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comentada - Infohabitar 705 (36 temas e mais de 100 autores)
Nota prévia importante:
Caros leitores, na terça-feira da próxima semana a Infohabitar publicará o artigo:
"DEGRADAÇÃO E MODOS DE HABITAR EM EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS ANTIGOS DO PORTO: avaliação da satisfação e perceção dos residentes", de Cilísia Ornelas, Isabel Breda-Vázquez e João Miranda Guedes
Infohabitar,
Ano XV, n.º 709
Novos esboços urbanos comentados I – Infohabitar 709
Por António Baptista Coelho (imagens e textos)
Nota prévia:
A Série “Habitar e Viver Melhor”,
assim como outras temáticas teórico-práticas nas áreas específicas da
“arquitectura do habitar”, com destaque para os assuntos associados a uma
habitação intergeracional bem integrada
- matérias, como sabemos, “centrais” na edição da Infohabitar - serão
retomadas dentro de poucas semanas, salientando-se que, por agora, a nossa
revista continuará a dedicar-se a uma edição comentada de esquissos/desenhos, neste caso, urbanos, seja
numa perspectiva da própria prática do desenho livre, seja considerando os
aspectos de arquitectura e de habitar que estejam, eventualmente, associados a
cada tema desenhado.
Em novembro de 2019,
O editor da Infohabitar
Fig. 01: uma composição, basicamente, a lápis de cor (aguareláveis) aplicados sobre uma "estrutura" orgânica e muito natural de linhas finas de tinta muito esboçadas (esferográfica de ponta fina), serve uma "cascata" livre de pequenos edifícios debruçados sobre uma margem ribeirinha. Claro que é uma pequena paisagem inventada, que "ilustra" um espaço urbano, praticamente, sobrante, entre a quase continuidade edificada.
Fig. 02: traços de tinta finos e esboçados, constroem uma frente edificada ribeirinha, muito à escala humana e expressivamente marcada por acessos e janelas premeditadamente variadas; quase que um grande, mas baixo e orgânico edifício bem ligado à contiguidade com a água. O referido e "fugidio" esboço a tinta é colorido com aguadas de cor, que procuram deixar espaços "brancos", que asseguram mais luz e continuidade com o fundo de enquadramento.
Fig. 03: o mesmo tema e uma "técnica" idênticos aos desenvolvidos na anterior figura (Fig. 02); houve só uma menor presença de "brancos" e o apontamento de um desenho mais do "Norte". Trata-se de uma temática de desenho muito livre, que é feita sem "modelos" específicos, embora, naturalmente, influenciada por muitas imagens; e é uma temática de desenho que, tal como outras, exige um desenvolvimento "rápido" e expressivamente "continuado" do esboço de base.
Fig. 04: esboço feito com base no real e em memórias do real - trata-se de um enquadramento livre de uma vista de Sintra; traçado com tinta (caneta fina de tinta o mais líquida possível, à prova de água e deixada secar) e, depois, rapidamente aguarelado, começando-se com as sombras azuladas (atenção à direção do Sol) e seguindo-se um mínimo de outros tons, de modo a que sejam os volumes brancos e minimamente sombreados, mais as massas verdes igualmente sombreadas (cuidado com o excesso) os protagonistas.
Fig. 05: novamente um pequeno exercício de margens ribeirinhas, estando os planos de edifícios excessivamente planificados e pouco perpspectivados; procurou-se uma composição em tons "terrosos" - provavelmente o traço negro estará demasiado forte ...
Fig. 06: o "velho" tema dos telhados. jogando com as "continuidades" de paredes brancas e com poucas sombras; de certa forma procurou-se criar um "conjunto" formal em que interessa mais a conjugação entre os seus diversos elementos de pequena escala (janelas, telhados, portas, chaminés) do que a articulação entre edifícios; que resultam, assim, mais como se fossem um "grande edifício orgânico" cobrindo um declive - proporcionando um "grão fino" urbano bem distinto daquele que resulta de conjugações de grandes edifícios.
Fig. 07: com base numa fotografia procurou-se "simplificar" tema e "técnica", tentando sublinhar o essencial em termos formais (as sombras do grande edifício, a continuidade entre estas e a edificação; e os montes em fundo) e servindo esta ideia apenas com sépias - num desenho a "tinta permanente", depois passado a água.
Fig. 08: a mesma linha de trabalho referida para a figura anterior (Fig. 07), sublinhando-se, aqui, o interesse que terá - em termos "graficos" mas também em termos urbanísticos - a grande integração formal e cromática entre "castelo/igreja", no alto, rochedo, alguns edifícios envolventes, muralha circundante e novamente a "terra".
Notas editoriais:
(i) Embora a edição dos
artigos editados na Infohabitar seja ponderada, caso a caso, pelo corpo
editorial, no sentido de se tentar assegurar uma linha de edição marcada por um
significativo nível técnico e científico, as opiniões expressas nos artigos e
comentários apenas traduzem o pensamento e as posições individuais dos
respectivos autores desses artigos e comentários, sendo portanto da exclusiva
responsabilidade dos mesmos autores.
(ii) De acordo com o
mesmo sentido, de se tentar assegurar o referido e adequado nível técnico e
científico da Infohabitar e tendo em conta a ocorrência de uma quantidade muito
significativa de comentários "automatizados" e/ou que nada têm a ver
com a tipologia global dos conteúdos temáticos tratados na Infohabitar e pelo
GHabitar, a respetiva edição da revista condiciona a edição dos comentários à
respetiva moderação, pelos editores; uma moderação que se circunscreve, apenas
e exclusivamente, à verificação de que o comentário é pertinente no sentido do
teor editorial da revista; naturalmente , podendo ser de teor positivo ou
negativo em termos de eventuais críticas, e sendo editado tal e qual foi
recebido na edição.
Infohabitar, Ano XV, n.º 709
Novos esboços urbanos comentados I – Infohabitar 709
Infohabitar
Editor: António Baptista Coelho
Arquitecto/ESBAL, doutor
em Arquitectura/FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto,
Investigador Principal com Habilitação em Arquitectura e Urbanismo no
Laboratório Nacional de
Engenharia Civil (LNEC)
–, em Lisboa
Revista do GHabitar (GH) Associação
Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional Infohabitar – Associação
com sede na Federação Nacional de Cooperativa de Habitação Económica (FENACHE).
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