- Infohabitar 149
ESCLARECIMENTO PRÉVIO (anexado ao artigo em 2007-08-02)
Foi recebido na sede do Grupo Habitar, em 2007-08-02, datado de 2007-07-24, um ofício da Direcção Municipal de Gestão Urbanística – Unidade de Projecto do Alto do Lumiar (ref.ª OF/1073/DMGU/UPAL/07), que refere o seguinte, relativamente ao conjunto de 47 fogos na Alta de Lisboa, promovido pela SGAL, S.A, com o projecto do Gabinete Frederico Valsassina Arquitectos, Lda. e a coordenação do arquitecto Bernardo Lacasta (transcreve-se na íntegra o texto que nos foi enviado):
Assunto: Prémio INH/IHRU 2007 de Promoção Privada. www.infohabitar.blogspot.com
Ex.mos Senhores,
De acordo com a informação disponibilizada no vosso blogue, o prémio em referência terá sido atribuído ao empreendimento de um conjunto de 47 fogos na Alta de Lisboa, promovido pela SGAL, S.A, com o projecto do Gabinete Frederico Valsassina Arquitectos, Lda. e a coordenação do arquitecto Bernardo Lacasta. (...)
Ora, a informação que identifica o empreendimento como privado não é correcta.
A promoção dos referidos 47 fogos foi realizada pela Câmara Municipal de Lisboa, ao abrigo do Programa Especial de Realojamento (PER), com o apoio financeiro do INH, e executado/construído no âmbito de um Contrato-Quadro PER, celebrado com a SGAL, em 1996, para adaptar «o Plano do Alto do Lumiar, na sua componente de realojamento, (...) aos princípios do Programa Especial de Realojamento (...)».
Pelo exposto, solicitamos de V. Exas. a necessária correcção da informação disponibilizada.
Com os melhores cumprimentos,
Nota da edição do Infohabitar
A coordenação do Infohabitar muito agradece a informação prestada pela Direcção Municipal de Gestão Urbanística – Unidade de Projecto do Alto do Lumiar, informação esta a que dá o máximo de divulgação que lhe é possível, e aproveita para reafirmar que o artigo que se segue apenas regista o conteúdo da Acta de apreciação do Júri do Prémio INH/IHRU 2007, sem quaisquer outros elementos complementares, por parte da edição do Infohabitar; condição esta que, consequentemente, não torna possível qualquer mudança do referido texto, que foi um texto colectivo, do referido Júri, e que foi devidamente tornado público na cerimónia de atribuição do Prémio INH/IHRU 2007, que teve lugar no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett no passado dia 3 de Julho de 2007, e onde esteve presente, entre muitos outros técnicos, um representante da SGAL para receber o respectivo Prémio.
Mais se refere que o Infohabitar apenas teve como objectivo contribuir para a melhor divulgação de uma iniciativa muito meritória como é o Prémio INH/IHRU e que, naturalmente, nada teve a ver com a organização deste mesmo Prémio, pelo que se considera que quaisquer alterações na designação dos premiados, editadas aqui no Infohabitar, terão de ser apontadas pela própria organização do Prémio INH/IHRU 2007; condição esta que, sucedendo, será imediatamente divulgada no Infohabitar.
O coordenador do Infohabitar
António Baptista Coelho
A coordenação do Infohabitar muito agradece a informação prestada pela Direcção Municipal de Gestão Urbanística – Unidade de Projecto do Alto do Lumiar, informação esta a que dá o máximo de divulgação que lhe é possível, e aproveita para reafirmar que o artigo que se segue apenas regista o conteúdo da Acta de apreciação do Júri do Prémio INH/IHRU 2007, sem quaisquer outros elementos complementares, por parte da edição do Infohabitar; condição esta que, consequentemente, não torna possível qualquer mudança do referido texto, que foi um texto colectivo, do referido Júri, e que foi devidamente tornado público na cerimónia de atribuição do Prémio INH/IHRU 2007, que teve lugar no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett no passado dia 3 de Julho de 2007, e onde esteve presente, entre muitos outros técnicos, um representante da SGAL para receber o respectivo Prémio.
Mais se refere que o Infohabitar apenas teve como objectivo contribuir para a melhor divulgação de uma iniciativa muito meritória como é o Prémio INH/IHRU e que, naturalmente, nada teve a ver com a organização deste mesmo Prémio, pelo que se considera que quaisquer alterações na designação dos premiados, editadas aqui no Infohabitar, terão de ser apontadas pela própria organização do Prémio INH/IHRU 2007; condição esta que, sucedendo, será imediatamente divulgada no Infohabitar.
O coordenador do Infohabitar
António Baptista Coelho
PRÉMIO INH/IHRU 2007 – 19ª EDIÇÃO
Edita-se, em seguida, a acta de apreciação e designação de prémios e menções respeitantes ao PRÉMIO INH/IHRU 2007 – 19ª EDIÇÃO, cujos resultados foram conhecidos em 3 de Julho de 2007, numa cerimónia muito concorrida, que decorreu no auditório da Biblioteca Almeida Garrett, tendo contado com diversas comunicações, e com a intervenção do Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, Professor João Ferrão, que presidiu à sessão..A ideia é divulgar mais amplamente um texto que foi tornado público no decorrer da referida cerimónia, sem quaisquer outros comentários suplementares; apenas com a junção de uma imagem respeitante a cada um dos conjuntos premiados e mencionados.
Salienta-se que a autoria do texto que se segue é do colectivo do Júri do PRÉMIO INH/IHRU 2007 – 19ª EDIÇÃO, que se refere em seguida:
Associação Nacional dos Municípios Portugueses:
Arq. Armindo Alves Costa.
Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas:
Arq.ª Paisagista Maria Celeste Ramos.
Associação das Empresas de Construção e Obras Públicas:
Dr. Luís Filipe Ferreira da Silva e Eng.ª Teresa Nogueira Simões.
Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas:
Eng.ª Joana Vaz.
Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas:
Eng.ª Maria João Surrécio.
Federação Nacional das Cooperativas de Habitação Económica:
Senhor Manuel Tereso.
Ordem dos Arquitectos:
Arq.ª Paula Petiz.
Ordem dos Engenheiros:
Eng. Jorge Menezes Torres.
Laboratório Nacional de Engenharia Civil:
Arq. António Baptista Coelho
Instituto Nacional de Habitação:
Eng. José Teixeira Monteiro (Presidente do Júri).
Dr. Jorge Morgado Ferreira e Eng. Paulo Reis.
Arq. José Clemente Ricon.
Arq. Rogério de Oliveira Pampulha
Refere-se que o PRÉMIO INH/IHRU 2007 – 19ª EDIÇÃO decorreu ainda no decurso do funcionamento do Instituto Nacional de Habitação, instituto este que no início do mês de Junho de 2007 ampliou as suas áreas de actuação e passou a designar-se Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).
APRESENTAÇÃO
Apresentam-se os empreendimentos candidatos ao PRÉMIO INH/IHRU 2007 – 19ª EDIÇÃO, concluídos no ano de 2006 e promovidos por Municípios, Empresas Privadas e Cooperativas de Construção e Habitação.
No corrente ano, registaram-se vinte e nove candidaturas, das quais oito são de Promoção Municipal, doze de Promoção Privada e nove de Promoção Cooperativa.
O Júri incluiu representantes das seguintes instituições:
Associação Nacional dos Municípios Portugueses, Associação Portuguesa dos Arquitectos Paisagistas, Associação das Empresas de Construção e Obras Públicas, Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, Associação Nacional de Empreiteiros de Obras Públicas, Federação Nacional das Cooperativas de Habitação Económica, Ordem dos Arquitectos, Ordem dos Engenheiros, Laboratório Nacional de Engenharia Civil e Instituto Nacional de Habitação .
Numa primeira reunião, o júri deliberou visitar todos os empreendimentos, tendo elaborado o respectivo programa de visitas. Na última reunião, efectuada após as deslocações às obras, o júri decidiu atribuir:
O Prémio INH/IHRU 2007 de Promoção Privada ao empreendimento :
- 47 fogos na Alta de Lisboa, promovido pela empresa SGAL, S.A., construído pela empresa Teodoro Gomes Alho, S.A., com o projecto do Gabinete Frederico Valsassina Arquitectos, Lda e a coordenação do arquitecto Bernardo Lacasta.
Neste conjunto residencial destaca-se a forte relação entre o edificado e a morfologia do terreno, bem como, a forma como se articula com o conjunto de habitação colectiva adjacente.
O desenho dos espaços exteriores, de grande agradabilidade, identifica-se com o espírito do local e das formas de habitar nesta zona de periferia, contribuindo também para uma valorização do território urbano sob o ponto de vista ambiental.
Tanto nos logradouros como interior das habitações, é explorada uma interessante relação entre o espaço e a luz natural, potenciada pelo uso dos materiais e pelos detalhes construtivos.
Fig. 01: 47 fogos na Alta de Lisboa, promovido pela empresa SGAL.
O Prémio INH/IHRU 2007 de Promoção Cooperativa no âmbito da Habitação a Custos Controlados, ao empreendimento :
- 32 fogos em Talhô, Paços de Ferreira, promovido pela cooperativa Habipaços, C.R.L., construído pela empresa Manuel Roriz de Oliveira, S.A., e com o projecto e coordenação do arquitecto Paulo Bettencourt.
Este empreendimento, com uma imagem sóbria e visualmente serena, apresenta-se como uma intervenção que influencia de forma positiva a zona urbana em se insere.
Os espaços exteriores, bem dimensionados e bem tratados, incluindo parterre-vert, interagem com os espaços de habitação, espacialmente interessantes, de que realça o elevado nível de construção.
De referir, também, a forma como se desenvolvem os acessos aos edifícios, onde as rampas, em complemento com as escadas, se assumem como base dos edifícios, resolvendo problemas de mobilidade.
Fig. 02: 32 fogos em Talhô, Paços de Ferreira, promovido pela cooperativa Habipaços.
Em ex-aequo, foi atribuído o Prémio INH/IHRU 2007 de Promoção Cooperativa no âmbito do Estatuto Fiscal Cooperativo, aos empreendimentos:
- 72 fogos na Bouça, Porto, promovidos pela cooperativa Águas Férreas, C.R.L., construídos pela empresa FDO – Construções, S.A., com o projecto e a coordenação do arquitecto Álvaro Siza Vieira e do arquitecto António Madureira.
Trata-se de um notável conjunto habitacional, referência de um período muito significativo do nosso passado recente, de que se realça o facto de ter sido reabilitado e concluído com a colaboração dos moradores de origem, trinta anos após a sua concepção e execução parcial.
A forma como se articulam o edificado e o espaço aberto, através da forma e exposição das fachadas que delimitam espaços ajardinados que se abrem à envolvente urbana, potencia a diversidade de usos, e permite também uma regulação climática.
É de grande relevância o tratamento exemplar da luz, nesta obra de grande beleza formal e actualidade.
Fig. 03: 72 fogos na Bouça, Porto, promovidos pela cooperativa Águas Férreas.
- 101 fogos em Ponte da Pedra, Matosinhos, promovidos pela NORBICETA, U.C.H., construídos pela empresa J.Gomes, S.A., com projecto coordenado pelo arquitecto António Carlos de Oliveira Coelho.
Este empreendimento destaca-se pela sua preocupação de sustentabilidade com instalação de equipamentos para o aproveitamento de energia solar, para reciclagem e consumo racional de água, além da selecção dos resíduos sólidos, enquadrando-se no programa europeu Sustainable Housing in Europe. Estes aspectos são implementados num projecto equilibrado, dotado de espaços exteriores verdes, abundantes relativamente à massa edificada e ao número de habitantes a acolher.
Estes espaços são também valorizados com intervenções de arte urbana e parterre d’ eau que complementam os elementos de natureza viva implantados no espaço público, orientando-se também pelo conceito de circuito fechado com vista ao tratamento e economia de água.
Numa perspectiva de futuro, é um exemplo pioneiro a seguir por todos os promotores de habitação de interesse social.
Fig. 04: 101 fogos em Ponte da Pedra, Matosinhos, promovidos pela NORBICETA U.C.H.
O Prémio INH/IHRU 2007 de Promoção Municipal, não foi atribuído.
Foram distinguidos com Menção Honrosa, os seguintes empreendimentos:
52 fogos em Outeiro da Forca, Portalegre, promovidos pelo Município de Portalegre e construídos pela empresa José Coutinho, S.A., com o projecto do Atelier de Arquitectura Carlos Gonçalves, Lda.
Este conjunto de habitação colectiva, explorando as potencialidades do terreno, organiza-se a partir de um extenso pátio conformado por bandas de habitação e comércio que, através da adaptação à topografia e de um diálogo visual com a envolvente, se desenvolve em interessantes sequências espaciais. É de realçar a forma como é permitida a acessibilidade e a mobilidade em plataformas com diferentes níveis que, funcionando simultaneamente como espaços autónomos, definem e caracterizam o espaço central como unidade.
A partir de espaços conviviais de grande interesse, promovem-se relações de vizinhança de proximidade e, paralelamente, criam-se condições para que esta vivência comunitária se possa articular com os espaços envolventes, no sentido de continuidade urbana.
Fig. 05: 52 fogos em Outeiro da Forca, Portalegre, promovidos pelo Município de Portalegre.
21 fogos em Relva, Ponta Delgada, promovidos pela empresa Engenheiro Luís Gomes, S.A. e construídos pela empresa Sanibetão, S.A., com projecto coordenado pelo arquitecto Miguel Rocha e pelo arquitecto Miguel Saraiva.
Este conjunto habitacional afirma-se positivamente pelas tipologias de habitação adoptadas, pela forma como se associam os fogos, e pela sábia maneira como o conjunto se implanta no solo. A forma e cor harmonizam-se com a envolvente edificada e com os enquadramentos visuais que se vão estabelecendo com o mar.
As habitações são espacialmente interessantes, intensamente marcadas pela escala humana, e tipologicamente respondem às expectativas de uma população ainda com características de vida rural.
Fig. 06: 21 fogos em Relva, Ponta Delgada, promovidos pela empresa Engenheiro Luís Gomes.
36 fogos em Vila Praia de Âncora, Caminha, promovidos pela empresa Sobreiros e Ribeiro, Lda. e construídos pela empresa Aurélio Martins Sobreiro & Filhos, S.A., com projecto e coordenação do arquitecto Delfim Sobreiro.
Deste conjunto habitacional, com uma imagem exterior sóbria, sobressai a forma como se desenvolvem os acessos às habitações através de galeria interior, bem dimensionada e dotada de luz natural.
O edificado evidencia-se pela robustez da construção e pela pormenorização cuidada.
O conjunto, com espaços abertos bem dimensionados que proporcionam a presença de elementos verdes, aparece como uma intervenção que valoriza o espaço urbano em que se insere.
Fig. 07: 36 fogos em Vila Praia de Âncora, Caminha, promovidos pela empresa Sobreiros e Ribeiro.
271 fogos no Amparo, Funchal, promovidos pela empresa Imopro, S.A. e construídos pela empresa Sótrabalho, S.A., com projecto e coordenação da arquitecta Carla Baptista e do arquitecto Freddy Ferreira César.
Este empreendimento, confirmando a qualidade da metodologia adoptada na concepção do projecto, surpreende pela sua dimensão, pela forma como se relaciona com o território, e como consegue gerar dinâmicas urbanas.
No conjunto de edifícios de habitação colectiva, comércio e equipamentos o declive das coberturas vai-se ajustando ao declive natural do terreno, ao mesmo tempo que os edifícios se soltam do solo, como que levitando. Desta forma consegue-se um sábio efeito de transparências no nível térreo, assim como se imprime qualidade visual e climática aos espaços.
De salientar a grande qualidade das zonas verdes colectivas, com uma imagem “acabada,”e exuberante, e a forma como estas se relacionam com o edificado, permitindo que o conjunto se leia como “unidade”.
Fig. 08: 271 fogos no Amparo, Funchal, promovidos pela empresa Imopro.
12 fogos em Abraveses, Viseu, promovidos pela cooperativa Chevis, C.R.L.. e construídos pela empresa Abrantina, S.A., com o projecto coordenado pelo arquitecto Francisco Simões.
Deste conjunto residencial de grande interesse, realça-se a capacidade que houve no ajuste entre o loteamento e o programa específico dos moradores. Assim, foi possível criar uma unidade habitacional que se organiza com base num pátio central, protegido da agitação do ambiente urbano em que se insere, que estimula fortemente as relações de vizinhança.
Destaca-se, também, a inteligente adaptação do edificado à morfologia do terreno, reforçando-se os princípios da intervenção e enriquecendo os conceitos de habitar que lhe são subjacentes.
Fig. 09: 12 fogos em Abraveses, Viseu, promovidos pela cooperativa Chevis.
18 fogos na Rua Gonçalo Cristovão, Porto, promovidos pela cooperativa de Santo Ildefonso, C.R.L. e construídos pela empresa J.Gomes, S.A., com o projecto coordenado pelo arquitecto Jofre Bispo.
Este edifício de habitação colectiva, com situação previligiada na cidade, destaca-se pela sua sobriedade e pela qualidade da construção.
A coexistência da habitação e da sede da cooperativa, localizada no piso térreo, permite gerar dinâmicas enriquecedoras nas relações com o espaço público.
As habitações têm uma interessante espacialidade, reforçada por uma pormenorização e por uma execução cuidadas, especialmente as carpintarias.
Fig. 10: 18 fogos na Rua Gonçalo Cristovão, Porto, promovidos pela cooperativa de Santo Ildefonso.
O Júri decidiu, ainda, atribuir as seguintes Menções:
- 12 fogos distribuídos por Aguiã, Guilhadeses e Tabaçô promovidos pelo Município de Arcos de Valdevez, construídos pela empresa Sociedade de Construções do Bico, Lda, sendo o projecto e a coordenação do arquitecto Carlos Machado.
Nestas intervenção realça-se a metodologia seguida por este muncípio, que procura fixar as famílias rurais nos seus locais de origem, realojando-as em habitações com tipologias que se adequam e valorizam os seus modos de habitar.
Fig. 11: 12 fogos distribuídos por Aguiã, Guilhadeses e Tabaçô promovidos pelo Município de Arcos de Valdevez.
- 21 fogos em Horta das Figueiras, Évora, promovidos pela cooperativa CHC, C.R.L. construídos pela empresa Algomape, Lda, com o projecto coordenado pelo arquitecto Nuno O Neill.
Este conjunto habitacional, inserido-se num contínuo edificado e permitindo a interacção de várias camadas sociais, ajusta-se ao ecosistema urbano e humano pré-existente.
O empreendimento confirma a possibilidade de se poder resolver as necessidades habitacionais das famílias mais carenciadas, sem descurar a qualidade do espaço.
Esta cooperativa, em parceria com o município, promove assim a construção de habitações com qualidade para o arrendamento apoiado.
Fig. 12: 21 fogos em Horta das Figueiras, Évora, promovidos pela cooperativa CHC.
INSTITUTO NACIONAL DE HABITAÇÃO, 30 DE MAIO DE 2007.
As imagens que ilustram o texto são de António Baptista Coelho, com excepção das figuras 02, 03, 07, 10 e 11, cuja autoria é de José Clemente Ricon.
Preparado para edição por António Baptista Coelho em 15 de Julho de 2007.
Editado por José Baptista Coelho em 19 de Julho de 2007.
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