente em duas partes e em dois
artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 838 – Considerações sobre direitos e problemas dos
idosos – versão de trabalho e base bibliográfica – Infohabitar # 838. Lisboa, quarta-feira, novembro 09, 2022. (16
p.)
. Infohabitar,
Ano XVIII, n.º 839 – Os idosos e os seus espaços
residenciais I – versão de trabalho e base documental – Infohabitar #
839, Lisboa, quarta-feira,
novembro 16, 2022; Infohabitar, Ano XVIII, n.º 840 – Os idosos e os seus espaços residenciais
II – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 840, Lisboa, quarta-feira, novembro 23, 2022;
Infohabitar, Ano XVIII, n.º 841 – Os idosos e os seus espaços residenciais
III – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 841,
Lisboa, quarta-feira, novembro 30, 2022. (31 p.) (Notar que
esta temática, por ser extensa, foi editada originalmente em três partes e em
três artigos semanais, mas é agora editada no DSpace num único documento)
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 845 – Caminhos do habitar quando formos idosos –
versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 845 ,
Lisboa, quarta-feira, 18 de Janeiro de 2023, (14 p.); Artigo XXIV da
série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e
Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/01/caminhos-do-habitar-quando-formos.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 847 – Estudos e temas a salientar no âmbito da relação
entre habitação e envelhecimento – versão de trabalho e base documental
(I) – Infohabitar # 847, Lisboa,
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023 (35 p. partes I e II); Artigo XXV
da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação
Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/02/estudos-e-temas-salientar-no-ambito-da.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 848 – Estudos e temas a salientar no âmbito da relação
entre habitação e envelhecimento – versão de trabalho e base documental (II) –
Infohabitar # 848, Lisboa,
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023 (35 p. partes I e II); Artigo XXVI
da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação
Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/02/estudos-e-temas-salientar-no-ambito-da_15.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 849 – Idosos e espaço urbano – versão de trabalho
e base documental – Infohabitar # 849, Lisboa, quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023
(19 p.); Artigo XXVII da série editorial da Infohabitar “PHAI3C –
Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a
Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/02/idosos-e-espaco-urbano-versao-de.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 851 – Idosos e espaços urbanos de vizinhança – versão
de trabalho e base documental – Infohabitar # 851, Lisboa, quarta-feira, 15 de março de 2023 (9
p.); Artigo XXVIII da série editorial da Infohabitar “PHAI3C –
Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a
Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/03/idosos-e-espacos-urbanos-de-vizinhanca.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 852 – Importância da adaptabilidade na habitação para
idosos – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 852, Lisboa, quarta-feira, 22 de março de 2023 (13
p); Artigo XXIX da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa
de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/03/importancia-da-adaptabilidade-na.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 853 – “Habitação Senior ?” – versão de trabalho e base
documental – Infohabitar # 853,
Lisboa, quarta-feira, 29 de março de 2023 (24 p.); Artigo XXX da série
editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa de Habitação Adaptável e
Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/03/habitacao-senior-versao-de-trabalho-e.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 854 – Apoiar residencialmente um envelhecimento ativo
– versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 854, Lisboa, quarta-feira, 5 de abril de 2023 (29
p.); Artigo XXXI da série editorial da Infohabitar “PHAI3C – Programa
de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/04/apoiar-residencialmente-um.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 855 – Os idosos e o futuro de uma habitação bem
integrada e participada – versão de trabalho e base documental – Infohabitar #
855, Lisboa, quarta-feira, 19 de
abril de 2023 (23 p.); Artigo XXXII da série editorial da
Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através
de uma Cooperativa a Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/04/os-idosos-e-o-futuro-de-uma-habitacao.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 857 – Habitação, integração etária e
intergeracionalidade – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 857, Lisboa, quarta-feira, 3 de maio de 2023 (11
p.); Artigo XXXIII da série editorial da Infohabitar – “Programa de
Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado” “PHAI3C” ; http://infohabitar.blogspot.com/2023/05/habitacao-integracao-etaria-e.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 858 – Cooperativas, coohousing e habitação
colaborativa ou participada – versão de trabalho e base documental –
Infohabitar # 858, Lisboa,
quarta-feira, 10 de maio de 2023 (10 p.); Artigo XXXIII da série
editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e
Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado” “PHAI3C” ; http://infohabitar.blogspot.com/2023/05/cooperativas-coohousing-e-habitacao.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 859 – Fazer da habitação para idosos uma escolha
apetecível – versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 859, Lisboa, quarta-feira, 17 de maio de 2023 (17
p.); Artigo XXXIV da série editorial da Infohabitar – “Programa de
Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado” “PHAI3C” ; http://infohabitar.blogspot.com/2023/05/fazer-da-habitacao-para-idosos-uma.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 860 – Uma habitação muito adequada para pessoas idosas
– versão de trabalho e base documental – Infohabitar # 860, Lisboa, quarta-feira, 24 de maio de 2023 (13
p.); Artigo XXXV da série editorial da Infohabitar – “Programa de
Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/05/uma-habitacao-muito-adequada-para.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 868 – Renovadas soluções residenciais para as
pessoas idosas – versão de trabalho e base documental # 868 Infohabitar, Lisboa, quarta-feira, 19 de julho de 2023 (26
p.); Artigo XXXVI da série editorial da Infohabitar – “Programa de
Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/07/renovadas-solucoes-residenciais-para-as.html
.
Infohabitar, Ano XIX, n.º 869 – Tipologias residenciais etariamente
dirigidas – versão de trabalho e base documental # 869 Infohabitar,
Lisboa, quarta-feira, 26 de julho de 2023 (28 p.); Artigo
XXXVII da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação
Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/07/tipologias-residenciais-etariamente.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 870 – Tipologias residenciais para pessoas idosas: um
amplo leque de soluções – versão de trabalho e
base documental # 870 Infohabitar , Lisboa,
quarta-feira, 2 de agosto de 2023 (24 p.); Artigo XXXVIII da
série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e
Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/tipologias-residenciais-para-pessoas.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 871 – Aspetos estruturantes da tipologia residencial
intergeracional – versão de trabalho e
base documental # 871 Infohabitar , Lisboa, quarta-feira, 9 de agosto de 2023 (14 p.); Artigo
XXXIX da série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável
e Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/aspetos-estruturantes-da-tipologia.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 872 – Facetas tipológicas específicas da habitação
intergeracional – versão de trabalho e
base documental # 872 Infohabitar , Lisboa, quarta-feira, 16 de agosto de
2023 (23 p.); Artigo XL da série editorial da Infohabitar –
“Programa de Habitação Adaptável e Intergeracional através de uma Cooperativa a
Custo Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/facetas-tipologicas-especificas-da.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 873 – Aspetos específicos da conceção residencial para
idosos e fragilizados – versão de trabalho e base documental # 873 Infohabitar,
Lisboa, quarta-feira, 23 de agosto de 2023 (26 p.); Artigo XLI da
série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e
Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/aspetos-especificos-da-concecao.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 874 – Agrupamentos e tipos habitacionais específicos
para pessoas com demência – versão de trabalho e
base bibliográfica # 874 Infohabitar ,
Lisboa, quarta-feira, 30 de agosto de 2023 (16 p.); Artigo XLII da série
editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e
Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/08/8agrupamentos-e-tipos-habitacionais.html
. Infohabitar,
Ano XIX, n.º 875 – Intergeracionalidade e convívio na habitação –
versão de trabalho e base documental # 875 Infohabitar, Lisboa,
quarta-feira, 6 de setembro de 2023 (38 p.); Artigo XLIII da
série editorial da Infohabitar – “Programa de Habitação Adaptável e
Intergeracional através de uma Cooperativa a Custo
Controlado” “PHAI3C”; http://infohabitar.blogspot.com/2023/09/intergeracionalidade-e-convivio-na.html
Notas
editoriais gerais:
(i)
Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a
caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de
edição marcada por um significativo nível técnico e científico, as opiniões
expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais
dos respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da
exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii)
No mesmo sentido, de natural responsabilização dos autores dos artigos, a
utilização de quaisquer elementos de ilustração dos mesmos artigos, como , por
exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é, igualmente, da exclusiva
responsabilidade dos respetivos autores – que deverão referir as
respetivas fontes e obter as necessárias autorizações.
(iii)
Para se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e científico da
Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito significativa
de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver com a
tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo
GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à
respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas
e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do
teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou
negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi
recebido na edição.
(iv)
Oportunamente haverá novidades no sentido do gradual, mas expressivo,
incremento das exigências editoriais da Infohabitar, da diversificação do seu
corpo editorial e do aprofundamento da sua utilidade no apoio à qualidade
arquitectónica residencial, com especial enfoque na habitação de baixo custo.
Casos de Referência ligados a Habitação Intergeracional, Ibéricos e Sul Americanos do tipo Corrente – infohabitar # 958
Informa-se que para aceder (fazer download) do mais recente
Catálogo Interativo da Infohabitar, que está tematicamente organizado em mais
de 20 temas e tem links diretos para os 922 artigos da Infohabitar,
existentes em janeiro de 2025 (documento pdf ilustrado e com mais de 80
pg), usar o link seguinte:
https://drive.google.com/file/d/1vw4IDFnNdnc08KJ_In5yO58oPQYkCYX1/view?usp=sharing
Infohabitar, ano XXI, n.º 958
Edição:
quarta-feira 17 de Dezembro de 2025
:
António Baptista Coelho
Arquitecto/ESBAL
– Escola Superior de Belas Artes de Lisboa –, doutor em Arquitectura/FAUP –
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto –, Investigador Principal
com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo pelo LNEC.
Os
aspetos técnicos do lançamento da Infohabitar e o apoio continuado à sua edição
foram proporcionados por diversas pessoas, salientando-se, naturalmente, a
constante disponibilidade e os conhecimentos técnicos do doutor José Romana
Baptista Coelho.
Revista
do GHabitar (GH) Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade
Habitacional Infohabitar – Associação com sede na Federação Nacional de
Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE).
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