tag:blogger.com,1999:blog-10780432.post112302177389623776..comments2023-09-05T15:19:44.644+01:00Comments on <center><b>infohabitar</b></center>: 34 - O Preconceito na apreensão da Cultura da Cidade e do Território - um artigo de Maria João Eloy - Infohabitar 34António Baptista Coelhohttp://www.blogger.com/profile/16556578091973372542noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-10780432.post-1127834784905383822005-09-27T16:26:00.000+01:002005-09-27T16:26:00.000+01:00Ly, agradeço o comentário, que me motivou bastante...Ly, agradeço o comentário, que me motivou bastante a pensar em 'arquitectura', embora o artigo trate também de paisagem urbana.<BR/><BR/>Para mim, a frase "percebe-se mt pouco do que o artista queria arquitectar...para quê?, porquê?..." é suficiente para traduzir a 'charada' que, mesmo a boa arquitectura, pode representar para o cidadão-observador que reaje "apenas sentindo-lhe os (quase sempre) nefastos efeitos".<BR/><BR/>Que fazer, que ensinar ou que aprender? Por mim, só recorro à atitude crítica se conseguir relembrar, rever e fornecer uma exemplificação de casos 'bons' e bem 'contextualizados'. <BR/><BR/>A título de exemplo e para não sair deste blog, convoco toda arquitectura de Fernando Távora, que te sugiro visitares, quanto mais não seja, em fotografia.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10780432.post-1127063457322756162005-09-18T18:10:00.000+01:002005-09-18T18:10:00.000+01:00(mt provavelmente vou dizer algumas das minhas pat...<I>(mt provavelmente vou dizer algumas das minhas patetices, mas...é o q penso e sinto em relação à Arquitectura)</I><BR/><BR/>De Arquitectura percebo <B>nada!</B>; mantenho a ideia (algo romântica) do Arquitecto como sendo <B>um artista</B>, embora lhe "exija a obrigação" de nos embelezar o quotidiano, mas que...se "vende" fácilmente(?!?), tendo em conta as barbaridades que se vão construindo pelo nosso país fora, em especial nas cidades...não se respeitam os hábitos e culturas de quem habita, não se tem em atenção as necessidades de quem vai viver no espaço arquitectado...quer se fale em habitação, quer se fale em edifícios públicos, etc...dos "monumentos" que se têm construido, na maior parte das vezes, percebe-se mt pouco do que o artista queria arquitectar...para quê?, porquê?...<BR/><BR/>Depois, sabe-se como tudo funciona neste país e percebe-se (adivinha-se ou vai-se sabendo) que, tantas vezes, se subverte o artista perante valore€ que mais alto se levantam...<BR/><BR/>Mas...não se pode implodi-los...???;-)<BR/><BR/>E eu continuarei a perceber <B>nada</B> de Arquitectura...apenas sentindo-lhe os (quase sempre) nefastos efeitos...e não sou portadora de nenhuma limitação física; e não sou elemento de nenhuma minoria étnica; e não tenho nenhuma predilecção especial por casas...o meu espaço é o espaço aberto...e livre!...mas gosto(gostaria muito!) de ficar embasbacada perante a obra do Homem...<BR/><BR/><I>Foi só um desabafo...</I><BR/><BR/>Lyamok_shehttps://www.blogger.com/profile/03580824375650549232noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10780432.post-1124800814412763442005-08-23T13:40:00.000+01:002005-08-23T13:40:00.000+01:00Caro RAMGrata pela sua atenta leitura.Das possibil...Caro RAM<BR/><BR/>Grata pela sua atenta leitura.<BR/>Das possibilidaes avançadas por BSS, admito a que indica estarmos perante cruzamentos múltiplos de tendências opostas sem que seja possível identificar os vectores mais potentes.<BR/><BR/>A propósito, já Remy dizia que a cidade tornou-se numa rede de lugares múltiplos que supera o seu significado patrimonial.<BR/><BR/>Acreditando, por experiência, que olhamos as mesmas coisas mas com os novos olhares dos nossos novos pressupostos, concordo absolutamente com a sua última afirmação.<BR/><BR/>MJ EloyAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-10780432.post-1124369680965253112005-08-18T13:54:00.000+01:002005-08-18T13:54:00.000+01:00“A modernidade europeia é o outro de si mesma, um ...“A modernidade europeia é o outro de si mesma, um complexo processo de passagem de particularismos contextualizados a universalismos sem contexto, processo designado, em suas múltiplas facetas, por racionalização, secularização, burocratização, formalização jurídica, democratização, urbanização, globalização, etc.”<BR/><BR/>Max Weber<BR/><BR/><BR/>A propósito do preconceito na apreensão da cultura da cidade e da paisagem urbana, reli Boaventura Sousa Santos, a propósito das identidades.<BR/>Diz ele: "as práticas identitárias deixam no ar a dúvida sobre se a concepção hegemónica da modernidade se equivocou na identificação das tendências dos processos sociais, ou se tais tendências se inverteram totalmente em tempos recentes, ou ainda se se está perante uma inversão de tendências ou antes perante cruzamentos múltiplos de tendências opostas sem que seja possível identificar os vectores mais potentes".<BR/>No fundo, muitas vezes me questionei se "as dúvidas são acima de tudo sobre se o que presenciamos é realmente novo ou se é apenas novo o olhar com que o presenciamos".<BR/> <BR/>No fundo, e deixo-lhe esta questão para debate/reflexão: não traduzirão as diferentes paisagens, mesmo quando "encerram um discurso de descontinuidade e de ruptura" uma reprodução de realidade já pré-concebidas, mas não interiorizadas.<BR/>Não será todo o discurso urbano um discurso de regularidade e de reprodução de uma sociedade cada vez mais dinâmica e diversificada?<BR/> <BR/>Cordialmente,RAMhttps://www.blogger.com/profile/02484212474176579579noreply@blogger.com