Infohabitar, Ano XVI, n.º
751
Edição: terça-feira, 20 de outubro de 2020
Caros
leitores da Infohabitar,
Continuando
em um dos temas “centrais” da nossa revista: os espaços do habitar, vamos
aprofundando, semana a semana, esta matéria, neste caso específico no âmbito do,
julgado, bem oportuno tema da inovação nos espaços comuns residenciais; matéria
esta já abordada numa das últimas semanas e que aqui desenvolvemos mais um
pouco, e esta semana centrados no atualmente muito oportuno desenvolvimento de
garagens de estacionamento comuns residenciais verdadeiramente adequadas às
suas funções “viárias”, mas também à sua ambiência e funções especificamente
residenciais.
Esta
renovada viagem pelos espaços do habitar continuará a ser feita nas próximas
semanas.
Lembra-se
que serão sempre muito bem-vindas eventuais ideias comentadas a propósito dos
artigos aqui editados e propostas de novos artigos (a enviar para abc.infohabitar@gmail.com , ao meu cuidado),
Considerando
a atual e crítica evolução da pandemia, aproveita-se mais esta oportunidade de
contato para voltar a sublinhar a importância determinante que neste momento continua
a ter o distanciamento social, conseguido sempre que possível através do
teletrabalho e de todas as medidas de proteção própria e dos outros, que
são muito favorecidas com o uso sistemático, maximizado e cuidadoso de máscara –
seja no interior seja nos espaços públicos mais usados –e por um reforço dos
cuidados de higiene próprios e relativamente à sistemática higienização dos ambientes e dos objetos que
usamos no dia-a-dia.
E não
tenhamos dúvida de que boa parte do combate à pandemia passa por estes nossos
esforços pessoais e familiares,
Despeço-me,
até à próxima semana, com saudações calorosas e desejos de muita força e de boa
saúde para todos os caros leitores,
Lisboa,
Encarnação, em 19 de outubro de 2020
António
Baptista Coelho
Editor da Infohabitar
Caminhos atuais e inovadores no desenvolvimento das garagens comuns habitacionais – Infohabitar # 751
António Baptista Coelho
Texto
e fotografias
Sobre o atual interesse de uma adequada inovação no
desenvolvimento das garagens comuns habitacionais
O atual frequente, ou mesmo sistemático,
desenvolvimento de garagens comuns de estacionamento associadas a novos
conjuntos habitacionais deve levar ao reequacionar das caraterísticas de
conceção arquitectónica destes espaços no sentido de não se associarem espaços
de estacionamento estritamente funcionais para os veículos ao conjunto dos
respetivos complexos residenciais onde se integram, mas sim que se promova o desenvolvimento
de garagens de estacionamento comuns residenciais verdadeiramente adequadas às
suas funções “viárias”, mas também à sua ambiência e funções especificamente
residenciais, pois não tenhamos quaisquer dúvidas de que, havendo um
estacionamento residencial em garagem será por aqui se farão a esmagadora
maioria dos acessos às habitações, fazendo todo o sentido que estes espaços
sejam, pelo menos, minimamente condignos, agradáveis e atraentes.
Em primeiro
lugar não seria adequado esquecermo-nos que, por vezes, até a funcionalidade
“viária” está bastante esquecida nas garagens residenciais, uma situação que,
naturalmente, irá prejudicar a naturalidade ou o “à-vontade” que deveriam
caraterizar sempre a relação de chegada e de partida da nossa habitação; e no
que se refere a uma “ambientação”menos funcional, “fria” e pobre,
essencialmente virada para o automóvel e muito pouco ou nada para o motociclo,
para a bicicleta e especificamente para o peão, então o que dizer?
E há já
excelentes exemplos visitáveis e a seguir, em alguns dos seus aspetos de
conceção, exemplos esses em boa parte fora de Portugal no que se refere a
estacionamentos residenciais coletivos bem desenvolvidos e tratados no seu
conteúdo de habitat humano, mas que até entre nós começam a marcar um ou outro
dos estacionamentos públicos cobertos, como é o caso do excelente novo
estacionamento existente em Lisboa no Campo das Cebolas – caso este ao qual,
provavelmente, iremos dedicar, aqui, um pequeno artigo essencialmente
ilustrado.
Na prática
trata-se de associar a um adequado conteúdo funcional “automobilístico”, ele
próprio bem marcado pela velocidade muito baixa e pela maximização das
visibilidades entre veículos e entre estes e peões, outros conteúdos funcionais
e formais que qualifiquem o espaço como agradável, confortável, estimulante,
curioso, relativa ou pontualmente “quente” e naturalizado, com escala e
conteúdos humanos estrategicamente bem marcados e caraterizados pela melhor segurança
(em termos de vistas mútuas) e clareza de orientação que sejam possíveis.
Exemplos de caminhos para a humanização e residencicialização das garagens comuns
A título de
exemplos, julgados significativos, importa, desde já, referir que tais associações interessantes entre
elementos caraterizadores de ambientes em garagens comuns podem ser feitas com
a luz natural, rasante valorizadora de paredes com texturas estimulantes –
por exemplo de betão descofrado aparente ou bem liso, de tijolo aparente ou mesmo
de pedra –, com lanternins superiores que inundem a garagem de luz, com amplos
vãos paisagísticos pontualmente abertos no negrume da garagem e mesmo com
pequenos pátios eventualmente rusticamente ajardinados que além da luz natural
tragam a natureza para o sempre “espaço-caverna” da garagem – que poderá assim
perder um eventual sentido intimidante e manter o interessante sentido de
abrigo e de proteção.
Todas estas
ideias, mais adequadas ou menos adequadas às mais diversas soluções de
edifícios, ajudam muito a transformar o espaço soturno, triste e
tendencialmente “claustrofóbico” de uma garagem num ambiente vivo, ou mais
vivo, que as pessoas usam para entrar e sair do edifício, onde a funcionalidade
naturalmente tem de imperar em termos da manobra e estacionamento de veículos
privados, onde é essencial a garantia da segurança das pessoas e dos próprios
veículos, mas onde é possível, tal como já se apontou, garantir tudo isto,
disponibilizando também um ambiente agradável em termos de alguma luz natural e
adequada ventilação.
No que se
refere à própria arquitectura de interiores que tem de ser cuidada – não é por
se tratar de uma garagem que não se desenha o respectivo espaço, globalmente e
em pormenor, afinal, não estamos a tratar de um armazém, mas sim da principal
zona de entrada e saída diária dos habitantes – e, ainda nesta matéria de uma
cuidada, ainda que simplificada e eventualmente “rústica”/durável escolha de
soluções espaciais e de acabamento, podemos libertar a nossa imaginação
criadora e transformar o espaço garagem num trunfo suplementar do espaço
habitacional global, através de soluções curiosas, engenhosas e estimulantes,
por exemplo reforçando um certo sentido de “caverna” protectora ou, pelo
contrário, desenvolvendo o espaço de garagem como um volume complementar da
parte principal do edifício, que o prolonga e que lhe confere uma mais marcante
expressão, propiciando-se, num e noutro casos interessantes sequências de
relação entre a garagem e os acessos às habitações, sequências estas que podem
acontecer, por exemplo, como percursos quase-secretos e muito marcados pela escala
e pela apropriação humanas.
O contrário
de tudo isto, infelizmente, faz parte do dia-a-dia de muitos de nós, que poucas
palavras merece, e já nem é mau quando o acabamento das “garagens-armazéns” é
cuidado e “alegre”, as suas dimensões são regulares e desafogadas e a relação
com os acessos ao interior do edifício estão bem acabados e sinalizados.
E há que
comentar que, mais uma vez, a questão fundamental não é haver mais dinheiro
para se fazer melhor, mas sim haver mais “Arquitectura” e uma Arquitectura mais
sensível ao habitat humano.
Fig. 02: veja-se, nesta imagem, de pormenor, a espaciosidade do acesso
ao estacionamento (com vias de entrada e saída específicas), que pode, assim, deixar
de ser um “buraco negro” para se tornar uma verdadeira rua subterrânea, muito
mais acolhedora (visualmente vem evidenciada em termos de imagem urbana) e
funcional do que a corrente disseminação de estacionamentos privativos de
edifícios específicos; e porque não aproveitar a relação com os espaços
pedonais suoeriores para abrir a garagem muito mais em termos de luz e
ventilação naturais e mesmo de contatos com elementos naturais – tal como
acontece no novo estacionamento do campo das cebolas, em Lisboa, onde até se
conseguem excelentes economias de exploraçãoo pelo uso maximizado da luz e da
ventilação naturais; isto desde que as normas de segurança e especificamente de
segurança contra incêndios sejam devidamente cumpridas.
Hábitos e problemas correntes em garagens comuns habitacionais
Para além dos
correntes problemas associados a garagens comuns residenciais que são, apenas,
depósitos de veículos, e por vezes depósitos muito pouco funcionais, não
contendo nenhuma qualidade associável a um ambiente residencial suavizado,
envolvente e atraentemente caracterizado, os problemas correntes em garagens
comuns ligam-se, designadamente, a negativas condições de manobra e
estacionamento, de conforto ambiental – ausência de luz natural, más condições
de ventilação – de segurança no uso, considerando especificamente, riscos de incêndio
e de intrusão e roubo – e tendo-se em
conta que para além das condições objetivas de segurança boa parte delas
proporcionadas por estratégica visibilidade, importa que o espaço de certa
forma “amplifique” ou sublinhe estas condições, pois assim ele será
expressivamente mais usado, condição esta ela própria fator de mais segurança
no uso.
Um outro
aspeto que convirá referir de modo específico refere-se ao combate que deve ser
travado relativamente ao desenvolvimento de condições espacialmente
estimulantes, bem marcadas pela luz e pelas texturas e acabamentos de modo a
proporcionar-se um ambiente anti-claustrofóbico, atraente e estimulante do seu
uso por todas as categorias de utentes, mas visando-se especialmente os mais
idosos e/ou com problemas de mobilidade e/ou de perceção.
Para além
deste novelo de problemas frequentes outro há, igualmente importante, e que tem
a ver com a arrumação desordenada ou mesmo caótica dos mais diversos tipos de
objectos e produtos, aproveitando para arrumações, no interior de cada recinto
de parqueamento, todos os recantos não ocupados pelo respectivo veículo. Uma
situação que só pode ter uma resposta dupla e eficaz, quer pela oferta de
adequadas condições de arrumação privativas fora da habitação e
preferencialmente destacadas da zona de estacionamento de veículos, quer pela
proibição rigorosa de qualquer tipo de arrumação nesta zona, com eventuais e
naturais excepções apenas para outros veículos que aí possam ser arrumados,
como será o caso de motos e bicicletas.
E é
fundamental imprimir a esta disciplina de uso uma execução rigorosa, caso
contrário estaremos a contribuir para um gravíssimo risco de eclosão e
propagação de incêndios.
Considerando
estes aspectos não se considera aceitável em termos de segurança contra
incêndio e também em termos de segurança no uso, a existência das chamadas
boxes individuais de estacionamento com acesso pelo próprio estacionamento,
cujo uso/ocupação acaba por escapar naturalmente à visibilidade comum; e
lembremos que quando usamos uma garagem é fundamental para nos sentirmos em
segurança que aí possamos ter um máximo de visibilidade a toda a nossa volta, o
que não é possível com grandes portas fechadas encerrando boxes.
E não
tenhamos dúvida de que para além dos essenciais aspetos de segurança (contra
incêndio, por visibilidade mútua e por condições adequadas de higiene/limpeza),
para se ter um aspecto geral digno e atraente numa garagem comum não é possível
contemporizar com pilhas caóticas de arrumações informais e bem visíveis.
Questões levantadas em garagens comuns habitacionais
Não se fazem
edifícios para se alojarem veículos, mas sim para as pessoas habitarem, mas
quando usamos, diariamente, o espaço de garagem comum para entramos e sairmos,
como frequentemente acontece, então este espaço de garagem passa a constituir
espaço de habitar e como tal deve caracterizar-se, pelo menos, por níveis
mínimos de conforto, funcionalidade e atractividade.
E,
naturalmente, e como se tentou apontar atrás é possível ultrapassar claramente
um tal nível de habitabilidade mínimo, transformando-se a garagem comum num
espaço habitacional que pode contribuir activamente para uma verdadeira
satisfação com o nosso sítio de residência; e tal como se tem vindo a apontar,
para um tal desígnio, muito mais do que dinheiro, conta a pertinácia e a
qualidade arquitectónica da solução, aproveitando, designadamente,
virtualidades locais, cuidando de escolhas de acabamentos e cores e assegurando
que a obra seja acabada com um máximo de qualidade e mesmo de caraterização
específica.
Tendências em garagens comuns habitacionais
Em termos de
eventuais tendências no desenvolvimento de estacionamentos e garagens
residenciais comuns apetece reafirmar alguns aspectos e apontar uma “nova”
ideia.
Começando
pela nova ideia ela resume-se à noção de que pode haver muitas soluções de
estacionamento comum no interior do lote, que, eventualmente, até nem passem
pelo corrente estacionamento em garagem e em cave, desde o simples
estacionamento à superfície descoberto e reservado aos moradores, a sítios de
estacionamento em pisos térreos vazados (apenas cobertos), a alpendres ou
edifícios específicos de estacionamento que constituam interessantes
volumetrias conjuntas com o edifício principal, ou até garagens em pisos
térreos ou mesmo elevados.
Referem-se
todas estas soluções porque às vezes parece que, tal como com a solução quase
“única” do edifício com habitações esquerdo/direito, também a garagem em cave é
a panaceia única para o estacionamento privativo, e por vezes ela ficará tão
cara que até nem é economicamente viável.
Numa linha
natural de abordagem destas ideias há também que sublinhar que de forma
igualmente absurda não se aproveitam, por vezes, simples possibilidades de
iluminação e ventilação naturais de garagens comuns e isto não faz qualquer
sentido, assim como não faz qualquer sentido que não sejam usadas simples e
eficazes soluções de portas e vedações em rede metálica, que proporcionam
ventilação e vista e que têm uma presença visual sóbria e bem integrada.
E num sentido
de consideração da possível contribuição de uma solução de garagem privativa
para a própria solução global de habitar e de imagem urbana local, é
perfeitamente possível imaginar soluções em que edifícios e espaços cobertos ou
apenas murados que definam e delimitem as soluções de estacionamento privativo,
possam contribuir com uma imagem forte, caracterizada e estimulante para uma
imagem local e urbana bem identificável, de certo modo substituindo-se o
frequente peso negativo da presença do automóvel por “acrescentos” edificado
“intermediários”, mais abertos ou mais encerrados, que ajudem a criar relações
formal e funcionalmente interessantes e diversificadas entre espaços públicos e
edifícios habitacionais, podendo ser muito agradáveis em termos da definição de
espaços de recepção semi-públicos ou de transição entre o mundo público, o
mundo comum e mesmo alguns “traços” ou antecipações dos próprios mundos
privados.
Ainda um
aspeto que pode e deve ser tido em conta na conceção das garagens comuns
residenciais é a possibilidade de estes amplos espaços poederem ter utilização
múltipla e pontual, para outras finalidades que não o estacionamento (ex.,
reuniões alargadas); matéria esta que deve ser devidamente considerada em termos
de condições específicas de segurança para os utentes e para o edifício e em
termos regulamentares associados à gestão dos mesmos espaços, visando-se,
clarificando-se e caraterizando-se muito bem o que é possível e permitido e em
que condições específicas.
Um outro aspeto
que atualmente importa ter em conta, de forma específica, na conceção de
garagens comuns residenciais é a possibilidade do carregamento de veículos
elétricos e híbridos plugin poder ser feito, provavelmente, nos respetivos
módulos de estacionamento e de modo a que cada um pague a sua conta de
eletricidade; uma condição que, naturalmente terá de ser devidamente
considerada em termos de aspetos gerais de segurança e específicos de segurança
contra incêndio.
Conclui-se este
artigo reforçando-se a ideia de que o estacionamento residencial em garagem
comum deve ser tratado como espaço habitacional, sendo portanto agradável e
estimulante no seu próprio uso e que tal agradabilidade e estímulo, associada a
aspectos de segurança reforçada, terão evidente aplicabilidade e êxito no seu
uso pelos respetivos habitantes e numa população cada vez mais idosa.
Nota importante sobre as imagens que ilustram
o artigo:
As imagens que acompanham este artigo e que irão,
também, acompanhar outros artigos desta mesma série editorial foram recolhidas
pelo autor do artigo na visita que realizou à exposição habitacional
"Bo01 City of Tomorrow", que teve lugar em Malmö em 2001.
Aproveita-se para lembrar o grande interesse desta
exposição e para registar que a Bo01 foi organizada pelo “organismo de
exposições habitacionais sueco” (Svensk Bostadsmässa), que integra o Conselho
Nacional de Planeamento e Construção Habitacional (SABO), a Associação Sueca
das Companhias Municipais de Habitação, a Associação Sueca das Autoridades
Locais e quinze municípios suecos; salienta-se ainda que a Bo01 teve apoio
financeiro da Comissão Europeia, designadamente, no que se refere ao
desenvolvimento de soluções urbanas sustentáveis no campo da eficácia
energética, bem como apoios técnicos por parte do da Administração Nacional
Sueca da Energia e do Instituto de Ciência e Tecnologia de Lund.
A Bo01 foi o primeiro desenvolvimento/fase do novo
bairro de Malmö, designado como Västra Hamnen (O Porto Oeste) uma das
principais áreas urbanas de desenvolvimento da cidade no futuro.
Mais se refere que, sempre que seja possível, as
imagens recolhidas pelo autor do artigo na Bo01 serão referidas aos respetivos
projetistas dos edifícios visitados; no entanto, o elevado número de
imagens de interiores domésticos então recolhidas dificulta a identificação dos
respetivos projetistas de Arquitetura, não havendo informação adequada sobre os
respetivos designers de equipamento (mobiliário) e eventuais projetistas de
arquitetura de interiores; situação pela qual se apresentam as devidas
desculpas aos respetivos projetistas e designers, tendo-se em conta, quer as
frequentes ausências de referências - que serão, infelizmente, regra em relação
aos referidos designers -, quer os eventuais lapsos ou ausência de referências
aos respetivos projetistas de arquitetura.
O presente artigo corresponde a uma edição ampliada, modificada e
revista do artigo que foi editado na Infohabitar, em 18/04/2016, com o n.º 578.
Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos artigos editados na Infohabitar
seja ponderada, caso a caso, pelo corpo editorial, no sentido de se tentar
assegurar uma linha de edição marcada por um significativo nível técnico e
científico, as opiniões expressas nos artigos e comentários apenas traduzem o
pensamento e as posições individuais dos respectivos autores desses artigos e
comentários, sendo portanto da exclusiva responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) No mesmo sentido, de natural responsabilização dos
autores dos artigos, a utilização de quaisquer elementos de ilustração dos
mesmos artigos, como , por exemplo, fotografias, desenhos, gráficos, etc., é,
igualmente, da exclusiva responsabilidade dos respetivos autores – que
deverão referir as respetivas fontes e obter as necessárias autorizações.
(iii) Para se tentar assegurar o referido e adequado nível
técnico e científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma
quantidade muito significativa de comentários "automatizados" e/ou
que nada têm a ver com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na
Infohabitar e pelo GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição
dos comentários à respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se
circunscreve, apenas e exclusivamente, à verificação de que o comentário é
pertinente no sentido do teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser
de teor positivo ou negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado
tal e qual foi recebido na edição.
Infohabitar, Ano XVI, n.º 751
Caminhos atuais e inovadores no desenvolvimento das garagens comuns habitacionais – Infohabitar # 751
Infohabitar
Editor: António Baptista
Coelho
Arquitecto/ESBAL – Escola Superior de Belas Artes de Lisboa –, doutor em Arquitectura/FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto –, Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), em Lisboa.
Revista do GHabitar (GH)
Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar –
Associação com sede na Federação Nacional de Cooperativas de Habitação
Económica (FENACHE).
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